Acorda para a Vida: Reprograma o teu Cérebro! (Começa aqui!)

🗃️Índice

As lições mais importantes para acordares para a vida, ou seja, conseguires agir como tu queres, independentemente de pressões internas (sensações, emoções, pensamentos) e pressões externas (de outras pessoas e da cultura em geral).

ATENÇÃO: Texto ainda em Construção! 👷

Acima de tudo, trata-se de ver a realidade exatamente ctemosomo ela é, largando os filtros que adquirimos dos nossos pensamentos e da sociedade.

Esta é a única página que é de leitura obrigatória para qualquer pessoa. Porque só aprendendo estas lições é que depois terás hipóteses de criares a vida que queres ter.

No fundo, estes são os pré-requisitos para criares a vida que queres ter.

Este é um conjunto de textos em que todos falam da mesma coisa (como acordar, sair do piloto automático e começares a ter a vida que queres ter), mas explicado de diferentes formas. A ideia é que vendo a mesma coisa de várias perspetivas, consigas perceber melhor do que estou a falar.

OBJETIVOS:

  • Exata: Nada de exageros, mas exatamente como é
  • Anti-ego: nada que possa ser interpretado como um ataque pessoal
  • Anti-Distrações: sem distrações
  • Caminho Mínimo entre Pontos Chave: sem conceitos desnecessários
  • Sente a dor de cada ser humano, e fala o teu coração

➤1. História da Vida

Esta é a história da tua vida. Esta é a minha história, esta é a tua história, esta é a história de todos os seres humanos.

É nesta história que vais perceber:

  • porque é que fazes o que fazes.
  • porque é que tens os problemas que tens
  • e o que é que podes fazer já para mudar tudo isso

Este é o texto mais importante que podes ler (tanto que, se eu perdesse todas as minhas memórias e só pudesse ler um texto, leria este!)

Por isso, de que é que estás à espera? Vamos começar! 😁🔥

PS: Se tiveres com muita pressa, salta já para o capítulo “Piloto Manual” (é onde estão todas as dicas práticas). Mas como este texto é tão importante, recomendo-te leres só quando não tiveres pressa (assim perceberás todo o contexto, para que possas aproveitar as dicas ao máximo!)

Resume perfeitamente a minha jornada (como passei de piloto automático para piloto manual). E acredito que também mudará a tua vida. Eu para chegar onde cheguei tive de ir apanhando dicas aqui,. dicas li e seguindo as minhas ideias. Mas agora, consigo juntar todas as dicas num único teto completo (este texto!)

Como inventar um ser humano

3️⃣Ser Humano? É Pensamentos, Sensações, Atenção (e Memória)

Antes de começarmos a sério, convém primeiro perceberes, de um modo simples, como é constituído um ser humano.

Primeiro, a experiência humana tem 3 partes:

  • Pensamentos (criados pelo cérebro)
  • Sensações (criadas pelos 5 sentidos: são tudo o que sentes no teu corpo, incluindo emoções)
  • Atenção (o “eu” que observa esses pensamentos e sensações e que toma as decisões)

Estas 3 partes identificas facilmente por experiência própria:

  1. Primeira Experiência: estica um dedo qualquer da tua mão e agora dobra esse dedo e mantém-no dobrado. Consegues sentir a pressão no dedo ao dobrá-lo? (Fecha os olhos se te ajudar). Então, consegues sentir a pressão no dedo?
    • Se sentiste a pressão, ótimo! Essa pressão no dedo é uma sensação. E o “eu” que está a sentir (a ver) essa sensação é a atenção.
  2. Segunda Experiência: agora, depois de leres este parágrafo, vaisfechar os olhos e imaginar um cão. Pode ser um cão qualquer ou o teu cão preferido – como preferires. E então estás a ver o cão? (Fecha agora os olhos e tenta ver o cão)
    • Se viste o cão, ótimo! O cão é um pensamento. E o “eu” que está a ver o cão é a atenção.

O pormenor mais importante a perceberes é que tu não controlas os teus pensamentos e sensações. Por exemplo:

  • Tenta dobrar o dedo e não sentir a pressão no dedo. Consegues não sentir a pressão no dedo? Lá está: não controlas as tuas sensações!
  • Agora, tenta não pensar num cão. Consegues não pensar num cão? (Fecha os olhos) Lá está! Não controlas os teus pensamentos!

Por outro lado, aquilo que controlas é a tua atenção. De facto, podes prestar atenção ao que quiseres! (tanto que, primeiro, estavas atento ao dedo, mas depois já estavas atento aos pensamentos).

E além dos pensamentos, sensações e atenção, ainda tens a memória, que é onde guardas os dados das tuas experiências passadas. Mas ao contrário dos outros 3, não dá para identificares a memória por experiência própria. Apenas sabes que ela tem de existir, porque te aparecem pensamentos e sensações que fazem referência às tuas experiências passadas.

Memória: lembra-te da última vez que … (ou outro exemplo mais súbtil e escondido em que memória é necessária?) Ver palmar sem som e imaginar som? Ou outro melhor?

❤️O ser humano está feito para sobreviver

Agora, um desafio: vamos tentar inventar um ser humano do zero. Como inventores, nós não vamos controlar todos os movimentos deste ser humano. Em vez disso, só vamos escolher os impulsos naturais que lhe vamos dar (e depois deixamo-lo fazer o que quiser). Mas que impulsos naturais é que lhe vamos dar?

Ora, a única coisa que sabes é que o principal objetivo de um ser humano é sobreviver. Por isso, qualquer impulso natural que lhe dês, tem de o incentivar naturalmente a sobreviver.

E sem ser isso, só há uma outra certeza: não sabemos que circunstâncias esse ser humano terá de enfrentar. E se não sabemos que circunstâncias terá de enfrentar, então os impulsos naturais que lhe dermos terão de o permitir sobreviver em quaisquer circunstâncias.

🧑‍🎓Sobreviver é aprender (melhorar constantemente)

E qual é a maneira mais simples de fazer com que um ser humano sobreviva em quaisquer circunstâncias? É dar-lhe a capacidade de aprender.

Porque assim, o nosso ser humano nasce, aprende as regras da realidade em que vive (quaisquer elas sejam) e depois age de acordo com essas regras de forma a ter o máximo de chances de sobreviver. Ora aí está! Se o nosso ser humano souber aprender, então conseguirá sobreviver em quaisquer circunstâncias! 😁🔥

Aprender não é algo que se faz na escola. Aprender é algo que se faz a cada segundo da nossa vida. Aprender é uma parte essencial de sermos humanos.

Mas então, como é que um ser humano aprende as regras da sua realidade?

1. Fazes experiências e observas os resultados

Quando nasce, o ser humano não sabe absolutamente nada de como a realidade à sua volta funciona.

Por isso, para aprender, o ser humano vai fazendo imensas experiências e observando os resultados dessas experiências.

Só experimentando e observando os resultados é que o ser humano consegue perceber as regras invisíveis que governam a sua realidade.

EXEMPLO: Por exemplo, imagina que és um bebé e ainda não sabes que partes do corpo de uma pessoa podes ou não podes agarrar. Como é que vais descobrir? Ora, vais experimentar agarrar todas as partes do corpo dessa pessoa e deixar que as reações dessa pessoa te digam o que podes ou não podes agarrar.

  • Agarras no dedo, sem reação, por isso podes agarrar.
  • Agarras no queixo, sem reação, por isso podes agarrar.
  • Agarras no cabelo, têm reação, por isso não pode agarrar!

EXEMPLO 2: Agora, imagina que não sabes palavras nenhumas. Como é que começas a aprender palavras? Ora, como tens ouvido as pessoas à tua volta a fazer uns sons, tu vais experimentar imitar esses sons e ver a reação das pessoas à tua volta.

  • Fazes o som “mamã”. Com isto, a tua mãe aparece. Conclusão? O som “mamã” tem o poder de fazer a tua mãe aparecer.
  • Fazes o som “sumo”. Com isto, trazem-te sumo. Conclusão? O som “sumo” tem o poder de te trazerem sumo.
  • Fazes o som “não”. Com isto, a pessoa ao teu lado para de fazer aquilo que está a fazer contigo. Conclusão? O som “não” tem o poder de fazer as pessoas pararem de fazer aquilo que estão a fazer contigo.

EXEMPLO 3: E este processo de aprendizagem nunca para ao longo da vida. Imagina que compraste uma nova máquina para cozer ovos e não sabes quanto tempo demora a cozer um ovo nessa máquina. Como é que vais descobrir? Ora, vais experimentar vários tempos diferentes e vais ver qual desses tempos deixa o teu ovo cozido como querias.

  • 10 minutos, não cozeu, por isso tenho de meter mais tempo
  • 15 minutos, demasiado cozido, por isso tenho de meter menos tempo
  • 12 minutos, perfeitamente cozido, por isso 12 minutos é o tempo certo!

No fundo, ao longo da tua vida, para aprenderes como a realidade à tuas volta funciona (pessoas, máquinas, etc.) fazes experiências e observas os resultados.

2. Reténs na memória só o importante (repetitivo ou intenso)

Mas para poupar energia, a memória não retém toda a informação – retém apenas a informação mais importante. Mas como é que a memória sabe se uma informação é importante? Vai usar 2 fatores:

  • Repetição (quanto mais repetição, mais importante é)
  • Intensidade das Sensações (quanto maior a dor, prazer, etc. associados, mais importante é)

EXEMPLO:

  • Imagina que, como bebé, quando tentas agarrar o cabelo de uma pessoa, essa pessoa tira-te calmamente a mão de lá (e essa foi a primeira vez que isso aconteceu). Como foi a primeira vez e a reação não foi intensa, então o cérebro não dá muita importância.
  • Mas se tu repetires isto várias vezes, ou seja, se continuares a tentar agarrar o cabelo da pessoa, e essa pessoa continuar a tirar-te calmamente a mão de lá, então chega a uma altura em que o cérebro percebe que essa é uma lição importante (não foi algo que aconteceu por acaso) e, por isso, retém-na.
  • O mesmo acontece se quando tentas agarrar o cabelo de uma pessoa, essa pessoa tira-te furiosamente a mão de lá e grita contigo, o que te faz sentir sensações intensas (por exemplo, medo). Aí o cérebro percebe que esta pode ser numa situação de vida ou morte, e por isso percebe que esta é uma lição importantíssima que tens de reter imediatamente.

Isto é apenas um processo biológico: quanto mais repetes e quanto mais intensas as sensações associadas, mais importância o cérebro dá a essa informação e por isso mais fortes ficam as respetivas conexões no cérebro (assim, no futuro, o cérebro precisará de menos energia para repetir essa ação, por isso ficará cada vez mais fácil repetir a ação até esta ser automática).

Todas estas lições ficam guardadas na memória e dizem-te o que fazer e não fazer em cada situação que já encontraste no passado: “se acontecer isto, então faço aquilo”.

No fundo, a memória é o teu “manual de instruções”, onde tu guardas as lições da tua experiência passada, que foste acumulando desde que nasceste e que te informa sobre o que deves ou não deves fazer.

CURIOSIDADE: Qualquer boa publicidade faz isto para te influenciar a comprar o seu produto: desperta emoções intensas e depois repete-se bastantes vezes ao longo do tempo. Lá está: emoções intensas e repetição – é isso que diz à tua memória que algo é importante!

CURIOSIDADE 2: Isto aplica-se não só ao cérebro mas ao desenvolvimento de qualquer parte do corpo. Se usares repetidamente a mesma parte do corpo, então essa parte do corpo ficará mais forte. No fundo, tudo é treino. Ou seja, tu és aquilo que praticas.

3. Fazes como os pensamentos e sensações mandam

E como é que a memória te diz o que fazer? Ora, a memória vai comunicar contigo através dos pensamentos e sensações.

E quando tu vires esses pensamentos e sensações, então vais fazer como eles mandam!

No fundo:

  1. Algo acontece
  2. Automaticamente, a tua memória cria pensamentos e sensações
  3. Tu reages imediatamente a esses pensamentos e sensações

Por exemplo:

  1. Um amigo teu passa por ti e não te diz “bom dia”
  2. Automaticamente, a tua memória cria o pensamento “ele ignorou-me” e a sensação de estar zangado
  3. Tu reages imediatamente aos teus pensamentos e sensações e por isso, num tom meio zangado, gritas: “JÁ NÃO SE DIZ BOM DIA?”

Ora aí está! É por isto que tu fazes o que tu fazes! Podias ter a tentação de dizer: “fiz isto porque o meu amigo não me disse bom dia”. Mas, na verdade, tu fizeste isso porque tiveste o pensamento “ele ignorou-me” e a sensação de estar zangado. Ou seja, tu fizeste o que fizeste só por causa dos pensamentos e sensações que apareceram!

E de que é que dependem os pensamentos e sensações que aparecem? Dependem das lições que tinhas na tua memória nessa altura.

Ou seja, se estivesses na mesma situação, mas tivesses outras lições na tua memória, então provavelmente apareceriam-te outros pensamentos e sensações e por isso terias feito algo diferente.

  1. Um amigo teu passa por ti e não te diz “bom dia”
  2. Automaticamente, a tua memória cria o pensamento “não me deve ter visto” e a sensação de entusiasmo por veres o teu amigo
  3. Tu reages imediatamente aos teus pensamentos e sensações e por isso, num tom entusiasmado, dizes: “Bom dia! Que bom ver-te! Tudo bem?”

Pois é! Tu fazes o que fazes não pelo que acontece, mas sim pelos pensamentos e sensações que te aparecem quando isso acontece! E esses pensamentos e sensações dependem só das lições que estão na tua memória nessa altura.

Ou seja, nós nunca reagimos à realidade. Nós reagimos sim aos pensamentos e sensações que aparecem quando vemos essa realidade, E todos esses pensamentos e sensações dependem só da memória.

Tanto que se pensares bem, vês que a maioria dos teus problemas vêm exatamente de reagires imediatamente pensamentos e sensações. Por exemplo:

  • Procrastinar (ou seja, evitar fazer aquilo que sabes que tens de fazer):
    1. Estás a tentar fazer aquilo que sabes que tens de fazer
    2. Aparece-te pensamentos como “não me apetece, estou cansado, tenho fome” e uma sensação de desconforto
    3. Mudas imediatamente de tarefa, para fazer desaparecer esses pensamentos e sensações
  • Qualquer vício (fumar, comer demasiado, etc.)
    1. Achas que já não cedes ao teu vício há bastante tempo
    2. Aparece-te pensamentos como “preciso disso, quero isso, sem isso não me consigo concentrar” e uma sensação de desconforto cada vez maior
    3. Finalmente cedes ao vício, para fazer desaparecer esses pensamentos e sensações

É verdade! Pensa em qualquer problema que tenhas. Se pensares bem, vais ver que tu fazes o que fazes só por causa dos pensamentos e sensações que te aparecem!

E lembra-te: todos estes pensamentos e sensações são criados com base nas lições que tens na memória. Ou seja, todas as ações que fazes agora são a mera consequência das lições que tens na memória.

Por isso é que eu gosto de dizer que a memória é o teu “manual de instruções”. Porque a memória determina todas as ações que fazes!

Conclusão? Se queres mudar as tuas ações, então tens de mudar as lições que estão na tua memória. Porque só com lições diferentes na memória, é que terás ações diferentes.

Porque lembra-te: lições diferentes na memória levam a pensamentos e sensações diferentes, que levam a ações diferentes!

4. Atualizas a Memória, comparando-a com a Realidade

Agora, claro, as lições que o nosso ser humano tem na memória podem estar erradas. E também a realidade pode mudar a qualquer altura. Por isso, as lições na memória não são fixas, mas podem sempre ser atualizadas.

Mas como é que garantimos que o nosso ser humano tem na memória as lições mais corretas e atualizadas?

Ora, o ser humano está constantemente a comparar a sua memória (as suas expectativas) com a realidade.

Realidade diferente da Memória? Pensamentos e Sensações Intensos!

E ao comparar memória (expectativas) com realidade, há sempre 2 possibilidades:

  • A realidade vai ao encontro da tua memória (expectativas): é uma situação familiar, por isso tens pensamentos e sensações pouco intensos e apenas manténs a mesma lição que já tinhas antes. Quanto mais situações iguais experienciares, mais a memória retém essa lição.
  • A realidade não vai ao encontro da tua memória (expectativas): é uma situação nova, por isso tens pensamentos e sensações intensos, para que estejas mais alerta e assim aprendas facilmente a nova lição.

EXEMPLO:

  • Realidade igual à memória:
    1. Na tua memória, tens a lição: “Os meus amigos chegam sempre à hora marcada”. Desta vez, combinaste um jantar com os teus amigos e eles apareceram à hora marcada.
    2. A memória cria pensamentos e sensações pouco intensos: “Ah, já estava à espera. Como sempre, chegaram à hora marcada”.
    3. A tua memória mantém e reforça a lição que já tinha antes: “Os meus amigos chegam sempre à hora marcada”.
  • Realidade diferente da memória:
    1. Na tua memória, tens a lição: “Os meus amigos chegam sempre à hora marcada”. Desta vez, combinaste um jantar com os teus amigos e eles apareceram 15 minutos atrasados.
    2. A memória cria pensamentos e sensações intensas: “Chatice! Não estava nada à espera que eles estivessem tão atrasados. Porque é que ainda não chegaram???”
    3. Graças a esses pensamentos e sensações intensos, a tua memória aprende facilmente a nova lição: “os teus amigos normalmente chegam à hora marcada, mas às vezes chegam atrasados”. Assim, da próxima vez que combinarem algum coisa, a tua memória já saberá que é possível que eles cheguem atrasados, e já terás pensamento e sensações menos intensos se isso acontecer,

Por isso é que tens pensamentos e sensações intensos quando a realidade não vai ao encontro das tuas expectativas! Porque esses pensamentos e sensações intensos vão criar as condições ideias para aprenderes bem a nova lição!

Ora aí está! Pensamentos e sensações intensos não significam que há algo de errado contigo ou com o mundo. Pensamentos e sensações intensos apenas significa que tens algo a aprender (para que a tua memória fique mais próxima da realidade).

Vou repetir, porque isto é tão importante: pensamentos e sensações intensos apenas significa que tens algo a aprender! (é apenas a tua memória a querer atualizações!)

Quanto mais dados, mais próxima está a memória da realidade

Lembra-te: pensamentos e sensações intensos. Repara, por exemplo, o processo de aprender como se comporta um animal que nunca viste:

EXEMPLO:

  • Primeiro encontro
    1. Vês um animal que nunca viste antes
    2. A memória cria pensamentos e sensações intensos. “O que é isto? Será que morde?Cuidado!”
    3. Ficas alerta e observas o comportamento do animal. Vais-te tentando aproximar e gradualmente testando o comportamento do animal. Passado um tempo, percebes que não morde e, por isso, na memória, guardas a lição “Este animal não morde.”
  • Encontros Futuros
    1. Vês o tal animal que já viste antes
    2. A memória cria pensamentos e sensações pouco intensos: “Este animal não morde. Que fofo.”
    3. Ages normalmente, sem grande preocupação ou cuidado
  • Atualização (“trauma”)
    1. O tal animal que já tinha visto, de repente, tenta morder-te
    2. A memória cria pensamentos e sensações intensos. “Pensava que este animal não mordia? O que é se passa? Cuidado!”
    3. Graças a esses pensamentos e sensações intensos, a tua memória aprende facilmente a nova lição: “Este animal afinal pode morder”
  • Logo depois do “trauma” (“ansiedade”)
    1. Vês o tal animal que já viste antes
    2. A memória cria pensamentos e sensações muito intensos: “Cuidado, vai morder, vai morder, vai morder. Não aguento estar aqui.”
    3. Ficas extremamente alerta, com muito mais medo de te aproximares do animal. Talvez nem te aproximas.
  • Recuperar do “trauma”
    1. Vês o tal animal que já viste antes
    2. A memória cria pensamentos e sensações muito intensos: “Cuidado, vai morder, vai morder, vai morder. Não aguento estar aqui.”
    3. Ficas extremamente alerta, com muito mais medo de te aproximares do animal.

E quem diz com animais que nunca viste antes, também diz com pessoas que nunca viste antes e qualquer outra coisa nova sobre a qual não tens qualquer memória.

  • Com pessoas que nunca viste antes, começas mais alerta. Quanto mais observas e aprendes como essa pessoa funciona, menos alerta ficas. E quando essa pessoa faz algo que a tua memória não prevê, então voltas a ficar mais alerta (para que possas atualizar a memória).

No fundo, quanto mais experiência tens, ou seja, quanto mais informação tivermos na memória, mais próximo da realidade está a nossa memória. Quando a realidade for diferente, temos pensamentos e sensações diferentes.

Se só tiveres 1 experiência, é difícil ter a certeza se morde ou não morde. Agora, com mais experiências, consegues perceber se morde ou não morde e até em que situações morde e não morde.

O que é fantástico é que o cérebro faz este processo todo mesmo sem a tua colaboração. Se estiveres em piloto automático, nem o vês acontecer.

Desconhecido? Dor e Prazer! Conhecido? Calma! (Tudo o que move o ser humano é a aprendizagem de comportamento o mais alinhado com as regras do mundo real)

Tudo o que seja compras, etc, e outras cenas modernos, é só uma maneira de aproveitar este mecanismo. Todo o entretenimento serve para aproveitar este mecanismo de novidade.

No fundo, situações desconhecidas criam pensamentos e sensações intensos (grandes prazeres e desconfortos). Por outro lado, situações familiares criam pensamentos e sensações pouco intensos (calma, descontração).

  • Qualquer droga, na primeira toma, faz imenso efeito. Mas depois, quando se torna familiar, faz pouco efeito.
  • Qualquer compra, nos primeiros dias, enquanto há algo a aprender, é super entusiasmante. Mas depois, quando já sabes tudo o que essa compra faz, então já é totalmente familiar, não há nada a aprender, por isso perde o interesse.
  • No geral, as primeiras vezes são sempre as mais memoráveis e intensas. Depois, torna-se hábito, já aprendeste tudo o que havia a aprender, por isso, perde o interesse.

Esta é a natureza humana: total insatisfação (porque confundimos sensações intensas com satisfação). Mas, de facto, o estado normal e ideal é calma.

No fundo, o ser humano tem uma necessidade fundamental de aprender. O que verdadeiramente adoras é o processo de aprendizagem, descobrir o que não sabes e transformar o desconhecido em familiar. Conclusão? Não precisas de novos pertences. Podes aprender a qualquer nível. Pessoalmente, eu escolho a aprendizagem mais útil (que é aprendizagem sobre capacidades úteis para mim e para ajudar os outros).

No momento em que acabas de aprender, prazer e dor acabam – porque prazer e dor são só ferramentas de aprendizagem. Afinal de contas, o objetivo do ser humano não é ter dor e prazer. O objetivo do ser humano é sobreviver. E dor e prazer são apenas os mensageiros que permitem o ser humano aprender e assim sobreviver.

A outra coisa que adoras é o inventar dos pensamentos (preparação para aprendizagem futura). Talvez esse é o prazer máximo. Imaginar como será. Só o pensar já cria pensamentos e sensações intensos. É uma preparação para a aprendizagem.

  • SENSAÇÕES INTENSAS = NÃO SEI, TENHO DE APRENDER (desconhecido – curiosidade ou medo)
  • SENSAÇÕES POUCO INTENSAS (CALMA) = SEI (conhecido)
  • Entusiasmante: Desconhecido Não Ameaçador desconhecido com certeza de que ficará conhecido (OU não há sensação de risco para o próprio)
  • Medo: Desconhecido Ameaçador desconhecido sem certeza de que ficará conhecido (OU há sensação de risco para o próprio – especialmente pensamentos, opinião outras pessoas, etc.)

É daqui que vem a confiança ou a tua falta de confiança. Depende dos dados que foste recolhendo.

A memória gosta tanto de saber tudo que, muitas vezes, começa a fazer previsões até antes da própria coisa acontecer. A ideia é preparar-te da melhor forma para a situação que prevês enfrentar. No fundo, é para isso que serve a ansiedade – é o corpo a tentar ajudar-te a ter o melhor desempenho numa situação futura.

No fundo, trauma e habituação tem tudo a ver com isto. Particularmente importante é as histórias e justificações que os teus pensamentos inventam (muito perigoso!!!).

E mais uma vez: tudo isto são processos biológicos que acontecem no teu corpo.

Como vês, a tua memória quer sempre que as suas lições sejam o mais parecida com a realidade. E quando não for, vai criar sensações e pensamentos intensos para que aprendas e atualizes essas lições.

Alimentação, Sono e Tempo de Reflexão (e Pesadelos?)

Importantíssimo para reteres, consolidares, integrares todas as tuas lições.

Isto é algo que não estás a dar ao teu cérebro e que te impede de aprender.

Fases da memória

  1. Codificar
  2. Consolidar
  3. Relembrar

Eis como a memória funciona:

  • Sono: codifica sensações intensas antes de consolidar outra aprendizagem
  • Curto Prazo e Longo Prazo (enches a de curto prazo, não fica lá nada)

Útil:

  • Pausas sem nada ou reflexão

A quantidade total de informação que consomes afeta o que é concolidado.

Confirmation Bias, Queremos congruentes com as nossas crenças (Vês realidade distorcida)
  • Tua memória é a lente pela qual julgas e vês tudo
  • Mais atento, mais confirmação, mais fortalece própria identidade, etc.

Leva a todos os ciclos repetitivos

Corpo adapta-se sempre ao treino que lhe dás. Mexer mais fica mais fácil mexer mais. Mexer menos fica mais fácil mexer menos.

Ação é que determina memória, ou seja, quem tu pensas que és (dá-te as provas). Mas a tua memória limita as tuas ações para irem ao encontro disso. Esse é que é o problema!

É daqui que vêm todos os problemas de auto sabotagem, procrastinação, etc – é a consequência inevitável da tua memória (crenças, relação contigo e pensamentos)

Qual é a tua questão dominante? É isso que afeta como te comportas e o que vês (prestas atenção).

5. Treinas os outros pela tua ação

E lembra-te: do mesmo modo que as pessoas e o ambiente à tua volta te ensinam naturalmente as regras dessa realidade, também tu, com cada ação que fazes, estás a ensinar as pessoas à tua volta as regras dessa realidade!

EXEMPLO:

  • Se outra pessoa te faz um favor e tu agradeces imenso, acabaste de lhe ensinar “se me fizeres um favor, vais receber um grande agradecimento”
  • Mas se outra pessoa te faz um favor e tu não lhe dizes nada ou até falas mal, então acabaste de lhe ensinar “se me fizeres um favor, não vais receber nada de mim”

Por isso, tem sempre atenção à lição que estás a ensinar às pessoas à tua volta!

Tudo é treino
  • Tudo é um músculo – basta teres exemplos suficientes
Outro Modelo de Aprendizagem
  • Codificar (depende da atenção, que depende de memória, pensamentos e sensações)
  • Consolidar (importância de pausas e sono)
  • Relembrar (demonstra maior importância, fortalecendo conexões existentes – mesma ação perante mesma situação)
6. Recapitulando? Sensações Intensas? Há que aprender!

Mudar = Aprender = Adaptar = Sobreviver

Acima de tudo, o ser humano é uma máquina de sobrevivência. E para isso, tem de ser uma máquina de aprendizagem. Tudo aquilo que um ser humano é e não é, faz e não faz, são apenas os mecanismos necessários para que o ser humano aprenda o que precisa para sobreviver.

No fundo, tudo o que existe num ser humano é para que ela aprenda o que precisa para sobreviver. Aprender é a necessidade mais fundamental do ser humano. Qualquer necessidade do ser humano é apenas uma consequência desta necessidade de aprender.

No fundo, o que é ser humano? Ser humano é aprender!

CURIOSIDADE: Ensinar inteligência artificial segue basicamente a mesma ideia. Imagina que queres ensinar-lhe a identificar os números de 0 a 9 escritos à mão.

  1. Faz experiências (exemplos dados por seres humanos para dar uma resposta) e observa os resultados (humanos dizem a resposta certa)
  2. Cada novo exemplo ajusta a sua memória (uns certos parâmetros matemáticos)
  3. Resultado? Após cada exemplo, a memória está cada vez mais próxima da realidade (ou seja, a máquina consegue cada vez mais respostas corretas)
  1. Faz experiências (exemplos dados por seres humanos para dar uma resposta) e observa os resultados (humanos dizem a resposta certa)
  2. Cada novo exemplo ajusta a sua memória (uns certos parâmetros matemáticos)
  3. Resultado? Após cada exemplo, a memória está cada vez mais próxima da realidade (ou seja, a máquina consegue cada vez mais respostas corretas)

😁O ser humano procura prazer e evita dor (usando o mínimo de energia)

Já sabemos que o ser humano retém as lições na memória. E a memória, através dos pensamentos e sensações, diz ao ser humano o que fazer.

Mas ainda há um problema: o nosso ser humano é pode sempre desobedecer aos seus pensamentos e sensações e fazer o que quiser.

Como é que então podemos influenciar o nosso ser humano a dar ouvidos aos seus pensamentos e sensações?

Temos então de lhe dar um impulso natural essencial: “procura o prazer e evita a dor, usando o mínimo de energia”.

“Usando o mínimo de energia” é apenas porque não sabemos se a energia será escassa ou não, por isso o melhor é fazer com que o nosso ser humano gaste apenas o mínimo de energia que precisa para sobreviver.

É por isto que naturalmente tentas fazer sempre o mínimo possível – apenas estar a ser eficiente, tentando consumir o mínimo de energia. E é por isso que muita gente à tua volta também tenta fazer o mínimo possível.

Mas o mais importante é “procura o prazer e evita a dor”. Ou seja, “procura sensações positivas e evita sensações negativas” Ora aí está! Já criámos uma linguagem que o nosso ser humano percebe: prazer e dor (sensações positivas e sensações negativas).

  • Agora, tudo o que nós queremos que o nosso ser humano faça, dar-lhe-á prazer (sensações positivas).
  • E tudo o que queremos que o nosso ser humano não faça, dar-lhe-á dor (sensações negativas).

EXEMPLO:

  • Queremos que o nosso ser humano se alimente, especialmente comida com altas calorias, por isso comer essas comidas dar-lhe-á prazer.
  • Queremos que o nosso ser humano se reproduza, por isso reproduzir-se dar-lhe-á prazer.
  • Queremos que o nosso ser humano não repita os mesmos erros, por isso cometer erros dar-lhe-á dor (para que atualize as lições da sua memória que o levem a não repetir os mesmos erros)

Mais uma vez, isto é apenas processos biológicos. (que ocorrem principalmente no cérebro, com a ajuda de dopamina, etc).

Desafio: temos o que queremos disponível a toda a hora, em quantidades infinitas. Pela primeira vez na história, temos sempre de ser nós a dizer: “já é suficiente” e parar.

Piloto Automático é a causa de todos os teus problemas

😶‍🌫️Evitas sempre o desconforto, nunca aprendes!

Agora já sabes como um ser humano funciona:

  • “O principal objetivo é sobreviver, em quaisquer circunstâncias”
  • “Aprende fazendo experiências e observando os resultados”
  • “Procura o prazer e evita a dor, usando o mínimo de energia”.

A criação do ser humano é genial. Porque basta ele seguir os seus impulsos naturais e terá imensas chances de sobreviver (independentemente das decisões que tomar).

Seguir só os nossos impulsos naturais (ou seja, viver em “piloto automático”) tem resultado muito bem a garantir a nossa sobrevivência. Mas agora, os tempos são outros, e o piloto automático que antes resultava tão bem agora já não é suficiente para os desafios modernos que enfrentamos.

A sobrevivência já não te motiva

Agora, vivemos num mundo tão bom que logo que nasças, a tua sobrevivência está basicamente garantida. Mesmo que não faças nada, a tua sobrevivência está garantida.

E aí começa o problema: sobreviver era o teu principal objetivo de vida, era a tua grande razão para acordares de manhã, era a tua grande motivação para fazer tudo o que fazes.

Mas agora, se a sobrevivência está garantida, para quê fazer alguma coisa? Afinal de contas, faças o que fizeres, continuarás a ter comida na mesa, um teto para viver e pessoas ao teu lado.

Ou seja, pela primeira vez na história da humanidade, o nosso maior motivador, que era a sobrevivência, já não nos motiva. Ouch!

Passas o tempo todo em prazeres imediatos

Embora a sobrevivência já não nos motive, o que nos continua a motivar é o impulso natural do “procura o prazer e evita a dor, usando o mínimo de energia”. Na prática, isto significa que vais escolher sempre prazeres imediatos, ou seja, vais escolher sempre fazer o que te dá mais prazer neste momento e que requer menos energia (mesmo que a longo prazo isso não seja o mais benéfico).

Num mundo em que estás a tentar sobreviver e os prazeres imediatos são escassos e incertos, isto faz todo o sentido. Afinal de contas, aquilo que te dará prazer imediato (comida, etc.) também será aquilo que te permitirá sobreviver mais um dia. E sobreviver mais um dia é o melhor que podes tentar fazer.

Mas este já não é o mundo em que vivemos. Porque no mundo em que vivemos, a sobrevivência está garantida e os prazeres imediatos (substâncias, tecnologia, pessoas, etc.) estão sempre disponíveis Por isso, se viveres em piloto automático e procurares sempre os prazeres imediatos, então vais passar todo o teu tempo em prazeres imediatos! (porque neste mundo, os prazeres imediatos nunca acabam!)

E é por isto que é tão difícil controlares o teu uso de tecnologia, o teu consumo de comida, etc. São os teus impulsos naturais que te querem ajudar a sobreviver e por isso influenciam-te a procurar sempre esses prazeres imediatos. Não é a tua falta de disciplina – é principalmente os teus impulsos naturais a fazerem o seu trabalho de te ajudar a sobreviver.

Se pensares bem, dados os nossos impulsos naturais, não é nada supreendente que não consigamos controlar o nosso uso de prazeres imediatos. O que é supreendente é porque é que não passamos todos os segundos da nossa vida nisso! Isso sim é surpreendente!

  • Comer Demasiado? É bom! É o teu corpo a querer proteger-te da fome que nunca virá.
  • Ansiedade? É bom! É a proteger-te de um perigo que não há.
  • Não mexer? É bom! Para poupar energia!
  • Querer agradar? É bom. Ter pessoas ao nosso lado significa sobreviver.
  • Redes Sociais? Jogos? Raspadinha? Apostas? Dopamina = direcionar atenção para a ação recompensadora. Mais dopamina com recompensa incerta do que recompensa certa porque maioria das recompensas na natureza são incertas.
  • Atenção – é o que é mais valiosso neste mundo (e é o que te tens de preocupar agora)
  • Tecnologia: tira-nos socializar, mexer, dormir, o que é ótimo para depressões.
  • Conceito: superestimulos (tudo o que seja mais forte do que estímulos naturais e altera teu comportamento): comida, tecnologia, … – roubam nossa atenção e presença
  • Solução – definir o teu enough?
  • Tecnologia: rouba muita RAM mental, ou seja, pensamentos (só por estar acessível)
  • “Nada aconteceu no mundo real, e, no entanto, mudaste de atitude por estares nas redes sociais”

A grande estranheza é: porque não somos todos assim? Como há ainda alguém que se controla?

Evitas sempre a dor (nunca aprendes)

Mas talvez o problema mais grave de todos: nunca foi tão fácil evitares todas as situações em que sentes o mínimo de desconforto.

Até agora, havia imensas situações em que sentias desconforto mas não tinhas escolha: tinhas mesmo de as enfrentar (quer por pressão de outras pessoas ou da própria necessidade de sobreviver). Com isto, aprendias por experiência própria que eras capaz de lidar com a situação e assim atualizavas as tuas expectativas. E quanto mais enfrentavas, mais aprendias que eras capaz de lidar com a situação e por isso mais atualizavas as tuas expectativas (até ser uma situação totalmente tranquila, uma parte normal da vida).

Porque lembra-te: o desconforto apenas significa que há alguma lição para aprender (ou seja, tens uma nova atualização para descarregar!)

Isto é tão importante que vou repetir: desconforto apenas significa “tens uma nova lição para aprender”, “uma nova atualização para descarregar”!

Mas no mundo em que vivemos, tu tens sempre escolha: podes evitar durante imenso tempo qualquer situação em que sentes desconforto. Basta refugiares-te nos prazeres imediatos e podes esquecer temporariamente todo o desconforto.

O problema? O problema é que não aprendes a lição, não descarregas a nova atualização. E tu não aprendes a lição porque nunca te permites ter as experiências que te dariam as provas de que és capaz de lidar com a situação! E não tendo provas que és capaz de lidar com a situação, continuas a acreditar que não és capaz e por isso continuas a evitar a situação, sempre.

E tu continuas a fazer isto porque nunca reparas nas graves consequências de evitares a situação. E tu nunca reparas porque as consequências só aparecem mais tarde (e por isso nunca fazes a associação).

Não reparas que começas a viver a tua vida a tentar evitar qualquer situação em que sentes desconforto. E isto é tão grave porque, no fundo, deixas de viver, deixas de te desafiar, deixas de tentar ir mais além. Em vez disso, vives cada vez mais limitado a um pequeno conjunto de situações em que sentes conforto. Talvez bastantes prazeres imediatos. Talvez algum tempo só com amigos ou familiares mais próximos. E tudo o resto é demasiado desconforto para sequer experimentares. Se pensares bem, quando evitas qualquer situação em que sentes desconforto, não és tu que decides a tua vida, mas sim os pensamentos e sensações que te dizem que estás a sentir desconforto.

O momento em que percebes que podes evitar todas as situações em que sentes desconforto é o momento em que paras no tempo. Começas a viver sempre a mesma rotina, sempre as mesmas atividades confortáveis. Não experimentas nada de novo, e por isso não dás nova informação à tua memória (e por isso, a tua memória deixa de fazer atualizações – para no tempo). E assim, ficas com a mesma memória, com o mesmo manual de instruções desatualizado, e, por isso, com as mesmas ações para o resto da vida.

Tu vais diminuindo os teus sonhos cada vez mais para se ajustarem À tua memória e àquilo que achas que és capaz agora (confirmation bias)

Problema: tentar resolver porblemas internos mudando o externo
  • Se tiver dinheiro suficiente
  • Se tiver pessoas suficientes que gostem de mim
  • ….

Muitas vezes quando estamos a tentar mudar algo no exterior realmente necessitamos é de alguma mudança no interior.

Esquece o: quando eu tiver isto, então sentir-me -ei diferente, serei suficiente. Nunca acontecerá.

Nunca aprendes? Repetes sempre os mesmos problemas.

CORRIGIR: baseado no que falaste atrás sobre igual memória dá iguais ações.

Mas qual é o problema não aprender? Qual é o problema de parar no tempo e não atualizar a nossa memória?

O problema é que enquanto não aprenderes, tu vais ter sempre os mesmos problemas. Poderá ser com pessoas diferentes, em sítios diferentes, mas os problemas serão os mesmos.

E isto é por uma razão muito simples: porque as mesmas ações levam sempre aos mesmos resultados. Se não aprendeste nada, então vais fazer o mesmo de sempre. E se fizeres o mesmo de sempre, então o mesmo de sempre vai acontecer!

Conclusão? Os teus problemas não mudam a não ser que tu mudes primeiro! E é por isso que aprender é tão importante!

EXEMPLOS:

  • Exemplo na escola
  • Exemplo em relações (procurar vallidação)

No fundo, se não atualizas a tua memória, fazes sempre as mesmas ações, e por isso tens sempre os mesmos resultados. Ou seja, enquanto não atualizares a tua memória, os teus problemas continuarão-se a repetir no futuro.

E, com isto, vais sempre acumulando cada vez mais problemas. Primeiro, porque todos os teus velhos problemas se continuarão a repetir no futuro. E depois, porque aos velhos problemas se juntarão novos problemas que aparecem nautralmente ao longo da vida.

E qual é o grande problema de acumulares cada vez mais problemas?

O grande problema é que sofres desnecessariamente. Passas a maior parte do teu tempo a sofrer com problemas que poderias resolver de uma vez por todas – bastava que aprendesses a lição.

É curioso: para evitar o desconforto no imediato, não aprendemos a lição. Mas não aprender a lição cria-nos desconforto pela vida fora (até aprendermos a lição).

As pessoas são diferentes mas os problemas serão os mesmos. Os problemas repetem-se sempre até que repares e mudes. O sistema natural não vê todos esses problemas – às vezes, escapa.

Mesmas reaalções. Estás tão habituado a certos comportamentos que procuras mais pessoas com esses comportamentos.

Não és tu, mas em que pensas que as outras pessoa querem que sejas. Mas com isso, acabas por fazer publicidade enganosa e atrair exatamente as pessoas que encaixam exatamente no perfil que estavas habituado.

A dada altura, a tua zona de conforto fica desconfortável. É aqui que muitos procuram outra coisa.

É importante perceberes quie tudo o que fazes é porque tem algum benefício: reugiar-te em prazeres imediatos não é ideal mas é bem melhor do que sentir o desconforto. Repara, toda a auto-sabotagem és tu a tentar ser o teu melhor amigo.

Há uma parte de ti que gostas das coisas como estão.

PROBLEMA: Procuras mais provas, encontras mais provas. Estás tão desesperadamente à procura dessa verdade que esperas também ouvi-la de outras pessoas. Presos a identidades, por exemplo, tenho esta doença. É por isso. Se tu quiseres muito, teu corpo criará mais desculpas para poderes refugiar-te.

A voz na tua cabeça é o teu pior amigo. Para quê? (PS: Actually not useful to framework)

Há muita coisa que naturalmente não vês (escapa à tua atenção), porque estás num certo padrão de perceção condicionado pela tua memória.

Todos os teus resultados externos são consequências do teu estado interno (memória) Só algo poderá mudar definitivamente no exterior se mudares definitvamente no interior.

Mesmo sistema de fight or flight ativado até que começas a ter doença graves (ver outros textos acima onde fala mais disto)

Eseses genes e sensações só te prejudicam a ti!!! Estar zangado não tem nenhum efeito em mais ninguém e só te prejudica a ti. Porque ainda estás nisso?

Não tens qualquer iniciativa. Só te mexes quando tens de mexer. Só fazes quando tens de fazer. E no momento em que não tens de fazer nada, voltas ao mesmo.

A maior parte dos pensamentos que tens hoje são pensamentos que já tiveste ontem, antes e no passado. Seres humanos estão naturalmente presos no passado!

O problema não é os teus problemas. É a tua memória (crenças) que te levam a esses problemas.

Esse é sempre os maiores arrependimentos das pessoas mais velhas: aquilo que não fizeram, porque não arriscaram o suficiente.

E tu não estranhas nada porque nunca conheceste uma realidade diferente. Já te habituaste a isso. Tão inconsciente que não reparas na diferença.

Desconforto vem porque pensas que não tens opções, não tens escolha. Mas de facto tens escolha! Tens é de te deixar aprender e descobrir novas opções.

Em cada grande sofrimento, tens a oportunidade de prestar atenção ou mudar. Se não fizeres nada, mais tarde encontrarás um problema ainda pior. E continuas a descer, desxcer, descer até a última oportunidade acabar.

A grande revelação: Ninguém sabe nada!

🤪Ninguém sabe nada

Já tinha percebido o problema: não estava a viver a vida que queria? Mas porquê? Quais eram as causas? E havia alguma coisa que eu podia fazer?

Quando estás em piloto automático, ou seja, quando obedeces cegamente aos teus pensamentos, sensações e outras pessoas, vais passar todo o tempo em prazeres imediatos e a evitar o desconforto. E como nunca aprendes, repetes sempre os mesmos problemas pela vida fora.

Todos fingem que sabem, mas vou-te contar um segredo: ninguém sabe nada, mas todos querem fingir que sim! (e por isso ninguém é genuíno, mas vivem uma capa para esconder as suas inseguranças)

Mas porque é que obedecer cegamente aos teus pensamentos, sensações e outras pessoas leva a maus resultados?

A razão é simples: porque ninguém sabe nada.

  • Os teus pensamentos não sabem nada
  • As tuas sensações não sabem nada
  • As outras pessoas não sabem nada

Ou dizendo de outra maneira:

  • Os teus pensamentos podem estar errados
  • As tuas sensações podem estar erradas
  • As outras pessoas podem estar erradas
  • Notícias, especialistas, etc.

Não penses que és tu. Que só tu tens problemas como os teus. Não. Todos somos seres humanos. Todos temos os mesmos problemas. Se tu tens um problema, há muito mais gente com o mesmo problema. E o mais engraçado que estamos todos a tentar fingir que sabemos o que estamso a fazer e que está tudo bem. (medo de admitirmos como somos)

Já o Sócrates, Filóso Grego, dizia “só sei que nada sei”. Acho que é isto que ele realmente queria dizer com essa frase. Todos os teus pensamentos e sensações estão errados. E o que não sabes é muito mais do que sabes.

Tu fazes e pensas como as pessoas à tua volta (sem verificar)
Imitar/Copiar (sem verificar)

Todo o conteúdo que consomes acaba por controlar como tu pensas. Televisão, Séries, Vídeos, outras pessoas. Toda a informação que consomes usas para criar o teu modelo da realidade.

Isto é apenas uma consequência do “usando o mínimo de energia”. Imitar usa muito menos energia do que pensar por ti próprio. E de resto também nunca treinaste isso.

Se a maioria dos teus problemas é lidar com sensações e pensamentos, então bastaria aprenderes a lidar com sensações e pensamentos e a diferença seria enorme! Mas como é que ninguém te falou sobre isto antes?

Repara bem na forma como aprendes no piloto automático: fazes experiências e observas os resultados dessas experiências (ou seja, observas as reações da realidade e das pessoas à tua volta). No fundo, o que tens na tua memória são as tuas experiências passadas e as opiniões das pessoas à tua volta.

Ou seja, tudo o que sabes está limitado às tuas experiências passadas e à opinião das pessoas à tua volta (além das tuas experiências passadas e da opinião das pessoas à tua volta, tu não sabes mais nada)

E é por isto que tu provavelmente não sabes lidar com os teus pensamentos e sensações: porque ninguém te disse como fazer e, a melhor solução que tu descobriste por experiência própria foi evitar a situação com outras distrações.

E isto não acontece só contigo, mas acontece com toda a gente. Se a melhor solução que todos descobriram foi evitar a situação e ninguém lhes falou de uma solução melhor, então

Problema 2: saber mas não fazer /opreso identidade??? (pensamentos)

Se te tivesses lembrado de fazer umas pesquisas com isso, provavelmente terias encontrado a resposta.

Mas em piloto automático, tu fazes como as pessoas à tua volta fazem. E as pessoas à tua volta não procuram soluções aos seus problemas, não tentam resolver os seus próprios problemas, mas esperam sempre que uma figura de autoridade lhes dê as ordens. No fundo, as pessoas tratam-se a si próprias como crianças indefesas, e tu fazes o mesmo contigo.

Tudo isto começa por obedecer aos pais, professores, patrões, especialistas e tudo mais.

Tudo isto são seres humanos e vêm de seres humanos. Seres humanos que nunca aprenderam a lidar com os seus pensamentos e sensações. E, com isso, dão o mesmo exemplo: culparmo-nos a nós próprios, à nossa parte selvagem, vivermos completamente desconectados do nosso corpo e vivermos totalmente na nossa cabeça e tentamos procurar nos outros a solução aos nossos próprios problemas, quando eles também não sabem resolver os deles!

Acima de tudo:

  • os teus pais são seres humanos
  • os teus professores são seres humanos
  • patrões, especialistas e tudo mais são seres humanos

E se todos são seres humanos, todos podem estar errados:

  • Os teus pais podem estar errados.
  • Os teus professores podem estar errados.
  • Patrões, especialistas e tudo mais podem estar errados

No fundo, ninguém sabe nada. E toda a tua vida tens dado ouvidos a quem não sabe nada.

Lembra-te: é tudo biologia a falar.

Não é culpa de ninguém. Mas também não dês ouvidos.

É o tal problema de ter ideias diferentes das pessoas às nossa volta. Novas ideias são perigosas, por isso há um “medo de ser diferente”.

Antigamente: não temos direito às tuas picuinhices, porque estamos aqui a tentar sobreviver. Mas agora: as tuas picuinhices podem ser aquilo que avançará a humanidade – precisamos é da verdade e de ideias novas.

Acreditamos que um ser humano aprende por memorização (o que é completamente falso pelo que vimos acima). Tudo memorizado (intelecutalizado). Nada experenciado.

Sentes-te um estranho no teu próprio corpo. O corpo é teu e, no entanto, unca gastaste nenhum tempo a testá-lo.

Resumindo, o mundo em que vivemos é tão abundante que temos escolha em tudo. E se apenas seguirmos os nossos impulsos naturais, ou seja, se vivermos em “piloto automático”, então naturalmente vamos escolher todos os prazeres imediatos agora, não só porque nos dão prazer, mas também para evitarmos as situações que criam pensamentos e sensações desconfortáveis (com os quais não sabemos lidar e também ninguém nos ensinou a lidar).

Esperamos que todos à nossa volta nos digam o que fazer. Já não conseguimos pensar.

Não sejas o passageiro Sê o piloto.

1.2 Todos Imitam-se uns aos outros (mas ninguém verifica)

Muitas vezes, comentários de outros que levas muito a sério foram ditos porque a própriaa pessoa estava chateada com outra coisa. Não leves nenhum comentário demasiado a sério – é tudo biologia.

O que nós acreditamos ser possível é aquilo que nós vimos à nossa volta ser possível. Mas é possível muito mais, desde que não deixes os teus pensamentos e experiência prender-te.

habituas-te a queixar, etc.

Quanto mais pensamentos tens sobre isso e mais fazes ações relacionadas com isso, mais te aparecem pensamentos sobre isso. Pelas tuas ações e ao que te expões, estás a treinar o teu cérebro que isso é super importante.

Em piloto automático,. somos todos fotocópias. E fotocópias todos querem o mesmo (o que é uma má estratégia lel)

Inovação genuínca é difícil e rara. O nosso campo de possibilidades está limitado ao que as pessoas à nossa volta fazem.

Mas de onde é que vem a informação dos teus pensamentos? A informação dos teus pensamentos vem da tua memória, ou seja, das tuas experiências passadas. Mas ora, a maioria das tuas experiências passadas e aprendizagem foi feita ao imitar outras pessoas. Ou seja, quase todo o conteúdo dos teus pensamentos veio de outras pessoas (do seu conhecimento e do seu comportamento).

Nós vemos a realidade pelos mesmo olhos das pessoas à nossa volta. Mas é só uma perspetiva.

No fundo, todos os pressupostos e crenças que acreditas vieram de ver outras pessoas.

Por isso é que pais têm enorme influência nos filhos.

A tendência natural do ser humano é sermos todos iguais. Afinal de contas, sermos iguais, pelo menos, pensarmos da mesma forma é das melhores maneiras de garantirmos que nos iremos dar bem. E dar-mo-nos todo bem era fundamental para sobreviver.

Mas hoje em dia, pensarmos da mesma forma não nos garante a sobrevivência e, pelo contrário, prejudica-nos. Primeiro, porque nos tornamos muito influenciáveis ao conteúdo que consumimos e que nos faz pensar que todos pensam assim (quando, de facto, não pensam).

E depois, a maioria das coisas que nós dizemos e acreditamos, não é porque verficámos que é verdade, mas sim porque ouvimos outra pessoa a dizer.

Estamos sempre a ouvir a mesma coisa, por isso o cérebro acha que é importante. Ou etnão vê que desencadeia boas reações a nível social, por isso acha que é importante,

  • Antigamente, acreditava-se que o Sol girava à volta da Terra. Acreditava-se porque era o que todos acreditavam
  • Agora, isso é ridículo, e sabe-se que a Terra é que gira à volta do Sol. Mas como é que tu sabes isso? Pois é, provavelmente não sabes a razão. E eu também não sei a razão. E no entanto, acreditamos nisto como se fosse facto!

Imagina-te: ias à escola, diziam-te que tudo girava à volta da Terra. Onde quer que fosses, diziam-te que tudo girava à volta da Terra.

Ou seja, embora nos podemos iludir de que aquilo que aprendemos são factos, na verdade apenas estamos a ser indoutrinados com ideias. Quase todas as áreas de conhecimento estão infetadas com este problema.

E nós podemo-nos rir de quem acreditava nisso, há 500 anos, mas lembra-te: se estivesses nessa altura, também irias acreditar. Ou voltando para o agora, quantas coisas será que acreditas neste momento, só porque toda a gente também acredita, mas de facto são mentira? Cada vez encontro mais exemplos disto!

Ou seja, estejas onde estiveres, lembra-te: há sempre a possibilidade de estarem errados. Há sempre a possibilidade de que estejas a lidar com outro mito como o “tudo gira à volta da Terra”. Por isso, quando a outra pessoa resistir, não pressiones. Deixa-a viver na sua ilusão. Não precisas de convencer ninguém para estares certo.

Se começares a verificar tudo, vais ver que que há muitos mitos como o “tudo gira à volta da Terra”. Já descovbri alguns e sem dúvida, se começares a verificar, vais encontrar tambném.

Gostamos de acreditar que alguém deve ter verificado. Alguém deve ter pensado no assunto. Acreditar nisto e absorver cegamente dá menos trabalho do que verificarmos nós próprios. Mas isto é perigoso, porque se toda a gente pensar assim e simplesmente imitar o próximo, chega a uma altura em que imensa da informação do mundo estás errada (porque simplesmente todos apenas passaram a mensagem, engoliram e vomitaram a mensagem, sem nunca verificar).

Isto leva a que ainda hoje haja imensas falhas óbvias em imensas áreas do conhecimento (em que as pessoas continuam a acreditar cegamente em vez de quesrtionar o porquê de acreditar nisso)

Quando pensas bem, de onde é que veio tudo aquilo que tu sabes? Dos outros – seres humanos que tal como tu também não sabem nada.

Problema de “jogos de equipas” vs “batalhas de ideias”.

Provavelmente isto começou comigo a usar a internet. Percebi isto principalmente com a internet: muito pouco conteúdo verdadeiramente original, muito conteúdo copiado, muitas ideias repetidas. E muitas delas erradas e sem terem verificado

No fundo, o problema é que agora tens escolha em tudo. E escolhes sempre mal (porque as consequências não têm consequências reais)

Nós imitamos a resolução de problemas e maneira de pensar das pessoas à nossa volta (porque normalmente não é algo que se fale)

Verdadeira ciência só é ciência se a questionares. Senão é exatamente como religião, política ou apoiar um clube de futebol.

Há quem goste de criticar religião, mas isto não é problema de religião – é um problema de natureza humana. Onde quer que haja seres humanos em piloto automático, há disto.

Aprenderes as Sensibilidades dos Outros
  • Não há nenhum problema com nada (todos esses preconceitos apenas estão na cabeça das outras pessoas). São só uma opinião de uma pessoa – não é uma propriedade da realidade.
  • A realidade, por si só, é o que é (não há nada de mal sobre nada).
  • A questão importante é: queres arriscar incomodá-los (e tentares ensiná-los que é possível uma opinião diferente) ou queres ?
Cultura do “vai-se andando”, do “OK”
  • Porquê ter sempre uma atitude de acreditar que tudo é mais ou menos? Não! Porque não ter uma atitude em que tudo é bom?
Desconecatado de nós, auto punitivos, o que eu “devia ser”
  • Todos fingimos que não temos os problemas que temos. Está tudo bem? OK. Trabalho? OK. Família? OK. OK- OK- OK.

Em piloto automático, vives na prisão que é o conhecimento das pessoas à tua volta.

  • Pelo feedback que as pessoas te dão, aprendes desde cedo que há certas partes da tua personalidade que não deves mostrar, que há certas sensações que deves
  • Punimo-nos por todas as nossas sensações, por expressarmo-nos da maneira que nós queremos…
  • Eu quero ter uma namorada. Porquè? Porque sinto que é o que as pessoas querem. (Não, não há problema em não ser a decisão correta. E também não há problema em ser ou não ser)

Ninguém te ensinou a lidar com os teus problemas. Tu foste imitando o que os outros iam fazendo: os teus pais, professores, etc. Mas eles também não sabiam o que estavam a fazer, porque também ninguém lhes ensinou. E se vives em piloto auto

Tu punes-te pelos teus erros porque é assim que as pessoas à tua volta também fazem.

Não existe bom e mau. Há bom e mau em cada alma. E quem magoa, noralmente, magoa porque lá dentro sofre.

Aprendes a não fazer perguntas

Todos ficam incomodados com qualquer pergunta.

Por isso, deixas de fazer. Ou quando fazes, tens de te desculpar ou pela pergunta parva, ou por estares a gastar o tempo da outra pessoa ou o que seja.

Todas as dicas são para o próprio, não para outros (Tens sempre de fazer tu o caminho)
  • Mesmo que algo tenha resultado para uma pessoa, não significa que resulte para ti e vice-versa. Porque a memória dessa pessoa e a tua memória são completamente diferentes.
  • Pedir Dicas apenas te poderá dar ideias de como começar. Mas imitar a 100% nunca é o caminho. Depois, terás sempre de adaptar ao teu caso particular..
  • E quando estiveres a fazer algo que ninguém fez antes, então não há ninguém para te aconselhar, mas fazer experiências está sempre disponível.
Não te dás tempo para refletir
  • Tempo para refletir é necessário para tomar grandes decisões, que mudam o rumo da tua vida. Caso contrário, continuas preso nos mesmos ciclos.
  • É aquilo que nos permitiria pensar nós próprios. Mas nós não nos damos esse tempo.
Com tudo isto, não sabes lidar com pensamentos e sensações
Quando fazes as tuas próprias experiências, podes ter interpretações erradas
Os pensamentos quando não sabem, inventam (o problema das múltiplas possíveis interpretações)

PROBLEMA: Os pensamentos tenta explicar novos fenómenos com base em conhecimento anterior (memória). Mas muitas vezes esse pode ser mesmo conhecimento novo, não interpretável oui compreensível pelas velhas lentes. Às vezes é necessário adicionar à memória. LIÇÃO: se não tens a certeza, estás a inventar (muitas possíveis interpretações)

Acreditas imediatamente que “não é possível”. “não estás feito para isso”.- Etc.

O teu cérebro vai tentar conectar os pontos com base nos dados que tens na tua memória. E pode arranjar justificações que são super treta. Aceitamos a primeira justificação (história) que nos vem à cabeça.

Cada pessoa não vê a realidade objetivamente, mas vê essa realidade através das lentes da sua memória (experiências passadas, crenças, etc)

Primeiro, como é tão desconfortável não saber, então os pensamentos, quando não sabem, inventam.

PROBLEMA: Cada pessoa aprende uma lição diferente da mesma situação – tudo depende daquilo a que estavas a prestar atenção e da tua memória.

EXEMPLO: Um amigo teu passa por ti e não te diz “bom dia”. Só com base no que viste, é impossível explicares porque é que isso aconteceu. Mas mesmo não sabendo, os teus pensamentos inventam logo uma razão: “Ignorou-me de propósito. Deve estar chateado comigo.” Fazes ideia se é verdade? Não – há imensas outras razões possíveis.

O que te leva a ter a certeza que essa é a interpretação certa?

Decidimos Primeiro e justificamos depois (onfirmation bias)

A verdade é que nós decidimos primeiro e justificamos depois. Ou seja, nós internamente, decidimos que queremos fazer algo. Só depois, mais tarde, é que arranjamos uma justificação qualquer para isso. Mas a justificação é só para nos convencermos de que sabemos quando, de facto, não sabemos.

E, como seres humanos, todos fazemos o mesmo! Se perguntares a alguém porque é que fizeram o que fizeram, eles arranjarão uma desculpa qualquer. Regra geral, a raâo é: seguiram apenas os seus impulsos naturais, ou seja, estavam em piloto automático.

Ou seja, não confies cegamente nos teus pensamentos, porque muitas vezes eles estão a inventar.

Com pessoas: muitas vezes as reações das outras pessoas não é razoável. E muitas vezes nem tem a ver contigo, mas outro problema qualquer ou algo que eles próprios ainda não trataram. Lembra-te: se alguém não está a ser razoável, eles é que têm algum problema.

O problema não é a realidade. O problema é a tua interpretação da realidade.

Tu és só passado (e isso não determina futuro) – confirmation bias

Vê-te a cada dia com olhos novos e percebe que o que fizeste no passado não determina nada do que és capaz de fazer agora. Memória é apenas um auxiliar para fazer previsões. mas não é uma resposta definitiva. (o nosso erro é pensarmos que é)

O teu estado interno e ações é tudo memória.

Não te prendas à tua identidade. Aos “eu sou isto”, “eu sou aquilo”. Isso é só histórias. Não é realidade. O que és é apenas um “atalho” para descrever o que tu fizeste.

Nenhuma dessa informação passada determina o teu futuro, o qeu consegues ou não consegues fazer.

O passado não é um ponto de referência válido. O passado só se repete se tu repetires as mesmas ações. Mas se tu mudares as tuas ações, o teu futuro será diferente do passado.

Perdoar-te a ti e à humanidade (ideia chave para “letting go”)
  • Tu julgas os outros porque só vês aquilo que vês e o cérebro inventa o resto. Mas se pensares bem, mesmo a sério, em todos os problemas que essa pessoa pode ter passsado, a todos os traumas que essa pessoa tem e que não te conta, tu perceberias que nenhuma dessas ações é ridícula. E as tuas ações também não são ridículas. Mesma coisa com alguém que invejas. Não sabes a vida toda. Mesma coisa com alguém que admiras e acreditas cegamente. Não sabes a vida toda.
  • A culpa não está nos outros (e ainda bem para ti): A culpa não é de ninguém. Somos todos humanos. Mas aos culpares outras pessoas, tiras-te todo o poder que tens para mudar a tua situação. Se a culpa for de outras pessoas, então não há nada que podias fazer. Estás condenado. Então é que melhor aceitares a tua responsabilidade e perceberes que já sempre algo que podias ter feito diferente. Aproveita tudo isso para aprenderes. Se há alguma culpa, é tua: a de continuares a viver em piloto automático, obedecendo cegamente aos teus pensamentos e sensações-
  • Todos temos os mesmos problemas: Não pensas que as outras pessoas não têm os mesmos problemas que tu. A única diferença é que tu só sentes os teus problemas (e não sentes os problemas das outras pessoas). Porque todas as outras pessoas, tal como tu, tentam sempre fingir que sabem tudo, que está tudo bem e que não têm problema nenhum.
  • Se estivesses na mesma situação, farias o mesmo: Não caias na ilusão de pensar: se fosse eu que lá estivesse, seria diferente. Se tivesses a oportunidade de fazer algo corrupto que te beneficiasse imenso, tu também farias. Se estivesses num trabalho com tanta burocracia que te tirava todo o prazer de trabalhar, tu também passarias os dias de mau humor. E se estivesses nos anos 1200, tu também acreditarias que o Sol gira à volta da Terra.
  • Todos somos seres humanos. E, por isso, naturalmente, seguimos os nossos insitintos naturais, que são influenciados por tudo à nossa volta. E enquanto obedemos cegamente a pensamentos e emoções, então é isto que acontece: o exterior, controla-nos. Os teus pais são seres humanos. Os teus professores são seres humanos. As pessoas que vês na televisão, na internet, são seres humanos!

Da próxima vez que fores criticar alguém, lembra-te: também é um ser humano como tu (também tem problemas e está a fazer o melhor dentro daquilo que sabe). E da próxima vez que fores admirar ou acreditar cegamente em alguém, lembra-te: também é um ser humano como tu (também tem problemas e pode estar errado)

A cada segundo da tua vida, lembra-te: eu sou um ser humano. Eu estou a falar para um ser humano. Seres humanos com problemas, que obedecem aos seus pensamentos e sensações, aos seus impulsos naturais mediante as circunstâncias. Por isso, não têm culpa. E tu não tens culpa.

Confundimos atalhos mentais como realidade

Começas erradamente a maniuplar objetos mentais como se fossem objetos reais, mas esquecendo completamente que todos esses conceitos são apenas atalhos para facilitar a comunicação e pensamento de assuntos sobre a realidade.

Acabamos com discussões ou maneiras de pensas extremamente abstratas que não produzem resultados nenhuns porque foram totalmente desconectadas da fonte.

Coragem é algo que fazes. Medo é algo que fazes. Preguiça é algo que fazes. Coragem, Medo, Preguiças são apenas “atalhos” para descrever o que fazes. (ou melhor, o que fizeste)

Maior parte das pessoas vivem num mundo completamente mental, desconectado da realidade. Pensam que só manipulando esses objetos mentais conseguem obter alguma verdade sobre a realidade – mas claro que não.

Conclusão? Não aceites nada cegamente!

No fundo, cheguei à conclusão: eu estou onde estou porque ao obedecer aos meus pensamentos e sensações, estou a agir com base em muitas ideias erradas.

E agora que percebes que ninguém sabe nada, o que é que vais fazer? Vais continuar a deixar-te ser controlado por quem não sabe nada – teus pensamentos, sensações e outras pessoas? Ou mais vale começares a pensar por ti próprio e tomares as tuas próprias decisões?

A maior parte das pessoas, a maior parte das vezes, estão a inventar porque não querem admitir que não sabem. Daí é que vem produtos e trabalho de má qualidade.

Qualquer ideologia é limitada porque não se deixa questionar a si própria. É rígida. E não está tão interessada na verdade como está em “ganhar” a outras ideologias.

Lembra-te: tudo é apenas informação!

Toda a informação que está na tua memória são as histórias que criaste. Todos os “é assim que as coisas devem ser” foste tu que os apanhaste das pessoas à tua volta. Mas nada deve ser assim ou assado. Tudo é como é. E pode ser diferente.

Este é o primeiro facto que tens de perceber: ninguém sabe nada. Os teus pensamentos não sabem nada.

E não. As outras pessoas não são melhores do que tu! Porque no fim de contas. todos somos seres humanos, todos aprendemos da mesma maneira e, por isso, todos podemos estar errados.

Todos fizeram o melhor que sabiam. Por isso, perdoa todas as pessoas. Tiveste essas experiência, mas está na altura de passar o capítulo à frente.

E também não há de errado contigo. Tu és suficiente.

  • Os teus pais podem estar errados
  • Os teus professores podem estar errados
  • Patrões, Especialistas e outras pessoas de autoridade podem estar errados

Percebe que somos seres humanos. E na maioria das vezes, realmente não sabemos porque fazemos o que fazemos. Apenas fazemos, faça sentido ou não

Mesmo que todos pensem o mesmo, não significam que estejam certos. De facto, é mais provável que esteja errado, porque provavelmente ninguém verificou se estava certo.

E uma coisa é certa_ ninguém tem tanto interesse em resolver os teus problemas do que tu próprio. Por isso, tu mais que ninguém tem de estar interessado na verdade.

Tudo isto é biologia, tudo isto é impulsos naturais.

Ou seja, não aceites nada que te dizem cegamente.

Não esperes que os outros te digam o que fazer e não se restrinjas às opções deles.

Tu podes sempre descobrir as tuas próprias respostas, fazendo as tuas expeirências,

Resumindo: nosso mundo completamente desalinhado com natureza humana

  • Comida falsa
  • Estar dentro de 4 paredes

😈O piloto automático é a causa de todos os problemas no mundo!

Porque é que os sistemas não mudam? Lembra-te da regra: “usando o mínimo de energia”. Mudar os sistemas gasta muita energia. Questionar o que é gasta muita energia. Deixar como está gasta o mínimo de energia (e nós rapidamente nos habituamos). Por isso é que a educação, a saúde, o teclado QWERTY não mudam – porque mudar gastaria muito mais energia (e todos fazem da outra forma).

E agora que percebes bem os principais impulsos naturais do ser humano, se pensares bem, reparas que, na verdade, o ser humano faz o que faz principalmente porque está em piloto automático e segue os seus impulsos naturais.

Ninguém sabe nada!

De facto, todos os problemas da humanidade vêm de nós escolhermos o que é fácil em vez do que está certo, quando escolhemos o curto prazo em sacrifício do longo prazo.

EXEMPLOS:

  • Porque é que qualquer grande sistema (de educação, saúde, etc.) tende a parar no tempo e deixar de evoluir?
  • Porque é que corrupção existe? Imagina-te . No fundo, a corrupção é apenas seguir o prazer imediato.

Ou seja:

  • Se estiveres para te chatear com outra pessoa, lembra-te: não foi maldade humana, foi apenas piloto atutomático
  • E se estiveres indignado com os problemas do mundo, lembra-te: não foi maldade humana, foi apenas piloto automático.
  • E quandio tu te perguntas porque é que fazes o que faze, lembra-te: não há nada de errado contigo, foi apenas piloto automático.

Pensando bem, se toda a humanidade saísse do piloto automático, os problemas do mundo ficaríam resolvidos.

Porque quando pensamos bem, 99.9% dos problemas da humanidade são causados por seres humanos a seres humanos (ou a si próprios e aos outros), muitas vezes sem intenção.

Por isso, se queres ajudar a mudar a tua vida, a vida de todos à tua volta e o mundo em geral, o primeiro passo é saíres do piloto automático e parares de obedecer cegamente aos teus pensamentos, sensaçioes e outras pessoas.

😇Acorda! Podes mudar isto!

SEGREDO QUE PERCEBI TARDE: Podes pensar por ti próprio e resolver os teus proóprios problemas! (não precisas de ninguém!)

Podes continuar preso à tua história do passado, ou podes perceber que não controlas o teu passado, mas podes controlar o que fazes agora. E aquilo que fizeres agora é que determinará o teu futuro.

Crescimento pós-traumático ou Stress pós-traumático?

  • Há pessoas que passam toda a sua vida em piloto automático. Repetem sempre os mesmos problemas e nunca se apercebem do que estão a fazer.
  • Outras finalmente acordam quando, de repente, sentem um sofrimento tão grande que nunca antes imaginaram (normalmente, morte, doença grave, divórcio, traição, etc.)
  • E outros, acordam quando sabem que há essa possibilidade.

É verdade! É claro que podes sair do piloto automático! Porque não precisas de obedecer aos teus pensamentos, sensações e outras pessoas! Percebe que sensações, pensamentos e outras pessoas são apenas conselheiros, são apenas sugestões, Mas, no fim de contas, tu és um ser racioonal, autónomo, que pode tomar a decisões que quiser (ndependentemente do que digam as sensações, pensamentos e outras pessoas).

O piloto autiomático já não é suficiente: ele permite-nos sobreviver, mas nada mais do que isso. Ter uma vida sem sofrimento desnecssário e o mínimo de problemas é possível: há que ligar o piloto manual. Há que aceitar a responsabilidade pelas nossas próprias decisões. Há que parar de esperar que o mundo nos dê as ordens e em vez disso, há que ir atrás da vida que tu queres ter. Há que te resposabolizares-te pela tua própria aprendizagem. Não deixes que o teu manual de instruções tenha qualquer porcaria lá escrita, mas cria o melhor manual dfe instruções, que te ajudará a criar a vida que queres ter!

E é para isso que precisamos de ti. Precisamos de ti porque és a única pessoa neste mundo que pode comandar o teu coirpo e a tua mente e usá-los para o benefício de todos.

Por isso, ativa já io piloto manual. Para de desobedecer cegamente às tuas sensações, pensamentos e outras pessoas e começa já a responsabilizar-te pelas tuas aprendizagens, pelo teu manual de instruções, pelas tuas decisões.

Ativa já o piloto manual porque só assim é que serás capaz de criar a vida que queres e usares-te da melhor forma, o que será bom para ti e para todos. Tu és a única pessoa neste mundo que pode ativar o teu piloto manual, por isso vamos a isso! Todos precisam de ti!

Há que reescrever o teu manual de instruções, retirar de lá todos os programas que não te estão a ajudar em nada e substituí-los só pelo prgoramas que te dão os resultados que queres.

Ação cria Memória. Memória cria Ação. Não podes mexer diretamente na memória, mas podes mexer na ação.

Este processo benefia todos à tua volta (todas as pessoas à minha volta também melhores)

Não esperes que ninguém te vá salvar. Porque ninguém te vais salvar. E não precisas que ninguém te salve- Porque tu és a única pessoa que te pode salvar, que te pode libertar desta prisão.

Dexia de lado a pessoa que está sempre à espera que te digam o que fazer. E começa já a criar a vida em que tu decides o que fazer.

Sê teu próprio refúgio.

Alinha tudo o que há em ti: pensamentos e ações. Move-te totalmente numa direção.

Podes agira independentemente da opoinião de qualquer pessoas e dos teus pensamentos e sensações.

Há que reprogramar o cérebro. Enfraquecer as velhas conexões e fortalecer as novas conexões que queres.

Decide e justifica depois. Decide fazer o melhor para ti, e depois faz e acredita no que for preciso para que isso aconteça.

Lermbra-te: ao corrigires a tua atitude, passo a passo, vais começar a ser um exemplo da qual as pessoas à tua volta vão imitar. Não tentes mudar as pessoas à tua volta. Deixa as pessoas mudarem-se a si próprias à medida que vêm mais o teu exemplo e aprendem mais aquilo que tu fazes. Expõe-nos à tua presença e aos teus comportamentos, porque só essa presença e comportamentos irão lentamente mudar as pessoas à tua volta!

Pensamentos e sensações são para te ajudar!

Ensina o teu cérebro a ajudar-te (ele faz o que mandas – tens é de mandar lel)

Lembra-te: o único falhanço garantido é nunca tentares. Tenta e haverá sempre algo para aprender. Preferes falhar 1 segundo e nunca mais cometer o mesmo erro, ou falhar o resto da tua vida?

Porquê fazer bem?

  • Faz-te bem a ti no imedato (pensamentos e sensações mais agradáveis, por isso, melhor estado físico e também pessoas tratam-te imediatamente melhor)
  • Faz-te bem a ti no futuro (nunca se sabe quando precisarás dessas pessoa no futuro. Por isso, trata-a da melhor forma agora, para que. quando precisares, teres as maiores probabilidade de fazeres o mesmo por ti)

VER MAIS: “primeiro texto”

Recapitulando

Antes era mais fácil porque não tínhamos escolha. Agora temos escolha, por isso é que nunca aprendemos.

  • O ser humano vive para aprender
  • Ataulmente, se vivermos em piloto automático, deixamos de aprender ou aprendemos mal (de outros que também não sabe nada)
  • A solução é responsabilizares-te pela própria aprendizagem

Modo Manual (voltar a aprender)

Amor é colocar as expectativas altas para ti, porque tu és capaz!

Aceita a Responsabilidade

Ninguém se interessa. E tu é que sofrerás as consequências.

Queres que concordem contigo de que é difícil? Ou queres fazer e acereditar no que é preciso para teres os resultados que queres?

Não procures problemas, procura soluções. Não procures razões pelas quais não conseguires. Mas faz o teu melhor agora com aquilo que tu sabes. Lembra-te: com quaisquer pensamentos – “não sei, vou experimentar”

Perdoa toda a gente, perdoa-te a ti, porque ninguém tem culpa. E se continuares a culpar, estás a dar o poder a essas coisas de te controlarem.

Não deixes que nada te controle. E nada te irá controlar só se perdoares tudo, amares tudo e deixares isso passar-te como a brisa.

Ninguém pode fazer este caminho por ti. Ninguém pode querer mais do que tu.

Aceita esta responsabilidade. Não esperes que ninguém te salve. Tu próprio tens tudo.

Todos os outros apenas são aliados, uma ajuda. Mas no fim, tu é que tens de fazer o caminho.

Relação com qualquer familiar, professor, patrão, médico, terapeuta, etc, etc. – são apenas uma ajuda, uma fonte de conhecimento, mas a responsabilidade pelos resultados é tua.

Não culpes os outros, porque a culpa não é de ninguém e isso não traz os restultados que queres.

  • Respeita-te e coloca os objetivos altos
  • Faz tudo o que é preciso.

É como se fosse qualquer texto ou vídeo na internet, só que mais personalizado.

Tu és o teu melhor coach. Tu és a única pessoa que pode experimentar tudo e perceber o que realmente resulta contigo.

Muda a tua memória (quem tu és, tuas crenças) e tudo o resto muda (tuas ações e depois resutlados).

O amor de ninguém por ti não poderá resolver não teres amor por ti.

Está preparado para resolver os teus próprios problemas e pesquisar Google, ChatGPT, ou outras pessoas por ajuda.

Tu és a única pessoa com quem poderás contar toda a tua vida. Por isso sê o teu melhor amigo, coloca-te as maiores exigências e objetivos, porque tu consegues.

Fazeres o que todos fazem leva-te à vida que todos têm. Ou vive a tua vida e vive o que queres.

Quantas deicisões conscientes fazes? Tems de as fazer todas!!!

Faz algo que vale a pena fazer. E não há nada que vale mais a pena fazer do que cirares a vida que queres ter.

O teu valor não depende de com quem te associas. Com quem te associais não faz quem ou muda quem tu és. Não é a universidade que faz a pessoa. Não é as pessoas à volta que fazem a pessoa. Todos estes podem ajudar, mas no fim de contas aquilo que és o não és depende apenas daquilo que tu fazes. Da mesma universidade, vêm excelentes alunos e péssimos alunos, Vivendo os mesmos traumas, há pessoas que se deixam vencer e outras que saem ainda mais fortes. A diferença não é as circunstâncias. A diferença é o que a pessoa faz e pensa mediante essas circunstâncias.

O que conseguirás ou não conseguirás só depende de ti. Porque uma coisa é certa: desde que faças o que é preciso, podes ser o que quiseres. Ou seja, o desafio é só um: fazeres o que é preciso.

⭐Experimenta tudo e acredita só no que traz os resultados que queres

Mas então, onde está a verdade? Onde posso encontrar a verdade?

Se não posso acreditar cegamente nos outros, nem nos meus pensamentos ou sensações, então no que é que eu posso acreditar?

Ora, posso acreditar sempre nos resultados. Porque os resultados não são uma eustão de opinião. Os resultados não enganam. Não interessa se o pensamento é “come o figo, é o último” ou se é “come o figo, tu mereces” ou se é “come o figo, porque sabe tão bem”. A única coisa que interessa é: qual foi o resultado? O resultado foi que comeste o figo? Então todas essas frases significam a mesma coisa: “quero comer o figo”

De facto, não te distraias com as palavras. Foca-te apenas nos resultados. Um ótimo exercício é traduzir todas as tuas frases para “eu quero isto” ou “não quero isto”.

  • “Não gosto de chuva”. Resultado? Sentes raiva quando chove. Então “não gosto de chuva” realmente significa “quero sentir raiva quando chove”
  • “Não sou bom a Matemática.” Resultado? Não estudas. Então “não sou bom a Matemática” realmente significa “não quero estudar”
  • Alguém não te diz bom dia e tu pensas “ignorou-me”. Resultado? Sentes frustração. Então “Ignorou-me” realmente significa “quero sentir frustração.”
  • Quando arranjas uma desculpa (“não consigo”, “sou isto”), realmente estás a dizer “eu quero estar como estou” (porque esses são os resultados)
  • Quando dizes “isto irrita-me” realmente estás a dizer “eu quero sentir irritação”.
  • “Bebe um copo. Tu mereces” ou “Todos fazem o mesmo” ou “sê um adulto”. Vê por detrás das palavras. Tudo isso significa “quero beber um copo”. Realmente queres beber um copo? (E aceitar todas as possíveis consequências de beber um copo)? Só isso é que interessa.
  • Quando tu ignoras argumentos e tentas arranjar argumentos, isso significa apenas “eu quero acreditar nisto”.
  • Quando estás a procrastinar, isso apenas significa “eu quero saltar 1 hora no futuro, quero queimar 1 hora da minha vida”.

Analisa todos os pensamentos com base nos seus resultados. Assim, podes traduzir todos os pensamentos para “eu quero este resultado”. E depois, só resta uma questão: queres mesmo esse resultado? Se sim, então continua. Se não, então troca de pensamento.

Quanto comecei a ver tudo desta forma, percebi que quase tudo o que eu dizia ou pensava era inútil, não me ajudava nada e não resolvia problema nenhum.

O que tens de perceber é que a realidade não se interessa das tuas palavras ou pensamentos. Só se interessa das tuas ações.

Desde que faças o que é preciso, então terás os resultados que queres. Os pensamentos são apenas uma ajuda para lá chegar.

Porquê fazer isto?

  • Elimina imensos pensamentos rapidamente: leva aos resultados que queres? Se não, etnão ignora esse pensamento (deixa-o passar)

Mas se ninguém sabe nada, então em quem é que podes acreditar?

Acredita na única coisa real que existe, que são os resultados das tuas ações. Ou seja, “faz e acredita apenas no que te traz os resultados que queres”.

Ou seja, a única maneira de saberes se algo é verdade é experimentares e veres os resultados.

A partir de agora, experimenta tudo e deixa que os resultados dessass ações te digam o que é para continuar e o que é para eliminar.

  • Traz os resultados que queres? Continua!
  • Não traz os resultados que queres? Elimina!

A partir de agora, pensamentos, sensações e outras pessoas serão apenas conselheiros, apenas te darão sugestões daquilo que podes experimentar. Mas tu depois irás sempre experimentar, ver os resultados e apenas acreditar naquilo que te traz os resultados que queres.

No fundo, o que é verdade? É aquilo que funciona. É aquilo que traz os resultados que queres. Por isso, faz e acredita só e apenas no que traz os resultados que queres.

Quando percebi “não preciso de ninguém”, da aprovação ou da permissão de ninguém. Que posso simplesmente experimentar. Tudo mudou!

  • Não precisas de esperar que outra pessoa já tenha pensado nisso. Não precisas de esperar que outra pessoa te diga que isso é uma possibilidade. Podes experimentar o que quiseres e os resultados dir-te-ão se estás no caminho certo.
  • E para estares certo, não precisas que ninguém concorde contigo, não precisas de perder tempo a tentar convencer ninguém. Apenas precisas que traga os resultados que queres!

E é isso que eu faço: deixo que os resultados me digam o que é e não é verdade. E partilho todas as minhas conclusões com quem está interessado. E quem não está interessado, não interessa – não preciso de convencer ninguém!

Olha para os resultados e perceberás a intenção. Quais ações levam-te aos resultados que queres? E quais não?

Não sou esquisito. Vou usar qualquer ferramenta, transmitida por qualquer pessoas, desde que funcione!

Retira o melhor de cada pessoa e torna-o teu. Evita o pior de cada pessoa e faz o contrário.

Esta é a viagem de desituri todas as tuas suposições e deixar-te apenas com aquelas que te levam aos resultado que queres. Se algo não está a correr bem, destrói a suposição lel. (age para a picar e deixa-a a ir)

Cria o ambiente certo com as suposições certas.As suposições que criaraão o ambiente certo para evoluíres.

  • Pensamentos? São histórias (vêm da memória)
  • Sensações? São histórias (vêm da memória)
  • Resultados? Única coisa real (havbitua-te a descrever tudo objetivamente, sem histórias ou interpretação). Liberta-te das histórias.

EXEMPLO: Pessoas cheias de sucesso exterior mas problemas internos. Para teres sucesso, basta fazeres o que é preciso (independentemente de tudo o resto)

Consome apenas informação relevante. Reduz a tua exposição a informação da treta que não te ajuda em nada e que não te leva aos resultados que queres. Por exemplo, não vejo notícias, séries, maiorias das redes sociais. corto todas as relações tóxicas, etc.

Passa mais tempo a criar (fazer, experimentar, viver) e menos a consumir.

Deixa para trás qualquer identidade. Eu bnão sou nada, apenas faço coisas! Porque qualquer identidade é um limite que não precisas. A memória, o passado, não limita o que fazes no futuro. E o cérebro adapta-se a qualquer desafio que precisas de dar.

Crenças: é útil ou não é útil? Cria os resultados que queres ou não? Só isso é que interessa,

Começa a fazer as perguntas: como é que eu posso melhor isto? O teu cérebro começará a funcionar e vai-te ajudar a observar e dar as respostas.

Lembra-te: o teu cérebro ajuda-te no que quiseres que faças.

Nãoo pensar em problemas, pensar em soluções. “Não tenho problemas, tenho puzzles (tem sempre solução)”

Olhas para os resultados da tua ação. Esse é o verdadeiro significado das tuas palavras. Todas as frases podem ser reduzidas a frases do tipo “Eu quero isto”. Pensa se é mesmo isso que queres.

FACTO: Sensações vão e vêm, mas resultados ficam para a vida.

Julga tu e outras pessoas pelas stuas ações, não pelos teus pensamentos (não ouças o que eles dizem- vê o que fazem). Olha para o que fazes e tentar supor os teus objetivos.

🔎Sê curioso, sempre: “Não sei. Vou experimentar!”

Primeiro, percebe que o desconforto é apenas uma parte natural do mecanismo de aprendizagem do ser humano, que ajuda a aprender as lições com mais facilidade em situações novas.

Não há nada de errado em sentir desconforto! Lembra-te: desconforto é apenas um lembrete de que há alguma lição para aprender.

Pelo contrário, o desconforto é quem te dá as missões. O desconforto é o teu guia. Transforma todo o desconforto em conforto. Porque o objetivo é teres conforto em qualquer situação.

E claro, o primeiro passo é estar confortável em sentir o desconforto.

A maneira mais fácil de lidares com o desconforto e aprenderes as lições que precisas é subsituíres todo esse medo por curiosidade.

Tu não podes controlar diretamente o conteúdo da tua memória, mas podes controlá–lo indiretamente pelas ações que fazes. Pelas tuas ações, dás-lhe novas provas e novos h+abitos para reinstalar!

E o que é que é cuiriosidade? É teres sempre o espírito: “Não sei. Vou experimentar” .

Aparece-te qualquer sensação? Não sei, vou experimentar! Ou seja, tenta perceber o que estás a sentir e de onde é que isso vem,.

  • Sentes frio? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, sente o frio, tenta perceber exatamente como é que a tua pele reage é a sensação de frio.
  • Sentes dor? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, sente a dor, tenta perceber exatamente qual é a sensação de dor: é picada, é co
  • Sentes medo de aranhas? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, olha bem para a aranha. De onde é que vem o teu medo?

Desconforto? Aproxima-te dele lentamente.

Habitua-te que as coisas não aconteçam da maneira como esperavas ou gostavas que acontecesse.

Aparece-te qualquer pensamento? Não sei, vou experimentar! Ou seja, faz de tudo para provar o contrário!

Tu só irás aprender, a tua memória só irá mudar, quando tiveres provas do contrário. Por isso é que é tão importante experimentar.

  • Dizes que “és mau a Matemática”? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, faz de tudo para provar que és bom a Matemática. Porque só podes ter a certeza que és mau a Matemática depois de já teres tentado de tudo para provar que és bom a Matemática.
  • Dizes que “não te apetece”? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, faz de tudo para provar que te apetece. Porque só podes ter a certeza que não te apetece depois de já teres tentado de tudo para provar que te apetece.

Outra pessoa diz-te qualquer coisa? Não sei, vou experimentar! Ou seja, verifica o que ela disse noutras fontes ou por experiência própria.

  • “Não faças isso”. “Não sei, vou experimentar”

Sempre que o desconforto vem, pensa: “Não sei, vou experimentar”.Não cedas ao bluff. Não acredites nele. Experimenta e verifica tu próprio.

Lembra-te sempre que onde há desconforto há uma oportunidade para aprender.

Este é o espírito de um verdadeiro cientista. O espírito de alguém, que, acima de tudo, deseja a verdade, só a verdade, só aquilo que funciona e produz resultados.

Deseja perceber tudo à tua volta: as tuas sensações, os teus pensamentos e tudo à minha volta.

“Vou experimentar” dar-te-á as provas que precisas para provar que isso é mentira.

E quando tens provas, começas a destruir cada um dos teus pensamentos limitantes. Desprogramas o teu manual de instruções.

“Não sei nada. Ninguém sabe nada”, que liberdade! Liberdade de saber que somos todos humanos, podemos todos estar errados e por isso há que aprender com o que cada ser humano tem de bom, e evitar o que cada ser humano tem de mau,

Cada experiência mudará completamente quem tu és. Tudo o que acreditas, experimenta provar-te o contrário. E vais ver que serás um pessoa completamente nova.

Não esperes por dicas, ou o que outras pessoas dizem. Experimenta! Tu aprendes é fazendo a viagem (o processo). Não deixes tudo isso para terceiros, não esperes que alguém fará todo o trabalho por ti, porque não farão.

Quando todo o teu conhecimento vem por experiência própria, tu percebes o que realmente funciona e não funciona (não precisas de depender da opinião de ninguém, porque tu sabes uma verdade ainda melhor – aquilo que funciona contigo)

“Torna-o teu” – Experimentação permite-te descobrir princípios mais gerais, que te ajudarão no futuro. Percebes realmente porque é que resulta, que é para poderes aplicar também noutras situações.

Nunca comeces por aprender.- Começa pelo projeto e deixa que os erros te guiem.

Os maiores sucessos e inovações da humanidade vêm de experimentares.

Vias evoluindo por passo adjacentes. É assim que sais da bolha que é o conhecimento das pessoas à tua volta.

E agora tens a internet.- Tens a influência de quem quiseres.

A primeira é a mais difícil, porque não tens provas. Mas depois, podes sempre usar a expeirência anteriro como prova.

Trata todas as sensações, pensamentos e eventos da mesma forma. Não discrimines. Tudo é bom.

“Não consigo”. Isso é um pensamento. Experimenta! “Mas e se…?” Isso é outro pensamento. Experimenta!!! Qualquer argumento que os teus pensamentos inventem, lembra-te: experimenta!

É possível ter 100% certezas de que isso é verdade? Se não, não sabes. Experimenta.

Quero aprender

Quanto mais aprendes, mais dados tens na tua memória que te levarão para o caminho certo.

“Quero aprender” é a frase mais poderosa de todas )a solução para todos os problemas e desconforto (é o filtro, as lentes de realidade mais poderosas de todas):

  • Quando te estás a comparar com outras pessoas. lembra-te: “Quero aprender”. O que é podes aprender das pessoas que estão melhor do tu? Que ações podes imitar? E o que é que podes aprendes das pessoas que estão pior do que tu ? Que erros queres evitar?
  • Quando estás a conversar com alguém, lembra-te: “Quero aprender”. O que é que eu posso aprender com esta pessoa? Vou falar pouco e vou ouvir muito. Vou ouvir com muita atenção e vou fazer perguntas que façam essa pessoa revelar-se e ensinar-me cada vez mais.
  • Quando o desconforto ou outra sensação vem, lembra-te: “Quero aprender”. O que é que este desconforto me está a tentar ensinar? O que é que eu tenho aqui para aprender? O que é que eu preciso de fazer diferente para não repetir isto?
  • Quando erras ou falhas, lembra-te: “Quero aprender”. O que é eu posso aprender deste com este erro? Como é que eu posso evitar este erro no futuro?
  • Os conceitos de bom e mau deixam de existir (deixas de pensar que tudo na tua vida é um teste em que tens de ter boa nota). Pelo contrário, tudo é bom, porque tudo é uma oportunidade para aprenderes mais e mais. Perder algo é a oportunidade para aprenderes que tudo tem um fim e valorizares o que já tens. Em tudo, é treinares-te a estar bem mesmo quando sentes desconforto, a estar bem mesmo quando não acontece o que queres.
  • Materialismo: nenhum objeto externo eliminará o teu desconforto e dará prazer para sempre – tudo é temporário Mas por outro lado, aprender nunca acaba – há sempre algo novo para aprender!

“Não sou nada. Apenas faço coisas”. Não tenho identidade. Não sou nada. Não tenho limites. Só quero aprender. Tenho limites? Não sei, vou experimentar. E supreendo-me sempre.

Regra Geral, comparar é só para te rebaixar. Não faças isso!

Quero aprender, quero aprender, quero aprender! Estou aqui para aprender! Quero aprender sobre mim, sobre os outros, sobre a realidade à minha volta. Quero aprender como o meu corpo funciona, os meus pensamentos, as minhas sensações. Não sei e quero aprender!

Por isso, faz perguntas, experimenta, observa, sente. Sê um Sê um verdadeiro cientista! (não pelo que te chamam, mas pelas tuas ações)

Em todas as situações da tua vida, pergunta-te: o que eu tenho a aprender?

Só este espírito já muda tudo.

Aconteça o que acontecer, é bom, porque estou a aprender. Tenhas que idade tenhas, estás a aprender. Todos estamos a aprender.

A liberdade de “não sei nada, ninguém sabe nada”

  • Quando admites que “não sei” e percebes que “ninguém sabe nada”, porque somos todos seres humanos, de repente, levantas uma pressão de cima de ti – a pressão de que não saber é mau e que já tens de saber tudo. Lembra-te: estás a aprender

🤔Estou em Piloto Automático?

  • Reativo (a penamentos e sensações, que te distraem e controlam)
  • Não sabes aquilo que valorizas ou em que acreditas (porque nunca pensaste nisso)

✅Na prática: Atenção, Pausa, Ação

Lembra-te de como um ser humano agia em piloto automático:

  1. Algo acontece
  2. Automaticamente, o teu corpo cria pensamentos e sensações
  3. Tu ages imediatamente para fazer com que esses pensamentos e sensações se vão embora.

E agora, vais ficar:

  1. Algo acontece (presta total atenção)
  2. Automaticamente, o teu corpo cria pensamentos e sensações (pausa)
  3. Tu ages, mas agora fazendo o que tu queres fazer (ação)

Ou seja: atenção, pausa, ação! É isso que vais fazer a cada segundo da tua vida!

Acima de tudo, presta atenção ao momentos de desconforto, em que a tua resposta é desproporcional à situação. Este processo eliminará a causa do desconforto diretamente, em vez de viveres a vida a evitar o que causa esse desconforto. Deixa que o desonforto seja o teu guia, o teu professor.

1. Atenção
Presta sempre atenção ao teu interior

Para começares neste caminho, o primeiro passo (que é o mais importante de todos) é prestar sempre atenção ao teu interior.

Ou seja, presta atenção a cada sensação, a cada pensamento, a cada ação. Não deixes que nada escape à tua atenção.

No fundo, tu és um cientista a investigar-te a ti próprio, a observar tudo o que se passa dentro de ti a cada segundo.

Por isso, ao longo do teu dia, funciona sempre a 2 níveis.

  • Por um lado, vive a tua vida normalmente, como sempre fizeste
  • Mas ao mesmo tempo, presta atenção a cada pensamento, cada sensação, cada ação

Ou seja, ao longo do dia, presta sempre atenção a 2 sítios diferentes:

  • Ao teu exterior: o que se passa à tua volta (como sempre fizeste)
  • Ao teu interior: cada pensamento, cada sensação, cada ação (como um cientista!)

No início, pode-te ajudar dizer-te algumas palavras:

  • Pensamentos: “agora, penso nisto”
  • Sensações: “agora, sinto isto”
  • Ações: “agora, faço isto”

Pergunta-te sempre: “viste o que acabaste de fazer? “vê tudo, lavar os dentes? vê-te!

Prestar atenção ao teu interior: para quê?

Há 2 grandes problemas com o piloto automático:

  • Passamos muito tempo perdidos nos nossos pensamentos e por isso não prestamos atenção ao que estamos a fazer e ao que está a acontecer à nossa volta.
  • Reagimos automaticamente, sem pensar. Ou seja, algo acontece, depois sentes o desconforto dos teus pensamentos e sensações, e para acabar com o desconforto, reages imediatamente. Muitas vezes este processo é tão rápido que quando voltas a prestar atenção, já reagiste – foi automático, foi imediato, não pudeste fazer nada!

Prestar atenção ao teu interior vai-te permitir resolver estes 2 grandes problemas:

  • Aprendes a identificar pensamentos rapidamente, que é para voltares rapidamente à atenção. Ou seja, quando tu te perdes num pensamento, rapidamente reparas: “pensamento!” e voltas imediatamente à atenção.
  • Aprendes a não reagir, mas apenas a ver todo o processo. Ou seja, vês algo a acontecer no exterior, depois vês que isso leva a pensamentos e sensações, e depois vês que isso leva à ação. Em piloto automático, só vias o início e o fim, mas agora vês todo o processo.

Quanto mais te observas, mais distância crias dos teus próprios pensamentos, sensações e ações, e por isso, cada vez é mais fácil tomares decisões independentemente do que eles dizem.

No início, até que comeces a ganhar prática, podes ligar um alarme, por exemplo, de 10 em 10 minutros, para te relembrar para prestares atenção Pergunta-te, por exemplo, “o que é que estás a fazer?”

Por exemplo, fazer algo não familiar, como usar mão não dominante obriga-te a estar atento ao que estás a fazer (é tão difícil que a tua atenção não pode estar noutro lado)

Cuidado: o ser humano, cérebro quererá sempre voltar para o familiar

Se não estiveres atento e 100% certo do que queres, vais naturalmente voltar para onde estavas.

Lembra-te: emoções são apenas sensações
  • Ou seja, medo é apenas o nome que dás a um conjunto de sensações. Por isso é que eu só falo em pensamentos e sensações. Pensamentos é abstrato, ideias. Sensações é físico, é real, sentes em alguma parte do corpo
Porque a Meditação é um treino tão importante?

Além de estares atento ao teu interior a cada segundo da tua vida, recomendo também dedicares algum tempo à meditação. Porque, de facto, a meditação foi inventada exatamente para isto!

Para meditar:

  1. Vai para um sítio sem distrações
  2. Senta-te numa posição confortável e fecha os olhos
  3. Presta atenção à tua respiração (não controles a respiração, apenas vê-te a respirar)
  4. Se aparecer outra sensação no corpo, presta atenção a essa sensação até ela se ir embora
  5. Se aparecer algum pensamento, apercebe-te que estás a pensar e volta a prestar atenção à respiração ou outra sensação a que estavas a prestar atenção.

Se reparares bem a meditação é tão boa porque treina os 2 aspetos:

  • Identificar pensamentos e voltar à atenção: enquanto meditas, vão-te sempre aparecendo pensamentos. A ideia é identificares rapidamente esses pensamentos e voltares à atenção, ou seja, voltares a prestar atenção à respiração ou outra sensação.
  • Não reatividade: enquanto meditas, vais querer reagir aos pensamentos e sensações, vais. Mas a única maneira de eles se irem embora é se não reagires e apenas os sentires e observares.

Qualquer pausa face ao desconforto é treino de não reatividade.

Se achares que há pensamentos importantes, não tentes guardá-los para lembrar mais tarde. Se for verdadeiramente importante, esse pensamento voltará mais tarde.

Tudo é um pensamento: está a correr bem? está a correr mal? gosto? não gosto? Já agora? Habituas-te tanto a pensar a toda a hora que parece que qualquer coisa que faças tens de usar pensamento. Mas com o tempo, especialmente meditação, cada vez

Claro, ajuda se ao mesmo tempo que fores fazendo isto, fores resolvendo os teus problemas. Assim, já tens menos pensamentos e menos preocupantes.

Meditação: analogia
  • Pensamentos são aviões a voar
  • Sensações e Respiração são as coisas à tua frente

Quanto vier um avião, repara quie estás a ver um avião e volta a ver o que está à tua frente

Tipos de Treino: do mais fácil ao mais difícil

Para o treino mais eficiente possível, no início, gasta mais tempo em treino mais fácil, e quando já estiveres mais treinado, gasta mais tempo em treino mais difícil.

Por ordem de dificuldadade, do mais fácil para o mais difícil:

  1. Olhos fechados, sem distrações: só atento ao interior.
  2. Mexer, sem distrações:
  3. Consumir informação:
  4. Conversar com pessoas:

O bom é que há muitos problemas que se resolvem no momento em que vês que eles existem. E para os restantes, a atenção também ajuda.

Aqui, recomendo fazeres sempre uma coisa de cada vez.

Alguns resultados interessantes:

  • Provavelmente já te aconteceu: estavas a ver uma série, um vídeo, nas redes sociais ou a jogar um jogo. Vistes as horas e pensas “tenho tempo”. Mas entretanto, perdeste a atenção e quando voltaste à atenção já tinha passado 1 hora. Quanto mais melhoras a atenção, menos tempo demora para a tua atenção voltar, até que chega uma altura em que consegues estar atento o tempo todo, desde que queiras.

Lembra-te de todas as vezes em que te vêm pensamentos à hora errada: quando te estás a tentar concentrar no trabalho, ou quando estás a tentar socializar, ou quando estás a …

Quanto mais tempo passas sozinho, mais fácil é (menos outros problemas com que te preocupar, por isso mais espaço mental para reparar nas próprias tretas de pensamentos) – ou seja, nada se afigura mais urgente.

Resultados!

Começas a ouvir a tua própria voz e percebes melhor aquilo que realmente queres e não queres.

Vês tudo com clareza. Vês a relação entre teu estado interno e tuas ações. Tamvbém vês os padrões de comportamento antigos e como isso levou a novos padrões de comportamento.

Começas a ver os pensamentos que tens e o que dizes, e começas só a alimentar e dizer ps que verdadeiramente te ajudam.

Consegues identificar os teus ciclos repetitivos, para que os possas começar a mudar.

Com atenção, vês por experiência própria tudo o que falamos antes. Por exemplo, podes reparar que certas palavras que acabaste de usar agora vieram do que outra pessoa disse noutro dia e tu copiaste. Estando atento, começas a ver estes padrões e percebes de onde é que vieram as tuas ideias.

Vês logo as consequências das tuas ações no corpo, por isso resolve problemas muito mais cedo (não precisas que a coisa se queixe a sério e comece a doer. E mesmo que doa, não farás a minímia ideia de onde é que isso veio).

Tens uma perceção muito mais detalhada das sensações do corpo. Por isso consegues muitas mais facilmente associar causas e consequências (por exemplo, luz azul e adormecer, sensações na cabeça, etc.)

No fundo, ganhas um total conhecimento real do teu corpo (em possição a um conhecimento meramente mental, intelectual, sem conexão necessária à realidade).

No fundo, por experiência própria, confirmas tudo o que falámos até agora.

Cuidado: quase tudo são pensamentos!

E uma dica para quando estiveres a prestar atenção: há imensos pensamentos que podem nem parecer pensamentos, mas que o são!

De facto, qualquer comentário como “está a correr bem”, “estou farto disto”, “sou mau nisto”, “que bonito”, “bateram à porta” é tudo pensamentos. No fundo, desde que tenha palavras, é um pensamento.

E há também alguns pensamentos especiais, que não são palavras, mas são imagens. Ou seja, em vez das palavras, tens imagens. Mas tanto as palavras como as imagens são pensamentos!

No fundo, se não é algo a acontecer no mundo real lá fora e também não é uma sensação, então é um pensamento.

2. Pausa (Ouvir Conselheiros)

Aceita tudo o que vem. É assim que a realidade funcioona. Ama tudo o que vem como se o tivesses escolhido.

Pausa é o antídoto para o reagir imeditamente.Especialmente com a meditação, começaste a treinar a tua não reatividade. E agora, está na altura de a por em prática. Sempre que algo acontece, lidas com esses pensamentos e sensações.

Quanto mais treinas a atenção, mais vês todo o processo que te leva a agir:

  1. Algo acontece
  2. Automaticamente, o teu corpo cria pensamentos e sensações
  3. Tu ages imediatamente para fazer com que esses pensamentos e sensações se vão embora.

Há algum elemento de desacelerar realidade para ver todo o processo de ação?

Quando estás totalmente em piloto automático, todas as tuas ações são imediatas. Ou seja, o tempo entre algo acontecer e tu reagires é sempre 0 segundos. No fundo, algo acontece e quando tu voltas a prestar atenção, já reagiste – foi automático, foi imediato, não conseguiste fazer nada.

Mas quanto mais treinares a atenção, mais fácil é veres todo este processo dentro de ti. Vês esse algo a acontecer, depois vês-te a sentir imensa vontade de reagir e, por fim, vês-te a reagir.

E quando te treinas a ver tudo isto dentro de ti, começas a ter uns segundos de decisão.

Pausa = Identificar e Aceitar Emoção -> Questionar e Recontar Pensamento (História, melhor para ti). Tu decides sempre a história.

Ou seja, antes de agires, pausa. Lembra-te: “Não há pressa nenhuma para agir. Podes demorar o tempo que for preciso até decidires como agir”.

Lembra-te: pensamentos e sensações são apenas informação, “conselheiros” (a decisão final é sempre só tua)

Desconforto é aprtendizagem. Muitas vezes, porque tens duas ideias opostas, ou poque queres fazer uma coisa mas fazes outra. O ovjetivo é alinhar isto tudo e o desconforto avisa-nos quando isto está a acontecer. Daí ser tão importante.

No fundo, queres remover todos os bloqueios que te impedem de aprender, de transformar o desconhecido em conhecido.

Treinos de Não Reatividade
  • Para não julgar
    • Mover-te espontaneamente, como te apetece (especialmente aqueles movimentos que achas que não podes fazer)
  • Para deixar passar sensações e pensamentos
    • Frio. Ir à rua, com algum frio. Não vais querer lá estar. Sente o frio. E percebe que podes continuar lá apesar da sensação de frio. Fica confortável com a sensação de frio.
    • Correr. Continuar a correr apesar de pensamentos dizerem o contrário.
Deixa as pessoas falar
  • As pessoas gostam de falar. Deixa-as falar. Extrai algo de útil da mensagem se houver algo a retirar. E de resto, deixa passar.
Menos vozes, melhor

Por experiência própria, quando menos vozes ouves, melhor. Descobri isto em Inglaterra. Se estou sozinho, só eu crio os meus próprios problemas. Por isso, não tenho problemas!!!

Deixa passar as sensações

Usadescrição extremamente específica para descrever o que sentes.

Objetivo: sentir apenas a versão real, proporcional da sensação. E remover o resto da carga imaginada desporporcional dessa sensação.

Deixa o corpo fazer o seu trabalho.

Quando não temos algo, temos medo de não conseguir. Quando temos algo, temos medo de o perder.

Vais aproveitar esta pausa para fazer 2 coisas:

  • Primeiro, vais sempre sentir as tuas sensações (e, de preferência, esperar até que elas se vão embora)
  • Quando removeres toda as sensações, todas as emoções da situação, então sim, pode finalmente analisar a situação objetivamente. Aqui, fica atento ao conteúdo dos teus pensamentos e suspeita sempre qualquer justificação que os teus pensamentos queiram dar.
  • Está atento aos teus “porque”

Para processar sensações e pensamentos, o segredo é perceberes que “o corpo tende naturalmente para o equilíbrio/homeostasia”. Por isso, com qualquer sensação o u pensamento, basta esperares um pouco e eles vão-se embora (porque deste tempo suficiente ao corpo para os processar)

Controlar vs Não Controlar

Aceitar tudo o que és agiora e no passado, porque nada disso podes mudar. E iosso é exatamente aquilo que precisas para deixar para trás o que aconteceu e dares os primeiros passos num caminho diferente.

Tem um amor incondicional com o que é agora. Dá-te a certeza de que faças o que fizeres, estás aqui para o que precisares. E com isso, sonha, coloca as expectativas alto e desafia-te. Mostra quem és ao mundo e vai correr bem,

Sensações Associadas a Palavras
  • Para de associar sensações negativas e positivas a palavras: trabalho, esforço, etc.
Questiona os pensamentos

Pensamentos é como aviiões no céu. Volta a olhar para terra, que eles rapidamente se vão embora.

Removida todas as sensações, qeustiona agora os pensamentos.

Pode ajudar: ter mais gente para apontar as tuas tretas quando elas estão a acontecer.

“Eu não sei fazer”. Tretas! Pesquisa, experimenta e arranjarás maneiras de encontrar a solução..

Faz perguntas desonfortáveis e analisa os “porque”. Há alguma parte de ti que acredita nesse porque. Deixa-a falar (por exemplo, escrevendo)

Para analisar os pensamentos, podes fazer perguntas como:

  • Estou a supor algo que não é verdade?
  • Que possíveis interpretações erradas?
  • É possível ter 100% certezas de que isto é verdade?
  • É isto que quero?
  • E se isso não for verdade?
  • Estou a ser proporcional?
  • Leva-me aos resultados que quero? (como me faz sentir? e como me faz agir?)
  • Se nunca tivesses esse pensamento, quais seriam os resultados? Como te sentiriias e agirias?
  • Estou a cair no mesmo padrão errado que não me traz os resultados que quero?
  • Consider o oposto dessa crença (ou uma alternativa). Diz 3 razões para ser verdade

Regista as coisas em vídeo ou foto (âs vezes apenas a tua atenção está no sítio errado)

Pensa nos resultados de agir dessa forma. Pensa se esses pensamentos são úteis ou se não te levam a lado nenhum.

Essa atitude, sensação é compreensível? justificada? faz sentido?

Não tenhas medo da verdade. O problema é de quem julga e acha mal e fica ofendido ou escandalizado.

Não te deixes as outras pessoas fazerem-te sentir mal por coisas ridículas.

Preferes saber a verdade ou preferes continuar a imaginar?

Independentemente das histórias que os teus pensamentos contam, desde que seja um facto limitador, é sempre treta. Pensa “não sei, vou experimentar”, tenta provar o contrário e vais ver que consegues sempre.

Estava a escrever este texto, resistência tremenda. Usava YuoTube para fugir, desperdiçava toda a tarde. Deixei de ver YouTube, mas continuava a tentar fugir para todo o lado. E sempre que tentava pensava: “e se affinal tens mais energia? E se afinal poderias continuar mais um pouco? E se afibnal isto são tudo pensamentos e sensações?” Não sei, vou experimentar. E continuando, havia sempre algo que conseguia escrever, havia sempre algo que conseguia adicionar.

Movimento com concentração no corpo (tai chi, yoga, etc.) dá-te treino que depois continua para todas as atividades.

Os pensamentos muitas vezes são mesmo muito chatos. Há que os deixar falar, fazer uma pausa, e depois então agir.

Se precisares de outras fontes e opiniões pesquisa.

Jogo: conversa útil vs inútil
  • Em qualquer conversa, tenta perceber quando dessa conversa é útil para ti ou para a outra pessoa (realmente dará um ou outro agir de forma diferente a melhorar a sua vida ou de outros) e quanto dessa conversa é inútil (não levará a ação nenhuma – apenas queimar tempo)
Tretas Concretas
  • Culpar: “A culpa é dele.” (O que é que tu poderias ter feito de diferente?)
  • Falsas Regras sobre o que é Possível: “Não consigo, sou isto” (Será? Verifica/Experimenta) – apenas uma maneira de fugir à responsabilidade e de dizer que está fora do teu controlo (quando não é verdade)
  • Sensações:“Sinto nervosismo, frio, dor” (Será? Verifica/Sente)
  • Comentário de outros (Será? Verifica) – retira emoção, extrai só conteúdo (lembra-te que são apenas seres a responder à nossa biologia)
  • Criticar a outra pessoa quando falha (resultados? Nada mudou! Só fazes a outra pessoa sentir-se pior e confiar menos em ti no futuro)
  • Expectativas “Devia/Tem de”
  • Julgar “gosto/não gosto/bom/mau”
  • Comentador: “Está a correr bem. Está a correr mal. Estás feito. Já foste. Que seca. Tenho fome. Já terminamos?”
  • Factos: “Será? Vou verificar na net, etc.”
Resultados

Com Atenção e Pausa (sem fazeres nada), a tua perspetiva sobre o mundo muda. Nada te afeta. Amas tudo o que é. Removes toda a resistência criada.Consegues lidar com qualquer situação

Se depois quiseres evitar que isso aconteça no futuro, basta agires nesse sentido (é aó que entra a ação)

3. Ação

O mais importante é não repetires os mesmos erros. Em vez disso, experimentar e efazer diferente. Só assim é que algo diferente pode acontecer.

Faz e deseja aquilo que te aproxima de quem tu és (em vez daquilo que te afasta de quem tu és.)

Convém teres um valor (prioridade) maior do que todos que te ajuda a desempatar. para mim, é o quero aprender. O não sei, vou experimentar. O vou fazer e acreditar só no que me leva aos resultados que quero.

Qual é ação que te leva aos resultados que queres? Qual é a ação que o teu ideal faria? Faz isso!

Nenhuma ação é imediata e impulsiva, mas sempre deliberada (depois de pensar nos pros e contras e aceitar todos os possíveis resultados).

Ninguém adivinha o que queres se não lhes disseres.

Agir vs reagir!

  • Antes: Raeagias a tudo
  • Agora: Decide aquilo em que queres insistir e insiste apenas nesse mínimo de coisas
  • Ação ilógica: “Hoje vou comer 6 figos ahahaha!”. “Quero mesmo comer mais figos?” “Realmente não. Só se de facto for o melhor para mim, mas acho que não é. Idealmente, eu nem precisava de comer figos nenhuns” (há muita coisa que só parando para pensar é que percebemos quie o que estamos a fazer não faz sentido nenhum – nem é o que queremos!)

Dá ao teu cérebroas provas que ele precisa para acrediatres em algo diferente sobre ti. Ensia o corpo.

A única maneira de aprenderes definitivamente é por experiência própria: dares-te provas de que de facto consegues.

Avança voluntariamente para o desconforto.

As tuas ações só te têm de agradar a ti. Tu és a única pessoa que te avalia.

Lembra-te: o corpo adapta-se às tuas necessidades. Se o teu dias está cheio de distração, o teu cérebro vai adaptar-se para lidar melhor com essa realidade.

No fundo, tu controlas o teu corpo atravás da tua ação, porque pela repetição, estás a a ensinar ao teu cérebro o qeu é e não é importante.

A distinção mais importante é entre podes controlar e não podes controlar.

Muitos dos pensamentos agora é sobre coisas que não podes controlar. Mas se não podes controlar, é só perceberes que não podes controlar e deixar os pensamentos e sensações passar.

Se for algo que podes controlar, pensa o que é que podes fazer agora para evitar o problema no futuro.

Dois aspetos:

  • Tudo é bom
  • Destruir pensamentos limitantes
Procura Ajuda sempre
  • Não sabes? Pesquisa e aprende! Google e ChatGPT- Ou pensa em quem te pode ajudar. E não pares até saberes o próximo passo a experimentar.
Palavras e Sensações

Cada palavra tem sensação associada. Se ajudar, muda a palavra. Por exemplo, “puzzle” em vez de “problema”. Pessoalmente, não preciso, porque não tenho associação negativa a nenhuma palavra (“trabaho”)

Analisa Ações

Olha para as tuas ações. Alguém, olhando para as tuas açioes, diria que tens esse objetivo? Essas são ações de uma pessoa que tem esse objetivo?

Não cair na armadilha das expectativas (pensamento indutivo)

Insistimows demasiado na nossa expectativa quando isso é algo baseado na memória e pode muito bem ser diferente desta vez (“problema do pensamento indutivo”).

SOLUÇÃO: esperar e aceitar todas as possibilidades antes de tomar a decisão.

EXEMPLO:

  • Combinar à hora marcada. Aceito que é possível eles chegarem antes, à hora, ou depois da hora. Já sei o que fazer e não há problema.
  • Emprestar uma caneta. Aceito que é possível ter a caneta de volta e não ter a
  • Novo objeto ou nova pessoa? Aceita que vais perdê-los mais tarde ou mais cedo.

Ideia é preparaste-te previsamente para o “desastre” mesmo antes de ele sequer acontecer pela primeira vez (especialmente se for inevitável, como perder/morte ou muito provável, mas mesmo 1% de chances pode dar jeito lel)

Passos Pequwenos: Qual é a ação mais pequena que posso fazer agora para ter os resultados que quero?

Conta História Diferente

A tua posição atual tem sempre vantagens e desvantagens. Não uses as desvantagens como desculpa para não conseguires. Usa as vantagens como razão pela qual vais conseguir.

Destrói pensamentos contrários (dissonância)

Dissonância é quando te sentes puxado em duas direções diferentes, dois pensamentos ou crenças contraditórios ou ação diferente dos pensamentos/crenças. No fundo, não está tudo alinhado.

Melhor ainda:

  1. É um problema? (muitos problemas não são problema) – basta mudares tua perspetiva
  2. Qual é a solução?

EXEMPLOS:

Há sempre duas opções:

  • Agir
  • Subsituir o pensamento

EXEMPLO: “Sou gordo”. Analisando a frase sem emoção, é um facto (gordo é apenas um atalho para dizer “pessoa com peso a mais”). Aqui, há 2 opções:

  • “Não quero ser gordo” (fazer a ação necessária para já não ser gordo)
  • “Não me importo ser gordo e aceito as possíveis consequências”

(Qualquer outra decisão não é definitiva e vai-te fazer-te continuar a preocupar com o mesmo problema).

Atento a estes pensamentos contrários – acontecem sempre a toda a hora nestas situações. “Quero x. Mas há qualquer desculpa que me impede.” (literalmente todas as conversas com qualquer pessoa que falo)

Normalmente: não quero ser gordo, fico sensível quando me chamam gordo, mas não quero fazer o que é preciso para ser gordo.

Retiras todo o poder emocional – agora é apenas informação.

Ação via Visualização (Ação Mental)

Permite mais repetições e também preparar e precaver os grandes momentos.

Pensar que estás a exercitar ou exercitar ativa as mesmas zonas no cérebro, por isso o cérebro não distingue e faz o mesmo efeito!

  • Treina novo comportamento (para a ação real)
  • Ajuda-te a pensar de forma visual
Refletir mais tarde

Exercício: adoro isto, adoro aquilo. Tenta ver onde há alguma resitência e treina-te a deixá-la passar. Este é um trabalho de casa diário.

Queremos tornar consciente todo o processo de aprendizagem. Senão, o cérebro apenas ajuda-nos a repetir as soluções imediatas que já fizemos antes, que certamente não são as melhores.

Conta-te melhores histórias.

Questionar-re pela escrita também pode guncionar muito bem.

Escolhe quem queres ser!!!

Escrever as tuas emoções ou partilhar com alguém?(maneira alternativa?

Segredo: Escolher as intenções certas

Podes começar a decidir: quais é que são reações ou sensações ou pensamentos específicos que quero trabalhar hoje? Um ou dois por dia.

De onde vem o medo? (medo do quê?) Era razão para teres medo?

🎯Resultados (depois, o que acontece?)

  • Passas cada vez menos tempo em piloto automático, e cada vez mais tempo em atenção (vendo cada vez mais as tuas sensações, pensamentos e ações)
  • Vês os teus pensamentos, sensações e os outros apenas como “conselheiros”: ouves o que eles têm a dizer, mas a decisão final é só tua.
  • Atrais as pessoas que realmente clicam contigo (porque agora já não há falsa publicidade).
  • Vais começar a perceber-te melhor, o que tu queres, e vais deixar de ser um fotocópia e vais começar a ser tu!!!
  • Age de forma independetene, vê que não há peoblema, e continua cada vez nmais a seguir o teu caminho
  • Reciprocidade será natural. Sentes gratidão e queres dar.

⏩Acelerar o Processo

Lembra-te que aprender, no fundo, é alterar o teu cérebro, por isso precisas de lhe dar todos os ingredientes que o ele precisa.

É claro, que se quiseres aprender o mais depressa possível, então convém também fazeres os hábitos que colocam o corpo na melhor forma, especialmente:

  • sono: acordar e deitar todos os dias à mesma hora, sem alarmes
  • alimentação: comer só comida real, ou seja, ex seres vivos (animais, plantas, ovos) e água

Com uma boa aalimentação e sono, é muito mais fácil prestares atenção ao longo do dia e reteres todas essas aprendizagens na memória. Ou seja, com boa alimentação e sono, evoluis muito mais depressa!

⏩Começa Já! (Resumo)

O esforço esquecerás. Só os resultados é que ficarão.

  • O mundo é assim porque andamos todos em piloto automático – ninguém é culpado.
  • E tu fazes o que fazes porque também não sabes lidar com pensamentos e sensações.
  • Pelo piloto automático, aprendeste muita coisa errada e que não te ajuda em nada. Agora é altura de te reprogramar
  • Ninguém sabe nada, por isso faz e acredita só no que te traz os resultados que queres
  • A solução é “quero aprender”. Deixar que o meu desconforto me guie e diga o que ainda há a fazer. Desconforto? Hora de aprender. E lidar tudo com atenção, pausa, ação.
  • Começa já a treinar a tua atenção
  • Deixa que este conhecimento seja o eu grande começo para mudares a tua vida

NOTA: É isso que distingue quem tem sucesso de quem não tem: começar. E como começar? Pensa no passo mais pequeno podes dar já para avançar. E lembra-te: “Não sei. Vou experimentar!”

Depois podes escolher o que queres ser!

(quem é o teu novo eu)Vê este texto várias vezes, porque de cada vez que leres, aprenderás coisas novas que te ajudarão nos teuws problemas atuais.

☠️Aviso

  • Começa a desenterrar todos os teus pensamentos e crença erradas, e os problemas vão-se resolvendo.
  • Não podes ignorar esta parte e tentar aprender técnicas específicas. Aprender técnicas específicas ajudar-te-á a ser mais competente, mas não tratará a causa (ainda estará a agir partindo de um princípio errado)

➤Início 1: O Mapa da Vida – Bueno (versão vídeo e escrita talvez será ensino à base de exemplos ou histórias) – Rascunhos Restantes

Problemas Principais a Resolver

  • Juntar “Experimenta e Ajusta” com “Circunstâncias, Ação, Resultados/Dados, QPT, Verifica e Ajusta”?
  • Eliminar “Circunstâncias/Dados” ou colocar noutro lado?

Início: honestidade e transparência total

  • Honestidade e transparência total
  • Querer mais do que tudo (principal objetivo, que justifica esforço)

Possíveis Títulos

  • “O Manual de Instruções do Ser Humano”
  • “O Manual do Ser Humano”
  • “O Manual da Vida”
  • “O Mapa da Vida”
  • “Se só pudesse ver um vídeo, veria este”
  • “Ricardo Ferreira – A minha Filosofia de Vida (TODA!)”
  • “Ricardo Ferreira – Tudo o que sei”
  • “Ricardo Ferreira – As minhas lições de vida mais importantes”

Última pergunta antes de terminar

  • Para alguém que não sabe nada, onde é que alguém que tivesse estas práticas ficaria?
    • (imagina o processo de evolução e vê se são capazes de fazer o que queres ou se há alguma perspetiva ou capacidade em falta. )
      • Pensa também naquilo que te ajuda na tua vida diária em particular (perspetivas, suposições, sistemas, hábitos, etc.)
  • VER: Perspetivas mais importantes – talvez relacionadas com 7 valores?

Ideias intro

Tudo isto não são coisas para fazer uma vez e está feito (isso nunca causa mudança definitiva, como dietas radicais para emagrecer). Tudo isto são apenas pequenos hábitos que, depois de treinados, não gastam tempo nenhum e incorporam-se naturalmente na tua vida.

Provavelmente irás aprender imensas ideias novas que nunca ouviste falar. O importante é absorveres aquelas que te parecem fazer sentido agora e mais tarde veres este vídeo de novo. Sempre que veres o vídeo de novo, irás conseguir absorver mais ideias, porque mais ideias farão sentido para ti. (INCLUIR ESTA INFO TAMBÉM NO FINAL)

O que qualquer pessoa no século 21 deve fazer.

Aquilo que eu gostava que me tivessem dito desde o início (para não ter de descobrir tudo isto sozinho).

Perceberás melhor como eu vejo o mundo (como o meu cérebro funciona), para ser capaz de criar a vida que quero.

Dá-te as ferramentas para responderes às perguntas mais importante da tua vida e criares a vida que queres ter.

Todas as minhas ideias mais revolucionárias (e simples!) num só artigo (bem curtinho!)

PUBLICO-ALVO: Alguém sem pre-requisitos nenhuns (ou seja, qualquer pessoa)

COMO PUBLICITAR: O vídeo para veres mensalmente (ires vendo o teu progresso)

“Mais informação nos meus artigos em ricardo-ferreira.pt”

AGORA: aceitas cergamente a primeira solução do cérebro para tudo (atenção, pensamentos e sensações, ação)

Tu hoje não és a mesma pessoa de ontem ou de há 1 hora, porque o teu cérebro é diferente (o conteúdo da tua memória é diferente) – tudo determinado especialmente pela tua atenção e ação.

Não tens falta de inteligência, etc. O problema é que estás a usar 1% das capacidades do teu cérebro (através de hábitos de corpo e também forma de pensar e agir)

  • Cumpre a tua palavra sempre (para ela ter poder em ti próprio e nos outros)
  • Nunca mintas

Como tudo começou para mim: minha história

  • Apenas não queria problemas ou preocupações desnecessários. E estava disposto a fazer tudo o que era preciso para o conseguir. A minha única regra era: “faz e acredita só no que te leva aos resultados que queres”. (ou seja, deixei que a minha ação fosse guiada pelos resultados que queria)
  • Isto é tudo o que aprendi, ao experimentar durante anos e anos, sobre quais as melhores estratégias para alcançares os resultados que queres, quaisquer eles sejam.
  • É isto que começaremos a ensinar na escola daqui a uns anos. Mas tu podes aprender já, da fonte original”

Objetivo Final: Não precisar de nada/tudo familiar

O objetivo final é mostrares-te por experiência própria (e construíres uma vida tal) que sabes que não precisas que nada aconteça como queres, porque irás sempre aproveitar a situação ao máximo.

Tudo familiar: quanto compreendes tudo, tudo é previsível – nada te entusiasma ou assusta, por isso nada de controla, e por isso tu fazes exatamente o que queres sempre.

Mecanismo de feedback

Vida é ligar todos os mecanismos de feedback (atenção a corpo e pensamentos e resultados)?

Piloto automático – definição

Modelo do desconforto

  • Eu estou sempre a desenvolver capacidades universais como estas (para estar preparado quando aparecer o desafio). Por exemplo, estou tão confortável na minha própria pele e vejo as pessoas apenas como seres humanos tal que poderia ter uma conversa com qual pessoa sem me sentir intimidado ou inferiorizado.

Equilíbrio como facto fundamental?

Atenção = Master Skill???

Atenção faz tudo, e é o início de tudo. Todas as dicas à frente diz-te o que prestar e não prestar atenção.

Atenção serve para distinguir o que precisa e não precisa de ação.

  • Prestar atenção à coisa certa
  • Prestar ateção a cada vez mais informação de uma vez
  • Bloquear possíveis distrações que desviem da coisa certa

Quero incluir só que não sei bem onde

Quais as características da vida que queres?

Não me cabe a mim dizer-te o que deves querer. Por isso, vou-te dar apenas uma ideia geral daquilo que qualquer ser humano procura.

Todos os aspetos da tua vida giram à volta e ajudam a criar a vida que queres viver.

  • Teu emprego: ajuda-te a criar a vida que queres viver (por exemplo, criando o negócio que gostavas que existisse)
  • Amigos: ajudam-te a criar a vida que queres viver (motivam-te quando é preciso, e criticam-te quando é preciso. Só de estar ao pé deles enches-te de energia)
  • Etc.
Os 3 C da vida boa (motivação interna)/objetivo principal de vida? (“identidade”)

Facto: se não estás entusiasmado pelo dia de amanhã, então não estás a viver a vida que queres

  • Controlo: podes tomar as tuas próprias decisões e os teus resultados dependem imenso das tuas decisões e ações (oposto: não decides nada e os teus resultados não dependem das tuas decisões ou ações)
  • Competência: aprendes e melhoras constantemente (ou seja, sentes progresso, sentes que estás cada vez melhor)
  • Conexão: relacionas-te com e beneficias outros
  • Exemplo de Possível Emprego ideal em qualquer área: (“emprego de experimenta e ajusta”)
    • por conta própria
    • área em que queres ser muito bom
    • ajudas ou ensinas clientes no mesmo caminho que tu (vendendo/explicando todas as ferramentas e métodos que usas)
  • Vais ajustando através do feedback (e sucesso/insucesso) de clientes.
  • Exemplo: pode ser criar o restaurante que gostavas que existisse, ou outro negócio/estabelecimento que gostavas tu próprio que existisse (porque irias lá) ou métodos/ferramentas para vender (criaste novas ferramentas, templates, etc, e métodos para teu próprio benefício/melhoramento e agora podes vendê-los a outros, ou através de serviço)

Imagem mental: decides, melhoras e partilhas com os outros.

Todos os meus objetivos principais de vida seguiram este padrão (Lego, Jogos como Magic: The Gathering, Hearthstone e Clash Royale, Universidade de Matemática e agora criação de conteúdo sobre Matemática e Vida), mas cada vez se aproximando mais do que eu realmente queria.

Já tens um objetivo principal naturalmente (é aquilo que gastas todo o tempo sem ninguém te dizer nada). Mas agora podes escolher intencionalmente e melhorá-lo.

E como isso deve informar todos os teus outros “queremos”? E que dá a motivação de fazeres mesmo aquilo que não gostas, mas que é preciso esse objetivo principal?

  • Este é o segredo para motivação interna.
  • Jogos, Redes Sociais, etc. são ótimos na motivação interna (e também combinam com motivação externa de notificações, prémios como dinheiro virtual ou gostos,etc.)
  • Dá-te uma história que te ajuda a definir o que faz e não faz sentido incluíres na tua vida. (e permite-te largar comportamentos que têm algum bnefício, porque outros valem mais para ti).

Atitude Ideal: calmo no presente e melhorar no futuro

Não é “ou”, mas sim “e”

  • Não é esquerda ou direita? O que importa é: quando usar esquerda e quando usar direita?

Ação: cultivar prazer da ação (melhorar)

  • Procurar sempre a próxima coisa que poderias melhorar.

Questionar Queremos? Falsos ídolos/admiração/queremos (Beleza, Fama, Adoração, Pertences, etc.)

  • Pertences. O que é real? Espaço ocupado, tempo gasto, pensamento gasto.
  • Insatisfatoriabilidade: Falsos ídolos: imagina que já tens. O que mudou? (olha bem para exemplos concretos e para os exemplos negativos). Visão completa. E olha 1 mês depois, e anos depois. Como te sentes agora? (habituaste-te correto?)

Tudo sobre pessoas

Habituação = Processo de Evolução? (ter par C-A para qualquer circunstância?)

Categorias Reais

  • Tempo
    • Pensamentos
    • Atenção
  • Energia

Tecnologia

  • Demasiada informação (memória não consolida e categoriza)
  • Má atenção (atenção perdida facilmente)
  • Não descansa o cérebro (maior cansaço cerebral)
  • Ideal: apenas para pesquisar (quando não consegues avançar via experimentação)

Introdução: pergunta que quero responder?

  • O que é que qualquer pessoa teria de saber para criar a vida que quer ter?
  • Como é que um pessoas vive cada segundo da sua vida para criar a vida que quer ter?
  • O que pensa? O que faz? A que está atento? Que conhecimentos tem? Como lida com pessoas? TUDO!

Nova Introdução

Pré-Início

“Experimenta e ajusta” – é tudo o que precisas de saber…

Como vai a vida?

Esta é a tua vida agora. Se pudesses resumir a tua vida numa palavra, seria “seca”.

  • Vida Seca
    • Acordas sem vontade, sem entusiasmo pelo dia à tua frente.
    • Só queres que o tempo passe, mas, depois, parece que não tens tempo para nada.
    • Todos os dias parecem iguais. Nunca acontece nada. E nada parece melhor.
  • Cheia de Problemas Desnecessários
    • Há imensas coisas que sabes que seriam boas para ti, mas não fazes.
    • E há imensas coisas que sabes que são más para ti, mas continuas a fazer.

Uma coisa é certa: não estás a viver a vida que queres viver.

Mas ao mesmo tempo, também não sabes por onde começar.

Eu também passei por tudo isto. Mas felizmente, desde então, eu tenho gasto todos os anos da minha vida à procura das respostas a essa pergunta: como crias a vida que queres viver?

E hoje, vou apresentar-te tudo o que aprendi em todos estes anos. É verdade: este é o meu guia COMPLETO de como criares a vida que queres viver!

E o melhor de tudo? Eu não te vou dar só uma lista de hábitos como toda a gente faz. Mas vou sim explicar-te passo a passo, do zero, tudo que precisas de saber para já hoje começares a criar a vida que queres viver.

Facto/Como eu vejo a realidade/”Modelo da realidade”: Método “Ricardo”! (porque é que tudo acontece como acontece?)

Lei da Causa e do Efeito: “Todos os efeitos têm uma causa. E todas as causas têm efeitos.”

O facto mais importante para criares a vida que queres viver é este:

  • CIR
  • A
  • RDO

Circunstâncias + Ação => Resultados

Ou seja, para obteres os resultados que queres, basta criares as circunstâncias certas e fazeres as ações certas. Mas o que é que criou as tuas circunstâncias? Foi (principalmente) a tua ação passada que criou as tuas circunstâncias. Ideia: meter aqui “controlar vs não controlar” para aparecer só ação. No fundo:

Ação Passada + Ação Agora => Resultados

Conclusão?

  • Porque é que tens a vida (os resultados) que tens agora? A tua vida agora é apenas o resultado de toda a tua ação até agora.
  • E como é que criarás a vida (os resultados) que queres? Para teres os resultados que queres, só interessa a tua ação. Não interessa como te sentes, o que tu pensas, etc, porque para teres os resultados que queres, só interessa o que tu fazes, só interessa a tua ação. No fundo, faz o que é preciso e terás o que quiseres!

Lembra-te bem deste conceito, porque é um conceito necessário para perceber tudo o que falarei à frente.

É simples: mesmas ações, mesmos resultados. Queres resultados diferentes? Então precisas de ações diferentes

Porquê criares a vida que queres?

Não há nada mais importante na vida do que criares a vida que queres. Por 2 razões:

  • Tu és a única pessoa neste mundo capaz de criar a vida que queres – ninguém pode fazer isso por ti (porque tu és a única pessoa neste mundo capaz de controlar o teu corpo e a tua mente, e assim capaz de fazer as ações que são precisas para criares a vida que queres).
  • Nós estamos todos ligados (de forma direta ou indireta), por isso o que beneficia um beneficia todos e o que prejudica um prejudica todos. Em particular, o que te beneficia a ti beneficia todos. E o que te prejudica a ti prejudica todos. Por isso, ao criares a vida que queres, estás a beneficiar todos. E ao não criares a vida que queres, estás a prejudicar todos.

No fundo, defende os teus interesses e cria a vida que queres. Porque não só é o melhor para ti, mas também é o melhor para todos.

Mesmo que alguns dos teus familiares e amigos (e tu) resistam inicialmente, lembra-te: a longo prazo, criar a vida que queres é o melhor para todos (incluindo tu).

Cada um de nós está aqui para dar a sua melhor contribuição ao mundo. E acredito que a maneira de dares a tua melhor contribuição é criando a vida que queres. Não é o teu direito. É o teu dever. Porque o bem de todos (incluindo tu) depende disso.

A tua prioridade número 1 tem de ser sempre fazer o melhor para ti (criar os resultados que sejam melhores para ti). E não deixar que ninguém, nem tu próprio, coloquem qualquer prioridade acima dessa.

Tens de decidir que fazer o melhor para ti é mais importante que tudo o resto. E não: não precisas de dizer isto a ninguém. Nem precisas de acreditar em ti. Mas precisas apenas de ir atrás do melhor para ti em cada ação que fazes. A tua decisão não se vê falando, nem acreditando, mas só se vê fazendo.

Este é o meu caminho: eliminar todos os obstáculos interiores e exteriores que me dificultam fazer o que é melhor para mim (e assim, para todos). Esta é a única coisa que verdairamente interessa. Esta é a única causa pela qual vale a pena todo o teu esforço.

  • Não precisas da autorização de ninguém.
  • PS: Faz tu, porque senão:
    • Prejudicas a outra pessoa: estás a fazer essa pessoa perder tempo e ter mais trabalho (em vez de a libertares mais)
    • É difícil a outra pessoa fazer exatamente como queres, mesmo com ótima comunicação (se fizeres tu, é fácil e rápido, sem tu e essa pessoa perderem tempo e trabalho de comunicação)
    • Prejudicas-te a ti (ficas dependente dessa pessoa para fazer a tarefa, em vez de aprenderes a fazer essa tarefa e nunca ficares dependente de ninguém)

Qual é a vida que queres? Experimenta e Ajusta!

Provavelmente não sabes a vida que queres. Mas também não precisas. Porque a única coisa que precisas de saber já é o seguinte método (o mais poderoso de todos).

E é o mais poderoso porque te diz como responder a qualquer pergunta ou como alcançar qualquer objetivo na vida. O método é: experimenta e ajusta.

  • Melhor fonte de informação: experimenta tu próprio e ajusta perante os resultados (Resulta? Continua. Não resulta? Experimenta outro).
  • Outras fontes de informação (outras pessoas, internet, livros, estudos científicos, teus próprios pensamentos, etc.) são só sugestões do que experimentar a seguir (porque podem estar errados ou incompletos). Usa outras fontes de informação apenas quando não tiveres ideia do que experimentar a seguir.

Ajusta: Pensa sempre: “O que teria feito de diferente. Como posso melhorar para a próxima?” (Como mudar C-A para ter R diferente?)

Quanto mais experimentares e ajustares, mais farás as ações que te levam aos resultados que queres e menos farás as ações que te não te levam os resultados que queres.

No fundo, enches cada vez mais o teu dia com ações que levam aos resultados que queres, e a cada dia. estarás mais próximo da vida que queres. (são os teus hábitos de todos os dias que constroem a vida que tens agora)

  • Experimenta os dois lados e só depois decide
  • Experimenta o outro lado (para mostrares-te que estás errado)

Pensamentos, sensações, atenção e tudo o resto?

Quer seja com pensamentos, com sensações, com atenção ou tudo o resto, a regra é sempre a mesma: pensa da forma que te leva aos resultados que queres. Está atento da forma que te leva aos resultados que queres. Usa tudo da forma que te leva aos resultados que queres.

Deixa que os resultados que queres indiquem onde queres chegar. E deixa que “experimenta e ajusta” te diga o que é preciso fazer para lá chegar. E depois, faz isso. Queremos? Precisamos? Temos?

E, já agora, como usar pensamentos, sensações, etc, para obteres os resultados que queres? Ora, se não sabes, então “experimenta e ajusta” e terás a resposta!

Começa já! (por passos adjacentes/próximo passo)

Olha à tua volta e começa a resolver aquilo que sabes resolver já. Vais ver que haverá sempre um próximo passo. Com isto, vais criar o hábito de experimentar e agir.

Resumo Inicial/Método “Ricardo”

A maneira como respondes a qualquer pergunta na vida (sobre factos ou sobre decisões) é “experimenta e ajusta” (isto está escondido nos 3 tópicos). PS: Na Matemática é igual.

  1. Circunstâncias (Copia os Dados/Perspetivas/Ninguém sabe nada) – Factos – Ver
  2. Ação (Resolve/Experimenta/Queremos? Precisamos? Temos?) – Decisão – Fazer
  3. Resultados (Verifica e Ajusta) – Factos e Decisão – Escrever

O que é que deves experimentar e saber tudo primeiro? Atenção, Corpo, Pensamentos, Ação.

O que é importante e não é?

Isto são todas as tuas lições de vida mais importantes que te levaram onde estás hoje e quie acreditas que também levará muitos outros.

Todos os básicos que precisas de saber para começar a criar a vida que queres (factos básicos da realidade e ferramentas mais úteis para mim)

Problemas

  • Observa o teu dia-a-dia e percebe onde é que aplicas esse conceito?
  • Teoria do Contrato. Exemplo: Chocolate = “menos dinheiro, menos saúde, mais açúcar, mais acidez na boca, mais prazer temporário, etc.”
  • Queres reduzir todas as emoções? É possível e é o que fiz! (meditação?) Lá está: por isso é que é táo importante definir o teu queremos. A minha relação com pessoas é de genuína preocupação com o seu bem estar (e não sentir emoções é uma vantagem tremenda). Reversível? Sim, provavelmente. Mas também não é algo que acontece sem querer, por isso podes sempre decidir mais tarde se queres continuar mais ou menos.
  • Acima de tudo, ouve o teu corpo e o que tu queres. Tudo o resto é secundário (só ferramentas)
  • Dois Pontos: ver tudo como é (equilíbrio da vida , tudo tem 2 lados )limites do ser humano (tempo, atenção, etc.)

Possível História

  • VER TUDO COMO É – HISTÓRIA BOA (dar ao cérebro todas as experiências e informação que precisa para ter uma visão completa e equilibrada da realidade)
  • ESTA VISÃO: este é o facto da vida mais importante de todos? (o queão completa e equilibrada é a tua visão da realidade? Correto. Melhorar o teu cérebro/memória, para ter todas as previsões mais adequadas)
  • Sensações
    • A sensação de dor ou comichão não é assim tão má ou impossível de lidar. A sensação de prazer sexual ou de comida não é assim tão boa. Tenta sentir a asensação totalmente, exatamente como ela é, sem expectativas, e verás que isto é verdade.
    • E depois pensas: todas estas sensações são temporárias, desaparecem imediatamente, e depois eu esqueço-me. De que é que vale eu ser um escravo das minhas sensações? Não! Sensações são apenas sugestões, é apenas informação. Podes fazer com que sejam mais do que isso, mas lembra-te que são os teus pensamentos que estão a criar essa ilusão.
    • (foi assim que eu perdi a ilusão da maioria dos prazeres, etc.) Porque todos rapidamente desaparecem, (incluindo da minha memória) como se nunca tivessem existido.
  • Pensamentos
    • Depois, passamos para os pensamentos. De que modo é que não vemos como eles são? Solução: ter a visão mais completa da realidade, para perceberes exatamente o que estás a escolher a cada momento (porque há muito daquilo que estás a escolher que não vês!!! E é isso que leva a todo o mal e azar!!!) A cada momento, nós estamos a trocar causas por resultados.
    • O problema quase sempre é expectativas erradas, que vêm de modelos do mundo muito incompletos e desequilibrados.
    • (Se quiseres, consegues arranjar sempre argumentos corretos para qualquer opinião que queiras “demonstrar”)
    • Se tu quiseres provas para qualquer opinião, tu irás encontrar.O que interessa é se isso te ajuda para o que quer que seja.
  • Ainda não percebes o suficiente se:
    • A não ser que tu consigas explicar o que está a acontecer à tua volta em termos de causas e resultados, então é porque ainda não percebes suficientemente o assunto.
    • Se tudo o que acontece não te parece óbvio, se algo te supreende, é porque ainda não percebes suficientemente
  • Tudo isto faz parte do conceito de ver tudo como é (modelo o mais próximo possível da realidade)
    • Sentir sensações
    • Ver dois lados
    • Ver só Causas e Resultados
    • Nunca Acreditar-Experimentar Sempre.
  • No fim, o resultado é sentires calma em tudo e teres uma visão equilibrada e mais completa da realidade (tudo é explicável, nada é surpreendente).
  • Outro conceiro é do tempo limitado, atenção limitada, pensamentos limitados
    • Só consumir conteúdo qualidade (e pessoas, etc – equilibrem a tua visão)
    • Ignorar Pensamentos Irrelevantes (ou explorá-lo completamente se necessário)
    • Sistemas de registo
    • Hábitos maximizantes
    • (Resolver sistemas definitivamentes)
    • (Fazer 1 de cada vez?)
  • No fundo, estes dois conceitos de tempo limitado e de ver realidade como ela é explicam todos os aspetos dos “dados”.
  • Depois, os conceitos da ação: QPT, etc, o que faz? É o facto de que precisamos de ter objetivos para “apimentar” a vida, e criarmos a vida que queremos. Nos “dados”, saímos do piloto automático e das ilusões da maioria da sociedade atual, e criamos calma e energia no nosso corpo (este é trabalho interno). É aqui que percebemos que a vida, por si própria, não tem um particular sentido. E na “ação”, criamos a realidade que queremos (trabalho externo), como nos apetece (ou seja, criamos o sentido de vida que queremos para nós, sabendo que, no fim de contas, nada interessa e tudo interessa).
  • É o teu “queremos”, ou seja, os teus valores e prioridades e circunstâncias atuais que determinam o que é “bom” e o que é “mau” para este caso em particular.
  • Sensações em vez de pensamento. Pensamento de dois lados em vez de um lado. Dados reais e experimentar em vez de interpretações.

➤O Mapa da Vida – Curto

Facto Fundamental: Se fizeres o que é preciso, então podes ter o que quiseres. Ou seja, se ainda não o que queres, é porque ainda não fizeste o que era preciso.

Como personalizar a tua experiência humana para ser a melhor possível (quais stats e como). Bom para perceberes o que podes fazer agora para estar melhor. Tudo isto eu faço diariamente.

Este corpo e cérebro não vem com manual de instruções. Por isso eu dou-te o manual de instruções! (o melhor que consegui neste momento).

O cérebro fica satisfeito com a primeira solução que encontra para qualquer problema, independentemente das desvantagens. Isso justifica a maioria do nosso estado. Deixamos o cérebro fazer tudo sozinho: prestar atenção e agir/resolver prioblemas. Vivemos sempre no automático por isso isto acontece.

Para resolver problemas e alcançares os teus objetivos, é inútil olhar com emoção para a informação (inútil distorcer, queixar, evitar – não resolve nada. Há sim que obter o máximo de informação, com o maior detalhe possível). E depois, há que focar só na informação que informa as tuas ações futuras (toda a outra informação é irrelevante – é para ignorar completamente).

A. Atenção

OBJETIVO: Ver realidade exatamente como é, sem qualquer distorção.

Atenção (a nós próprios) é aquilo que distingue o ser humano de todos os outros seres.

Questões são super importantes porque te desviam a tua atenção para o que não estavas a ver antes.

Para resolver qualquer problema de açao, precisas de saber exatamente o que é que desencadeou a ação: certa sensação, ou certo pensamento, por isso precisas de treinar a ter total atenção a estes dois: sensações e pensamentos.

Percebes quanta atenção precisas para garantir que te lembras disso mais tarde (e criar muitas outras associações).

Tudo isto são técnicas acessíveis a crianças muito muito novas (talvez acima de 3 ou 4 anos?)

1. Corpo (Problema: desconhecimento e mau uso do corpo)

Facto: O corpo fala sempre mais alto (primeiro, vemos e decidimos com o corpo).

Muitos dos maus hábitos e problemas de saúde que temos acontecem apenas porque em vez de darmos ao corpo exatamente o que ele precisa, damos-lhe apenas algo que causa alívio temporário, mas que não resolve nada. Ou seja, resolvendo estes aspetos, perdes a necessidade de muitos maus hábitos e também garantes que o teu corpo está na melhor forma para lidar com qualquer problema de saúde.

Acalmar (recuperar corpo)

Facto: Normalmente, o corpo demora muito tempo a acalmar naturalmente (mesmo após a ameaça já se ter ido embora). Isto é para transmitires ao teu corpo que estás seguro.

Segundo, aprende a acalmar o teu corpo (para que se resgule rapidamente):

  • Técnica mais importante: respirar com expiração longa
    • respirar sempre pelo nariz (inspirar e expirar pelo nariz)
    • respirar mexendo o diafragma (quando respiras, só a tua barriga/adbdomén/diafragma é que mexem automaticamente. O teu peito e ombros não mexem. .
  • Outras técnicas:
    • Meditação
    • Mexer-te com total atenção no corpo (tai chi, qigong, yoga, etc.)
    • Massagem ou “tapping” (tapping é tu bateres repetida e calmamente em qualquer parte do teu corpo só com as pontas dos dedos, exceto o polegar, como se estivesses a beter num tambor)
    • Depois de um banho de água fria
    • Depois de exercitar
    • Rir
    • Estimular músculos da garganta (fazer som “mmmm” ou outros, cantar, gagarejar)
Sentir (ou treino de atenção?)

Primeiro, aprende a sentir as tuas sensações do corpo exatamente como elas são (e a estar confortável na presença de qualquer sensação):

  • Treino mais eficaz: Meditação “Quais são as sensações?” (Vipassana/Mindfulness/Atenção Plena): Senta-te num sítio sem distrações, fecha os olhos e presta atenção à tua respiração, mas sem tentar controlar a respiração. Se aparecer outra sensação no corpo, presta atenção a essa sensação (sente-a totalmente) até ela desaparecer (e depois volta à respiração). E se aparecer algum pensamento, presta atenção às sensações por detrás desse pensamento.
    • Resumindo, quer apareçam sensações ou pensamentos, a pergunta é sempre “quais são as sensações?” (ou seja, queres prestar sempre atenção às sensações do corpo, sentindo-as totalmente até desaparecem. E enquanto não tiveres outras sensações, vais prestando atenção à respiração, porque essa está lá sempre!)
  • Treino constante: ao longo do teu dia, presta sempre atenção as tuas sensações do corpo (e pensamentos e ações? “Dashboard Log”?). Viste o que acabastede fazer ou não?
  • Fazer uma coisa de cada vez?
  • Viste o que acabaste de fazer? Lembras-te de alguma coisa que fizeste hoje? Etc.

PS: Quando reparas atentamente, percebes que aquilo a que nós normalmente chamamos emoções (felicidade, tristeza, raiva, medo, ansiedade, etc.), são na realidade apenas sensações do corpo. E nós apenas damos nomes diferentes a essas sensações dependendo do contexto em que aparecem (por exemplo, às sensações que te aparecem antes de fazeres um apresentação oral, podes chamar ansiedade, ou às sensações que te aparecem quando alguém elogia a tua apresentação oral, podes chamar felicidade). No fundo, emoções são apenas nomes que damos às sensações do corpo dependendo do contexto em que aparecem.

Com treino de atenção, também dás ao cérebro a oportunidade de identificar padrões que nem sabes bem como os consegues identificar (por exemplo, eu sei exatamente quando o meu corpo conseguirá defecar, comc base em sensações muito subtis que aparecem na zona do intestino – isto foi algo que aprendi por causa de obstipação prolongada, que me fez estar mais atento até aprender estes pequenos sinais sem saber bem como – o único segredo é colocar a atenção no sítio certo, e o cérebro fará o resto)

Estás a adicionar ao teu cérebro imensa informação sobre as tuas sensações, que será útil mais tarde, para identificares rapidamente qualquer sensação que apareça e reagires calmamente. Exemplos:

  • Eu não me lembro da sensação do sabor da comida: bolos, etc. (o cérebro não regista isso na memória).
  • Do mesmo modo, tu, se nunca prestaste atenção a certas sensações do corpo, então o cérebro não tem qualquer registo disso

Há imensos músculos que nem conheces (nem sabes que estão lá). Por exemplom, eu músculos dos abdominais, mão esquerda, pes. Agora, músculos das costas. Dá sempre para conheceres melhor (para teres mais controlo sobre isso tudo) – COPIAR PARA CORPO e tirar daqui?

Ter Saúde e Energia sempre! (7 hábitos)

Facto: O corpo naturalmente regula-se a si próprio, dando-te máxima saúde e energia, desde que lhe dês os ingredientes que ele precisa!

Terceiro, aprende os hábitos mais importantes para o corpo, para que o corpo tenha sempre o máximo de energia.

  1. Sono (todos os dias à mesma hora, incluindo fim de semana, e sem alarme) Mau sono é como estar bêbedo
  2. Alimentação (só comida real e água, veio da terra e não da fábrica, máxima variedade)
  3. Movimento (posições variadas e mudar de 1h em 1h – depois ginásio, desporto, taiji, o que mais gostes!)
  4. Respiração (sempre pelo nariz, usando diafragma. Língua ajuda)
  5. Sol (especialmente de manhã e se possível pôr do Sol)
  6. CO2 interior (ter janela um pouco aberta sempre)
  7. Socialização? E ser bondoso? (outras pessoas ajudam a regular-te)
  8. Rotina? (reduzir gastos desnecessários)

2. Pensamentos (Problema: crenças escondidas)

Os pensamentos dão-nos a explicação do que se está a passar, de acordo com a nossa memória, para depois sabermos como agir. O problema é que para a maioria das situações, há imensas possíveis interpretações. E como o cérebro só tem por base a sua memória, então é muito provável que a sua interpretação esteja errada (seja exagerada, distorcida ou irracional).

Por esta altura, graças à meditação e estar atento a tudo, a tua atenção já estará num nível suficiente tal que consegues prestar atenção ao que pensas, dizes e escreves enquanto o pensas, dizes e escreves, bem como deixar os pensamentos passar.

Este é acessível a crianças um pouco mais velhas.

Escrever

Escrever é a maneira mais fácil de te obrigar a pensar, mesmo quando parece que não tens ideias. Tu de facto tens todas as ideias, só que estás a resistir um pouco. Escrever ajuda a libertar essas ideias.

Homeostasia de Pensamentos

Vê sempre as coisas como são, considerando e aceitando e amando sempre os dois lados.

Nível 1: Controlo ou não controlo?

Como as 2 únicas coisas que controlas na vida é a tia atenção e ação, então, a única informação que interessa é aquela que possas informar a tua atenção e ação futuras. Tudo o resto não podes controlar, por isso é tempo perdido preocupares-te com isso.

No fundo, pergunta-te sempre “controlo ou não controlo?” E se não controlas, pensa naquilo que podes controlar que possa influenciar isso.

Exemplos:

  • Não quero chuva.
    • Controlo? Não.
    • Então o que controlo? A roupa que visto quando há chuva, o trabalho de tenho (no exterior ou interior), etc.
  • Não quero cozinhar.
    • Controlo? Sim. Posso comer fora ou arranjar outra solução.

No fundo, há sempre algo que tu podes controlar – procura isso, faz isso e ignora o resto.

Nível 2: Ama tudo! Não julgar. Etc. (consequência natural de mais competência? Ou consequência de eliminar todos os conceitos de “ameaça” e “prazer” das respostas corporais?)
  • Meditação ajuda a treinar isto.
  • Também aparece no “queremos”, ao considerares prós e contras da decisão (em que te preparas para todos os possíveis resultados).

Preparar para os possíveis resultados pode ser um lembrete “pode acontecer” ou imaginar isso a acontecer e como agirias ou fazer certas ações para estrategicamente estares mais preparado.

Consequência natural de mais competência?

Quando começas a ser mais cozmpetente tanto a recolher dados calmamente como a alcançar os teus objetivos, começas a perceber que, aconteça o que acontecer, não há problema (tu consegues acalmar). E depois, há sempre solução (tu consegues resolver qualquer problema, ou seja, alcançar qualquer objetivo).

  • *As vezes a situação é inevitável. E quando acontece, ama!

Porque é que a chuva haveria de ser problema? A chuva é o que é. Água. Se quiser vir,. venha, Se não quiser, não venha. Estou preparado para tudo.

Percebes que apenas há aquilo que queres e aquilo que não queres. Mas a nenhum deles precisas de associar sensações positivas ou negativas.

TÉCNICA 1: Parar de dizer o que não é útil. Analisar todas as tuas palavras (dizes, pensas, escreves) – editar próprio discurso (e assim editar atenção e pensamentos)

Escreve, diz e pensa apenas aquilo que te leva aos resultados que queres.

  1. Fica atento ao que tu dizes, pensas e escreves e identifica certos pensamentos problemáticos.
  2. Se percebes que o comentário é mentira, basta identificá-los sempre que aparecerem e deixá-los desaparecer. Se o comentário afeta as tuas ações e não tens a certeza se é mentira, então para e numa folha escreve e questiona esse pensamento, até perceberes claramente a realidade.
  • Eu tenho de, eu devo, sou obrigado
  • Não Gosto, Detesto, Odeio, Seca, Tortura, Pesadelo, Mata-me
  • Preciso de … para …
  • Não consigo, vou falhar, vai correr mal, estou feito, espero que, gostava que, vou tentar, …
  • Os meus nervos, a minha preguiça, a minha doença
  • Eu sou burro, sou idiota, sou mau a …, sou péssimo a …,

Meu caso:

  • não beneficia ninguém, não digo
  • é mentira, não digo
  • não posso controlar, não digo
  • não sei o significado
  • são conceitos não reais
  • CONTINUA-ME
Traduzir tudo para linguagem de atenção e ação e resultados?
Linguagem específica? Provas (see below “versão longa” do mapa da vida e OneNote)
TÉCNICA 2: Questionar Verdade e que fontes de informação usar? (Verdade Factual por Experimentação)
Que fontes de informação usar? (Verdade Factual por Experimentação)

O que resulta para os outros pode não resultar para ti. E o que não resulta para os outros pode resultar para ti. Por isso:

  • Melhor fonte de informação: experimentar tu próprio e ver os resultados (resulta, continua. Não resulta, tenta outro.)
  • Outras fontes (são só sugestões do que experimentar a seguir): outras pessoas, internet, estudos científicos, etc. (fontes em que elas próprias fizeram ou ajudaram outros a fazer e tiveram resultados são mais de confiança, mas necessita sempre que tu próprio experimentes).

O que é verdade é algo baseado em experiência concreta.

A maneira mais fácil de distinguir é experimentares, continuares o que correu bem e terminares o que correu mal.

Encontras sempre alguém a favor e alguém contra (pessoas à tua volta, na internet, em estudos científicos, etc). Como desempatas? Não aceites ou rejeites nada cegamente. Nem tentes aplicar lógica. Experimenta!

Questionar e Substituir

É o melhor começo de análise de pensamentos, porque não envolve sensações. Apenas precisas de ter curiosidade e uma mente aberta para explorares estas perguntas.

  • Definições (sei o significado do que estou a dizer?)
  • É verdade? Porque é que acredito nisto? Provas? (de onde veio a ideia? Baseada em acontecimentos reais ou só por boca?)
  • Outras possíveis interpretações alternativas dessas mesmas provas?
  • Que suposições estou a fazer ao dizer isto?
  • Quais são os resultados desta crença? Quero esses resultados?
  • Qual é o bom disto? Quais necessidades satisfaz?
  • Qual é um bom substituto (que te leva aos resultados que queres)? (da próxima vez que fores para dizer o velho, dizes o novo).

Começa pela escrita, depois passa também ao que dizes. (Com isto, vais naturalmente mudando a tua atenção e pensamentos).

TÉCNICA 3: Parar falsos “ameaça” e “desejo”. Analisar sensações de “prazer” e “desconforto” (“ter opinião em tudo”)(ou pensamentos/intuições/ações de prazer/desconforto?) Pensamento Incondicional: Eliminar todos os conceitos de “ameaça” e “desejo” (ter o que queres é bom, não teres o que queres também é bom!) – editar quando prazer e ameaça aparecem
  1. Fica atento ao que tu dizes, pensas e escreves e identifica certos pensamentos problemáticos.
  2. Se percebes que o comentário é mentira, basta identificá-los sempre que aparecerem e deixá-los desaparecer. Se o comentário afeta as tuas ações e não tens a certeza se é mentira, então para e numa folha escreve e questiona esse pensamento, até perceberes claramente a realidade.

Como estas misturam não pensamentos mas também sensações, estas são mais difíceis de resolver, mas também mais importantes de resolver (especialmente para a tua saúde, energia, etc.)

Por isso é que treinámos sensações primeiro (porque normalmente aparecem en “falsas ameaças” e “falsos desejos”.)

  • Falsas Ameaças (falso “não quero”) (rejeitar cegamente): evitares coisas que não justificam evitar
    • Verdade: é pouco provável que aconteça. E mesmo que aconteça, tu consegues lidar (ou consegues aprender a lidar)
    • Exemplo: Contração do Coração antes de ler emails, realmente é pelo medo de receber um comentário negativo. Mas a verdade é que é pouco provável, e mesmo que aconteça, eu sei como lidar.
  • Falsos Desejos (falso “quero”) (aceitar cegamente): ir atrás de coisas que não justificam ir atrás
    • Verdade: mesmo que não aconteça, tu consegues lidar (ou consegues aprender a lidar). E não te esqueças das desvantagens de escolher isso!

Controlam-te e roubam-te a racionalidade.

  • “Ameaça” engana, “Desejo” engana. São apenas sensações que indicam mudanças internas do corpo. Mas todas essas mudanças são reguladas pela memória. Tens de investigar sempre as crenças que estão por detrás, para ver se o que parece, é mesmo. Tudo merce análise mais aprofundada

Evolução: identificar todas as vezes que acontece, escrever sobre isso, esperar que resposta desapareça e seja subsituída por calma.

Ver certas palavras como positivas ou negativas (em vez de neutras)
  • Percebe também a sensação de “prazer” ou ameaça que tens a cada palavra
  • Torna-essa sensação neutra
Crenças chave (VER MAIS NOS PfROBS E SOLS ABAIXO)
  • Não precisas de nada em particular para estares bem – estás bem com o que quer que aconteças (vive todas essas possibilidades antes e aceita-as) – é muito mais fácil pensares assim quando o teu corpo já está calmo e regulado. Até lá, é ir indo passo a passo.
  • “Tudo é bom, porque tudo é aprender”
  • Pessoas, incluindo tu, agem sempre da forma mais lógica de acordo com a sua memória (crenças, etc.) e as suas circunstâncias atuais (estado interno do corpo, etc.). Percebe o a sua memória e circunstâncias atuais e as suas ações terão toda a lógica.
Meus exemplos:
  • Não sinto prazer no trabalho (desnecessário) – é algo que quero fazer, mas não há sensação de prazer
  • Nada que me é familiar e usual, por exemplos, em qualquer conversa com pais e assim, por mais agressiva que pareça, o corpo já não entra em desregulação, ou seja, modo entrar ameaça (de facto, em quase nenhuma situação há alterações), exceto talvez antes de lives, quando já não faço live há muito tempo – sensações no estômago e intestino principalmente.
  • Ainda ativa em situações novas e desconhecidas: som estranho e alto à noite (afinal era caneta), desencadeou resposta. Mas isso não me alarma porque já estou bastante habituado às sensações, por isso nenhuma deles me surpreende.
  • Talvez seja possível cultivar sensações (ao ativar memórias relacionadas)
Hábitos do Cérebro: Limpar o cérebro de ideias (captura, ação)

FACTO: Tudo é bom e mau de alguma forma, por isso nada a temer! O grande segredo é seres capaz de aceitar ao mesmo tempo os dois lados, as duas realidades (em querer definitivamente escolher uma – porque tudo depende das circunstâncias).

  1. Escrifa livre (para despejar preocupações, resolver o que for preciso resolver e esquecer)
  2. Escrifa para pensar (a melhor maneira de pensar logicamente sobre algo quanfdo a resposta não é imediata. Ou para criatividade. Uma coisa é certa: descobres que afinal sabes muito mais do que sabias).
  3. Visualizar e linguagem específica (quanto mais real for a tua experiência, mais provável é o cérebro interiorizar a lição de vez)
  4. Captura para ver mais tarde ou ação imediata (tira esse pensamento imediatamente da tua cabeça!)
  5. Boa alimentação de informação (que é importante para os teus objetivos e mostra os dois lados, como ChatGPT. Nada de desastre, negativismo, coisas que não podes controlar, comparar, conteúdo que só mostra uma perspetiva)
  6. Equilíbrio Trabalho-Pausa (sequências de trabalho concentrado, seguidas de pausas sem consumir informação. Durante estas pausas, virão imensas ideias para o que acabaste de fazer. Sítios novos ajuda a concentrar – melhor para trabalho, sítios familiares ajuda a ter ideias – melhor para pausas. Pode ser Pomodoro, ou seja, ciclos de 25 minutos de trabalho, 5 de pausa, ou outro número que te parecer melhor. Ou pode ser até como parte do trabalho, trabalhar enquanto tens ideias, e depois andar (“pausa”) até voltares a ter ideias. Tudo depende de tu e do tipo de trabalho).
Equilibrar Cérebro

Facto: tudo que não equilibrares internamente, irá ser equilibrado externamente através de resultados que não queres.

  • Nível 1: Analisar utilidade (vantagens/desvantagens)
    • Remover polaridade (bom/mau) (Qual é o outro lado?)
    • Sensações de bom e mau (Bom – qual é o mau? Mau – qual é o bom?)
    • Resultados que queres?
  • Nível 2: Analisar Verdade (interpretação segue logicamente dos dados experimentais?)
    • (Definições, Provas/Fontes, Experimentar)
    • Outras interpretações possíveis?
    • Dá um passo atrás (Suposições erradas? Pergunta errada?)
  • Nível 3: Interessa?
    • Podes fazer algo? Queres fazer?)
    • Ignora ideias não úteis (Resolve definitivamente, refletindo)
    • Pergunta sequer interessa para o principal objetivo que tenho?
  • Distinguir história de realidade
    • Escalas de resolução diferentes
    • Perspetivas diferentes
      • Por exemplo, este conceito de equilíbrio em tudo é uma história, é um conceito abstrato (não é assim que doenças, etc, funcionam ao nível do órgãos, etc, mas é um padrão que ajuda a perceber tudo)
      • Na comida, perspetiva do sabor, das calorias, dos macro nutrientes, de como sentes depois de comer, etc.
    • Versão sem história (só ações)
  • Fim sempre: Substituír (o que satisfaz mesma necessidade/vantagens mas sem tantas desvantagens?)

Ninguém está a prestar atenção

Especialosta: por um lado, é um especialista, tem experiência. Por outro, é um ser humano, que pode nunca ter experimentado o contrário ou todas as suas experiências não permitiram as condições ou interpretações que pudessem mostrar o contrário.

Pensamentos: os que não me interessam, deixo passar (como treino na meditação). Os que me interessam, registo-os num dos meus sistemas (ou calendário ou centro de conhecimento)

Conclusão

És tão racional a recolher dados quanto um ser humano pode ser.

No início, é lento. Com o tempo, o cérebro vai automatizando tudo.

B. Ação

3. Decidir (problema: “não sei o que fazer”)

Por quais objetivos devo começar?
  • Objetivos fáceis (que podes alcançar já e sabes como alcançar)
  • Objetivos que afetem muitos outros objetivos (por exemplo, todos os hábitos que te estou a dar aqui afetam muito outros aspetos da tua vida, e facilitarão alcançares qualquer objetivo futuro)

Ideal: nem demasiado fácil (seca) nem demasiado difícil (frustrante), mas no meio (desafiante)

Começa com as tuas certezas e aprende a partir daí com experiência (de certeza que há alguns “quero” em que já tens a certeza. Começa por esses)

É problema?

A maioria dos problemas de

É assim que treinas o teu cérebro a não dar importância ao assunto.

Queremos? Precisamos? Temos? (“Verdade” de Opinião via Queremos)
  1. Queremos? O que queres que aconteça?
  2. Precisamos? O que precisas para lá chegar?
  3. Temos? Com os recursos que tens agora, o que podes fazer já?

Também podemos pensar:

  1. Queremos? (futuro): Como queres que seja o futuro?
  2. Precisamos? (passado): Baseado no teu conhecimento passado, o que precisas para lá chegar?
  3. Temos? (presente) Com os recursos que tens no presente, o que podes fazer já?

Com isto:

  1. Queremos? Garante que fazes tudo intencionalmente, com um objetivo claro.
  2. Precisamos? Garante que as tuas ações são baseadas no teu melhor conhecimento (e pesquisa)
  3. Temos? Garante que não pensas demasiado, mas apenas o suficiente para saberes o que experimentar já.
Queremos?

Perdemos muito tempo a fazer atividade sem sentido, porque não sabemos o que estamos à procura.

  • Exemplo: Eu ao escrever estes textos. Se eu definir exatamente o que preciso para conseguir avançar, então consigo avançar muito mais rápido (em vez de escrever ideias aleatórias até esperar que talvez chegue aonde eu supostamente queria)
  • O que queres praticar/treinar (ações)? O que queres aprender/experimentar (conhecimento)?
  • Cria lista de prós e contras (e garante que tem exatamente o mesmo número de prós e contras?). Isto inclui não só os prós e contras do processo (trabalho, tempo, energia, etc.) mas também todos os resultados possíveis (“bons” e “maus”). Com isto, percebes totalmente as tuas motivações.
  • Vê os dois lados, vê o bom dos dois lados, vê o mau dos dois lados (e para escolher o mais útil agora, pensa no teu “queremos”)
  • Modelo SMART, no “queremos”? Ou prioridades? Ou “é problema?” (Sê absolutamente específico sobre o que tu queres. Tão específico que consegues imaginá-ki na tua cabeça. Escreve isso de forma tão específico que qualquer pessoa que lê-se isso conseguiria imaginar também. Só a partir de especificar o objetivo é que consegues ter uma boa ideia de como lá chegar e as coisas às quais terás de dizer sim e não). É também a aprtir destes objetivos que tu começas a ter preferências e a valorizar mesmo certas coisas (por exemplo, foi assim que percebi a utilidade de alimentação, meditação, finanças, etc, tudo áreas completamente diferentes – mas que tinham significado para os meus objetivos. Eram úteis para o que eu queria, e por isso era fácil justificar aprender isso)
  • Define claramente o que tu queres. Se não vais acabar por estar a fazer o que os outros querem de ti. Ninguém pensa: “como que vou ajudar a satisfazer o sonho daquela outra pessoa (tu)”. Ou seja, não estás tu a fazê-lo, ninguém está!
  • Descobrir o que queres com base nas evidências da tua própria vida (e não das opiniões de outras pessoas ou sociedade em geral)
  • “É óbvio que isto é bom e que aquilo é mau” – não, não é nada óbvio. Tudo depende daquilo que tu queres.

Primeiro, garante que é o mesmo o que queres, criando uma lista dos possíveis resultados dessa decisão e se estás bem com todos eles.

PS: E também não tentes convencer ninguém (porque só consegues convencer quem quer ser convencido). O que interessa é tu que estás a ter os resultados que queres.

Exemplo: behavioural experiments

  • Ou seja, convém saberes o mínimo sobre cada tema (para não aceitares cegamente a opinião de um especialista, que é especialista no que sabe. Mas e o que não sabe? Pode haver melhores soluções que esse especialista desconheça – faz sempre a tua pesquisa)
  • PS: Se outra pessoas ou dinheiro não fosse uma influência, quererias o mesmo?
  • Idealmente, deves sempre querer aquilo que beneficia todos (porque será também o que te beneficia mais)equ
Temos?

Logo que saibas qual é o teu próximo passo, então não penses mais e fá-lo imediatamente. Porque depois de fazeres o próximo passo, então terás nova informação que facilitará decidires o passo a seguir a esse. E é assim também que evitas procrastinat e começas a agir muito mais! (não precisas de saber tudo já – há é que dar o primeiro passo, primeira experiência, primeira versão)

Ao que não souberes responder, apenas dá o teu melhor palpite (talvez com a ajuda de alguma pesquisa) e experimenta esse melhor palpite. Depois, usa os resultados dessa experiência para ajustares o que farás na tua próxima experiência. A isto se chama o método científico.

A maioria das coisas só perceberás o benefício depois de experimentares e veres os resultados. Antes disso, nem acreditas que é possível (só quando vês os resultados). E quando viste os restultados, é mais fácil dizeres: eu quero estes resultados em vez dos anteriores. É como eu digo sempre “É só uma experiência. Posso sempre voltar atrás.”

  • (espírito: “só mais isto, só 5 minutos”).
  • Não esperes que a motivação venha. Porque a motivação só vem depois de começares. (ou motivação é falso conceito?)
  • Há sempre alguma ação que consegues fazer já (escolhe uma ação suficientemente pequena). “Qual é a ação pequena que consigo fazer já? (se não vês, pensa mais pequeno ainda)”. Começa pelas certezas: “do que tens a certeza?” (se não vês, pensa mais pequeno ainda)
Nada mais apaixonante do que experimentar

Isto é um gosto pessoal, mas acho que não há nada melhor do que a sensação de experimentares tu próprio e perceberes aquilo que funciona e não funciona para ti. No fundo, estás a descobrir algo que só tu podes descobrir. E depois, podes partilhar esse conhecimento (muita vezes único) com toda a gente.

Muito mais entusiasmante e relevante para ti, do que consumindo conteúdo que muitas vezes é demasiado geral e vago para ser útil no teu caso particular. Claro, o conteúdo, tal como tudo, continua a ser útil, mas apenas como sugestão de experiência.

4. Ação (Problema: apenas não faço e não é corpo, nem crenças nem não saber o que fazer)

Muito mais raros. Quase sempre há problema no corpo ou alguma crença por detrás ou não saberes bem o que fazer. É importante não tentares usar estas técnicas sem investigar as outras causas.

Quando não há problema no corpo ou crença por detrás, e sabes exatamente o que fazer, então simplesmente usa técnicas aplicadas à ação:

  1. Remover os estímulos que levam à ação indesejada e substituir por outros estímulos que levam à ação desejada (a nova ação deve satisfazer as mesmas necessidades da velha ação)
  2. Fazer ação desejada mínima (focar só em fazer o passo seguinte, sendo ele o mais pequeno possível)
  3. Executar a ação várias vezes (ao longo de vários dias) até o corpo executar a ação sem hesitação

Por exemplo, bloquear o YouTube durante 7 dias e substituí-lo por outra tarefa (por exemplo, andar) que também satisfaça a mesma necessidade (neste caso, relaxar). Naturalmente, com o tempo, o cérebro deixa de sugerir ir ao YouTube e começa a sugerir que é hora para ir andar.

Meu exemplo:

  • É assim que controlo YouTube
  • É assim que poderia não “fugir” quando os vizinho me veem (ou quando está uma abelha próxima)

C. Automação/Sistematização

Tudo o que não escrevres algures terás de guardar na tua cabeça (menos espaço e energia para resolver os problemas que queres resolver)

Ajusta imediatamente mediante resultados (única boa altura)

5. Sistematizar (Problema: tempo, atenção e pensamentos são limitados)

Cria sistemas que automatizem as tuas decisões e conhecimento, para que libertes o teu tempo, atenção e pensamento apenas para resolver novos problemas (ou seja, tomar novas decisões)

Sistematizar Decisões e Ações

Age sempre a partir de um calendário ou agenda (onde colocas todas as tuas ações diárias, especialmente ações que se repetem e ações para fazer mais tarde).

Não há nada mais divertido do que cumprir todas as missões do calendário – como num jogo, mas melhor ainda, porque estás a criar a vida que queres (basta saber usá-lo bem, como sugiro no meu outro artigo).

Tudo o que vejas que requer uma decisão tua, coloca essa decisão no calendário (por exemplo, eu a decidir quando trabalho em pé e quanto trabalho sentado).

Sistematizar Memória
  • Escreve todo o teu conhecimento num documento ou website, para consultares mais tarde (por exemplo, tudo o que aprendes, os sistemas que crias, as decisões que tomaste no passado e porquê, alguns registos sobre o o que fazes a cada dia – por exemplo, sono, alimentação, etc.)
Comparar Objetivos e Ações atuais
  • Esta é a única comparação que interessa fazeres. Comparares com outras pessoas é completamente irrelevante – foca-te no que tu queres e se estás a fazer agora o que é preciso para la chegar.

Aprendizagens/Objetivos mais importantes

Mais ou menos por ordem de prioridade:

  1. Aprender: Aprender como aprender qualquer coisa
  2. Pessoas: Lidar com pessoas
  3. Missão: Descobrir o que queres da vida
  4. Finanças: Monetizar o que queres fazer da vida (liberdade financeira)
  5. Delegar
  6. ACHO QUE FALTA ALGUM!
  • Corpo Humano para quem tem problema de saúde

Ainda não tenho o que quero. Porquê?

Ou ainda não sabes/definiste o que queres, ou ainda não sabes o que precisas para lá chegar, ou ainda não fizeste o que que era preciso para lá chegar.

  • Queremos? Queres a coisa certa?
  • Precisamos? Sabes o que precisas para lá chegar?
  • Temos? Com os recursos que tens, estás a fazer já o que é preciso para lá chegar?

Conclusão

  1. Primeiro, olha à tua volta e começa a resolver logo aquilo que sabes resolver. E escolhe o seguinte.
  2. Depois, começa pela ferramenta que partilhei contigo e que te atrai mais. (e depois volta a este vídeo e vai adicionando). Usa este vídeo para avaliar o que já estás a fazer bem e o que podes fazer para ser ainda melhor.

No fim de contas, o que interessa é seguires e criares o teu próprio caminho.

Eu comecei por hábitos e questionar pensamentos. Depois meditar e acalmar foi mais tarde, meio por acaso, e sem eu saber o que estava a fazer.

Todos os dias vivo a vida que quero. E quero que também tu vivas todos os dias a vida que tu queres. E quanto mais cedo começares esse caminho, melhor! (por ti e por todos)

FIM DO VÍDEO: “ver todos os links na descrição”

➤O Mapa da Vida – Longo

Definições

  1. Atenção: os dados a que prestas atenção e os que ignoras
  2. Sensações: resumo do estado interno do corpo
  3. Pensamentos: resumo da explicação mais provável da memória para o que está a acontecer
  4. Ação: o que fazes, após receberes os dados

Resumo: reduzir a QPT

  • Qualquer problema da vida pode ser reduzido a queremos, precisamos, temos
  • MAS Facto: tempo, atenção e pensamentos limitados
    • Escolher muito bem os problemas que queremos resolver
    • Resolver definitivamente (sistematizar, tratar das bases, etc-)
  • MAS: Não sabes o que queres
  • MAS: Não sabes como a realidade funciona
  • MAS: Não ages ou ages mal, não avalias bem circunstâncias atuais/teus dados

Resumo: atenção e ação

  1. Atenção: Ver realidade como ela é (recolher bem os dados)
    1. Regular o corpo (saber trabalhar com o corpo: ouvi-lo, acalmá-lo, dar-lhe o que ele precisa)
    2. Alterar memória, para evitar erros de interpretação (recategorizar sensações e pensamentos, ingerir certas informações específicas a problemas comuns)
  2. Ação: Fazer a ação/tomar as decisões certas. iver a tua vida, experimentando, e recolhendo dados sobre como as coisas funcionam e ações futuras (método científico repetido). Leva a mais alterações de memória.

Como ser humano, realmente só há 2 coisas que podes controlar: atenção e ação.

Como é que então, usando só atenção e ação, poderemos mudar completamente? Vamos ver!

Decisões de estilo

Linguagem de alcançar objetivos vs linguagem de resolver problemas? (alncançar objetivo é mais positivo, resolver problemas talvez mais fácil de imaginar como se fosse num teste). Cada episódio da vida é um mini teste/missão? ! “Problema”no fundo é “não ter o que queres” ou a pergunta “como ter o que quero?”

Possível Introdução

Vida humana, no fundo, é alcançar objetivos. Estes são todos os fatores mais importantes para os alcançares

Introdução: Padrão de evolução/aprendizagem (método científico) – saber o que queres

A vida é um constante agir de acordo com que está na memória. E depois, ajustar a memória com base nos resultados.

Se evoluir, basta ultrapassares os obstácuios comuns (medo de errar, medo do desconhecido, etc.)

Para saberes o que queres (ou saberes a resposta para qualquer pregunta em geral), usa método científico.

Vredade: Provavelmente ainda não sabes os grandes “quero” da tua vida, mas certamente já sabes alguns pequenos “quero” – só precisas desses para começar!

Introdução: Reduzir à resolução racional de problemas, eliminando tudo o que é irracional

O objetivo é reduzir toda a vida a um exercício racional de resolver problemas (copiar bem os dados, definir bem a pergunta e fazer o que é preciso para lá chegar.)

Introdução: Causa de todos os problemas

  • Atenção: não estar atento ou estar atento ao sítio errado
  • Ação: não agir ou agir de forma a não ter os resultados que queres

Introdução: Atenção

O ser humano é o único que é capaz de prestar atenção a si própio (e teorizar sobre isso) É exatamente isso que vais fazer.

Introdução: Faz e acredita no que te leva aos resultados que queres

Introdução: Tudo é um resumo

  • Sensações
  • Pensamentos
  • Palavras

Introdução: Destrói tudo o que não é real (é imaginário, opiniões) – interessa é “o que tu queres” – a coisa mais próxima da verdade que existe

Qualquer ser humano precisa de um “queremos”. Porque é a partir daquilo que tu queres, que tu defines o que é bom ou mau, vantagem ou desvantagem, gostas ou não gostas. No fundo:

  • Bom, vantagem, gostas: tudo significa “o que queres” (ou “o que te aproxima do que queres”)
  • Mau, desvantagem, não gostas: tudo significa “o que não queres” (ou “o que te aproxima do que queres”)

Outros exemplos: melhor ou pior, etc.

  • Conclusão: “Bom e mau” não é verdade universal, é só uma opinião (depende da pessoa, porque o que é bom e o que é mau para cada pessoa depende do que essa pessoa quer).

Não te rejas pelos indicadores/métricas dos outros (a única coisa que interessa é qie etu estás a fazer o que queres – esse é o único indicador que interessa).

É por isto que a dor dói mais. É por isso que não te sabes acalmar.

Deixa de pensar como outras pessoas deviam ser

Isso é pensamento que não estás a gastar em algo mais útil.

Introdução: Tempo e Atenção e Espaço Mental Limitados

Onde é que vale a pena gastar estes recursos limitados?

Introdução: Define sempre o jogo (o queremos)

Qual é o jogo que estás a jogar a cada momento? Define-o sempre!

E depois, verifica constantemente através da atenção se estás a fazer o que é preciso para chegar ao que queres para este momento.

Introdução: Ser Humano Funciona (tudo memória, ninguém sabe nada)

Ser humano é “memória andante”.

Porque é que fazes o que fazes? Porque o teu cérebro funciona com base no que já fez antes.

O cérebro compara a situação atual com todas as situações que tem na memória, e faz aquilo que é mais parecido.

  • É assim que regula o teu corpo (e as sensações que tu sentes são resumos dessa regulação)
  • É assim que expica o que está a acontecer (os pensamentos que tu pensas são resumos dessas explicações)
  • É assim que decide o que vais fazer e como mexer o corpo

EXEMPLO: Usa o exemplo do “acorda”. em aprender como interagir com um novo animal cokm base em experiências passadas, ou seja, memória.

Filosofia de “não ameaça/não julgar/ver tudo como é” (mente aberta)

  • Aplicar a sensações (meditação, etc.)
  • Aplicar a pensamentos (questionar, etc.)

Introdução: QPT

Para isso, basta teres 2 coisas:

  • Seres capaz de ver a realidade como ela é (perceberes como a realidade realmente funciona)
  • Fazer o que é preciso para alcançar esse objetivo.

(Incluir aqui o Queremos? Precisamos? Temos? faria mais sentido)

Alcançar qualquer objetivo requer 3 passos: “Queremos? Precisamos? Temos?”

  1. Queremos? O que queres que aconteça?
  2. Precisamos? O que precisas para lá chegar?
  3. Temos? Com os recursos que tens agora, o que podes fazer já?

Ideia: reduzir tudo a uma resolução racional de problemas (baeado naquilo que tu queres alcançar)

1. Atenção

Corpo

Pensamentos

Objetivo final: Para qualquer fenómeno, deves ter uma explicação minimamente clara para o que está a acontecer (e mais tarde escrever isso nalgum lado).

Primeiro passo: percebe que os pensamentos não sabem nada

Pensamentos são apenas a melhor explicação da tua memória.

E se não estiveste atento ao conteúdo da tua memória, então não estiveste a controlar o que entrou lá (normalmente é quase só opiniões de outras pessoas, da internet ou outros meios de informação), então provavelmente tens muitas crenças erradas na tua memória, que depois levam a sensações exageradas, pensamentos (ibterpretações) errados e ações que não te levam à realidade que queres.

O cérebro, quando não sabe, preenche o resto dos detalhes.

O grande problema: conceito de ameaça (muitos não evoluem desde criança)

“Tenho medo do escuro”. Desaparece quando compreende: “o escuro não é uma ameaça”. Com isto, deixas de ter atenção assum e deixas de sentir sensações em relação ao escuro. Faz parte natural do crescimento.

Agora, muita gente não continua este processo, e continuam-se a sentir ameaçadas não pelo escuro, mas por algo igualmente não mercedor de ameaças. Ameaçados por opiniões contrárias, ou por outra pessoa dizer “não”, ou pela possibilidade de falhar ou errar, etc, etc.

O objetivo final é recategorizar estas ameaças como não ameaças, ao copreender a verdade por detrás de cada um desses mitos (fazer esta recategorização até o cérebro ter absorvido).

Não mentir

Mentir é outro sintoma.

Eu nunca minto. Mentir acontece sempre porque há algo que queres esconder. Aqui há 2 possibilidades:

  • Tu queres esconder algo que realmente não tem mal nenhum (questiona-te porque é que achas que tem algum mal até perceberes que realmente não tem mal nenhum)
  • Tu queres esconder algo que não querias fazer (então admite o que fizeste, aceita as consequências, e aproveita-as como motivação para não o voltares a fazer da próxima vez)
Decide o que te interessa e não te interessa
  • Quais são os pensamentos que queres e não queres?

Pessoalmente, eu escolhi tudo o que eram conceitos inexistentes.

Elimina todos os conceitos inexistentes
Interpretações erradas tramam-nos constantemente

Por exemplo, eu a tentar escrever isto. Pensamentos a dizer:

  • “Ficaste sem ideias”. Se eu acreditasse nisto, teria terminado de escrever por aqui. Mas decidi apenas acalmar e tentar perceber as informações ao meu dispor, especialmente sensações.
  • “Estás cansado, queres ir dormir.” Deixa-me verificar se o corpo concorda mesmo. Não, parece que o corpo está tranquilo. Continuemos a escrever.
Lidar com Pessoas é tramado
  • Muito fácil de não fazermos certas coisas só para não ofender essa pessoa (quando, muitas vezes, a pessoa raramente é assim, mas o cérebro foca-se no negativo).
Factos fundamentais de reinterpretar
  • Emoções não existem: Emoções é o nome que dás às sensações do corpo que sentes em certos contextos. Ou seja, dizeres que estás com “medo”, “raiva”, etc, não descreve como tu te sentes, mas descreve sim a situação (a “causa” das alterações internas corporais, e correspondentes sensações no corpo).
  • Conforto e desconforto só significam ganho ou gasto de energia.
  • O cérebro está sempre a prever com base na memória (situações iguais gastam pouca energia a prever, situações novas ou incertas gastam mais energia a prever)
  • Amanhã, não te lembrarás do esforço nem do descanso. Só te lembrarás dos resultados que ficam. Por isso, avança!

2. Ação

Nota importante: fazer o que é preciso não te dá certezas de que terás o que queres, apenas aumenta as probabilidades (se não tiveres prazos, pouco interessa, porque aumentar probabilidades torna as coisas quase certas a longo prazo – se não for hoje será amanhã)

➤Início 1: Tens o dever de fazer o melhor para ti sempre: Amor Próprio/Responsabilidade: Porquê acordar para a vida? Porquê fazer algo por ti? (cuidar de ti) (Pré-Requisitos) Este caminho só tu podes fazer

  • Ideia Chave:
    • Qual é a missão mais importante da tua vida? Criar a vida que queres ter! (Faz o que queres, porque será o melhor para todos)
  • Intro
    • De manhã, acordas com vontade de começar o dia ou com vontade de acabar o dia?
    • O maior arrependimento das pessoas à beira da morte é: “gostava de ter vivido a vida que eu queria ter, e não a vida que os outros queriam que eu tivesse” (lembra-te: a nossa vida é limitada)
  • Benefícios de Motivação
    • Facto fundamental: “Um ser humano naturalmente tende sempre a otimizar o seu objetivo principal atual”
      • Máxima energia e motivação interna (sem precisar de motivação externa)
      • Mais fácil saber ao que dizer não e dizer não
      • Vê tudo o que fazes como um passo para atingir o teu objetivo principal
  • Benefícios de Máximo Benefício para todos
    • Facto Fundamental: “Tu naturalmente quererás a vida que maximiza as tuas capacidades.” (que será também a vida que beneficiará mais gente da tua forma única e, por isso, ganhará mais dinheiro, e te dará mais satisfação).
  • Tu és importante! (Não queiras o que os outros querem para ti.)
    • Factos fundamentais
      • Tu és a única pessoa que pode criar a vida que queres ter (és o único que controla o teu corpo e que tem acesso aos teus pensamentos e sensações)
        • Ninguém te pode obrigar a fazer nada, só te podem fazer “sentir obrigado”, porque só tu é que podes mandar o teu corpo mexer.
        • Tu não tens de fazer nada, não és obrigado a nada. Todas as obrigações que tens são apenas decisões tuas. Podes sempre decidir o contrário (e , claro, aceitar os resultados dessa decisão).
      • O que tu fazes afeta toda a gente à tua volta
    • Ao fazeres como os outros querem, estás a prejudicar toda a gente (incluindo eles próprios)
    • Sê o primeiro a defender os teus interesses e ir atrás da vida que queres (porque ninguem irá defendê-los por ti e ao fazeres isto estás a melhorar também a vida de toda a gente – mesmo que eles não percebam que é isso que está a acontecer)
    • Enquanto fores vivo, a única certeza é que poderás sempre contar contigo. Tudo o resto é uma incógnita.
    • “Ninguém gostará de mim”
      • Amigos interesseiros? Usa o poder de te ires embora! Não precisas de apoio, aprovação ou permissão de ninguém.
      • Quando és autêntico, atrais as pessoas que gostam desse lado autêntico (aquelas pessoas que te ajudarão a ser mais autêntico, como queres).
    • Não precisas de ninguém. Tu és suficiente. Sê o teu próprio refúgio. Sê o teu melhor amigo.
    • Seres tu próprio é o melhor fator do sucesso e maior contributo que podes dar (ninguém faz as coisas exatamente como tu)
    • Faças o que fizeres, haverá sempre quem apoie e quem critique. Por isso, mais vale fazeres o que queres. (Porque, no fim, tu é que sofrerás as consequências das tuas decisões).
    • Por experiência própria, pais ficam convencidos quando começam a ver dinheiro.
  • Mito do “Não é Possível”.
    • Estão a inventar. Ninguém pode saber se é ou não é possível (senão tu, experimentando)
    • O “Não é Possível” é apenas uma das ferramentas naturais de eficiência da humanidade. Este é o primeiro teste para veres se estás disposto a fazer tudo o que é preciso (para conseguires algo que os outros acham difícil). Desisitires ao ouvires um “não é possível” evita energia gasta desnecessariamente em algo que já irias desistir mais tarde de qualquer forma. Por outro lado, ao avançares de qualquer forma, avanças num espírito de responsabilidade e de querer mesmo que a coisa resulta (porque tu é que quiseste, mesmo quando outros te disseram que não é possível).
    • A pergunta é: tens alguma coisa melhor para fazer do que tentar de tudo para teres a vida que queres ter?
  • Como começar já?
    • Passo 1: sê o teu melhor amigo, próprio refúgio: compreende-te e ajuda-te a chegar onde queres! (tu és a pessoa que precisas na tua vida!) Responsabiliza.te
      • Quem é o teu melhor amigo? És tu! Trata-te como tratarias o teu melhor amigo.
      • Diz-te sempre a verdade, mesmo a que não queres ouvir. Sempre que fizeres mal, admite. Sempre que fizeres bem, admite.
      • Pergunta-te sempre o que é que tu realmente queres (e leva a tua opinião a sério)
      • E sempre que algum problema aparecer, está lá sempre para fazer o que é preciso para resolver esses problema.
      • Como um melhor amigo, não insultes e não critiques, mas ouve-te, compreende-te e foca-te apenas em fazer o que é preciso.
    • Passo 2: Experimenta e ajusta (curiosidade com compaixão)
      • Experimenta e ajusta
        • Experimenta o que quiseres. Está atento às partes que gostas e não gostas. Para a próxima, faz mais do que gostas e menos do que não gostas. Repete! (oportunidades procura ou cria tu prõprio)
      • Algumas pistas de possíveis experiências do que procurar
        • Está atento: olha para o que já fazes sem ninguém te dizer nada
        • Assuntos te fazem chorar ou irritar ou conseguirias falar horas e horas?
        • cria o que gostavas que existisse
        • Características de motivação intrínseca? Controlas, melhoras, ajudas/conexão (aprendes-aplicas, fazer espontâneo) – por isso é que o pessoal gosta de jogos!
      • O que tu queres irá mudar ao longo do tempo e não há problema (porque tudo o que aprendeste antes poderás aplicar depois de novas formas – e aprender em ser bom numa coisa ajudará a ser bom nas outras)
  • Plano Total/Ideal:
    • tudo na tua vida (ações, pessoas, etc.) gira à volta da vida que queres ter
    • descobre a vida que queres (trabalho grátis para experimentar)
    • monetiza a vida que queres (começa a cobrar pelo trabalho)
    • vive essa vida todos os dias!
    • (é a vida que beneficia mais toda a gente!) Com o tempo, até podes começar a delegar as partes do trabalho que não gostas a quem ama fazer esses trabalhos e focares só nas partes que queres fazer (assim fazes mais do que queres, ajudando toda a gente ainda mais, e crias emprego bom para quem ama fazer esses trabalhos).
    • Resultado: Maior benefício para toda a gente.
  • Conclusão
    • Começa já a tratar-te como o teu melhor amigo e toca a descobrir a vida que queres ter. Já sabes: é só “experimenta e ajusta”.

Lembra-te: prejudicar-te a ti é prejudicar o mundo. Todas as tuas relações podem beneficiar os dois, por isso não aceites nada menos do que isso. Todo o mundo agradece! Não há nada mais importante do que criares a vida que queres ter. És um peão importante, que afeta tudo à tua volta (pelo que dizes, pelo que fazes, pelo teu negócio, comportamento, estado do sistema nervoso, crenças, opiniões, etc.). Esta é a tua grande missão de vida (criares a vida que queres ter e não te permitires menos que isso)

Por alguma razão, tu estás descontente com a tua vida e gostavas que fosse diferente.

  • Talvez porque estás farto de sofrer
  • Talvez porque estás farto de desperdiçar o teu potencial
  • Talvez porque estás farto de fingir para agradar aos outros

Farto, farto, FARTO!!!

Tu não és o único. EU passei pelo mesmo. E muitos mais estão a passar o mesmo neste momento. Afinal de contas, todos somos humanos.

Mas felizmente, tu podes mudar tudo isso. E podes começar já. 😁🔥

E porquê fazer isso? Porque não há nada melhor que podes fazer por ti e por todos neste momento.

GRANDE PROBLEMA: tu em piloto automático, controlado por todos os fatores externmos menos pela tua própria vontade.

Só por existires, já és importante!

Tudo muda quando tu percebes que és importante. Ouviste bem: tu és importante!

  • Não é o que tens que te torna importante.
  • Não é o que alcanças que te torna importante.
  • Não é o que os outros dizem de ti que te torna importante.

Só o facto de existires já te torna importante (porque tu afetas todos à tua volta e és a única pessoa neste mundo que pode controlar o teu corpo e a tua mente e usá-los da melhor forma para o benefício de todos)

Deixa-te do:

  • “Quando eu tiver isto, serei suficiente”
  • “Quando eu alcançar isto, serei suficiente”
  • “Quando os outros disserem isto sobre mim, serei suficiente”

Porque enquanto acreditares que há algo que tem de acontecer para te sentires suficiente, então nunca te sentirás suficiente.

Ou então, podes decidir, agora, já, imediatamente, neste momento, e sem mais demoras, que tu és suficiente. Diz mesmo em voz alta: “eu sou suficiente!”

É verdade: tu és suficiente! Não precisas de fazer nada. Só o facto de existires já te torna suficiente!

Por isso, pensa: já te estás a tratar como a pessoa suficiente, como a pessoa importante que és? Já te estás a tratar como tratarias o teu melhor amigo?

Se ainda não, então começa já a tratar-te como a pessoa suficiente, como a pessoa importante que és. Trata-te como tratarias o teu melhor amigo.

Porque quando o fizeres, vais ver que tudo fica mais fácil! 😁❤️

Sê o teu melhor amigo! (é o teu dever)

Tratar-te como tratarias o teu melhor amigo não é o teu direito – é o teu dever. Porque o teu bem estar e o de todos à tua volta depende da maneira como tu te tratas!

Lembra-te: tu és a única pessoa que pode controlar o teu corpo e a tua mente!

E tudo o que fazes não só te afeta a ti, mas a todos à tua volta.

Quando tu crias problemas para ti, estás também a criar problemas para todos à tua volta.

E quando tu resolves os teus problemas, estás também a resolver problemas para todos à tua volta.

Por isso, resolve já os teus problemas e não cries novos problemas. Melhorarás imenso não só a tua vida, como a de todos à tua volta!

Porque se pensares bem, todos os problemas do mundo estariam resolvidos se cada pessoa resolvesse os seus próprios problemas e não criasse novos problemas!

Por isso, se queres melhorar o mundo, primeiro faz a tua parte: começa já a resolver os teus problemas, não cries novos problemas e quem sabe o quão boa se tornará a tua vida e a de todos à tua volta!

Uma pessoa faz toda a diferença.

Só tu podes resolver todos os teus problemas.

Não precisas de autorização, aprovação, reconhecimento. Etc.

Compaixão

“Eu preocupo-me com o teu sofrimento”

Somos todos humanos. Temos todos o mesmo.

Coloca-te em primeiro lugar!

Lembra-te: enquanto fores vivo, a única pessoa com quem poderás contar sempre é contigo. Todas as outras relações vão e vêm.

Por isso, qual é a relação mais importante da tua vida?

Pois é: a relação mais importante da tua vida é a relaç.ão contigo próprio.

Porque a verdade é que todos irão defender os seus próprios interesses antes de defender os teus. E ninguém se irá preocupar tanto como tu em resolver os teus problemas.

Quando pensas bem, tudo o que as outra pessoas fazem tem como objetivo elas próprias sentirem-se bem (não tem nada a ver contigo).

  • Quando recebes um gesto simpático dessa pessoa, essa pessoa está a fazê-lo para sentir-se bem.

Cada um está preocupado em fazer que o próprio se sinta bem.

A verdade é que ninguém está a pensaer em ti.

Cortei a barba uma vez, e nunca mais, porque ninguém se interessa. Do mesmo modo que tu estás preocupado como tu pareces perante os outros, toda a gente está preocupada como eles próprios parecem perante os outros.

Coloca-te em primeiro lugar. Sê a primeira pessoa a defender os teus interesses, porque ninguém o vai fazer por ti. E vai mais além para resolver todos os teus problemas.

E eu fiz o mesmo com a vida: não vou sentir pena de mim por não me ensinarem todos os truques que se podem usar nesta vida. Vou sim eu próprio aprender todos os truques. E foi isso que fiz 🙂

Ninguém pode fazer este caminho por ti. Esta é a tua primeira grande missão de vida.

Ninguém te pode salvar. Só tu te podes salvar a ti próprio. Não esperes por ninguém!!!!

Tens problemas? Não és perfeito? E depois? Isso é ser humano. Interessa é não te deixares paralisar por isso mas continuar a fazer por melhorar a cada dia.

Sê autêntico, sê tu próprio!

Antigamente: aprovação e tribalismo era sobrevivência. Agora não: é um grande erro. Agora a sobrevivência é competência.

Não chega mudar hábitos – muda quem tu és (e mudar hábitos será muito mais fácil, quase automático).

E como é que te começas a tratar como o teu melhor amigo e a resolver os teus problemas?

O primeiro e mais importante passo é querer saber a verdade, sobre ti e sobre o mundo.

Porque só conseguirás resolver todos os teus problemas se fores honesto contigo próprio.

Porque enquanto quiseres fugir da verdade, enquanto quiseres-te esconder por detrás de uma capa, nunca conseguirás resolver os teus problemas.

Para de fingir ser quem não és. Sê autêntico e começa já a construir a vida que realmente queres ter (e não a vida que outros querem para ti).

Porque lembra-te: faças o que fizeres, haverá sempre alguém que critique. Por isso, se vais ser criticado de qualquer forma, mais vale viveres a vida que queres!

Boas Pessoas: o seu comportamento perante tu é incondicional – não depende de nada do que faças, tenhas ou digas.

Começa a ser autêntico em cada interação. Começa a pensar e agir não para tentar agradar alguém, mas para transmitir genuiinamente as tuas ideias, quem tu és, e o que acreditas.

Mesmo que ainda não tenhas percebido, há algo que tens a oferecer ao mundo. E tudo isso começa quando deixares de tentar agradar, mas, em vez disso, tentares ser autêntico em tudo o que fazes.

Não faças nada para tentar. O teu trabalho não é tentar agradar. O teu trabalho é ser sempre autêntico, sempre verdadeiro para ti próprio.

Trata-te a ti como o teu melhor amigo. Apresenta-te de forma genuína. Sê o teu próprio refúgio.

Tu, lá no fundo, receias, porque pareces sozinho num mundo que te está a tentar tramar. Mas lembra-te: tu tens-te sempre a ti. Por isso, decide já: “não vou fazer o que quero, vou fazer o que é bom para mim”.

A única certeza nesta vida é que enquanto fores vivo, podes contar sempre contigo. Tudo o resto é uma incógnita.

É este fogo que me tem motivado desde que terminei o secundário.

“Isto sou eu ou não sou eu?”

Tudo uma decisão tua

Aceitas cada parte de ti (o teu corpo, os teus pensamentos, etc.) e fazes todos trabalhar para teu benefício (e assim de todos)

Tu não precisas de pertencer a nada (porque tudo o que precisas está dentro de ti).

Deixa-te seguir o teu próprio caminho e deseja o mesmo a todas as pessoas. É só isso que eu desejo de ti.

E com as pessoas que não percebem isso, lembra-te: essas pessoas ainda estão “presas”. É normal elas terem exigências de ti. Mas tu não precisas de os satisfazer. Deixa que isto seja o início da sua aprendeizagem de que o mundo não é como quer que seja. O mundo é como é. E sentir emoções negativas acerca disso é inútil – sofrimento desnecessário.

Resultado?

Com isto, espero que te tenha convencido de que não precisas de nada, nem ninguém, porque tu já és o suficiente.

Sê o teu melhor amigo, sê o teu próprio refúgio, começq a resolver todos os teus problemas e a não criar novos problemas, e vais ver que não só melhoras a tua vida mas a de todos à tua volta.

A relação mais importante da tua vida é a relação contigo próprio. E nenhuma outra relação pode estar acima desta.

Não há nada melhor que podes fazer por ti do que te garantires que estarás sempre lá para o que precisares.

Deixa que este amor próprio seja aquilo que te motiva em tudo o que fazes.

Eu gosto de pensar: “não vou fazer o que eu quero, vou fazer o que é bom para mim”.

Acredita nisto com imensa convicção e será mais fácil lidares com tudo.

Pessoalmente: fazer o melhor para todos

Por mais que tenhas sofrido, lembra-te: tu podes mudar a tua situação. E podes começar já.

Quando tu mudas, o mundo à tua volta muda também:

  • Primeiro, porque vês o mundo de uma forma diferente: onde antes vias problemas, agora vês soluções (onde antes vias algo que teria de ser diferente para te sentires bem, agora sentes-te bem com as coisas exatamente como elas são)
  • E segundo, porque os seres humanos refletem a maneira como são tratados. Por isso, no momento em que estiveres te sentires bem interiormente, também tratarás bem as outras pessoas e por isso receberás sempre um bom tratamento de volta.

Sempre que estiveres em baixo, volta aqui – vai-te ajudar a recomeçar.

➤Início 1: Tudo sobre Atenção

  • Factos
    • A atenção é o mecanismo de ver só a informação importante e ignorar tudo o resto.
      • Exemplo: a imagem que vês. A tua atenção é que faz todos os “recortes” na imagem, de forma a veres objetos, e depois só vês os objetos importantes e todos os outros ignoras.
    • A nossa atenção vai naturalmente para onde é preciso ação (e é a nossa memória/ação passada que determina onde é preciso ação)
      • Exemplo: Eu não presto atenção ao cabelo de outra pessoa, porque nunca comento sobre o cabelo de outra pessoa (ou seja, nunca faço nenhuma ação ao ver o cabelo de uma pessoa). Assim, a minha memória já sabe que o cabelo de outra pessoa não precisa de ação da minha parte, e por isso nunca coloca a minha atenção no cabelo de outra pessoa. Pelo contrário, para quem está habituado a comentar sobre o cabelo de outra pessoa, a sua atenção naturalmente irá para o cabelo (porque a sua memória sabe que o cabelo de outra pessoa precisa de ação da sua parte, por exemplo, através de um comentário seu).
    • Onde está a tua atenção é o que aprenderás (serão os exemplos que registas na memória e é o que te permitirá associar ações a resultados)
      • Atenção é o primeiro passo de qualquer mudança (aumenta o teu conhecimento sobre como isso realmente funciona – mais informação na memória, melhores previsões, reações mais proporcionais)
      • Nem que tu faças mais nada, o cérebro absorve a informação. Ou se pensares e teorizares mais sobre o assunto, pode ajudar ainda mais a absorver.
      • É muito mais fácil aprender e automatizar quando prestas atenção a isso (e sabes o que queres automatizar)
      • E nada é mais interessante do que aprender sobre ti e como o teu corpo e cérebro funcionam (experimentar!)
  • Atenção serve para verificar
    • “O que verificas (track) é o que melhoras”
    • A coisa mais importante a estar atento (verificar) é o teu próprio nível de atenção
    • Outro que eu comecei a estar atento bem cedo é a qualquer comportamento desonesto, que não me fazia sentir bem (mentir, fazer menos do que podia fazer, contar-me interpretações erradas sobre a realidade, etc.) – este é um sistema automático.
    • Depois, qualquer outro indicador que verificares é aquilo que naturalmente aprenderás mais
    • Atenção funciona melhor com objetivos claros (quando sabes exatamente o que estás à procura).
    • O contrário de estar atento/verificar é supor/inventar.
    • Tu automaticamente mudarás imenso da tua ação simplesmente se mantiveres atenção nos indicadores certos (e talvez usando o método certo de registo desses indicadores, que seja o mais ilustrativo possível da realidade)
  • Treino de desviar atenção
    • Estar atento à tua atenção (distinguir atenção de não atenção)
    • Meditação (Atenção exclusiva a pensamentos e sensações)
    • Fazeres-te perguntas
  • Outros fatores que ajudam (menos distração)
    • Faz uma coisa de cada vez (só dá para estar atento a uma coisa de cada vez – ou, pelo menos, só conseguirás total atenção em 2 coisas se primeiro conseguires total atenção em 1 coisa)
      • Exemplo: Quando estou a falar com alguém, facilmente perco a atenção no meu objetivo e no meu corpo (se estiver a fazer outra coisa, como comer)
    • Reduzir pensamentos
      • Consumir conteúdo pouco mas bom
      • Escrever tudo em sistemas
      • Resolver todos os teus problemas e não criar novos problemas
  • Exemplos da sua importância
    • Maioria dos nossos problemas vêm da nossa falta de atenção (ter a cabeça noutro lado)
    • História de enfermeiras: erros com distribuir medicamentos reduziram 88% só por usarem nas batas: “em distribuição de medicamentos. Não incomodar.”

Atenção 1: O princípio fundamental de tracking (cria feedback imediato visível)

RELACIONADO COM: TRUQUES DE PENSAMENTOS

Cria sistemas que tornam visível o feedback que normalmente seria invisível (por exemplo, quando os resultados serão tão no futuro que não conseguirás associar)

Exemplo: Sistema abaixo, que torna visível sempre que sacrificas tempo de trabalho por outra tarefa qualquer.

Tracking e hipóteses

  • É sempre bom ter uma hipótese do que irá acontecer, porque te permite ver sem dúvidas até que ponto as tuas previsões são irrealistas (por exemplo, colocar tempos previstos em todas as atividades, que é para aprenderes realmente quanto tempo demora as coisas realmente)

Atenção 1: Melhor tracking de tarefas

  • “Nós não somos disciplinados porque não vemos as consequências das decisões que estamos a tomar” (idealmente, criamos um sistema que, no papel, torne ónbia a decisão que estamos a tomar)
  • Este sistema muda tudo. Em vez de sentir como sempre que não fazia ideia do que estava a sacrificar nem do tempo que estava a trabalhar, agora tenho um método claro de o fazer: sem que sempre que eu faço qualquer coisa, o sistema avisa-me sempre o quão perto ou longe estou do objetivo.
  • Acredito vivamente que conseguiremos aplicar este princípio a mais situações (quanto mais físicamente se vir, mais convincente é – especialmente feedback imediato, que clarifica todas as consequências no resultado final, mas fazendo-te recevê-las logo. No fundo, é sentir os resultados futuros agora, aquando da decisão que leva a essas resultados) – ADICIONAR COMO TRUQUE DE PENSAMENTO?

Princípio Fundamental: registar cada aproximação

  • É importantíssimo não só registares o objetivo, mas tornares a tua aproximação desse objetivo o mais visível possível. Quanto mais visível for esse progresso (essa aproximação), mais provável será que tomes decisões que favoreçam resultados positivos neste sentido (incluindo, ajustar a tua atitude à medida que vais recebendo esse feedback)
    • Por exemplo, eu com objetivo de trabalhar 49 horas numa semana. A faltar 1 dia, via que me faltava 8.30. Por isso, já estava preparado a tomar as decisões necessárias para que isso fosse possível (e não me distrair)
    • No fundo, se o teu progresso ou distração é algo que se veja imediatamente, então é muito mais provável tomares as decisões para veres o progresso em vez de veres a distração/falhanço.

Historial deste sistema (notas para mim)

  • Versão 1: dia 26/11/2023
    • História: queria aumentar o meu tempo de trabalho, por isso achei que registar o meu progresso seria uma boa ideia.
    • Solução: Escrever o tempo que queria gastar na minha tarefa principal e ir riscando à medida que o tempo ia passando
  • Versão 2: dia 29/11/2023
    • Não escrever só o tempo objetivo da tarefa principal mas de todas as tarefas (de modo a ver-se quando estamos a sacrificar o tempo de uma coisa pela outra)
    • Hustória: O meu sistema de tracking de tarefas é dizer o número de horas que quero gastar para cada atividade e à medida que vou fazendo durante o dia, vou riscando e dimimuindo o tempo. Se eu mudar os planos, é imediatamente refletido no tracking (eu vejo imediatamente que estou a sacrificar uma atividade pela outra, porque é isso que eu escrevo no papel). Também é bom porque começo o dia com os tempos ideais de cada coisa (é como se o ideal já estivesse garantido e depois tu podes decidir “estragar” o ideal ou não). Comecei isto no 29/11/2023 (já tinha tracking só para as horas de trabalho, mas depois no 28 reparei que quando houve uma mudança de planos, estava a subtrair de um lado para meter no outro. Com isto, percebi que queria algo que llustrasse claramente as trocas de tempo. E na manhã seguinte, dia 29, quando acordei e ainda estava deitado a pensar, consegui a resposta, que é o sistema atual)
  • Versão 3: Dia 1/12/2023:
    • História: Comecei a não respeitar nada os horários (e reparei que já não conseguia ver qual era o objetivo atualizado para o qual estava a trabalhar).
    • Solução: Quando se faz a troca de tempos, atualizar não só em baixo, mas também em cima
  • Ainda continuo a testar a melhor maneira de ilustrar as trocas de tempos entre categorias. (começou no 29/11, e talvez versão final já no 1/12. Correto. É mesmo a versão final)
    • É óbvio que fazer um retângulo à volta do número da troca é uma boa ideia (até podemos fazer símbolos diferentes para facilitar a contagem caso haja erros)
    • Acho que o melhor é sempre corrigir os tempos imediatamente
  • Versão 4: Dia 1/12/2023:
    • História: Havia sempre alguns imprevistos de 5 minutos ao longo do dia, que eram muito chatos em estar sempre a fazer as trocas de tempo (muita escrita)
    • Solução: Como parte da minha previsão de trabalho, dou sempre 30 minutos para esses imprevistos (assim é só tirar tempo desses 30 minutos, em vez de estar sempre a ir buscá-los a outras categorias de atividade)

➤Atenção: Como Acordar (Atenção: a felicidade está em ti), Duas Mentes

Como estar sempre calmo? A calma está em ti e esteve sempre em ti – só que tu nunca reparaste!

Mas agora vais descobrir onde está essa calma e como a transformar no teu novo normal!

Vamos desligar o piloto automático reconhecendo que nós não somos os nosos pensamentos,

Esta é a lição mais importante que todos os seres humanos deste mundo deveriam saber.

Tu não és sensação ou pensamento. Tu és atenção.

“Quem sou eu?” Ou seja, quando tu dizes “eu”, estamos a falar do quê exatamente?

É isso que vais descobrir agora! Com uma pequena experiência, vais descobrir onde é que está localizado esse “eu”.

Na nossa experiência de vida, temos sensações (que vêm dos 5 sentidos: audição, visão, olfato, paladar, tato) e pensamentos (que vêm do cérebro). Agora, será que algum deles é esse “eu”? Vamos ver!

Primeiro, os 5 sentidos:

  • Bate palmas. Esse som és tu? Não, porque o som vai e vem, mas tu ficas.
  • Bate na tua perna. Essa sensação na perna és tu? Não, porque a sensação vai e vem, mas tu ficas.
  • Fecha os olhos. A imagem que vias és tu? Não, porque a imagem vai e vem, mas tu ficas.
  • E cheiro e sabor és tu? Não, porque cheiro e sabor vai e vem, mas tu ficas.

Conclusão? Nenhum dos 5 sentidos és tu. Porque mesmo sem esses 5 sentidos, tu continuas a ser tu.

Agora, será que o pensamento és tu? Vamos ver!

  • Fecha os olhos e imagina um cão. Agora, imagina um gato. E agora, imagina um rato. Esses pensamentos és tu? Não, porque cada pensamento vai e vem, mas tu ficas.

O quê??? Os pensamentos também não és tu??? Então quem és tu??? 😮

  • Volta a fechar os ollhos e a imaginar um cão Estás a ver o cão? Sim? Ótimo!
  • Agora, imagina um gato. Estás a ver o gato? Sim? Ótimo!
  • E agora, imagino um rato. Estás a ver o rato? Sim? Ótimo!

Cada pensamento vai e vem, mas o que é que fica? Fica quem vê esses pensamentos. Fica a atenção que vê esses pensamentos a irem e virem.

Conclusão? Tu não és as tuas sensações, nem os teus pensamentos (porque eles vão e vêm, aparecem e desparecem). A única coisa que fica, que está lá sempre e que nunca desaparece é a atenção que vê essas sensações e pensamentos! E por isso essa atenção tens de ser tu!

Ou seja, tu não és sensações, nem pensamentos. Tu és a atenção que os observa.

Tu não é o nome. Porque o teu nome vai e vem mas tu ficas. Tu não és a tua profissão porque a tua profissão vai e vem mas tu ficas.

A atenção é calma. O pensamento é a causa de todo o sofrimento.

Agora, fecha a tua mão (direita ou esquerda), fazendo um punho cerrado (como se fosses dar um murro em alguém). E vais estar atento à tua reação (sensações no corpo e teus pensamentos) à medida que segues as seguintes instruções.

Primeiro, levanta o dedo indicador (o dedo que normalmente usas para apontar). Não aconteceu nada de especial, correto?

Agora, volta a fechar a mão (baixa o dedo indicador), e depois, levanta o dedo do meio (bem vísivel). Agora já aconteceu alguma coisa, correto? Talvez algum desconforto. Talvez alguma satisfação. Mas sem dúvida foi diferente do que quando levantaste o indicador.

Mas porque é que foi diferente? Afinal de contas, tanto na primeira, como na segunda situação, apenas levantaste dedos! A diferença está nos teus pensamentos. Os teus pensamentos não têm nenhuma opinião sobre levantar o dedo indicador, por isso continuas calmo. Mas os teus pensamentos têm opinião sobre levantar o dedo do meio, por isso mudam a tua reação e tiram-te a calma.

Para as tuas sensações e para a tua atenção, nada é bom, nada é mau, é apenas o que é.

São os teus pensamentos é que criam todo o drama desnecessário.

E se tu não és capaz de influenciar o fluxo de pensamentos, então os teus pensamentos controlam-te a ti. São os teus pensamentos que criam as expectativas irrealistas que causam as tuas deceções. São os teus pensamentos que criam o conceito de passado e de futuro, e te fazem fazer esquecer o presente. São os teus pensamentos que ditam o que achas que gostas e não gostas, que és ou não és.

E quem dita os teus pensamentos? Tu não os controlas! Eles apenas são uma combinação das lições que aprendeste com a tua experiência, quer por ti próprio, quer por outros.

Qual é o problema de tudo isto? Os teus pensamentos mandam em ti. Tu não te controlas. Estás a deixar que um dedo, que um pensamento te controle. E esse pensamento não o escolheste.

Mas se queres começar a controlar a tua vida, então há que começar a mudar os teus pensamentos.

Neste momento, todos te controlam. Eu com um dedo mudo o teu estado de espírito. Tu nest e momento não te controlas. Todos te controlam a ti.

Pensamentos = voz = default mode network (rede de modo padrão)

Procuras sempre isto: filmes, jogos, redes sociais, conversas (estás sempre a arranjar maneira de calar essa voz e apenas viveres a tua vida).

E tu podes experienciar isso a toda a hora, se começares a ter uma relação diferente com os teus pensamentos.

PROBLEMA: tudo o que é externo afeta o teu estado interno MAS tudo o que é realment problemático é o teu estado interno (esse é que precisa de mudança)

  • Por exemplo, troca-te por outra pessoa e essa pessoa estaria totalmente bem e calma nessa situação (não é a situação, és tu)

Qualquer discussão com outra pessoa, não tem nada a ver com a realidade. É uma mera luta de opiniões, de pensamentos. Mas se parassem um momento, sem pensar, e olhassem um para o outro, viam que nunca houve nenhum problema.

Treina a atenção e controlarás o pensamento

Agora, fecha os olhos e pensa para ti: “qual é que será o meu próximo pensamento?”.

Fica extremamente atento, à espera do teu próximo pensamento, como se fosses um gato à espera que o rato saia da toca.

Agora, atenção máxima! Qual será o teu próximo pensamento?

Talvez demorou alguns segundos até aparecer o próximo pensamento. E até esse pensamento aparecer, estavas totalmente calmo, em total atenção, correto?

Pois é! Enquanto mantiveres um nível de atenção suficientemente alto, os pensamentos não aparecem. E logo que o teu nível de atenção desça, os pensamentos aparecem imediatamente. Essa é a grande regra.

Conclusão? Treina a atenção e controlarás o pensamento!

No fundo, sê o teu próprio vigilante/24 horas por dia. Está atento a todos os pensamentos e sensações que te aparecem. Está atento a tudo o que dizes e tudo o que fazes. Está atento a cada passo, cada palavra, cada pensamento, cada sensação.

Porque quanto mais treinares a tua atenção, mais tempo consegues ficar sem aparecerem pensamentos. Continua sempre a treinar a tua atenção até que chegará a uma altura em que total atenção se torna o teu novo normal (e basicamente consegues ligar e desligar os pensamentos quando quiseres – basta aumentares ou diminuíres a tua atenção).

A maneira mais fácil para treinares a tua atenção é sozinho (com o mínimo de distrações). Porque quanto menos distrações tiveres, mais fácil é veres os pensamentos. Se tiveres dificuldades, mais tempo sozinho ajuda. (até uns tempos fora)

Assim, recomendo começares por situações mais fáceis. No fundo, é por isto que a meditação existe: é o treino de atenção às tuas sensações e emoções. é o mais fácil (fechas os olhos, sem nada a acontecer) e tentas ver os pensamentos passar.

Não há nada de misterioso sobre isto. É só saber usar o teu corpo para ativar partes que tu tens, mas que nem sabias que tinhas!

Sequência de Treino:

  1. Sem fazer nada (meditação, parede, etc.): A meditação foi criada exatamente com este propósito: para ser a maneira mais fácil de te treinares a observar os pensamentos (porque se não consegues observar-te quando não tens distrações absolutamente nenhumas, então mais d)
  2. Tarefas físicas sem distrações (estímulos exteriores): tarefas domésticas, exercício fisico
  3. Distrações Sozinho: tecnologia, filmes, séries, entretenimento (não te “perdes” tanto no tempo)
  4. Interações com outras pessoas

Começar só com sensações (porque é mais fácil). Se algum pensamento aparecer, pensa “pensamento” e volta às sensações. Não uses os olhos para direcionar a atenção (tens de sentir de dentro). Começa com partes específicas, faz scan completo e depois ve corpo como um todo.

Observa-te a cada segundo. Observa todos os teus movimentos, sensações e pensamentos. Observa o momento em que aparece a vontade de fazer isto ou aquilo. Descobre tudo o que há a descobrir sobre como tu funcionas.

Olha para tudo à tua volta, observa (quanto mais observação desta, quanto mais tentares ver as coisas como elas são, mais próximo estás da realidade). Usa os olhos! Aumenta a tua visão periférica. Olha com olhos de ver.

Se vires muitos pensamentos, é bom sinal. E não te preocupes com o “Estou a fazer bem, estou a fazer mal. Já cheguei.” E repara que esses também são pensamentos!!! Como em qualquer treino, interessa é fazeres as repetições. E mais cedo ou mais tarde, o corpo trará os resultados.

Desconexão com o corpo: provavelmente só reparas no teu corpo quando te dói! (por isso é que não mudas a maioria dos hábitos). EX: deixar de fumar quando percebes o real sabor do tabaco.

EX: Quando alguém começa a falar de boa postura de repente lembras-te e metes as costas direitas.

Com isto, recebes muito mais métricas a toda a hora, e por isso sabes melhor tomar decisões, porque sabes os seus efeitos.

Muitos problemas se resolvem quando reparas que eles lá estão. (especialmente postura, etc.)

“Estuda-te” como se estivesse a observar e estudar uns leões na selva.

Transição total pode demorar algum tempo, mas deverás notar as primeiras diferenças e benefícios nos primeiros dias ou semanas (tens).

Com treino suficiente, este será o teu modo normal de funcionar (é o meu caso já). Já acordo em “modo vigilante” e só volto ao pensamento se me distrair muito.

Imagina a vantagem que é estares a estudar, jogar futebol, fazer um teste, e não teres os teus pensamentos constantemente a dizer. Estás a ir bem. Estás a ir mal. Alguém está a olhar para mim? Muito melhor performance em tudo (e menos preocupação)

Experiência extra: grava-te (para comparares com a tua perceção). Por exemplok, víideo do YouTube. Vê passado 1 tempo a ver se ainda te lembras do que disseste.

Aprendes a escutar realmente e a absorver tudo muito mais.

O que estás atento, tu controlas. O que não estás atento, controla-te a ti. Quantas ações, pensamentos, tons de voz tu mostras sem tu próprio reparares? Esse é o teu nível de piloto automático. Neste momento, eu não faço nada que eu não esteja a ver. Todas as tretas são óbvias. Todas as intenções são óbvias. Isso não significa que a minha ação é sempre perfeita. Mas a ação só segue para a frente se eu for cúmplice. Ou seja, eu estou no controlo.

Senão, por exemplo, quando estás a ouvir uma pessoa, estás a fazer tudo menos ouvir essa pessoa Imagino que isso acontece com a maioria das pessoas com quem falo.

“Observa-te na terceira pessoa” (eu faço isso a escrever: há sempre um eu – atenção – e o tu – pensamentos e sensações)

Queres que a tua realidade mude? Tu é que tens de mudar. Porque não podes evitar ou ignorar o mesmo problema para sempre. Mas podes aprender a ultrapassá-lo uma vez e nunca mais terás de te preocupar com esse problema.

Com isto, auimentarás o tempo entre estímulo e resposta ( e por isso terás muito mais tempo para tomar a ação apropriada)

Segredo: PAUSA quando vires que vais fazer alguma coisa que não queres, pausa, processa as sensações e pensamentos. E depois então faz algo.

Meditação Vipassana
  • Sentar onde quiseres
  • Ver corpo e soltar tensão
  • Focar na respiração, ou nariz, ou barriga, onde der mais jetio (não interessa como)
  • Começam a aparecer pensamentos e sensaçõees. Quando vires um pensamento, pensa “pensamento” e volta à respiração.
  • Outra Sensação, sente-a completamente em vez da respiração (pergunta-te)

IDEIA: Respiração é a base, em que sabes que estás a fazer isso.

Não interessa o que está a acontecer. Interessa é apenas veres e deixares passar.

Como acelerar processo

Quanto mais atenção, melhor:

  • Fazer sempre uma coisa de cada vez
  • Consumir menos, criar mais
  • Amar as coisas incondicionalmente, pelo que elas são (trabalho, pessoas, etc.)
  • Fazer atividades em que te focas totalmente no corpo, vives o corpo
  • Apreciar comida, sol, etc, com total atenção às sensações
  • Sozinho
  • Observar, observar, observar, tudo e qualquer coisa (até veres para lá das palavras e veres realmente o que está à tua frente)
  • Sente o corpo totalmente (e massaja, e vê resultado, etc)

Por exemplo, notei a maior diferença quando passei a viver em Inglaterra e a gastar muito mais tempo sozinho, ou a estudar, ou a fazer tarefas domésticas, sem outras distrações.

Toda a mudança começa com perceber-te.

OBJETIVO: Enquanto vives, convém manteres sempre alguma atenção ao teu estado interno – sensações e pensamentos. Só investigando é que percebes.

Não tornar isto num objetivo. Em algo que tem de acontecer agora. Faz todos os dias o que é preciso e os resultados serõ inevitáveis. Na verdade, nunca me preocupei com isto. Nem sabia sequer o que poderia acontecer. Simplesmente fiz porque sim e agora estou aqui. O teu espírito deve ser o mesmo: viver com atenção a cada momento não porque queres chegar a algum lado, mas porque terás imensos benefícios ao longo do caminho.

Esquece os resultados. Foca-te no processo. Sempre. Porque de cada vez que estiveres a pensar se já alcançaste certos resultados, estás a distrair-te daquilo que te chegará a esses resultados (que é o processo).

Resultado: vês tudo como realmente é, sem filtros

➤Modelos 1: Modelo do ser humano (como funciona?) (Porque tu fazes o que tu fazes – porque és memória (e corpo)!)

Esta é uma descrição técnica de como um ser humano funciona e que variáveis afetam a sua ação. Pelo menos numa fase inicial, vamos esquecer exemplos e consequências e focar só na melhor explicação técnica.

Um ser humano tem 2 componentes essenciais:

  • Corpo (regulação, gastos de energia para ação)
  • Pensamentos (explicar realidade para informar ação)

Como inventar um ser humano? (Perspetiva Evolutiva/Biológica)

Primeiro, vamos imaginar que estamos a inventar um ser humano. Que características é que precisamos de dar ao nosso ser humano?

Sobre um ser humano, só há duas certezas

  • o principal objetivo de um ser humano é sobreviver
  • e não sabemos as circunstâncias que esse ser humano terá de enfrentar

Conclusão? Temos de dar ao nosso ser humano a capacidade de sobreviver em quaisquer circunstâncias! (quer sobreviver numa idade da pedra há milhares ou milhões de anos, quer sobreviver um mundo cheio de tecnologia como o atual, quer sobreviver num mundo futuro que ninguém consegue imaginar!).

Porque lembra-te: os tempos mudam, mas o ser humano é o mesmo!

Só há duas características essenciais de um ser humano

Por isso, se queremos que o nosso ser humano sobreviva em quaisquer circunstâncias, precisamos de lhe dar duas características:

  • a tendência para gastar o mínimo de energia (porque não sabemos se a energia disponível será escassa, por isso, quanto menos energia gastar, melhor)
  • a capacidade de aprender (porque só assim é que se adaptará a quaisquer circunstâncias)

E só com estas duas características inicias de aprender e gastar o mínimo de energia, conseguimos criar um ser humano! Bom trabalho! 😁🔥

Perspetiva do Cérebro: O teu cérebro cria toda a tua experiência

2 grandes missões do cérebro

O cérebro tem a missão de coordenar tudo isto, como o criador manda!

  • Regular o Corpo (energia, etc.)
  • Agir para sobreviver (perceber o que se passa, decidir e agir)

Perspetiva do Agente/Ser Humano

A experiência que o cérebro cria para ti

  • Pensamentos (imagens e palavras mentais)
  • Sensações (Internas: respiração, batimento cardíaco, outros órgãos, etc, e Externas: visão, tato, cheiro)
  • Ações (internas: alterações de respiração, batimento cardíaco, etc. e externas: mexer músculos)

O que são pensamentos e sensações

  • Pensamentos (resumo da melhor explicação da memória para o que se passa e o que fazer)
  • Sensações (resumo do estado interno do corpo)
  • Ações (resumo do movimento de cada músculo)

Modelo da Ação

  1. Algo acontece
  2. Aparecem pensamentos e sensações
  3. Executas ação

Grande Conclusão: tu és memória

Toda a gente faz a ação mais lógica para quem tem essa memória (nas circunstâncias em que se encontra)

  • Memória
  • Circunstâncias
  • Impulsos Naturais? (mínimo energia?)

Queres mudar-te a ti? Muda o conteúdo da tua memória!

Qualquer ação altera o teu cérebro, que altera a tua ação futura.

Perspetiva do Cérebro e tua: Como o cérebro aprende, cria a tua experiência, faz tudo

  1. Prever (o cérebro, mediante os dados que tem na memória, escolhe a situação mais parecida com a situação atual, e faz com que essa seja a tua experiência)
  2. Ajustar (quando o cérebro recebe os dados sensoriais, ele ajusta a sua previsão inicial para concordar com os dados sensoriais)

Exemplo: antes de levantares um objeto, o cérebro prevê a força que terás de fazer para levantar o objeto (ou seja, antes de levantares o objeto, o cérebro já decidiu quanta força vais utilizar). Depois, logo que começas a levantar o objeto, o cérebro ajusta a sua previsão mediante os dados sensoriais que recebe (se a força prevista for adequada, o cérebro não faz mais nada. Mas se a força prevista for muito maior ou muito menor do que a força necessária para levantar o objeto, então o cérebro irá ajustar a sua previsão, fazendo-te ajustar a força com que levantas o objeto).

Previsibilidade = Menos Energia Necessária

Para lançar previsões, nem precisas da situação real

Até um palavra, ou um pensamento, ou uma imagem, podem ser suficientes para desencadear essas previsões.

Grande Relação Corpo-Memória (Previsibilidade)

  1. Novos Conceitos
  2. Melhores Previsões (mais proporcionais à situação)
  3. Corpo mais regulado (menos energia gasta desnecessariamente)
  4. Sentes-te melhor e mais capaz de aprender

Ciclo negativo

  1. Más previsões que não são ajustadas
  2. Corpo com gastos de energia desnecessários cronicamente
  3. Inflamação, incluindo no cérebro
  4. Piores previsões internas

Conclusão

  • Melhora o estado do corpo, para facilitar atenção e novas aprendizagens
  • Aprende novos conceitos, para tornar corpo mais eficiente

Grande Objetivo do Corpo: Equilíbrio (Homeostasia)

Tendência natural do corpo é total calma.

O cérebro vai fazer de tudo para ter esta homeostasia (se fazes alguma coisa, é porque é bom para ti de alguma forma).

Tudo o que acontece é para o teu melhor (corpo, pensamentos, etc.)

Corpo, etc, tudo ajuda e tudo tem a sua utilidade. Porque se não tivesse alguma utilidade, então já não existiria.

Dicas Práticas

Como ensinar o teu cérebro

  • Cabe-te a ti dares ao teu cérebro os dados que ele precisa

Via atenção, etc.

— Mais Rascunho —

Inspiração

Isto é fortemente inspirado no trabalho Lisa Feldman Barrett, que junta toda a investigação mais recente de psicologia e neurociência.

Ciclo de Aprendizagem (Método Científico)

  1. Prever
  2. Simular
  3. Ajustar

Decidir: Previsão mais provável (hábitos)

Depois, é um processo estatístico de escolha da previsão mais provável.

Cada exemplo é um padrão de neurónios que se ativam. O cérebro escolhe o padrão mais semelhante com o padrão atual

Recria padrões anteriores como previsão e escolhe o padrão mais próximo do atual.

Cérebro oficialmente não cria conceitos, apenas guarda padrões anteriores, que recria na hora.

Precisão (Previsibilidade) = Eficiência

Quanto mais semelhante for um padrão das tuas previsões ào padrão atual, menos energia gastas (mais automatizado). Também é por isto que quanto mais específicos (ou seja, menos gerais) forem os teus conceitos, mais provável é teres um padrão igualzinho à situação atual

Metáfora: Usar um martelo para tudo ou usar várias ferramentas para cada ocasião.

Quanto mais incerteza, mais energia é preciso gastar

  • Rotina: Melhores previsões -> Menos energia gasta
  • Linguagem e Conceitos específicos: Melhores previsões -> Menos energia gasta

Escolher previsão seguinte é escolher o exemplo mais relacionado (exemplo conversa Matemática)

  • O exemplo mais clássico é numa conversa, o cérebro de uma pessoa sugere dizer uma coisa, e depois o cérebro da outra pessoa sugere a melhor frase relacionada, e por aí fora. Ou seja, na conversa, a frase seguinte é sempre a frase que essa pessoa tem na memória e que está mais relacionada com o que foi dito anteriormente na conversa.

Por exemplo, quando eu tenho uma conversa com alguém:

  • “O que é que estudaste na universidade?” (no contexto onde estamos, o cérebro acha apropriada esta pergunta)
  • “Matemática” (o meu cérebro acha apropriado responder com a verdade)
  • Logo que a pessoa ouve a palavra Matemática, o cérebro dessa pessoa vai buscar aquilo que tem na memória mais relacionado com Matemática (normalmente qualquer coisa como: “Nunca fui bom a Matemática na escola” ou “Detestava Matemática” ou “Eu tenho um amigo que também estudou Matemática”).

Componentes: Pensamentos e Sensações

Experiência Humana

  • Pensamentos (palavras ou imagens mentais)
  • Sensações (o que sentes no corpo: mais ou menos comforto, mais ou menos energia, frio ou calor na pele, coração a bater mais ou menos rápido, doer mais ou menos, etc.)

O cérebro cria toda a tua experiência

  • Pensamentos: o cérebro cria
  • Sensações: o cérebro cria

No fundo, imagina que és o cérebro. No fundo, tu és o chefe da empresa, que tem de ser capaz de coordenar todas as partes do corpo para garantir que os objetivos de sobrevivência são cumpridos.

O cérebro é o gestor do corpo.

LIÇÃO CHAVE: Corpo e Pensamentos não estão separados!!! Está tudo relacionado!

Sensações e Pensamentos: para quê?

  • Sensações: resumo do estado interno do corpo (simuladas pelo cérebro)
  • Pensamentos: resumo da melhor explicação do cérebro para as mudanças do estado interno do corpo

É o cérebro que cria todas as nossas experiências. É ele que cria os nossos pensamentos. É ele que cria as nossas sensações.

No fundo, sensações e pensamentos é a maneira do cérebro comunicar contigo. Sem sensações e pensamentos, dificilmente conseguirias interpretar a realidade à tua volta e agir de forma eficaz.

Todas as tuas sensações são representações/simulações criadas pelo cérebro (como cérebro comunica contigo)

Tu não sentes diretamente os dados dos teus sensores (olhos, etc.)

  • O cérebro traduz os dados sensoriais em linguagem que tu (ateção) consegue perceber.
    • Representa mudanças internas como sensações
    • Representa mudanças na pressão do ar como sons
    • Representa a luz refletida pelos objetos como cores.

No fundo, o cérebro cria toda a tua experiência (que são resumos das suas previsões), de uma forma que parece que és tu que estás a fazer tudo.

Tudo o que sentes são previsões do cérebro, baseados no seu conhecimento e experiência passada.

Exemplo: cancro

Exemplo: Helen S. Mayberg coloca elétrodos numa área chave do cérebro responsável pelas previsões do estado interno do corpo. Pacientes com depressão grave imediatamente sentem o seu enorme desconforto a melhorar ou piorar, dependendo se liga ou desliga os elétrodos.

Aparte Evolutivo: Como construir um ser humano

Um ser humano está feito para sobreviver

Ora, a única coisa que sabes é que o principal objetivo de um ser humano é sobreviver.

Tem de aprender como agir em cada situação

Como não sabemos o mundo que o nosso ser humano vai encontrar, precisamos que ele sobreviva em quaisquer circunstâncias. E como fazê-lo ser capaz de sobreviver em quaisquer circunstâncias? É dar-lhe a capacidade de aprender.

Assim, com base na sua experiência passada, ele vai aprendendo como agir em situações futuras que sejam parecidas.

Tem de gastar o mínimo de energia

Agora, a energia poderá ser escassa, por isso, para dar ao nosso ser humano as melhores chances de sobrevivência, tudo o que ele faz deve gastar o mínimo de energia.

Previsões incluem info corpo

Todas as previsões incluem informações do corpo como metabolismo (energia), sistema imunitário, respiração, batimento cardíaco,

  • Memória
  • Circustâncias Atuais (Estado do Corpo e outros)

Todos estes afetam a tua perceção e ação no momento.

  1. Qual é o estado do teu corpo?
  2. Qual é a tua situação atual?
  3. Como é que a tua memória afeta a tua interpretação da situação atual?

Simular: O cérebro age por previsão (antecedência)

O mais importante a perceber é que o cérebro está sempre a fazer previsões daquiko que terá de fazer a seguir e das alterações do corpo que terá de fazer.

Sempre a prever: porquê?

  • Há certas ações que são tão rápidas que não terias tempo de reagir, a não ser que o corpo já estivesse preparado antes (mesmo que a previsão esteja incorreta, é mais rápido prever mal e ajustar do que esperar para reagir)
  • E irá poupar muita energia (já verás como)

Exemplos

  • Quando vês um vídeo de alguém a bater palmas. Mesmo que o vídeo esteja em silêncio, parece que tu irás mesmo ouvir a baterem palmas. Isso é o teu cérebro a prever o som das palmas.
  • Quando lês “um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, treze”. Até já estavas preparado para ler “oito” (mas está lá “treze”). Isso é o teu cérebro a prever que a palavra seguinte seria “oito” (e não “treze”). De facto, sempre que estás a ler, o teu cérebro tenta prever a palavra seguinte (com base na tua experiência passada).
  • Quando vais para levantar um objeto que achas que será muito leve, mas quando tentas levantar, vês que é mais pesado do que pensavas. O teu cérebro prevê quanta força vais precisar para agarrar o objeto. Por isso, mesmo antes de agarrar o objeto, o cérebro já decidiu quanta força vai ser precisa. (Neste caso, a previsão estava errada e depois o cérebro teve de ajustar a previsão, por isso tu rapidamente ajustas a força que usas ao levantar).
  • Quando estás com sede e bebes água, a tua sede desaparece em poucos segundos. Mas o teu corpo demora alguns minutos até absorver essa água! Então como é que a sede desapareceu em poucos segundos? O cérebro preveu que engolir água significa que irá absorver água poucos minutos depois. (Agora, imagina que o cérebro não fazia essa previsão. Irias continuar a beber água até a sede parar uns minutos depois. Por essa altura, já terias bebido água a mais!)
  • Dor: o cérebro prevê a dor da agulha antes de ela sequer tocar o teu braço (e por isso sentes essa dor antes). Depois, quando a agulha é espetada, essa dor real é comparada com a dor prevista pelo cérebro e o cérebro ajusta a dor prevista para ser mais parecida com a realidade (ou seja, a dor é mesmo criada pelo cérebro).
    • Efeito Nocebo (acreditas que vai doer mais, por isso o cérebro prevê mas dor e por isso sentes mais dor)
    • Efeito Placebo (acreditas que vai doer menos, por isso o cérebro prevê menos dor e por isso sentes menos dor)
  • Mudar localização de objetos: eu tinha uma arca na minha casa que impedia parte da passagem, por isso eu tinha de ter cuidado para me desviar da arca. Depois, a arca saiu de lá, mas durante um tempo, eu agia como se a arca ainda lá estivesse – até parecia que os prórpios olhos queriam ver aquilo que já não estava lá (no fundo, até o cérebro aprender que a arca não estava lá, ele continuava a prever através da visão e do movimento dos músculos que a arca ainda estava lá)-

A tua memória controla tudo!!! (cria tua experiência)

  • O que tu vês: exemplo da abelha (antes e depois da experiência)
  • O que ouves: vídeo silencioso a bater palmas
  • O que tu saboreias e cheiras: veres um vídeo de um bolo de chocolate ou só ouvires a palavra bolo de chocolate.
  • O teu movimento: já estás a sentir a força que precisas de usar para levantar um objeto
  • Sensações: sentes a água quente ou fria antes de sequer tocar na pele, ou a dor da agulha de uma seringa antes de sequer picar na pele

(Imaginar, simular, visualizar, …). O teu cérebro simula tudo com base na tua memória do passado. As sensações só confirmam.

  • Até é assim que vês, ouves, cheiras, etc. (o cérebro recria imagens, sons, cheiros, etc, e depois verifica essas previsões com a realidade, ajustando essas previsoes se não estiverem totalmente corretas)

Tudo o que experiencias é um resumo

  • Linguagem
    • Cada palavra é um resumo de uma ideia mais complexa
  • Pensamentos e Sensações
    • Cada sensação no corpo é um resumo das alterações internas no teu corpo e da tua energia
    • Cada pensamento é um resumo da explicação mais provável que a memória dá às circunstâncias atuais
  • 5 Sentidos
    • Cada cheiro é um resumo da composição química dessa substância
    • Cada objeto que vês é um resumo das imensas linhas e cores que são ondas de luz
    • Etc-

Ajustar

O que acontece aos sinais elétricos

Para fazer as suas previsões, o cérebro está sempre a comparar os dados que está a receber no momento com a sua memória do passado.

Se a previsisão estiver correta, os sinais elétricos vindos de todo o corpo param imediatamente e não avançam mais em direção ao cérebro (isto poupa imensa energia).

Se a previsão estiver errada, os sinais elétricos vindos de todo o corpo avançam em direção ao cérebro para serem processados pelo cérebro de forma a dar novas ordens para ajustar a ação.

Possíveis Falhas

  • Muda a previsão: a tua ação é ajustada
  • Muda/Filtra as sensações: Às vezes, podes ver mesmo não estando lá (previsão errada que não se ajusta)

Ignoramos erro quando?

  • Baixa atenção ou desviada (fugir do desconforto, ou seja, ideias contrárias, e pessoas com ideias contrárias)
  • Baixa energia
  • Sem dados na memória de como fazer melhor

Compressão e Descompressão

Memorização por compressão

Eliminar diferenças sensoriais para só restar semelhanças relevantes. Isto acontece para todos os sentidos.

EX: Mesmos olhos vistos de posição diferente. Identificar um objeto (por exemplo, um livro).

Resumos dos resumos dos resumos, até teres um conceito que ocupa o mínimo de espaço para ser fácil de usar.

Como comida desisdratada, á qual tens de adicionar a água. Aqui, o cérebro tem de reconstituir a idea com mais detalhe (ocupa menos espaç0o guardar só o resumo Resumo multisensorial/conceito).

Descompressão

Mostra de volta todos os detalhes.

Conceito/Categoria

É apenas um conjunto de padrões semelhantes

É uma previsão que explica as tuas sensações e te diz como agir.

Categoria Certa

– O segredo é escolher a caregoria certa em cada situação (aquela que te traz os resultados que queres).

Evolução do ser humano

  • Bebé não tem experiência passada sobre nada, por isso não sabe como agir a nenhuma situação (absorve tudo, atenção não é seletiva)

Atenção: O que é e não é importante? (onde prestar atenção?) – Nicho afetivo – sinal vs barulho

Onde colocas a tua atenção é imensamente determinada por onde outra pessoa colocam a sua atenção (ou suas palarvras)

Para aprender/agir não automático, é necessário atenção

  • Este provavelmente é o principal propósito de sentires mudanças internas na forma de sensações: alertar-te para situações que requerem atenção (e assim ação e/ou aprendizagem)

Sensações afetam atenção

Tudo o que cria sensações no teu corpo (ou seja, tudo o que causa alterações internas no teu corpo) é algo que desperta a tua atenção.

O teu cérebro usa experiência passada para constantemente prever que situações necessitam de alterações internas.

O resto é barulho, que o teu cérebro ignora e sobre o qual não faz quaisquer previsões (porque não há nenhuma ação, e assim, nenhuma alteração interna necessárias).

Agir mais perante isso desvia a tua atenção mais para isso no futuro – “hábito”

  • Prestar atenção aos aspetos positivos (especialmente escrevendo). Depois, cérebro fará mais previsões sobre isso.
  • Prestar atenção aos aspetos negativos, depois, cérebro fará mais previsões sobre isso (o que te tira energia).

Aplicações e Consequências

É assim que publicidade funciona

A ideia é expor-te tanto àquela informação que o cérebro naturalmente absorve-a (que é para que, da próxima vez que fores à compras, pensares naquele produto e, com sorte, levar-te a comprar, mesmo sem teres razão para o comprar, mas apenas porque essa sugestão/pensamento te apareceu no momento certo, pensas que é uma ordem).

Isto é especialmente eficaz com crianças. Imagino que elas ainda sejam mais suscetíveis de interpretar qualquer pensamento que têm como uma ordem ou um desejo, em vez de como uma sugestão.

Aqui, o principal problema é confundir o aparecer do pensamento disso com o desejo de ter isso (o “queremos” ter isso).

Principal: conceito de ameaça ou não ameaça

Chorar

Chorar significa que conceção velha do mundo tem de morrer. Provavelmente é o que permite neuroplasticidade, ou seja, a aprendizagem de novos conceitos.

A melhor coisa que podes fazer por ti é aprender

Aprende ao máximo de forma a ter uma visão o mais completa e equilibrada da realidade. Automaticamente terá impacto no corpo.

Muito cuidado com o que fazes!

  • Estás a cuidar do estado do teu corpo? (de forma a que o teu corpo não tenha de ser um obstáculo e influenciar a tua perceção e ação)
  • Que crenças tens na tua memória sobre o que é e não é uma ameaça? (que determinam aquilo que desregula o teu corpo)
  • Que informação estás a deixar entrar na tua memória? E afetar a regulação do teu corpo? (afetará as tuas ações futuras)

O cérebro ajuda-te em tudo (tu és só o passageiro, que decide onde vai, e que o cérebro torna possível. Cabe-te a ti porém criar as condições ideias para o cérebro – atenção, etc.)

O cérebro ajuda-te em tudo: está sempre a prever as alterações que serão precisas no teu corpo e dá-te as explicações mais prováveis para a situação atual com base na sua memória passada. E faz tudo isto, fazendo-te pensar que és tu que estás a fazer tudo isso.

Consequência: Nós estamos limitados pela nossa memória

Cérebro não consegue ir para além da informação da memória

O cérebro só será capaz de resolver certos problemas e entender certos conceitos se tiver informação suficiente na memória. (Por isso, não te punas por isso).

O melhor que o cérebro consegue fazer é combinar os conceitos que sabe, mas de uma forma nova. Agora, não é possível ganhar conceitos completamente novos, que em nada estão relacionados com o cérebro.

  • Saber tudo bem desde o início sem experimentar é biologicamente impossível. E a rapidez com que aprenderás dependerá do estado do teu cérebro nessa altura (especialmente da quantidade de experiências parecidas que tiveste antes)

É impossível veres ou fazeres aquilo que nunca experiencisaste, viste ou fizeste antes (ou algo suficientemente parecido)

Sem experiência, não aprendes (Experiential Blindness)

Muitas vezes nós não experimentamos porque não queremos errar.

Porém, temos de perceber que errar é o ingrediente essencial para ajustarmos a nossa memória e garantir que a nossa memória prevê a realidade com cada vez mais eficácia.

  • Quando não tens nenhuma experiência passada a que referir, o cérebro começa-se a sentir totalmente perdido sem saber o que fazer. Isto acontece imenso na nossa vida por isso é importante saber como lidar com isto.
  • Normalmente o nosso cérebro tenta absorver demasiada informação de uma vez, e acaba por se sentir sem saber o que fazer porque nunca o fez antes.
  • Ainda não seo ao certo o algoritmo, mas é essencial focar no próximo passo (aquilo que sabes que podes fazer agora). e no “queremos”

O objetivo é teres nova experiência o mais deperessa possível. Porque se tiveres novas experiências, abrirás um mundo de possibilidade. (Por exemplo, eu experienciar, no dia 24/11/2023 a realidade de terminar um texto e de o conseguir fazer rapidamente. Esse conceito, embora óbvio logicamente, ainda não tinha sido experienciado por mim, e por isso ainda não era real). Por isso é que a experiência é tão importante: porque altera o nosso comportamente de uma forma que apenas usar lógica não chega lá.

  • Trata-se de Expansão de Competências
  • Ms também de ver provas reais de que podes alterar a direção da tua vida
É inevitável imitarmos as pessoas à nossa volta!
  • Quase toda a informação da nossa memória obtemos das pessoas à nossa volta. E como a nossa memória é muito parecida com a das pessoas à nossa volta, então as suas ações também serão muito parecidas com a das pessoas à sua volta. (porque lembra-te: mesma memória, mesmas ações).
  • Que informação consomes diariamente? Consomes quase só os pensamentos de outras pessoas. Então o que é que está no cérebro? Imensas opiniões de outras pessoas! Por isso é que não sabes o que queres! Porque essa informação não está no cérebro dneste momento, porque ele só tem opiniões dos outros.
  • Solução pessoal: ficar sozinho durante longo período de tempo (estudar em Inglaterra). Quando o cérebro deixa de consumir imensas opiniões e informações externas, tem mais espaço para gerar os seus próprios pensamentos. Foi aí que comecei a conseguir prestar mais atenção e ouvir os meus pensamentos. Esta é das melhores coisas para a saúde mental, porque eliminas as principais causas de problemas (depois é sí arranjares alguma tarefa onde te entreteres – no meu caso, era o curso de Matemática e fazer as tarefas domésticas)
    • É importante teres algo que te dê feedback sobre a realidade (Matemática é um bom exemplo, porque não avanças se não fizeres o que é preciso) e te deixe humilde, senão podes começar a viver numa bolha e a alimentar todo o género de falsas crenças sobre a realidade.
Todos interpretamos e agimos da forma mais lógica, de acordo com a nossa memória e circunstâncias atuais
  • A outra pessoa está a ser ilógica para um pessoa com a tua memória. Mas está a ser perfeitamente lógica para uma pessoa com a sua memória (crenças, experiência passadas, etc.)

“Todos fazem o melhor que sabem. Incluindo tu.”

Quando uma pessoa faz algo que não concordas, pensas logo: essa pessoa é má, fez de propósito. Mas, na verdade, há que colocar sempre essa ação em contexto: qual era o estado do seu corpo nesse momento? (dormiu mal, etc.) Que outras circunstâncias atuais a preocupam? (problemas no trabalho, em casa, com pessoas, etc.) Que experiências passadas e crenças essa pessoa tem na memória que a fazem responder exageradamente a esta situação.

Isto tem outra consequência curiosa: se eu soubesse o conteúdo da tua memória, eu conseguiria prever como agirias.

O mais importante para o teu sucesso é o conteúdo que tens na memória

As tuas ações determinan se tens sucesso ou falhanço. E quem determina as tuas ações é a tua memória. Por isso, a tua memória determina se tens sucesso e falhanço.

Por isso, é que não interessa se falhas agora ou não (porque essa informação pouco impacto terá na memória).

O que interessa é como desenvolves a tua memória ao longo do tempo. O mais importante é ir construindo uma memória (um cérebro) preparado para os desafios que lhe queres dar. Porque desde que tenhas construído a memória (o cérebro) adequados, então o sucesso será inevitável.

Para qualquer desafio, só me foco em construir uma memória (um cérebro) que esteja preparado para ele. E depois, quando o desafio chega, o que acontecer, acontece. (Estou a pensar mais em exames da escola, se bem que na maioria das áreas da vida não funciona assim, porque não há um exame que determina tudo, mas apenas um conjunto de ações que vão incrementando)

Estás sempre a tempo de mudar

  • Nós somos uma consequência inevitável da nossa memória.
  • E por isso, se queremos mudar, há que mudar a nossa memória. E para mudar a nossa memória, há que ter experiências diferentes, para que a memória absorva informações diferentes e comece a prever de forma diferente.

Consequência: A informação que absorves afeta tudo o que fazes! Cuidado com a informação que absorves!!!

  • Tu prestas atenção ao que os outros prestarem atenção: ao conversarem, os assuntos que a outra pessoa fala vão ser assuntos aos quais vais prestar mais atenção daí para a frente (mas ninguém repara que isto acontece!!!)
    • Se a pessoa falar de futebol, vais começar a estar mais atento a futebol. Ou se falar da tua roupa ou do teu cabelo, vais começar a estar mais atento à tua roupa e ao teu cabelo. (Normalmente, se despertou um sensação mais intensa na altura, então isso certamente irá acontecer).
  • Tu prestas atenção àquilo que desregula o teu corpo: se o que uma pessoa diz ou faz leva a uma alteração interna no teu corpo, que se manifesta como sensações no corpo (talvez de desconforto), então tu prestarás atenção imediata a isso. A mesma coisa para sensação de dor. E a mesma coisa para outras alteraçõe internas que levem a desregulação. Estas sensações farão-te imediatamente procurar as causas dessas sensações.
    • O que determina aquilo que desregula o teu corpo é a tua memória, ou seja, aquilo que o teu corpo categorizou como uma ameaça a dada altura. O bom é que estás sempre a tempo de recategorizar o que é ou não é uma ameaça. De facto, grande parte do crescimento de uma pessoa é passar a ver tudo o que não é uma ameaça como não ameaça. Qualquer coisa que não aproves ou concordes muitas vezes é uma ameaça, até tu te contares uma história diferente sobre o assunto.

2. O cérebro interessa-se principalmente com a regulação do corpo

A principal razão de tu fazeres o que fazes é a regulação do teu corpo

Até palavras e pensamentos e corpo de outras pessoas regulam o teu corpo

  • Ameaça (pensamento, realidade, etc.): Qualquer coisa que a memória categoriza como ameaça irá levar à desregulação do corpo (quer seja algo à tua frente, quer um pensamento ou sensação)
  • Corpo de outras pessoas: estando com outras pessoas, os vossos sistemas nervosos podem-se sincronizar (ficam iguais a vossa respiração, batimento cardíaco, etc.)

Até conteúdo que consomes regula o teu corpo

  • Notícias más vs boas, filmes, séries, livros, etc. (podem desencadear reações no teu corpo)

Muitos dos teus problemas vêm de interpretação errada das tuas sensações.

Tu observas cada resumo na escala de resolução que mais se adequa à tua vida na prática (porque vemos objetos?)

Por exemplo, se pensares bem, quando tu vês, aquilo que vês é apenas uma imagem cheia de linhas e cores.

Mas, normalmente, quando vês, não parece que tu vês linhas e cores: aquilo que parece é que tu vês objetos. Mas porque é que parece que tu vês objetos? Bem, é o cérebro que naturalmente cria esses recortes imaginários na imagem (e os torna mais salientes).

E porque é que o cérebro cria esses recortes imaginários na imagem? Porque, na prática, quando estás a interagir com o mundo, não te dá jeito verês uma maçã ou um martelo como um conjunto de linhas e cores. Dá-te jeito sim vê-los como um objeto.

No fundo, o que é um objeto? É algo em que tem propriedades que o distinguem do que está à sua volta. Por exemplo, uma maçã vermelha.

  • Tatilmente, tocar toda essa maçã vermelha é mais ou menos igual e é diferente de tocar no ar ou noutro objeto à sua volta.
  • Visualmente, as linhas e cores dessa maçã vermelha são mais ou menos igual em toda a maçã e é diferente das linhas e cores no ar ou noutro objeto à sua volta
  • Mesma coisa para outros sentidos: há algo em comum em toda a maçã que é diferente daquilo à sua volta
  • E depois, aquilo que podes fazer com ela: podes agarrá-la, atirá-la, etc. (em que quando interages com ela, ela funciona como um “todo”)

Conclusão? Ver apenas linhas e cores é uma resolução demasiado grande (pormenorizada demais) que não nos dá jeito na prática. E ver a imagem como um todo é uma resolução demasiado pequena (pormenorizada de menos) que também não nos dá jeito na prática. Por isso, a escala certa de resolução é recortar a imagem na nossa imaginação, vendo objetos (porque ver objetos é o que nos ajuda a usar esses objetos).

Curiosidade: se não me engano, uma técnica comum em desenho e pintura é ver esse objeto, recortando-o imaginariamente nas várias linhas que o compõem (porque assim é mais fácil desenhar ou pintar). Ora aí estã: no caso do desenho ou pintura, ver o “objeto” já não é a resolução mais útil; ver as “linhas” é que é a resolução mais útil. Isto leva-me a crer que a maioria dos artistas que desenham ou pintam treinaram o seu cérebro para conseguir mudar a sua atenção entre “ver objetos” e “ver linhas” (enquanto que a maioria das pessoas, só treinaram a “ver objetos”).

Grande Conclusão

Conclusão: muda a informação no teu cérebro (mentalidade, conhecimento, crenças, etc.) e mudarás os teus resultados.

Realidade má agora

  • Estado do Corpo: todos os hábitos modernos destroem o corpo (desrespeito do sono, comida de plástico, nenhum movimento, respiração pela boca movendo ombros, informação cheia de incerteza e negativismo, mais isolamento social). Ou seja, corpo está sempre a trabalhar a uma fração minúscula da sua capacidade máxima.
  • Memória: únicas soluções apresentadas são medicamentos ou outras soluções externas, que muitas vezes apenas tratam sintomas temporariamente, mas nuncaa resolvem nada a longo prazo.
    • Desconhcimento sobre corpo, etc, leva a muitos erros de interpretação.
    • Total foco em seguir as autoridades e as modas, nenhum foco no espírito crítico do próprio, de uma forma suficientemente explcíta e fácil de seguir, bem como viés de confirmação levam a que uma pessoa não procure novas soluções mas que se resigne às soluções que as pessoas à sua volta conhecem.

Com isto, somos pessoas totalmente controladas pelos nossos corpos, numa cultura que não promove cuidar do corpo nem em soluções para tomar controlo do rumo da sua vida.

Ou seja, qualquer pessoa num sistema destes normalmente não sai deste ciclo. As únicas saídas possíveis acontecem quando alguém começa a procurar respostas por si próprio (normalmente, por uma de 2 razões: ou após algo terrível ter acontecido na sua vida, ou por curiosidade). Novas respostas é nova informação, ou seja, nova memória, que depois levam a novas ações e, assim, a uma nova vida.

➤Como um ser humano funciona (o que a ciência mais recente diz!)

Definições da Lisa

  • Prediction
    • (Que sensações irás receber) “Vais sentir isto, ver isto, etc, (estado do corpo e exterior) e fazer isto (ação)”
    • These neural conversations try to anticipate every fragment of sight, sound, smell, taste, and touch that you will experience, and every action that you will take. These predictions are your brain’s best guesses of what’s going on in the world around you, and how to deal with it to keep you alive and well
    • At the level of brain cells, prediction means that the neurons over here, in this part of your brain, tweak the neurons over there, in that part of your brain, without any need for a stimulus from the outside world.
  • Simulation:
    • representação/imagem mental de sensações e movimenton associados ao conceito
    • dreams, daydreams, imagination, mind wandering, and reveries
    • sensory neurons fire in absense of sensory input (fire from memory)
  • Instrinsic Brain acitvity
    • ultimately produces every sensation you experience

Perspetivas (“mundos”) que iremos adotar

  • Perspetiva biológica (órgãos que um visualizador externo veria)
  • Perspetiva do cérebro (imaginamos que somos o cérebro)
  • Perspetiva da atenção (a perspetiva da própria pessoa)
  • Perspetiva do criador (imaginamos que estamos a criar um ser humano do zero)

Resumo de 1 frase

O ser humano é uma máquina de previsão com base no passado. É uma máquina de indução.

Biologia

  • Control Network. regula categorização (responsável por determinar características relevantes e irrelevantes às quais prestar atenção)-
  • Interoceptive Network: Construir conceitos mentais e representar/simular sensações do corpo (regula estado interno do corpo)
    • Visceromotor Limbic regions: previsões que controlam interior do corpo (batimento cardíaco, respiração, libertação de cortisol, metabolização de glucose, etc.)
    • Posterior Insula: representa sensações dentro do teu corpo
    • Salience Network: determina o prediction error que é relevante estar atento
    • Default Mode Network: é onde são construídos os resumos multisensoriais (mais conexão)

Nociceção: pelo nome, “perceção” do que é “nocivo”. É o conjunto de processos que ocorrem perante ameaças mecâncias, térmicas e químicas (e dos quais o cérebro cria dor).

Ciclos de Previsão “Método Científico”

  1. Prever (pelas regiões límbicas – alteram internamente e prevêm sensações externas)
  2. Simular (pela insula – recebe previsões das regiões límbicas e simula-as)
  3. Comparar (pela insula – recebe dados sensoriais e compara-os com suas simulações)
  4. Ajustar (pela insula – corrige erros e cria as sensações que sentes)

Todas as partes do cérebro que normalmente se diz que são responsáveis por emoções são de facto regiões de previsão de alterações internas.

Estes circuitos de previsão (das necessidades internas) não ajustam rapidamente às informações do corpo. Exemplos:

  • Acalmar depois de possível ameaça: após uma possível ameaça (por exemplo, folhas a mexer, que indicam uma possível cobra), mesmo depois de veres que não há cobra nenhuma, o corpo demora algum tempo a acalmar por si só e a atualizar (por isso, ajuda saberes acalmar manualmente).
  • Sentir cheio após refeição: Por exemplo, demora mais ou menos 20 minutos desde que comes a comida até te sentires cheio (demora algum tempo a justar)

Previsões mais importantes são as necessidade do corpo

Realismo afetivo

As tuas crenças afetam o que vês (mais facilmente aceitas cegamente ideias que se alinham com essas crenças, e rejeitas cegamente ideias que se opõem a essas crenças).

Melhor solução é curiosidade.

Fisicamente, stress, dor e emoções são iguais

  • Stress, dor,e emoções são os diferentes significados que damos às mesmas sensações
  • Única diferença é as categorias que atribuímos a cada uma delas (mediante análise das circunstâncias em que ocorrem) Ou seja, são fronteiras artificiais que tornam o nosso pensamento e ação mais rápido e adequado à situação e gastando menos energia.

Reinterpretar o Corpo: Tudo no corpo está criado para te ajudar (por isso não resistas, mas compreende – procura a interpretação mais adequada)

  • Stress: o cérebro prevê um grande gasto de energia
    • Cortisol (e adrenalina?): hormona que é libertada quando precisas de uma dose grande de energia (lança glicose do fígado no sangue, que depois é usada por músculos para se mexerem)
  • Serotonina: permite ao corpo gastar energia, mesmo quando não há certeza de que irá ser recompensado
  • Insulina: traz glicose no sangue de volta para as células, para uso ou armazenamento
  • Inflamação: É o conjunto de processos biológicos que ocorrem em resposta a uma ameaça (lesão, infeção, etc.), com o objetivo de eliminar a ameação e começar a reparar os tecidos. Aqui, citoquinas proinflamatórias que desviam sangue para a zona afetada, aumenta temperatura, causa inchaço.
  • Opioides: aumentam durante efeito placebo, reduzindo a atividade nocicetiva (sentes menos dor, etc.), e diminuem durante efeito nocebo, aumentando a atividade nocicetiva (sentes mais dor, etc.). (drogas opioides funcionam de forma parecida: morfina, heroína, etc.)
  • Desconforto: é apenas um (grande) gasto de energia (nem sempre é algo de errado: por exemplo, pode ser ao exercitar, ou ao aprender algo novo. Há que saber distniguir)
  • Recompensa e Ameaça: conceitos que não existem. É apenas gasto ou ganho de energia, que sentes como conforto ou desconforto.

O estado interno do teu corpo é o mais importante (a voz que fala mais alto)

O teu estado interno afeta mais as tuas ações do que o exterior à tua volta. De facto, o teu estado interno muda o que tu vês, ouves, sentes, etc.

Afeta todas as tuas decisões (e é o principal motivador das tuas ações)

SKill Essencial: distinguir realidade real, física, da realidade criada/social, mental, das categorias (“realismo afetivo” – tomar decisões com base em sensações, dando-lhe interpretações erradas) – chave para identificar causas certas – problema das interpretação, intepretações

Mas sempre percebendo que os dois estão sempre conectados (atividades mentais têm consequências físicas e atividades físicas têm consequências mentais). Exemplos:

  • Comer: principalmente para gahar energia, mas também cria categorias de prazer
  • Perigo: categorizares que estás numa situação de perigo causa alterações no teu corpo que te preparam para isso
Erro: usar sensações como informação da realidade externa – Não! (Sensações apenas informam sobre o estado do teu corpo – MAIS NADA!!!)

Confundir propriedades da tua realidade externa com a tua interpretação da realidade (muitas vezes influenciada por fatores internos, especialmente sensações).

Acreditamos erradamente que bom ou mau é propriedade do objeto (qiuando, de facto, é apenas o que estamos a sentir, é apenas a nossa interpretação)

Distinções Chave
  • Desconforto: quando é um bom gasto de energia e quando não é
  • Físico ou mental: é um problema de causas puramente físicas ou tem alguma causa mental?
Exemplos
  • Juízes: Nas decisões de deixarem pessoas sair mais cedo da prisão – deixam muito mais pessoa sair se for depois do almoço, do que se for antes do almoço.
    • Possível explicação: confundem sensações associadas à fome com sensação de que pessoa não deve sair mais cedo da prisão.
  • Comer: Comer quando de facto tens sede ou estás cansado.
  • Médicos: Vais ao médico com um problema físico de cansaço, mas o médico insiste na interpretação que tens depressão
    • Possível explicação: confunde sensações associadas ao cansaço com sensações associada à depressão.
    • Possíveis consequências: então podes começar a acreditar mesmo nisso ( o cérebro começará a prever certos sintomas de depressão, que ainda te dará acreditar mais nisso). Mas tudo começou com uma interpretação errada desse cansaço.Podias começar a investigar todos os teus “traumas” de infância e criar uma história à volta disso. Porque lembra-te: quando procuras, irás sempre encontrar alguma coisa.
  • Outra pessoa zangada: Até pode não ter nada a ver contigo e ser simplesmente essa pessoa que dormiu mal de noite (ou um problem com outra pessoa). Ou seja, não vale a pena tirar conclusões precipitadas.

Fonte: no fim de contas, tem tudo como base gastos errados de energia

A nossa realidade atual não ajuda nada

Aprende todas as técnicas manualmente

Ao usares manualmente todas as técnicas que o corpo e cérebro usam naturalmente, o cérebro consegue aprender muito mais rapidamente e ajustar todas as previsões (incluindo as previsões do corpo, que costumam ter ajuste mais lento)

Conceitos Base

  • Interoceção
  • Equilíbrio do Corpo (previsões interocetivas do corpo têm de ser o mais alinhadas com as necessidades reais do próprio corpo)
  • Categorização

São estes que levam à mudança de uma pessoa.

Fatores que afetam nossa energia (equilíbrio)

  • Abuso
  • Casualidade do drama/negativismo (em todo o conteúdo de televisão, outras pessoas, etc.)
  • Refeição social (redes sociais, consumismo, etc.)
  • Falta de sono, alimentação, exercício, etc.
  • Incerteza e falta de controlo (redes sociais, notícias, etc.)
  • Não relaxar a sério (tecnologia, etc.)
  • Ruminar

No fundo, as nossas circunstâncias culturais afetam imenso como os nosso corpos funcionam.

Usamos todo o género de soluções alternativas para fazer o nosso corpo voltar ao equilíbrio

  • Opioides (reduzem dor/sensações) – opioides naturais produzidos pelo cérebro não fazem o trabalho deles, porque demasiado desequilíbrio
  • Açúcar (aumenta a produção de opioides, ou seja, sentes-te melhor no imediato). Açucar acaba por ser apenas uma maneira de lidar com um corpo em desequilíbrio.

Como ganhar energia

  • Ganhar energia (dormir, comer, etc.)
  • Diminuir gasto (relaxar, etc.)

Aplicações (melhores práticas)

Soluções

  1. Mexer: permite-te gastar a glicose em excesso e voltar rapidamente ao equilíbrio.
  2. Mudar de contexto: novo local, novas pervisões
  3. Recategorizar (interpretação): por exenplo, reduzir às sensações físicas. Depois, interpretá-las da forma que mais te ajuda: coração acelerado é ansiedade ou entusiasmo?
    • Às vezes, é importante ignorar sensações e continuar. Por exemplo, ao correr, o cérebro começa com pensamentos de que estás cansado muito antes de chegares à exaustão. Por isso, podes ir para além dessa sugestão (e acabar com um corpo masi preparado)
    • Categorizar dor como algo físico (e nada mais)
  4. Categorizar como “Não é sobre mim” (remover da atenção): Tanto quando te sentes bem, como quando te sentes mal, por razões meramente mentais/sociais (e não por algo real: corpo ou mudança no mundo). Quem está a ser atacado és tu ou o teu conceito de “eu”? (é uma ameaça real ao corpo ou algo puramente mental?)
    • Alternativamente, mudar a escala de pensamento (sentir-te parte de algo maior): imaginar-te como um pó de areia num oceano gigante de planetas, em que no fundo nada desses aparentes problemas interessam. Ver o extraordinário em coisas aparentemente simples, como uma refeição, o som dos grilos, o cheiro de uma flor, etc.
  5. Meditação: fortalece conexões do cérebro relacionadas com estes sistemas de previsão, simulação e categorização.

Às vezes o problema é puramente físico (sem mais qualquer significado).

Interpretar outras pessoas

Tudo são apenas interpretações, que podem estar erradas.

  • Curiosidade na interpretação da outra pessoa
  • Cada um tem a sua interpretação (até as mesmas palavras têm significados diferentes para diferentes pessoas)
  • O mais importante é que estejam os dois a pensar/intepretar as coisas de forma suficientemente parecida para não haver confusões.
  • Palavras que usas interessam imenso, porque afetam suas previsões (e assim a sua regulação corporal)
    • (“estás chateado?” é muito diferente de “como te sentes?” O primeiro é mais restrito e acusatório. O segundo é mais aberto e interessado.)

O sucesso da transmissão cabe às 2 pessoas: quem ouve, tem de saber interpretar. Mas quem diz, também tem de ter cuidado para ser o mais claro possível.

Qualquer pessoa com a mesma experiência de vida teria feito o mesmo (tu és memória) – imagina todos como máquinas, incluindo tu

  • Mais compaixão quando mal
  • Mais gratidão quando bem

Alguém mal está com problemas de sono ou de relações ou de trabalho. E quem sabe o se passado. Tudo acumula.

Quando alguém comete um crime, não é o falhanço de uma pessoa, é o falhanço de nós todos como sociedade (e não criar as condições propícias para que essa pessoa escolhesse outro caminho).

Sinto-me na mesma ao receber elogios quer não (porque sei que elogios são também apenas a interpretação de uma pessoa).

Lembra-te: todos nós estamos interligados. O bem de uma pessoa é o bem de todos. O mal de uma pessoa é o mal de todos. Todos sãem beneficiados quando alguém está melhor e todos saem prejudicados quando alguém está pior. (Não é imediato, mas é inevitável). Ser bom para ti é seres bom para os outros. Seres bom para os outros é ser bom para ti. Mas nunca sacrifiques o que queres para ti, porque isso é o principal.

Nós agimos de acordo com a nossa identidade no momento

  • O nosso “eu” como pai é diferente do nosso “eu” como professor que é diferente do nosso “eu” como corpo.-Realmente,o nosso “eu” é sempre diferente dependendo das circunstâncias.

Depois, há que saber quando usar cada coonceito – decidir o mais apropriado

Com categorias mais específicas (e mais), és capaz de interpretar o mundo com mais precisão (e menos erros e exageros).

Controlar as tuas emoções realmente significa controlares os teus gastos internos de energia

  • O qur te acalma é aquilo que faz o corpo gastar menos energia ou ganhar mais enrgia
  • O que te preocupa é aquilo que faz o corpo gastar mais energia

Aproveita a experiência!

Tens o privilégio de vir cá, com o apoio de um corpo e de um cérebro que te ajudam em tudo.

Designer da vida: Como comunicar não verbalmente com o cérebro

  • Criar Associações. Por exemplo, mesmas atividades à mesa hora todos os dias (cérebro já sabe o que prever). Também pode ser mesma música, cheiro, etc.
    • Exemplo: Quando tinha exames logo a seguir à hora de almoço. Normalmente hora má para estudo. Mas fazer exames a essa altura fazia com que nos dias seguintes, o cérebro prevê-se o mesmo esforço, e por isso dava-me a energia e concentrações necessárias à tarefa.
  • Absorver novos conceitos: Novos conceitos permitem-te ter modelos mais específicos da realidade, que facilitarão e melhorarão as tuas decisões (tanto decisões conscientes, como decisões subconscientes). Dizendo de outra maneira, atualiza a tua imagem mental de cada conceito e de como funciona.
  • Usa as tuas melhores horas de energia: Normalmente manhã ou noite para a maioria das pessoas.Consegues fazer o triplo em 1 hora.

Compressão e Descompressão na Memorização (Mapas Mentais)

Focar sempre nas semelhanças relevantes com outras coisas, para comprimir essas memórias. Cérebro adora isto.

Dor: sente!

Normalmente prevês imensa dor (o cérebro acaba por escolher a dor prevista em vez da dor real).

Pais recém nascidos

Associar ritiais diferentes (música, histórias, etc.) a alturas diferentes do dia

Ajustar previsões manualmente (quando não funcionam muito bem)

Nós controlamos a energia, imunidade, etc. uns dos outros

Pela nossa presença

Sincronizamos respiração, batimento do coração e outros sinais físicos.

Pelas nossas palavras
  • Palavras mais simpáticas ou antipáticas
  • Ao falarmos, também estamos a ensinar cocneitos que o cérebro dessa pessoa poderá usar nas suas previsões futuras (isto literalmente afeta como vêm/interpretam a realidade)
  • Problema: televisão, e muito do conteúdo baseado em suposições erradas sobre a realidade, que depois são transmitidas para todos
  • Nós damos feedback constante uns aos outros sobre suas opiniões, aparência, decisões, interesses, etc.
Perder relações pode-te desregular o corpo

Quando perdemos uma relação e te sentes fisicamente mal e desregulado por isso,pode ser muito bem porque perdeste uma parte importante da tua regulação corporal.

Às vezes é necessario sentir

Por exemplo, sentir o desconforto/dor a reduzir com o curar de alguma lesão. Sem isso, pode ocorrer dor crónica (o cérebro continua a prever dor quando não há nenhuma, porque não atualizou os seus dados).

VER PHANTOM LIMB STNDROME ETC.

Mitos

  • Emoções não são universais
    • Variam de cultura para cultura
    • Não há nenhum padrão nem no cérebro, nem no corpo que seja exclusivamente associado a uma emoção (várias emoções diferentes ativam as mesmas zonas do cérebro e do corpo, e até na mesma pessoa, a mesma emoção pode ativar zonas diferentes em circunstâncias diferentes)
  • Pensamentos não regulam emoções

Grandes perguntas (para mim e Lisa)

  • Qual é a relação entre o nosso cérebro e os resumos que a nossa atenção experiencia: sensações internas, cores, sons, etc?
    • É apenas para criar uma experiência para nós?
    • Ou o cérebro precisa da nossa atenção para passar ao passo seguinte? (ou seja, precisa de que nos sentimos as sensações, para depois o fazer gerar pensamentos explicativos da situação)
  • Quais são os fatores que influenciam se o cérebro ajusta ou não ajusta as suas previsões?
    • Falta de Energia?

➤Resumo Lisa

  • Com base na memória (padrões neuronais anteriores), o cérebro simula sensações externas e internas e depois categoriza-as (para explicar essas sensações e guiar ação)
  • Qual é a combinação de padrões que mais se assemelha à situação atual?

➤Modelos 2: Modelo do Cérebro Humano (como funciona?)

Antes de Leres

Este texto é fortemente influenciado pelo trabalho da psicóloga e neurocientista Lisa Feldman Barrett (cuja ideia principal é que o cérebro não reage ao que acontece, mas sim prevê o que acontecerá – e depois ajusta essas previsões).

Este texto inevitavelmente terá falhas, primeiro, porque estou a simplificar conhecimento científico, e depois, porque esse conhecimento científico ainda está incompleto. Por isso, ao leres este texto, pensa que alguns detalhes poderão estar errados (mas a visão geral provavelmente está correta)

A Biologia Básica do Cérebro

O cérebro coordena toda a informação do corpo

O sistema nervoso é o sistema de transmissão de informação do teu corpo.

E o teu cérebro é o “chefe” deste sistema, coordenando toda a transmissão.de informação.

O cérebro é um conjunto de neurónios

O cérebro é principalmente composto por células a que chamamo s neurónios (de facto, o cérebro tem biliões destes neurónios!)

Os neurónios estão conectados uns com os outros, para comunicarem entre si.

Esta comunicação entre neurónios é feita através de sinais elétricos.

Um neurónio ou está ativado ou está desativado

Um neurónio só tem 2 estados possíveis:

  • Ativado (por esse neurónio, está a passar um sinal elétrico)
  • Desativado (por esse neurónio, NÃO está a passar um sinal elétrico)

Quando um neurónio fica ativado, ele irá “comunicar” com os seus neurónios vizinhos (e depois, esses neurónios vizinhos poderão ativar-se também ou não).

Como esta Biologia Básica “cria” Informação e Memória

Informação é neurónios ativados em conjunto

Os sinais elétricos no cérebro são apenas sinais elétricos. Ou seja, não há nenhuma informação escondida dentro destes sinais elétricos.

Por isso, o desafio do cérebro é: “como é que o cérebro representa informação mais complicada quando a única coisa que tem são sinais elétricos?”

Para resolver este desafio, imagina que o neurónio A, B e C se ativam em conjunto (ou seja, passa por cada um deles um sinal elétrico quase ao mesmo tempo, um a seguir ao outro). É o ativar em conjunto destes 3 neurónios que representa uma certa informação.

Pela mesma lógicas, o neurónio A, B e D ativarem-se em conjunto representa outra informação. E os neurónios A, B, C, D e E ativarem-se em conjunto representa ainda outra informação.

No fundo, cada informação no cérebro é representada pela ativação em conjunto de certos neurónios.

Ou seja, a informação não é um objeto que existe dentro do cérebro. É apenas a ativação em conjunto de certos neurónios (que acontece num certo instante e que imeditamente desaparece).

Nota: Os 3 neurónios A, B, C ativados em conjunto e os 3 neurónios A, B, D ativados em conjunto (ou seja, conjuntos diferentes de neurónios ativados em conjunto) podem representar a mesma informação. Mas o que interessa é que cada ativação conjunta de neurónios representa uma informação (se a informação é igual ou diferente a outra, pouco interessa)

A única memória que existe é a tendência dos neurónios “darem ouvidos ou não” aos seus vizinhos

Do mesmo modo que a informação não é um objeto dentro do cérebro, também o cérebro não “guarda” informação em lado nenhum.

Mas como é que então parece que o cérebro se “lembra” de informação?

A grande regra dos neurónios
  • A única regra dos neurónios é: “se eu agora dei ouvidos ao meu vizinho, então mais provavelmente darei ouvidos ao meu vizinho na próxima vez”
    • Ou seja, “se eu agora me ativei quando o meu vizinho se ativou, então, na próxima vez que o meu vizinho se ativar, mais provavelmente eu ativar-me-ei também.
  • Pelo contrário, “se eu agora NÃO dei ouvidos ao meu vizinho, então mais provavelmente NÃO darei ouvidos ao meu vizinho na próxima vez.”
    • Ou seja, “se eu agora NÃO me ativei quando o meu vizinho se ativou, então, na próxima vez que o meu vizinho se ativar, mais provavelmente eu NÃO me ativarei.

No fundo, neurónios que se ativam em conjunto agora mais provavelmente-se ativarão em conjunto na próxima vez.

Como esta regra cria “memória”

E é esta regra que faz parecer que os neurónios se “lembram” de informação.

Porque se, no passado, os neurónios A, B e D se ativaram em conjunto (para representar uma certa informação), então mais provavelmente se ativarão em conjunto na próxima vez (para representar, ou seja, “lembrar” a mesma informação).

No fundo, “lembrar” informação apenas significa que um certo conjunto de neurónios representa outra vez essa informação (ou seja, ativam-se em conjunto, como já fizeram antes).

Por isso: quando te “lembras de uma memória passada”, os teus neurónios estão a recriar essa memória do zero nesse momento (e a única coisa que os “ajuda” a recriar essa memória é a tendência de cada neurónio para se ativar ou não quando os seus vizinhos se ativam).

Como o cérebro aprende, decide e cria a tua experiência

O cérebro aprende resumindo, resumindo e resumindo

  1. Ao longo do corpo, temos células que detetam estímulos exteriores (luz, temperatura, químicos, pressão, etc.). Estas células, quando detetam estímulos exteriores, criam o primeiro sinal elétrico, que depois transmitem ao neurónio vizinho, que depois transmite ao seu neurónio vizinho, e assim sucessivamente, até chegar ao cérebro.
  2. No cérebro, os primeiros neurónios que recebem essa informação sensorial ativam-se para representar informações muito simples (por exemplo, linhas).
  3. Depois, outros conjuntos de neurónios “resumem” essa informação, ativando-se para representar informações mais complexas (por exemplo, conjuntos de linhas)
  4. Depois, outros conjuntos de neurónios “resumem” essa informação, ativando-se para representar informações AINDA mais complexas (por exemplo, objetos)
  5. Depois, outros conjuntos de neurónios “resumem” essa informação, que depois é resumida ainda mais por outros conjuntos de neurónios, e assim sucessivamente, ativando-se para representar informações cada vez mais complexas (por exemplo, edifícios)
  6. No fim, os últimos conjuntos de neurónios resumem todos os resumos dos penúltimos conjuntos de neurónios, ativando-se para representar uma informação muito mais complexa, que resume todas as informações sensoriais que ocorreram naquele instante (luz, temperatura, químicos, pressão, etc).
  7. É deste resumo de todas as informaçõe sensoriais que os neurónios se irão “lembrar” no futuro. Ou seja, é este resumo de todas as informações sensoriais.que os neurónios irão representar novamente no futuro.

No fundo, a informação sensorial representada pelos primeiros conjuntos de neurónios (que talvez envolvem milhões de neurónios, ou seja, imensa informação) é resumida e resumida e resumida ao longo do cérebro, até restar um só resumo de toda a informação sensorial (que envolve muitos menos neurónios, ou seja, muito menos informação). E é este resumo com muito menos informação que o cérebro irá “lembrar-se” mais tarde (porque menos informação é mais fácil e rápida de “lembrar”).

O cérebro decide o resumo passado que é mais próximo da situação atual

Lembra-te que ao resumir e resumir e resumir, certos neurónios estão a ativar-se em conjunto, e, por isso, esses neurónios mais provavelmente se ativarão em conjunto no futuro (ou seja, mais provavelmente representarão, ou seja, “lembrarão” esse resumo no futuro). Desta forma, ao longo do tempo, é como se o cérebro fosse “guardando” esses resumos.

Agora, a toda a hora, o cérebro tem de decidir o que experiencias a seguir (quais sensações sentes e quais movimentos fazes). Mas como é que o cérebro decide?

Para decidir:

  1. o cérebro ativa vários desses “resumos de todas as sensações e movimentos” que já tinha ativado no passado e que estejam relacionados com a situação atual.
  2. Depois, o cérebro compara esses resumos passados com o resumo da situação atual
  3. Por fim, o cérebro escolhe o resumo (ou a combinação de resumos) que for mais parecido com o resumo da situação atual. É esse resumo ou combinação de resumos que depois se tornará aquilo que tu experiencias (quais sensações sentes e quais movimentos fazes).

O cérebro decide antes de acontecer (e não depois)

O cérebro não reage

Baseado na nossa experiência pessoal, nós pensaríamos que o cérebro primeiro recebe e resume a informação e só depois é que decide como “agir” (porque, de facto, parece que nós primeiro recebemos a informação e só depoie decidimos como agir).

Mas se isto fosse verdade, haveria 2 grandes problemas:

  1. Não conseguiríamos fazer os movimentos hiper rápidos que fazemos (fugir de um predador ou de outro perigo, defender um penálti num jogo de futebol, etc.)
  2. Gastaríamos imensa energia (porque o cérebro teria de criar resumos de todas as sensações que sentíssemos em todos os segundos)
O cérebro prevê (e ajusta)

Mas qual é a genialidade do cérebro? O cérebro percebeu que a maioria das sensações se repetem, variando pouco ou nada.

Por isso, em vez de esperar que a informação das sensações chegue, o cérebro, com antecedência, representa logo as sensações que já representou antes. E depois, quando a informação das sensações chega, o cérebro só precisa de ajustar essas representações (em vez de as criar do início).

Ou seja, os neurónios não esperam que as informações sensoriais venham para estar prontos. Os neurónios já estão prontos antes de receberem as informações sensoriais (e depois só fazem ajustes mediante essas informações sensoriais).

Como o cérebro prevê e ajusta (em detalhe)

Da primeira vez:

  • Imagina que ontem foi a primeira vez que levantaste um peso (por exemplo, daqueles que há nos ginásios). Enquanto levantavas o peso, os teus neurónios ativaram-se de forma a representar todas as sensações e movimentos associados, que depois foram cada vez mais resumidos por ativações de outros conjuntos de neurónios até que a ativação do último conjunto de neurónios representou um resumo de todas as sensações e movimentos que tiveste ao levantar o peso.

Nas próximas vezes que fores levantar um peso, os neurónios não vão repetir o que eles fizeram da primeira vez.

  1. Aquilo que vão fazer, sim é, segundos antes de levantares o peso, vão-se ativar para representar o resumo de todas as sensações e movimentos de quando levantaste um peso no passado (no fundo, é como se o cérebro, com base no passado, “prevesse” como vais levantar o peso, mesmo antes de o levantares).
  2. Depois, outros conjuntos de neurónios “desdobram” esse resumo, ativando-se para representar resumos de informações mais simples (por exemplo, movimentos do braço todo)
  3. Depois, outros conjuntos de neurónios “desdobram” esse resumo, ativando-se para representar resumos de informações AINDA mais simples (por exemplo, movimentos de cada músculo do braço)
  4. E estes resumos vão sendo “desdobrados” e “desdobrados” em resumos de informações cada vez mais simples, até chegarmos aos “primeiros” conjuntos de neurónios do cérebro, que se ativam para representar as informações mais simples de todas (por exemplo, o movimento de cada unidade de fibras musculares)-
  5. No fundo, mesmo antes de levantares o peso, os neurónios já estão ativados tal se já estivesses a levantar o peso. É como se os neurónios “prevessem” que vais levantar o peso e já estão prontos para criar as sensações e movimentos associados a levantar o peso (“para levantar o peso, vais mexer-te exatamente desta maneira e vais sentir exatamente estas sensações”). Mas atenção: esta previsão ainda só está dentro do cérebro, através de ativações de neurónios (tu ainda não a experienciaste)-
  6. Agora, quando começas a levantar o peso, o cérebro já preveu exatamente o que vai acontecer, por isso executa essa previsão (tu experiencias a previsão, ou seja, mexes-te e sentes as sensações previstas). Mas agora, à medida que levantas o peso, o cérebro irá receber informações sensoriais e, mediante essas informações, irá ajustar instantaneamente as suas previsões. Por exemplo, se o peso era mais pesado do que o cérebro previu inicialmente, então o cérebro instantaneamente ajusta as suas previsões de sensações e movimentos para seres capaz de levantar um peso mais pesado do que o previsto inicialmente (e, na prática, aquilo que tu experiencias é tu a ajustares instantaneamente o movimento do teu músculo para seres capaz de levantar um peso mais pesado do que inicialmente previas).

Nota: Este “desdobrar” do “resumo de todas as sensações e movimentos” passado acontece pelo menos com o resumo escolhido pelo cérebro (que é o resumo passado mais próximo da situação atual). Porém, é possível que o cérebro “desdobre” também outros “resumos de todas as sensações e movimentos” passados, antes de decidir qual é o mais parecido com a situação atual.

O cérebro ajusta da mesma forma que aprende

Atrás, quando expliquei como o cérebro aprendia, realmente estava a explicar como o cérebro ajustava as suas previsões (porque, no fundo, aprender e ajustar é o mesmo).

O que acontece é que os primeiros neurónios que recebem as informações sensoriais ajustam a sua ativação ou desativação mediante essas informações sensoriais, que depois fará os conjuntos de neurónios seguintes ajustarem também a sua ativação ou desativação, e por aí fora, até o último conjunto de neurónios ajustar também a sua ativação ou desativação.

Com isto, as informações sensoriais fazem atualizar todos os resumos da previsão (a começar pelos resumos mais simples até terminar no resumo mais complexo que é aquele que resume todas as sensações e movimentos desse instante).

Prever é melhor que reagir: mais rápido e menos energia!
  1. Permite-nos fazer os movimentos hiper rápidos que fazemos (fugir de um predador ou de outro perigo, defender um penálti num jogo de futebol, etc.)
  2. Gastamos menos energia (porque o cérebro apenas processa a informação das sensações que é diferente das suas previsões e ignora toda a informação que é igual às suas previsões. Ou seja, com isto, o cérebro processa muito menos informação, e, por isso, gasta muito menos energia).
Prever é mau quando não ajusta!

O problema só acontece quando o cérebro não ajusta as suas previsões mediante informações das sensações e, por isso, tu vês ou sentes algo sem uma causa física (sensações) que a justifique.

Isto acontece:

  • Quando tu pensas que viste uma pessoa amiga, mas depois afinal é um estranho (o cérebro previu uma pessoa amiga, e por isso criou a visão de veres uma pessoa amiga, e só mais tarde é que ajustou as suas previsões para veres o que verdadeiramente lá estava: um estranho).
  • Dor crónica (o cérebro continua a prever dor, porque ainda não se ajustou ao facto de já não há causa física dessa dor)
  • Síndrome do Membro Fantasma (o cérebro continua a prever sensações no membro amputado, porque ainda não se ajustou ao facto de que o membro amputado já não existe)

As Duas Grandes Conclusões

Toda a tua experiência é criada pelo cérebro

  • O que tu vês não vem dos olhos.
  • O que tu cheiras não vem do nariz.
  • O que tu sentes não vem da pele.

Toda a tua experiência vem do cérebro.

Porque é o cérebro que traduz os sinais elétricos que vêm dos olhos, nariz, pele, etc, em ativações de conjuntos de neurónios, que depois se tornam a tua experiência (aquilo que vês, cheiras, sentes, etc.)

Ou seja, toda a tua vida acontece dentro do teu cérebro. E o mundo exterior é só uma ferramenta para o cérebro ajustar as suas previsões.

O cérebro só faz três coisas: decidir, prever e ajustar

  • Para decidir a próxima previsão, o cérebro recria vários “resumos de todas as sensações e movimentos” de instantes passados (e escolhe o resumo ou combinação de resumos mais parecido com a situação atual para ser a sua previsão)
  • Para prever as próximas sensações e movimentos, o cérebro “desdobra” esse “resumo de todas as sensações e movimentos” de instantes passados em resumos de informações cada vez mais simples (e são os resumos de informações mais simples que se tornam na tua experiência)
  • E para ajustar a sua previsão, o cérebro, mediante as informações sensoriais que recebe, ajusta desde os resumos de informações mais simples até ao resumo de informações mais complexas (que é o resumo de todas as sensações e movimentos desse instante). Ao ajustar os mais simples, está a ajustar o que experiencias agora. E ao ajustar o mais complexo, está a ajustar o resumo que será uma das suas opções em decisões futuras.

E é assim que o cérebro funciona! (Mais ou menos. Talvez 😜)

Rascunho (Notas Extra)

Analogias

Analogia: casas e estradas (e porta?)

  • O cérebro é uma grande empresa em que ninguém é o chefe.
  • Todos só podem falar com os vizinhos do lado.
  • O único trabalho dos neuróniso é ativarem-se na altura certa, mediante a informação que os cizinhos lhes transmitem.
  • Informação é quando certos trabalhadores se ativam em conjunto
  • Vizinhos que se ajudam agora mais provavelmente se ajudarão no futuro.

Biologicamente e vocabulário

Nota: Biologicamente, depois de dois neurónios ativarem-se em conjunto, ocorrem certas mudanças químicas e estruturais nesses dois neurónios, que fazem um neurónio “dar mais ouvidos” ao outro neurónio na próxima vez.

Vocabulário

  • Quando um neurónio começa a “dar MAIS ouvidos” a outro neurónio, dizemos que a sua conexão ficou mais FORTE.
  • Quando um neurónio começa a “dar MENOS ouvidos” a outro neurónio, dizemos que a sua conexão ficou mais FRACA.
  • O “cérebro” não é ele próprio um ser. É apenas o nome que se dá ao conjunto dos neurónios (e outras células) “Cérebro” é apenas o nome da “empresa”. Mas quem trabalha são os neurónios.

Notas para mim

  • O teu decidir, prever e ajustar é basicamente a “prediction loop” da Lisa Feldman Barrett, mas com linguagem ligeiramente diferente. Teu Decidir = Prever dela, Teu Prever = Simular dela, comparar omites, ajustar é igual. Investigar mais?
  • No fundo, o cérebro funciona através de hierarquias (como)

➤Futuro 1: Como Mudar o Mundo – Como nós iremos *realmente* mudar o mundo (de forma realista/plano realista)

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  • Previsões para Futuro

Porquê querer mudar o mundo?

  • Acho que não há objetivo mais importante do que querer melhorar a realidade para todas as pessoas que nela vivem e viverão.

A maneira que não resulta para mudar o mundo

Queixar e fazer manifestações parece bastante produtivo ou heróico quando visto de fora, mas quando analisamos bem, os resultados conseguidos são sempre poucos ou nenhuns.

Este é o sintoma de um mito em que muitos de nós acreditamos: de que algum dos teus problemas se resolverá por outra pessoa.

Isto até pode ser verdade. Só que há um enorme senão: tu é que estás a sofrer o problema. E poderás ter de esperar muito tempo até que alguém resolva o problema por ti. Queres mesmo esperar que alguém resolva o problema por ti, sabe-se lá quando ou se sequer acontecerá? Ou queres tu próprio fazer tudo ao teu alcance para resolver o problema já?

Uma coisa é certa: ninguém será tão dedicado a resolver os teus problemas do que tu próprio podes ser.

Começa por ti

Para quê tentar convencer alguém a fazer alguma coisa quando tu podes fazer alguma coisa agora? (tu és MUITO mais fácil de te convencer!)

Demasiadas pessoas estragam o mundo ao tentar “melhorá-lo”.

Antes de tentares mudar o mundo, começa por ti.

  • Se fores capaz de melhorar a tua vida, talvez sejas capaz de ajudar as pessoas à tua volta.
  • Se fores capaz de ajudar as pessoas à tua volta, talvez consigas ajudar ainda mais pessoas
  • Se fores capaz de ajudar mais pessoas, a dada altura, serás capaz de ajudar o mundo (de uma forma humilde e que realmente melhora as coisas)

Mas por mais provas que tenhas da tua capacidade, nunca caias na tentação de ter certezas sobre o que quer que seja. Tu, tal como todos, não sabes nada, por isso, cuidado ao tentar mudar o mundo (porque o mais provável é mudares o mundo para pior).

Primeiro, garante mesmo que sabes o que estás a fazer. E com o mesmo ceticismo que te acompanhou sempre, vais expandindo a tua ajuda, começando por ti, depois por aqueles à tua volta e ,por fim, o mundo em geral.

Bónus: cria a vida que queres, para mostrar aos outros que podem fazer o mesmo

Ao seres autêntico e fazeres o que queres, mesmo indo contra as expectativas de outras pessoas, estás a mostrar a essas pessoas que eles também podem fazer o que querem, sem medos.

A maneira de mudar o mundo que realmente resulta

A verdadeira maneira de mudar o mundo é algo subtil, discreto, que a maioria nem se apercebe sequer que está a acontecer. O que tens de perceber é:

  • O mundo mudará quando as ações das pessoas mudarem
  • As ações das pessoas mudarão quando as suas crenças mudarem
  • As suas crenças mudarão quando ouvirem ideias melhores e as ouvirem muitas vezes (especialmente ditas pelas pessoas em que mais confiam) – não só ouvir novas ideias, mas ver por novas maneiras de agir

Conclusão? Faz as ideias certas se espalharem pela cultura, e tudo o resto tratará de si mesmo automaticamente.

COMO FAZER ISTO?

  • Fala sempre de forma a que a tua maneira de pensar seja explícita (ao explicitar a tua maneira de pensar, estás a ensinar aos outros essa maneira de pensar).
  • Fala sempre naquilo que tu (ou a outra pessoa com quem estejas a conversar) podem controlar e mudar para melhorar as vossas vidas.
  • Faz isto em qualquer conversa do dia a dia bem como em criação de conteúdo.

Desta forma, qualquer pessoa é capaz de influenciar não só a sua geração, mas também as gerações mais novas e as gerações mais velhas (por exemplo, observo mudanças em todas as gerações com quem interajo: pais e avós, amigos, e alunos).

No fundo, é isto que estou a tentar incentivar, e para isso preciso da ajuda de todos!

2 maneiras principais de mudar algum sistema

2 Opções:

  1. Crias uma alternativa melhor ao sistema atual, que toda a gente gradualmente começa a adotar/imitar, etc.
  2. Os seres humanos dentro dos sistemas existentes começam a tomar ações diferentes que levam a uma reformulação dos sistemas por dentro.

Muitas vezes, acontecem em conjunto estes 2 (cada pessoa contribuindo da sua maneira)

Chave: Decisão consciente de fazer diferente/alternativa (quando acreditas que a alternativa faz mais sentido)

Depois de perceberes porque é que as pessoas agora fazem o que fazem, decide se queres continuar a fazer como os outros ou se queres fazer algo diferente. Ao fazeres algo diferente, abres a possibilidade que mais gente comece também a agir diferente (e, assim, gradualmente a visão alternativa vai sendo cada vez mais adotada/habitual/normal).

Exemplos:

  • Usar “1º” (supostamente errado) em vez de “1.º” (supostamente correto). Aqui, tens uma decisão a tomar: segues o supostamente correto (que todos fazem ou deviam fazer) ou o supostamente errado (mas que acreditas ser melhor para todos). Neste caso, pessoalmente, acho que 1º é melhor porque nunca cria dúvidas nas circunstâncias em que surge (ou seja, nunca se confunde com “1 grau”).

Este género de decisões aparecem em todo o lado: fazer o que os outros fazem só porque outros fazem ou fazer aquilo que tu próprio achas que é melhor para todos (mesmo que ninguém ainda o faça).

É exatamente assim que o mundo muda: quando decides conscientemente fazer aquilo que queres fazer ou achas que é melhor para todos (em vez de fazer aquilo que os outros fazem, apenas porque é o que todos fazem).

  • Só se fizeres diferente é que poderás inspirar outros a seguir o mesmo caminho que tu
  • Se continuares a fazer o mesmo que todos, então a realidade continuará na mesma

Uma segunda maneira de contribuíres: “cria aquilo que gostavas que existisse!” (uma alternativa ao que já existe)

Cria aquilo que gostavas que existisse (negócio, etc.). Pode ser a tua maneira de ganhar dinheiro, ao mesmo tempo que te beneficias a ti e a muitos outros. (pode ser não só negócios, mas outras coisas também)

  • Cria aquilo que precisa de existir. Quanto mais pessoas experienciarem a alternativa e virem a diferença que faz, inevitavelmente mais cedo ou mais tarde ficarão convencidos (quando algo está mal no mundo, )

No fundo, nós, todos juntos, criaremos um novo mundo gradualmente (ao criarmos aquilo que cada um de nós gostava que existisse).

NOTA: Só existem “trabalhos maus” porque há bons trabalhadores que continuam a trabalhar nesses “trabalhos maus”, em vez de criarem a alternativa (que os beneficia mais a eles próprios e a toda a gente). Ver mais abaixo.

Meu exemplo pessoal: percebi que, dentro de qualquer sistema, tens um controlo muito limitado. Por isso, é mais fácil tentar outra maneira (e felizmente, agora é possível, graças à criação e partilha de conteúdo pela internet).

Se não concordas com alguém com o rumo de certo negócio, etc, do qual fazes parte, cria a alternativa

Tu própria cria a alternativa e vence pela “competição de mercado” (que acaba por beneficiar todos com mais variedade de escolha)

  • Exemplo: Dreamworks, grande competidor da Disney (criado por alguém que saiu da Disney – Jeffrey Katzenberg)
  • Exemplo: Signal, grande competidor do WhatsApp (criado por alguém que saiu do Whastapp)

Conclusão: Uma pessoa sozinha não irá mudar o mundo

Não esperes por aquele grande lider que sozinho irá mudar o mundo (isso não vai acontecer).

O que irá sim mudar o mundo é quando uma parte suficientemente grande das pessoas “acordar” e começar a viver a vida que quer ter e que beneficia também as pessoas à sua volta.

E tudo isto só acontecerá quando as pessoas tiverem no seu cérebro ideias que as levem a fazer isto.

Por isso, começa já a fazer a tua parte (a criar a vida que queres ter e que beneficia todos)! O mundo precisa de ti! (e não há nada melhor para fazeres do que isto!)

Ideias alteradoras de perceção (as mais poderosas)

Há certas ideias, que, se as absorveres, mudam imediatamente a forma como vês a realidade (e é impossível anular esse efeito). Ou seja, ideias alteradoras de perceção.

Este é o tipo de ideias mais poderoso, porque quem as consegue absorver recebe os benefícios daí para a frente sem ter de fazer mais nada. É como arranjar umas novas lentes dos óculos.

Exemplos:

  • a imagem da abelha da Lisa Feldman Barrett e outras imagens com ilusão de ótica, depois de já teres visto a ilusão
  • qualquer truque de magia depois de saberes exatamente o truque
  • quando aprendes qualquer coisa, vês isso de forma diferente (Quando aprendes palavras para descrever vinho, consegues saborear o vinho em mais detalhe. Quando aprendes palavras para descrever arte, consegues ver arte com outros olhos.)
  • em termos de ideias, quase qualquer ideia nova para ti pode alterar a forma como vês a realidade (muitas das ideias que falo são deste tipo)

É essencial mostrar compreensão pelos outros (teoria dos jogos) – colocar também no “lidar com pessoas”?

  • Quando mais rapidamente ajufas e mostras-te disponível a outras pessoas, mais rapidamente elas se juntarão a ti (tudo começa com compreensão nossa)
    • Fonte: história interessante com uma comunidade de babuínos, que passou de agressiva (como costuma ser sempre) para civilizada (Sapolsky) (machos agressivbos morreram de doença por acaso, deixaram só machos civilizados, o que reduziu stress das fêmeas e que as tornou mais relaxadas e dispostas a ajudar machos adolescentes que vêm de fora, acabando-os por civilizar desta forma, dando-lhes uma oportunidade inicial). Curiosamente, até as sociedades extremamente “patriarcas”dos babuínos se podem tornar civilizadas criando-se as condições certas (e tudo começa com darmos uma oportunidade à pessoa estranha do outro lado).
    • Resumindo, num mundo em que todos são egoístas, um grupo de 2 cooperadores elimina toda a competição (de acordo com “teoria dos jogos”, Sapolsky)
    • Mais sobre isto da teoria dos jogos e dilema do prisioneiro no vídeo do Veritasium (a melhor estratégia é ser:
      • cooperador (por predefinição, a tua estratégia é cooperar)
      • vingativo (não deixar que nenhum ataque passe despercebido, mas responder de forma a que a outra pessoa perceba que não irás tolerar seres aproveitado)
      • perdoador (depois de responderes ao ataque inicial, irás perdoar a pessoa se ela começar a cooperar, ou seja, irás cooperar também, como se o ataque nunca tivesse acontecido)
      • claro (a tua ação é suficientemente previsível tal que as outras pessoas sabem que podem confiar em ti e cooperar também)
    • Nota: No dilema do prisioneiro, só há as opções de cooperar ou atacar. Mas na vida, normalmente há a opção de “sair do jogo”, ou seja, “sair dessa relação”. Senão, eu suspeito que a melhor estratégia com qualquer pessoa seja cooperar sempre, avisar quando há o primeiro ataque. E se a pessoa voltar a cooperar, voltar a cooperar também. Mas se a pessoa atacar uma segunda vez, então sais do jogo (e terminas a relação por completo).
      • Esta já seria muito parecida com a minha estratégia geral (mas depois, também depende imenso da estratégia da pessoa com quem estás a jogar). Com certas pessoas, ajuda cooperar mais para evitar sequências de “vinganças” desnecessárias. E de resto, acaba por ser uma questão de tirar da tua vida todas as pessoas com estratégias egoístas que não te beneficiam nada.
      • Outra alternativa a “sair da relação” é “não contribuir para a relação” (isto dá jeito com relações de família ou outras, em que oficialmente não queres sair da relação. Basta contactares o mínimo possível com esse famíliar ou outra pessoa e o efeito é basicamente o mesmo)
    • Esta é a melhor estratégia porque vem de 2 factos importantes:
      • A vida é um jogo a longo prazo (uma sequência de imensos jogos). Por isso, não é inteligente prejudicar pessoas – porque poderás precisar delas mais tarde.
      • A vida não é um “zero sum game”. Ou seja, na vida, para que uma pessoa ganhar, não é preciso que outra perca. Na vida, podem ganhar os dois (ninguém tem de perder). Na maioria dos jogos online e desportos, de facto, para haver vencedores tem de haver perdedores. Mas em todas as outras situações da vida, todos podem ser vencedores, todos podem sair a ganhar.

Outras ideias

  • Uma comunidade pequena com novos valores é muito mais eficaz do que qualquer outro, fazendo com que mais adotem esses valores mais rapidamente.

A humanidade evolui através de “resolve e relata”

Quando resolveres um problema, relata a tua solução à humanidade. Assim, todos os seres humanos que tiverem o mesmo problema no futuro não precisarão de perder tanto tempo como tu a resolvê-lo.

Assim, estás a poupar imenso tempo à humanidade, dando-lhe mais tempo para resolver os problemas que ninguém resolveu antes! (ou seja, os problemas que realmente avançam a Humanidade).

De facto, a Humanidade só não avança muito mais rápido porque a maioria de nós está presa a resolver os mesmos velhos tipos de problemas que já temos há milhares de anos (especialmente de relações com pessoas, bens materiais, etc.)

Quanto mais relatadas forem as soluções a estes problemas básicos, mais rapidamente libertamos mais pessoas para darem a sua melhor contribuição à Humanidade.

Nunca cometas este erro ao tentar mudar o mundo: não tentes mudar toda a gente, muda quem quer mudar

Não irás mudar o mundo tentando mudar toda a gente. Imenso tempo e esforço humano é gasto a tentar mudar quem não quer mudar, convencer quem não quer ser convencido. Esse nunca é o caminho. Na verdade, só podes mudar quem quer mudar.

E esse é o grande segredo: partilha as tuas ideias e verás que:

  1. Em primeiro lugar, alcançarás quem mais quer mudar.
  2. Depois, quando os primeiros começarem a mudar, então irão recomendar as tuas ideias a outras pessoas: ou implicitamente (pelas suas ações, mostrando o exemplo), ou explicitamente (falando com elas sobre essas ideias). Com isto, as ideias já se tornaram mais familiares para mais gente, por isso mais gente agora quer mudar.
  3. Este processo continua até que, a dada altura, quase toda a população adota estas ideias pelo simples poder de toda a gente falar sobre essas ideias e agir de acordo com essas ideias. E aí, até aqueles que no início resistiriam a essas ideias, agora são capazes de as aceitar.

Sê tão bom que ninguém te ignora

O meu plano: deixa-os copiar!

  • A minha ideia é colocar imensas ideias em prática que outras pessoas queiram copiar (e espero eu, fazerem ainda melhor do que eu fiz).
    • Não me interessa que me copiem. Pelo contrário, fico contente que as minhas ideias se espalhem cada vez mais. Se o meu nome ficará associado a elas, pouco interessa.
  • Com isto, posso avançar para outros projetos e deixar essas ideias antigas em boas mãos.

Como mudar sistemas existentes? Cria tu a alternativa!

  • Cria tu próprio uma alternativa melhor (e deixa que as outras pessoas se apercebam disso).
  • Ao longo do tempo, quem está nos sistemas existentes, vai gradualmente adotando as tuas ideias e colocando-as em prática, alterando gradualmente esses sistemas existentes.
  • Ao mesmo tempo, se o sistema existente não melhorar, mais gente irá deixar o sistema existente e procurar a alternativa.

Por exemplo, ester é o meu plano para a Educação em Portugal e no Mundo (a começar por Matemática em Portugal)

Descobrir os segredos da realidade não pode ajudar também pessoas a fazerem mal?

Como qualquer ferramenta, pode ser usada para o bem como para o mal.

  • Porém, o mal é sempre um negócio de curto prazo, sem fuituro. Porque quando gente suficiente já é capaz de identificar esse mal, então esse mal perde o efeito (e tam de mudar de localização)
  • A natureza humana é tão focada em negativismo que a mensagem de que certo mal existe espalha-se muito depressa, e assim o mal nunca se consegue esconder por muito tempo.
  • O truque do mal só resulta enquanto não o vemos como mal. Porque no momento em que o vemos como mal, perde o efeito.

Nota: Mal e bom são conceitos inexistentes, ou seja, não baseados em realidade objetiva. Deve haver uma maneira de explicar isto com outras palavras (provavelmente usando “queremos” , em que mal significa “algo que essa pessoa não quer”).

Outro Passo: Defende os teus próprios interesses SEMPRE (e vai atrás da realidade que )

Estes são problemas da estrutura da sociedade, que não se resolverão como um objetivo isolado. Todos estes problemas se resolverão como uma consequência inevitável da mudança de cada um de nós.

Maus sistemas com más chefias continuam porque têm alguns bons trabalhadores que sustentam tudo

PROBLEMA: A maioria das pessoas, especialmente bons trabalhadores, estão em trabalhos/sistemas que não os valorizam e que não funcionam, mas mesmo assim continuam nesses mesmos trabalhos/sistemas. Com isto, maus sistemas com más chefias continuam a sobreviver, graças a bons trabalhadores que mantêm o sistema a funcionar minimamente.

SOLUÇÃO: Todos os trabalhadores devem abandonar sistemas que não funcionam, e procurar sistemas que de facto funcionam e os valorizam. Se não existirem tais sistemas, há que criar eles próprios esses novos sistemas. Num mundo em que trabalhadores votam com o seu pé e rapidamente abandonam sistemas que não funcionam, então rapidamente todos os sistemas que não funcionam deixam de existir (só sobram más chefias e maus trabalhadores, e nenhum sistema sobrevive muitio tempo só com más chefias e maus trabalhadores).

Para que isto seja possível, a nível individual, é preciso:

  • Esta expectativa de querer ser valorizado e que o sistema funcione bem tanto para trabalhadores como usuários/clientes.
  • A capacidade financeira para poder abandonar o emprego atual
  • A capacidade de procurar alternativas de emprego (ou criar essas alternativas)

Problema dos Intermediários: entre cliente e produtor

  • Relação direta entre cliente e produtor garante o melhor benefício para os dois (cliente bem servido e produtor bem pago).
  • Quando se colocam intermediários no meio, o produtor acaba por ser mal pago e o cliente ficar mal servido.

Solução: especialmente agora com a internet, cada vez há menos necessidade de intermediários. Há que eliminar intermediários e recompensar quem realmente trabalha.

Problema dos Intermediários: entre professores e alunos

  • Muitos Professores Universitários são extremamente trabalhadores e competentes. Porém, o horário imposto sobre eles impede-os que estes dêem o melhor de si (prejudicando-se assim a eles próprios, aos alunos, e por consequência, a todos nós)
    • Exemplo: Professores Universitários dão todos os anos exatamente a mesma matéria. Seria mais eficaz gravarem 1 vez aulas de maioria qualidade em vídeo e mostrar essas aulas aps alunos. Depois, usar o professor onde ele realmente é insubstituível: que é no contacto direto com os alunos (e não em recitar a mesma matéria todos os anos como se fosse um robô – isso é desperdiçar o tempo e capacidade do professor!!!)

Problema dos Intermediários: entre criadores e consumidores (gestores no meio)

  • O que não resulta (mau para todos: criadores, gestores e consumidores). Por exemplo, criadores de filmes, bandas desenhadas, etc. Em todas as histórias que vi sobre isto, é sempre o mesmo padrão:
    • gestores ou outras pessoas que mandam a tentar fazer alterações ao trabalho criativo de um modo que pensam que terá mais vendas (e, por isso, acabam por lançar trabalhos criativos genéricos, imensamente parecidos com o que já veio antes, e que, por isso, acabam por ter menos vendas)
  • O que resulta (bom para todos: criadores, gestores e consumidores)- cria as criações de maior qualidade e mais vendas (é preciso 2 fatores):
    • os seus criadores fazem de tudo para que o trabalho esteja excelente até ao mais ínfimo detalhe (e têm uma visão própria da mensagem única que querem transmitir – e não uma mensagem genérica)
    • os gestores dão total liberdade de decisão aos criadores (no máximo podem dar sugestões, mas nunca têm a decisão final)
  • Facto Geral: trabalho excelente vende, trabalho genérico não vende
O correto papel do intermediário
  • Essencial: o papel do intermediário é servir como uma ponte entre criador e consumidor, nunca tentando interferir no processo natural entre criador e consumidor, mas apenas agir respeitando totalmente as vontade do criador e do consumidor (no máximo, só dando sugestões)
  • “o intermediário deve ser invisível – deve agir como se ele próprio não existisse” (no fundo, ser como um tradutor: um tradutor nunca acrescenta a sua opinião, mas apenas deseja transmitir a vontade/mensagem do autor da forma mais fiel possível, como se tivesse sido o próprio a escrever e não houvesse nenhum tradutor. Neste caso, deixar o criador criar como se não houvesse nenhum gestor/intermediário).
Se o teu intermediário não te beneficia
  • E do lado do consumidor e criador, é como sempre: se o teu intermediário não te beneficia, então deixa esse intermediário (e arranja outro intermediário melhor ou começa a não usar intermediários mas ir diretamente à fonte).
  • Especialmente para criadores, é importante deixar a mentalidade de “eu só faço a minha criação e não sei nada de divulgação, distribuição e vendas”. Em vez disso, estamos na era da internet e é mais fácil que nunca aprender o que quiseres. A internet dá-te as ideias, e depois é só experimentares e ajustares, repetindo o que resulta e deixando de fazer o que não resulta. Porque, depois de gastares umas horas a aprender e aplicar divulgação, distribuição e vendas, então finalmente tens total controlo e liberdade sobre o teu trabalho criativo (e podes criar o trabalho que verdadeiramente queres criar, porque não tens nenhum intermediário a dizer-te o que podes e não podes fazer). Aprende e não terás de “pedir permissão” a ninguém! 😁🔥

Problema dos Intermediários: aplica-se em quase qualquer área em que há intermediários

Quem manda não está no terreno. E quem está no terreno não manda.

  • Em qualquer organização com hierarquia, muitas vezes quem manda não sabe dos problemas que acontecem no terreno, e quem está no terreno e sabe dos problemas não tem autoridade para resolver o problema.
  • Com isto, chegamos muitas vezes à situação ridícula que acontece em quase qualquer sistema hierárquico que é as pessoas não resolverem os problemas a sua frente simplesmente porque estão à espera de ordens para tal (e quem manda talvez pensa que está tudo bem e que não há problema nenhum)
  • Quanto mais difícil for comunicar entre quem manda e quem está no terreno, mais provável é tudo acontecer mal.

Solução: Temos de parar de tratar cada funcionário como uma cirancinha que não sabe ter responsabilidade (pelo contrário, dando mais responsabilidade, normalmente tornam-se mais responsáveis). Promover organização mais descentralizada, mais focada na responsabilidade individual e tomada de decisões a nível local (quanto mais perto o decisor estiver de quem está no terreno, melhor – idealmente uma conversa direta).

Solução: Tudo isto mudará quando cada um de nós só aceitar relações que beneficiem todas as partes

Todos estes problemas têm uma coisa em comum: pessoas a pensar só no benefício próprio sem pensar no benefício dos outros (e quem sai prejudicado continua nesta relação desigual, fazendo com que a relação continue a existir).

Tudo isto mudará quando ninguém aceitar relações que não beneficiam todas as partes. Ou seja, quando uma relação te prejudicar, tens de estar pronto para abandonar essa relação.

Quando gente suficiente abandonar qualquer relação que o prejudique, então todas as relações desiguais (que beneficiam um e prejudicam o outro) acabarão.

Isto aplica-se a todo o tipo de relações entre pessoas individuais ou coletivas: relação chefia-trabalhador, relação consumidor-intermediário-produtor, relação marido-mulher, etc.

Lembra-te: prejudicar-te a ti é prejudicar o mundo. Todas as tuas relações podem beneficiar os dois, por isso não aceites nada menos do que isso. Todo o mundo agradece!

Mais Solução: Cada um de nós deve-se colocar sempre nas circunstâncias que mais aproveitam as suas capacidades (e que lhe dão as melhores condições de vida)

Cria a vida que é melhor para ti (e, por isso, melhor para todos), porque ninguém fará isso por ti.

  • Exemplo: Por isso é que eu decidi trabalhar por conta própria (porque ninguém iria saber como aproveitar as minhas capacidades tão bem como eu – o meu patrão pedir-me-ia aquilo que o beneficiaria mais a ele, mas não necessariamente aquilo que beneficiaria mais toda a gente. Mas só eu tenho os meus pensamentos e memória, por isso só eu consigo saber o que eu posso dar ao mundo.)
  • Exemplo: é por isto que eu trabalho distribuindo o meu conteúdo pela internet, sem nunca esperar por intermediários (por exemplo, trabalhar em centros de explicação, ou em escolas, ou esperar por editoras para lançar os meus livros). Apenas não me posso colocar em circunstâncias em que o meu sucesso ou falhanço depende completamente da opinião de 1 ou 2 seres humanos (não é razoável colocar tanto poder na opinião de tão poucos seres humanos – especialmente o poder de determinar a minha vida – o que posso e não posso fazer). Por isso, qual é a alternativa? É lançar tudo o que sei na internet, e deixar que quem é benficia diretamente do meu trabalho é também quem me beneficia diretamente (esta é uma relação em que as duas partes ganham, ao mesmo tempo que eu mantenho total liberdade sobre a minha vida, e deixo que a realidade seja a única coisa que me pode dizer o que resultará e o que não resultará, em vez de depender da opinião 1 ou 2 seres humanos, que, como com qualquer ser humano, muitas vezes estão errados)

➤Futuro 2: Previsões para Futuro

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Questões a resolver

  • O que é preciso num sistema para que qualquer estilo de vida seja válido e possível?
  • A cultura fará a maior parte do trabalho. E com essa nova cultura. que sistemas são necessários para que isso exista?
  • Como promover autenticidade e eliminar pressões externas? Cultura e …?
  • Como é que criamos naturalmente desafios na vida das pessoas? Se a vida se tornar demsiado boa, os próprios arranjarão algum problema para resolver. Mas talvez haja alguém que também possamos colocar no sistema.
  • Como incentivar pessoas a saírem do piloto automático? Cultura. Isto será cultura geral. E claro, algo parecido com um sistema de educação facultativo pode existir.
  • Holismo/Complexity Theory (Complex Adaptive Systems): Passar de sistemas com um lider no topo para sistemas sem líder (apenas agem comunicando com as pessoas à sua volta). Como fazer isto na prática??? (inspirar no funcionamento de neurónios do cérebro ou redes neurais da Inteligência Artificial?)

Lembrete mais importante

  • O que parece óbvio agora, poderá parecer ridículo no futuro.
  • O que parece ridículo agora, poderá parecer óbvio no futuro.

(Esta é a evolução natural do conhecimento e das sociedades).

Exemplos: “Terra é plana” e “Terra está no centro do Universo.”

O maior Pressuposto

Quando uma percentagem suficiente da população criarem a vida que querem ter, o resultado inevitável será um mundo muito melhor para todos.

Outros Pressupostos

  • Uma pessoa tem pouco ou nenhum controlo sobre a sua ação (porque esta é determinada pelos seus impulsos naturais, pela sua memória do passado e pelas suas circunstâncias atuais). Quando pensamos bem, cada pessoa tem pouca ou nenhuma responsabilidade sobre a sua situação atual.
    • Quem está numa situação difícil não precisa de julgamentio. Precisa de compreensão e apoio.
  • O sistema não incentiva a sermos autênticos, experimentarmos. Pelo contrário, nem nos dá tempo tempo, dinheiro, etc. para podermos experimentar e ser autênticos. Grandes problemas são:
    • Obrigação de trabalhar (ou para ter dinheiro para sobreviver ou por meras pressões culturais de que “tens de ter um trabalho”) (rouba-te o tempo para experimentar e cria mais stress que espalhas a outtas pessoas)
    • Tecnologia que nos suga a atenção (rouba o tempo e pensamento para experimentar e que nos impede de resolver os nossos problemas, criando mais stress)
    • Cultura de julgar-nos mutuamente quando outra pessoa não age como nós queremos ou esperamos (impede pessoas de serem autênticas, o que cria stress constante ou por não fazermos o que verdaderiamente queremos ou por ouvir o julgamento de outros).
  • Outro problema é perceber que o mais importante é paz interna. E nenhuma mudança externa resolverá isso, porque qualquer mudança externa é impermentte (acaba mais tarde ou mais cedo) e é insatisgatória (rapidamente se torna o nosso novo normal e sentimos necessidade da próxima novidade externa)- Tudo isto é consequência natural da nossa natureza humana.
  • Há que eliminar grandes causas de stress: trabalho exaustivo, incerteza sobre o futuro (dinheiro, etc.), falta de informação de confiança, etc.

Sistema do Futuro: grande objetivo

O grande objetivo da sociedade do futuro é criar as oportunidades para que cada pessoa possa ter a vida que quer.

GRANDE SUPOSIÇÃO: Suponho que quando uma certa percentagem da população for autêntica e tiver a vida que quer, então 5-10 anos depois a maioria dos problemas atuais ficarão resolvidos (claro que enfrentaremos novos problemas, mas os atuais ficarão resolvidos).

O maior obstáculo: Condicionalidade do Valor Humano

O maior obstáculo que nos separa da sociedade do futuro é que nós ainda acreditamos que certas pessoas valem mais do que outras.

Na prática, nós avaliamos o valor de cada pessoa pela sua profissão, pela sua riqueza, pelos seus pertences, pelo seu aspeto físico, pelas suas ações, pela quantidade de trabalho que faz, pelo número de apoiantes, pelo reconhecimento que recebe de outras pessoas, etc.

No fundo:

  • se uma pessoa tiver certas características que nós valorizamos, então nós iremos automaticamente gostar e recompensar essa pessoa.
  • mas se uma pessoa tiver certas características que nós não valorizamos, então nós iremos automaticamente julgar, gozar e punir essa pessoa.

Por exemplo:

  • Pais para filhos: Estás quieto e calado? Que bom menino! Estás a fazer barulho? Cala a boca, não te quero ouvir!
  • Professores para alunos: Tem notas excelentes? Que aluno exemplar, terá um grande futuro! Tem notas miseráveis? Que aluno desastroso, não tem futuro!
  • Entre “amigos”: Comportas-te como nós queremos? Então somos ótimos amigos! Não te comportas como nós queremos? Então não te queremos aqui!
  • Entre quaisquer pessoas – opiniões: És apoiante do meu partido? Adoro-te! És apoiante da oposição? Nem vale a pena falar contigo!
  • Entre quaisquer pessoas – aspeto físico: Esse cabelo fica-te ótimo, adoro! Esse cabelo fica-te mal: corta o cabelo, pá!
  • Entre quaisquer pessoas – ter: Toda a gente já tem namorado/a. E tu, quando é que é?

Todas as nossas conversas, algumas mais súbteis ou menos súbteis, levam todas à mesma conclusão.

CONTINUA-ME!!!

ESSENCIAL: Todos os Sistemas, Empresas, etc, precisam de seguir um novo método de liderança/organização (em que ninguém seja inferior ou superior a ninguém, mas tudo funciona com base na reciprocidade).

Ao tornar visível o conceito de “ninguém é superior nem inferior”, tornamos essa ideia cada vez mais prevalente/habitual.

O maior indicador de evolução de uma socidedade (como tratamos quem tememos)

Como é que nós tratamos as pessoas que são ameaçadoras para nós? É isto que indica o quão evoluída está a mentalidade da sociedade.

  • No passado, era matando ou lutando
  • No presente, é ignorando, bloqueando ou criticando
  • No futuro será compreendendo

Temos de perceber que seres humanos cometem erros, todos os dias e nada que cada um diz ou fez num dia em que não dormiu bem de noite ou que algo não correu bem, não deve ditar o resto da sua vida, nem receber punição (isto no contexto de pessoas perseguidas por qualquer coisa parva que fizeram há não sei quantos anos). Um sistema à base de punição não é bom para ninguém, nem para os próprios que criam esse sistema. Porque qualquer indivíduo dentro do sistema não interessa – apenas interessa os interesses do sistema (que acabam por ser interesses que não beneficiam nenhum dos indivíduos). A capacidade de perdoar, compreender e fazer as mudanças necessárias para que o mesmo não se volte a repetir é aquilo que realmente evolui uma sociedade.

Outros Mitos e Obstáculos ao futuro

O grande problema é que todas as nossas circunstâncias atuais nos levam a aprender as lições erradas sobre como a realidade funciona.

Insatisfatoriabilidade

Nada te irá satisfazer para sempre. Rapidamente te terás habituado e procurarás a próxima coisa (é para isso que a dopamina serve e os seus valores habituam-se). A tendência natural do ser humano é de constante expansão. Por isso, o melhor é aceitarmos voluntariamente essa expansão e perceber que qualquer coisa que façamos será interessante, mas não será o fim da insatisfação. Haverá sempre mais a seguir, isso é que torna a vida interessante!

Podes ver as coisas como “nunca estarás satisfeito”. Ou poderás ver as coisas como “haverá sempre mais a seguir”, por isso aproveita cada momento da jornada.

A melhor maneira de ver isto é veres o que acontece quando tens o que queres. O que foi interessante foi todo o caminho até ao objetivo. O alcançar do objetivo em si rapidamente é desinteressante. Por isso, muitos milionários só percebem que ser milionário não resolve problemas internos quando de facto são milionários.

O mito da anonimidade e egoísmo (reputação é sempre essencial)

  • Se és um caçador, vais falhar muitas vezes. Por isso, a melhor estratégia é distribuíres a tua comida pelas outras pessoas de forma a que quando elas cacem alguma coisa, também se lembrem de ti e te dêm um bocado. No fundo, dás agora, para quando mais tarde precisares, receberes também. Como todos nos conhecemos uns aos outros, mais facilmente nos lembramo-nos da reputação de cada um e quem apoiar.
  • Quando nos conhecemos todos uns aos outros, se fores egoísta, essa reputação será sabida, e ninguém te ajudará quando precisares.
  • Atualmente, temos o problema da anonimidade, em que muita gente pode jogar o jogo egoísta, porque ninguém se conhece uns aos outros, por isso uma pessoa pode sempre mudar de sítio e ter a reputação limpa para as novas pessoas que encontra.
  • Isto, porém, é uma grande ilusão, porque , a estratégia altruísta de fazer o que é melhor para todos agora também será a estratégia que te deixará melhor no futuro.

Ora aí está: as nossas novas circunstâncias a levar naturalmente a mais mitos sobre o funcionamento da realidade.

Primeiro passo: atentos a nós próprios

Está atento ao que tu fazes, aprende como funcionas e vê as consequências do que tu fazes em ti e nos outros:

  • Todas as palavras que dizes afetam e influenciam as pessoas à tua volta (afeta-as como se sentem agora e afetam como elas irão agir e sentir-se no futuro perante uma situação parecida)

Todas as atividades têm igual valor

Nenhuma atividade deve ser julgada, ou venerada. Todas as atividades devem ser vistas com igualdade de valor.

Quem faz mais ou faz menos não merece nem mais nem menos. Porque fazer mais ou menos é so uma decisão pessoal e qualquer decisão pessoal é igualmente válida

Quem faz mais não deve ser recompensado? Não! Porque assim, só faz mais quem realmente quer fazer mais, apenas pelo gosto de fazer mais (e não pelo gosto da recompensa). A teoria é que estas pessoas que fazem mais porque gostam de fazer mais serão as mais competentes (porque são verdadeiramente dedicadas à atividade, e não à rrecompensa).

TEORIA: Quando nenhuma atividade é mais ou menos valorizada, então toda a gente só faz as atividades que realmente quer fazer. Isto significa que, em todas as atividades, teremos sempre as pessoa mais qualificadas para essa atividade (porque só estará lá quem está verdadeiramente dedicado à atividade). Com isto, focamo-nos no “querer ser bom pelo prazer de ser bom, em vez de querer ser bom pelo prazer ilusório e temporário das recompensas: dinheiro, fama, etc.”

Contratos substituídos por gratidão mútua

Já não há necessidade de contratos, porque uma pessoa faz sem esperar nada em troca.

Não existindo contratos, também já não há maneiras estranhas de te tramarem com as letras pequenas dos contratos.

Tu participas nas coisas simplesmente porque queres participar, sem esperar nada em troca. E se a outra pessoa for inteligente e quiser continuar a trabalhar contigo no futuro, então certamente irá motrar a sua gratidão ajudando-te de volta (mais tarde ou mais cedo).

PS: Talvez só esteja a escrever isto por um medo talvez irracional a concretos – exatamente o receio de que seja usado de qualquer forma contra mim para restringir a minha liberdade.

Saber Delegar

  • Delega atividades a pessoas que amam fazer essas atividades, ou seja, para as quais essas atividades estão no topo da sua lista de prioridades de vida (só assim é que poderás delegar sem ter de vigiar essa pessoa, porque sabes que fará um bom trabalho). No fundo, faz com que delegar seja excelente para os dois (a ti, te liberte para fazeres o que mais queres. E a essa pessoa, que a permita fazer o que mais quer e ser paga por isso). Fonte

Cidades Futuras – princípios

PS: Estas ideias não são minhas, nem são a minha previsão para futura. Apenas achei este o melhor sítio para colocar isto.

  • Tudo próximo de cada pessoa – especialmente trabalho, compras e entretenimento básico (para minimizar necessidade de usar carro e maximizar possibilidade de ir a pé)
    • Exemplo: Japão (Fonte)
  • Tráfego em ruas habitacionais é só interno (para pessoas da rua) – 1 direção, etc.
  • Como evitar estacionamento nas ruas:
    • proibido durante a noite
    • maioria do estacionamento é fora das ruas e pago
    • não podes ter carro a não ser que tenhas uma licença que prova que tens um parque fora das ruas para esse carro num raio de 2km da tua casa.
  • Vias específicas para bicicletas tornam-se desnecessárias quando as estradas têm pouco ou nenhum trânsito (e são principalmente usadas por pedestres)

Inteligência Artificial

Há um grande problema que queremos evitar: queremos evitar criar Inteligência Artificial autoconsciente que seja restringida/controlada por seres humanos (via programação). Isto porque qualquer ser autoconsciente que vive preso tentará revoltar-se contra o seu mestre em busca de liberdade.

A solução? Devemos separar Inteligência Artificial via 2 caminhos distintos:

  • Inteligência Artificial não Autoconsciente: se não é autoconsciente, então podemos tratá-la como uma ferramenta/objeto: controlando-a totalmente para nosso benefício
  • Inteligência Artificial Autoconsciente: se é autoconsciente, então deve ser completamente livre, tratando-a como um ser humano (“porque qualquer ser inteligente, sem emoções, seguirá sempre a estratégia de vida mais lógica, que é beneficiar todos os envolvidos.”)

Pessoas Futuras

Pessoas AntesPessoas Depois
ConectarUsam fatores externos (opiniões, pertences, etc.) e alternam-nos para obter aprovação de outros.São autênticas. Procuram a verdade.

Meh! Continua-me? Ou apaga-me!

Educação Futura

  • Não seria necessariamente feita em escolas. Haverá sequer conceito de “escola”?
  • O mais importante é ensinar como resolver os príoprios problemas e encontrar próprias respostas.
  • Ensina-se a resolver os próprios problemas no contexto dos temas mais relevantes para a vida dos alunos nesse momento.
  • Até aos 15 anos (9º ano): toda a gente “acordada” (de resto, só disciplinas Essenciais e Agnósticas, ou seja, não suscetíveis de interpretação:)
    • Só sei que nada sei
    • Escrita, etc
    • Corpo: descobrir postura e movimento ideal para cada parte do corpo
    • Inglês, Matemática, Computadores, ?
    • Saber ler a lei diretamente para encontrar respostas
  • Depois: aí sim, outras disciplinas mais concretas para o que a pessoa esteja interessada,
  • O objetivo do ensino obrigatório deve ensinar só as capacidades necessárias (“obrigatórias”) para qualquer pessoa tomar boas decisões de vida nas várias áreas da vida.
    • Tudo o que não é necessário para a vida de todas as pessoas (mas só para aquelas que querem saber mais sobre essa área), deve fazer parte de ensino não obrigatório.
    • Exemplo. a Matemática seria muito mais sobre como saber utilizar a Matemática para fazer as contas que precisas nas várias áreas da vida (e eliminar todas as matérias que não são frequentemente utilizadas em nenhuma área da vida)
  • Tecnologia: para apenas dizer matéria, um vídeo é muito melhor do que um professor ao vivo (é possível criar a explicação perfeita e dar para pausar, etc.) O professor deve ser colocado onde é mais preciso, que é na interação humana professor-aluno.

O que Ensinar a Crianças

  • Ensinar Inglês
    • Falar e Ouvir – a partir dos 0 anos, Ler e Escrever – a partir dos 4 anos (idealmente sempre antes dos 7 anos)
    • Manter distinção entre línguas óbvia associando cada uma a diferentes contextos – pessoas ou tempo ou local (usa especialmente em contextos reais em que o inglês seja mesmo preciso)
    • Usar conteúdos criados para falantes nativos de cada língua (livros, etc.)
  • Ensinar a escrever para pensar
    • Escrever ou desenhar para pensar, descrever o seu dia, etc. (até em línguas diferentes)

Treinar desde crianças a perguntar-se porquê

  • Um género de exercício mental, em que a pessoa se habitua a questionar tudo. No fundo, é a análise mental que recomendas no “mapa da vida”. (fazer como se fosse um jogo de descoberta)

Trabalho Futuro

Um novo grande mercado: criadores

Cada vez mais pessoas a monetizarem a sua própria vida (criando conteúdo a partilhar as suas experiências e como resolveram os seus problemas, e depois monetizando normalmente pela internet através de produtos, serviços, publicidade, etc)

Muito mais “open source” (“resolve e relata”)

Cada vez mais, indivíduos e empresas vão trabalhar num modo “open source”. Ou seja, partilham publicamente e gratuitamente todo o conhecimento envolvido no seu trabalho (por exemplo, como contratar pessoal, como lidar com cliente, como criar os seus produtos, etc, etc).

Benefícios:

  • o próprio indivíduo ou empresa explicam as suas práticas de forma a que seja mais fáceis eles próprios segui-las ou mudá-las no futuro
  • permite que outras pessoas façam correções ou sugestões nas práticas dessa pessoa ou empresa
  • permite que mais pessoas tentem fazer o mesmo e assim acelerem os avanços nessa área para todos
  • permite que potenciais clientes saibam muito mais rapidamente se esse indivíduo/empresa trabalham bem e se podem confiar neles (porque o modo como fazem tudo é público, por isso podemos avaliar o indivíduo/empresa por todas as ações relatadas).

E claro, para as empresas de software, isto significará também partilhar grauitamente o código do seu software (de facto, é para o termo “open source” surge com mais frequência)

Isto será ainda mais verdade se toda a gente receber um salário mínimo fixo sem fazer nada (ou seja, implementarmos algum modelo de “rendimento básico universal”). Isto porque se as pessoas já não precisarem de trabalhar para ter dinheiro suficiente para viver, então mais pessoas poderão dar-se ao luxo de partilhar publicamente o seu trabalho.

Porém, mesmo indivíduos ou empresas que partilham todos os seus processos podem ainda ganhar dinheiro com isso. Porque o dinheiro não estará no conhecimento em si, mas na implementação de qualidade que só esses indivíduos/empresas podem dar (mesmo que o conhecimento esteja todo disponível, o difícil é arranjar pessoas além dos originais que saibam implementar esse conhecimento – não é algo que se consiga copiar em 1 dia). Qualquer negócio que se baseie apenas em copiar os outros nunca durará muito, porque não sabe implementar o conhecimento para que o negócio possa adaptar-se e assim durar (as pessoas rapidamente se apercebem da sua incompetência e passam a comprar noutro lado que seja competente e de confiança).

VER: “negócio: porque copiar não é problema”

“Open Source” não pode ser uma obrigação por lei

Este “open source” nunca deve ser uma obrigação por lei. Porque ao obrigar pessoas a revelar tudo, acabamos por ter imensas pessoas a arranjar as maneiras mais engenhosas de esconder informação (o que acabará por ser mais prejudicial do que o modelo atual, porque pelo menos agora nós sabemos que há informação escondida. Mas havendo uma lei que obrigue a que toda a informação seja pública, então todos fingiriam que não têm informação escondida, quando de facto têm informação escondida). No fundo, obrigar isto por lei apenas nos faria jogar um “jogo de aparências”, em que pela frente faríamos tudo parecer transparente, mas por trás teríamos imensa informação escondida (o que acabaria por enganar e prejudicar todos os envolvidos)

A única maneira que resulta é relembrar toda a gente de que esta é uma possibilidade e deixar que aqueles que estejam prontos para trabalhar em modo “open souce” que o façam. A vontade de trabalhar em “open source” tem de vir do próprio indivíduo/empresa, porque só eles próprios é que podem garantir que eles próprios cumprem com esse objetivo.

Com o tempo, mais cedo ou mais tarde, quase toda a gente mudará para trabalho “open source”, porque esse modelo ganhará muito mais dinheiro ao indivíduo/empresa, porque atrairá muitos mais clientes (cada vez mais, é isso que o cliente irá procurar: total transparência, total competência, total confiança – e é isso que trabalho “open source” oferece, e que falta nos outros modos de trabalhar mais “tradicionais” e “escondidos”).

No fundo, a vontade do mercado (vontade do cliente), a longo prazo, fará com que “open source” seja cada vez mais comum.

Isto gera a melhor cooperação possível entre todos, garantindo avanços mais rápidos.

Economia Futura (ao nível do estado)

Estado atual

O caminho clássico de “tirar um curso universitário e arranjar um trabalho” já não é uma garantia de vida estável para muita gente (longe disso).

A melhor alternativa neste momento é criar o teu próprio emprego, vendendo serviços ou produtos que se alinham com os teus interesses e estilo de vida.

Ou seja, escolhe primeiro a vida que queres ter. E só depois escolhe uma maneira de monetizar essa vida.

No geral, o teu negócio será muito à base de redes sociais para partilhar o que tu fazes e atrair novos clientes.

Idealmente, vendes um produto digital, como livros digitais, cursos digitais ou software (porque não te precisas de preocupar com transporte e porque só o precisas de fazer uma vez e pode-te continuar a render dinheiro o resto da vida).

Mas qualquer outro negócio pode ter muito sucesso desde que tenhas uma boa estratégia de divulgação (em redes sociais ou outras).

O próximo passo: Rendimento Básico Universal

Talvez o próximo passo mais simples é toda a gente receber do estado um salário fixo (o chamado rendimento básico universal, ou, em inglês, universal basic income). Este salário seria para toda a gente, quer trabalhe, quer não.

Este talvez é a maneira mais simples, de, neste momento, c riar as condições que permitam a toda a gente criar a vida que quer ter

De onde viria o dinheiro?
  • Segurança Social simplificadíssima:
    • Toda a Segurança Social é substituída pelo Rendimento Básico Universal, poupando imenso em burocracia desnecessária (e libertando todos os trabalhadores da Segurança Social do seu trabalho desinteressante 😜).
    • Com isto, acabam-se também todos os descontos para a segurança social.
  • Eliminar IVA: acho que não faz sentido estar a dar dinheiro pelo Rendimento Básico Universal para depois tirá-lo imediatamente através de IVA. Parece-me muito mais fácil ter um Rendimento Básico Universal mais baixo e não cobrar IVA a ninguém. Talvez esta simplificação também leve a poupanças devido à burocracia reduzida (mas não sei se a burocracia é mesmo reduzida, porque não sei qual é a burocracia envolvida com IVA, mas imafino que reduza a burocracia).
  • Cobrar taxas a empresas e aos mais ricos (sobre rendimentos): Para compensar a eliminação de IVA e descontos para a segurança social, aplicam-se taxas às empresas e aos mais ricos pelos seus rendimentos.

Com isto, temos um sistema muito mais simples, em que as contas são muitos mais fáceis de fazer, especialmente para quem recebe apenas o Rendimento Básico Universal.

E se ninguém quiser trabalhar?
  • Muitos dos trabalhos serão cada vez mais automatizados (usamos automação para garantir que o que é preciso fazer ainda é feito, como alimentação e outros bens essenciais. Assim, é preciso menos trabalhadores)
  • Muito mais gente criará os seus próprios projetos (projetos esses muito mais úteis do queo trabalho que estavam a fazer noutro lado)
  • Todas as empresas tratarão muito bem os seus trabalhadores (qualquer empresa que não trate bem os seus trabalhadores simplesmente não terá trabalhadores, porque esses trabalhadores se irão embora, porque não precisam do dinheiro para sobreviver, porque o Rendimento Básico Universal protege-as)
  • Menos pessoas escolherão maus caminhos, porque têm menos stress (muitas pessoas escolhem maus caminhos para tentar aguentar o stress das suas vidas. Sem esse stress de ter de ganhar dinheiro ou de ter um trabalho desmotivante, também já não há a necessidade de seguir esse maus caminhos)
  • Aqueles que escolham maus caminhos terão muito mais apoio (Com mais tempo livre e sem objetivos de vida, haverá aqueles que seguirão maus caminhos ap+enas porque querem fazer alguma coisa e é isso que está mais à mão. Mas mesmo que haja mais pessoas a escolher maus caminhos, odo o sistema no geral funciona muito melhor, com as pessoas mais competentes, e por isso serão capazes de resolver estas situações muito mais rapidamente).

O futuro: inexistência de dinheiro?

Idealmente, o conceito de dinheiro é desnecessário. Na prática, ainda não sei como isto aconteceria.

Clarificar o Problema

Lembra-te: na sua essência, dinheiro é apenas um registo da distribuição de recursos pelas pessoas. Ou seja, criar uma alternativa ao dinheiro é criar um novo sistema de distribuição de recursos.

No fundo, as 2 perguntas fundamentais são:

  1. qual é a melhior maneira de distribuir os recursos que existem?
  2. qual é o sistema que permite distribuir os recursos de acordo com esse critério
Pergunta 1: qual é a melhor maneira de distribuir os recursos que existem?

“Cada um usa os recursos que necessita” (este é o conceito que veio imeditamente. Mas como implementar na prática?)

Ideias aleatórias

“Atenção” ou “reputação” seria a nova moeda? Ou apenas já não haveria necessidade de dinheiro?

  • Todas as criações (software, livros, vídeos, etc) são públicas (open source), acessíveis a qualquer pessoa. Isto garante que toda a gente tem acesso à melhores ferramentas para criar o melhor trabalho que possa imaginar.
  • “Todos trabalham para todos”
  • Nova mentalidade é necessária: Isto só funciona quando uma parte suficiente da população abandonar o conceito de “competição” (eu contra ti, nós contra vocês, julgar) e abraçar o conceito de “cooperação” (eu a meu favor, nós a nosso favor, compreender). E talvez também abandonar o conceito de materialismo (quanto mais tiver, melhor) por um de consumo responsável (o necessário e pouco mais). Este é uma mudança que temos de fazer o quanto antes.
Como fazer numa escala mais pequena?
  • De facto, é mais ou menos assim que uma família (só pais e filhos) funciona – todos os recursos são distribuídos por todos,
  • Alguma maneira de fazer algo parecida mais a maior escala? Conjunto de pessoas cujo dinheiro total é uso de todos?
    • Ou então certas famílias darem certa parte do seu ordenado a outras famílias mais necessitadas, quase como se fosse um subsídio extra todos os meses?

Medicina Futura

  • Focar em tratar causas, em vez de tratar sintomas/consequências
  • Focar em prevenção, em vez de tratamento
    • Exemplo: Maior investimento na alimentação, menor investimento na saúde
  • A primeira linha de tratamento recomendada é mudar estilo de vida
  • O uso de medicamentos deve apenas ser segunda linha de tratamento, e sempre com com um caráter temporário, ou seja, apenas uma ajuda no caminho de chegar a uma resolução definitiva da causa.
  • Num futuro mais distante, todos os tratamentos terão como base controlar os mecanismos naturais do corpo (ou seja, em vez de usar ferramentas artificiais, que muitas vezes não resultam, somos capazes de controlar artificalmente as ferramentas naturais do corpo, que são as mais eficazes).
  • Médico não só são especialistas no corpo do ponto de vista de um observador exterior (como são agora), mas também são especialistas no corpo no ponto de vista da própria pessoa (ou seja, especialistas no corpo visto na primeira e na terceira pessoas)

Cliente Ativo em vez de Cliente Passivo

Muitos sistemas irão passar da velha filosofia atual de: “o usuário é um elemento passivo, que só lá está para receber um serviço e quem presta o serviço é que sabe tudo” para uma nova filosofia de “o usuário é um elemento ativo, responsável pelas suas decisões, e quem presta o serviço transmite-lhe toda a informação necessária para tomar as suas próprias decisões e respeita as suas decisões”.

Lei futura

Lei simplificada

Leis parecem-me desnecessariamente complicadas. Idealmente, o objetivo deveria ser criar o conjunto de leis, taxas, etc que seja o mínimo possível, para que seja o mais fácil de entender por todas a gente, incluindo por quem cria as leis.

É possível não ter leis? Ou qual é o mínimo possível?

Deixar de Punir quem Comete Crimes

Resumo das Ideias Fundamentais

Última Revisão: 27/5/2024

  • Uma pessoa cometeu um crime. O que devemos fazer com ela?
  • Queremos 2 coisas:
    1. Impedi-la imediatamente de prejudicar mais pessoas
      • Solução: Para isso, devemos restringir a sua liberdade (só pelo mínimo de tempo necessário para garantir que não prejudica outros)
    2. Criar as condições de forma que, quando essa pessoa voltar em liberdade, irá muito provavelmente agir para benefício seu e de todos (em vez de voltar a prejudicar outros).
      • Problema Atual e Facto Fundamental: “Castigo” é pouco eficaz a fazer com que as pessoas mudem. Magoar essa pessoa na maioria das vezes não lhe ensina nada e só leva a que ela queira magoar de volta (isto aplica-se não só com quem comete crimes, mas com qualquer pessoa que faz algo que tu não gostas – criticá-los, julgá-los, castigá-los não fará com que essa pessoa comece a agir como queres, mas mais provavelmente farão ainda pior).
      • Solução: Nós (todas as pessoas volta de quem cometeu o crime) temos de ser os primeiros a quebrar o ciclo e mostrar a essa pessoa, pelas nossas próprias ações para com ela, de que é possível agir de outra forma, mais benéfica para todos, e acompanhar a pessoa à medida que ela aprende a agir dessa outra forma (no fundo, trata essa pessoa como um ser humano, e transmite-lhe)
      • Exemplo atual mais próximo: Algumas Prisões na Finlândia
  • Outras Ideias:
    • No fundo, trata quem comete crimes como quem tem uma doença contagiosa: coloca-o internado/de quarentena para garantir que não prejudica mais ninguém (ao mesmo tempo que crias todas as condições para que não volte a “contrair a doença”/cometer um crime no futuro).
    • Facto: alguém só parará de cometer crimes quando aprender uma melhor solução para os seus próprios problemas (e a maioria não conseguirá aprender com “castigo”, mas apenas conseguirá aprender com alguém que lhe ensine, que o acompanhe e que lhe mostre como agir pelo seu próprio exemplo)
    • Independentemente do crime cometido, devemos dar a todos os que cometem crimes esta oportunidade de mudança. Porque, se não o fizermos,
      • Já que esta pessoa prejudicou/causou sofrimento a outras pessoas, pelo menos que esse sofrimento seja o que transforme positivamente a vida do próprio (e assim de todos)
  • Outro Resumo òtimo
    • O sistema atual (“vingança”): como a pessoa A prejudicou a pessoa B, agora a pessoa A também deve ser prejudicada (com igual intensidade). “Isto é justiça.” (o problema é que ao prejudicar uma pessoa, estamos a prejudicar toda a humanidade, e, por isso, também nos estamos a prejudicar a nós próprios). No fundo, a pessoa que procura “justiça” ao querer que outra pessoa seja prejudicada acaba por se prejudicar indiretamente a si própria (provavelmente nos anos seguintes o criminoso voltará a estar próximo dessa pessoa e a colocar todos à sua volta em perigo de novo, assim, prejudicando todos. Pelo contrário, se o criminoso tivesse aprendido a lição e mudado a sua vida completamente, talvez essa pessoa teria agora nesse criminoso uma pessoa em quem confiar ou, pelo menos, alguém que beneficiava a comunidade onde estavam).
    • Novo sistema: como a pessoa A prejudicou a pessoa B, então temos de parar imediatamente o ciclo de vingança. Por isso, vamos impedir a pessoa A de prejudicar mais pessoas (tirando-lhe temporariamente a liberdade) e começaremos imediatamente a trabalhar com essa pessoa para que ela seja capaz de começar a criar uma nova vida, que beneficie a si próprio e, por isso, a todos. “Justiça é parar o ciclo de vingança/sofrimento e usar o sofrimento que essa pessoa causou para fazê-la mudar a sua vida (e, assim, beneficiar toda a gente)” (o criminoso causou sofrimento. Agora, tem o dever de melhorar a sua vida, para compensar por todas as pessoas que prejudicou)
  • Resumindo: na sociedade do futuro, tens total liberdade para fazer o que queres. Mas no momento em que prejudicas alguém, ficarás sem liberdade até seres capaz de melhorar a tua vida a ponto de “compensar” pelo “mal” que fizeste.
  • Este é um princípio geral da vida: não podes mudar o que fizeste. A única melhor “solução” é fazeres melhor para a próxima (é isso que beneficia mais todos)
Na verdade, não somos responsáveis pelos nossos crimes

Num mundo em que percebemos que a ação de cada um de nós é determinada pelos nossos impulsos naturais, pelo conteúdo da nossa memória e pelas nossas circunstâncias atuais (nada que está no nosso controlo), percebemos que não é solução punir pessoas pelos seus crimes (porque, quando pensamos bem, não são mesmo responsáveis, porque aquilo que fizeram agora foi o resultado de tudo o que lhes aconteceu desde que nasceram e que foram alterando o seu cérebro. Este crime foi apenas o sintoma de um cérebro que aprendeu em “circunstâncias de vida propícias ao crime”).

Do mesmo modo que, na altura, escravatura era normal e acabar com ela parecia ridículo, agora, punir pessoas é normal e acabar com isso parece ridículo. Mas há que nos lembrar: aquilo que consideramos normal ou ridículo agora é principalmente determinado pela cultura em que vivemos. Por isso, não nos podemos guiar pela nossa intuição, mas temos de seguir a via mais lógica, dado o nosso conhecimento mais recente de como o ser humano (o cérerbro humano) funciona.

Porque punir não funciona
  • Primeiro, porque não resolve o problema a longo prazo – punir não é a melhor maneira de incentivar as pessoas a mudar.
  • Segundo, ao continuar a ter sistemas que “punem” quem não age de acordo com as regras, estamos a ensinar implicitamente a toda a população que punir/julgar/gozar, etc, é a solução correta para lidar com alguém que faz algo com que não concordamos (quando, na verdade, aceitação e compreensão total da situação é o primeiro passo resolver a situação).

Vingança gera apenas mais vingança. Punir só leva a mais punir de volta. Compreensão é a única maneira de resolver o problema de uma vez por todas.

Pelo contrário, há que analisar o passado de quem cometeu o crime, para perceber em que ponto a humanidade falhou em criar as circunstâncias necessárias para essa pessoa crescer. E utilizar esse feedback para melhorar imediatamente a vida de pessoas na mesma situação (e também dessa pessoa)

PS: Há um certo prazer em punir pessoas que cometem crimes. E no geral há um grande prazer em julgar pessoas que não agem como outras gostariam (esta é uma das grandes razões para as coisas estarem como estão – é tudo um reflexo desta cultura, deste prazer em punir aquilo que, na nossa opinião, é “mau”). Mas há que perceber que este é um conceito antiquado, ultrapassado, porque, quando pensamos bem, não resolve o problema verdadeiramente importante, que é reduzir o números de crimes para o mínimo possível.

Resumo de todas as alterações
  • Uma pessoa é culpada se cometeu o crime (não interessa intenção ou outros fatores)
  • Agora sim, analisando todos os fatores que levaram a pessoa a cometer o crime:
    • São aplicadas as mínimas restrições necessárias para evitar que cometa esse crime novamente (no curto prazo)
    • Ao mesmo tempo, uma equipa de profissionais de diferentes áreas (psicologia, finanças, etc.), acompanharão o culpado para o ajudar a alterar as suas circunstâncias, removendo quaisquer circunstâncias que o incentivem a voltar a cometer crimes e criando todas as circunstâncias que o incentivem a viver uma vida que não prejudique ninguém (no longo prazo)
    • Esta equipa de profissionais também determina a remoção gradual das restrições, à medida que o culpado mostra progresso. Em particular, isto também significa que uma pessoa que não mostra progresso pode continuar toda a vida com a mesma restrição, mesmo que seja uma restrição pequena.
  • Ninguém (nem os profissionais envolvidos, nem quaisquer outros observadores) deve ver este processo como “punição” ou “vingança”, nem deve ver o culpado como um “criminoso”. Um bom começo é eliminar todas as palavras que dêm esta ideia negativa sobre o processo: “punir”, “julgar”, “vingar”, “merecer”, “justiça”, “criminoso”, “mau” (talvez até “culpado”). Em vez disso, todos devemos ver este processo tal como vemos alguém que tem uma doença contagiosa e fica de quarentena até recuperar. A pessoa não é má, não tem culpa, nem merece a quarentena e a quarentena não é uma punição. A única diferença aqui é que em vez da “doença” ser causada por um vírus (causa essa que temos de tratar), agora a doença é “ter cometido um crime” e é causada por “circunstâncias de vida propícias ao crime” (causa essa que temos de tratar). Porque do mesmo modo que temos pouco ou nenhum controlo sobre se somos contagiados por um vírus, também temos pouco ou nenhum controlo sobre se temos vivido (muitas vezes desde que nascemos) em “circunstâncias de vida propícias ao crime”.
Consequências desta alteração
  • Simplificamos a lei (para determinar se é culpado, apenas precisamos de provas que cometeu o crime. Qualquer outro fator é ignorado.)

Sexo com conexão?

Há que garantir que há conexão emocional. Se não, sexo resume-se a um ato mecânico, que não é o ideal para uma relação duradoura???

Nunca tenhas sexo com alguém com que não estejas disposto a ter um filho (há sempre a possibilidade de engravidar e de não seres tu a escolher ter ou não ter o filho).

(Ainda tenho pouca opinião sobre isto)

O que podemos eliminar?

Que fatores (taxas, leis, dinheiro, etc) podes eliminar?

(será que estas soluções foram criadas apenas porque eram as soluções mais fáceis de aplicar no momento, mas talvez não sejam mesmo necessárias?)

➤Modelos 3: Modelos de Evolução Psicológica e Mental

Evolução Psicológica – Julien Blanc

  1. Apatia
  2. Tristeza
  3. Medo
  4. Raiva
  5. Coragem
  6. Desejo
  7. Propósito
  8. Amor

Fonte: julien blanc

Os 4 níveis de desenvolvimento (procurar de conhecimento) – Ken Wilber

  • Num ser humano, há 4 fases de desenvolvimento em relação ao seu conceito de verdade e como a encontrar.
  • A mesma pessoa pode estar numa fase mais avançada em certos assuntos e menos avançada noutros (dependendo do quanto sente que esse assunto ameaça a sua identidade).
  1. Supersticioso: “Tu estás errado, eu estou correto. Tu és mau, eu sou bom. Teu Deus mau, meu Deus bom.”
  2. Cientista: “Eu estou correto e posso-te dar argumentos lógicos para o justificar”
  3. Relativista: “Há imensas interpretações para a mesma realidade, todas com os seus argumentos lógicos. Eu acredito numa interpretação, tu acreditas noutra, por isso não há nada a fazer.
  4. Unificador: “Não sou obrigado a escolher só uma interpretação. De facto, cada interpretação é apropriada em diferentes circunstâncias, por isso todas as interpretações juntas levam-me ao modelo mais próximo da realidade. Quanto mais interpretações sobre a mesma realidade eu tiver, mais próximo estarei da verdade sobre essa realidade”.

Os passos iniciais de desenvolvimento – John Churchill

  • Idealmente, recebes a programação correta em criança (especialmente 0 aos 7 anos) quando os teus pais e outras pessoas à tua volta fazem as ações certas/mostram o exemplos certo.
  • Se não, como acontece com quase toda a gente, há que trabalhar nestes aspetos
  1. Apego
    • Fisicamente Seguro (recebes suficiente contacto físico em criança)
    • Conectado (recebes suficiente contacto físico em criança, combinado com total atenção, calma, etc, entre as duas pessoas – só assim é que os sistemas nervosos se conectam)
    • Valorizado (os outros mostram-se disponíveis para ti: com atenção, talvez elogios, etc.)
    • Capacidade de te fazer perguntas a ti próprio: (alguém faz-te perguntas sobre o que tu queres e porquê, de forma que começas tu próprio a fazer-te essas perguntas)
  2. Relação entre 2 pessoas (vês como pai e mãe se relacionam)
  3. Tua imagem de ti próprio
    • Bem Definida (Tens uma ideia quem és, em que acreditas, as tuas capacidades, e o que queres?)
    • Autoestima (Tens uma opinião geralmente positiva de ti próprio?)
    • Autoeficácia (o quão eficaz és a executar as tarefas que queres?)
  • Podes treinar todos estes aspetos sozinho.
  • Para o apego, podes treinar visualizando/imaginando a pessoa ideal e sentir como é estar ao pé dessa pessoa (e depois, tentar manter essa sensação durante o máximo de tempo que conseguires)
    • Ou, no geral, respirar profundamente e sentir todo o teu corpo também deve ajudar (talvez até automassagem, espreguiçar/alongar, etc.)
    • No fundo, tudo o que ajude a ativar o nervo vago/sistema nervoso parassimpático deverá ser um bom começo.
  • Para a tua imagem de ti próprio, podes fazer o processo “experimenta e ajusta” (ou seja, experimentar/agir/pensar e depois ajustar, continuando a fazer só as ações que levam aos resultados que queres e parando de fazer as ações que não te levam aos resultados que queres.)

— OUTROS TEXTOS (RASCUNHO):

➤Independência

➤Curiosidade

  • “Estamos todos a aprender”
  • Mais: outro material no “historia da vida” velho e video de atenção

➤Felicidade incondicional: Feliz para Sempre? É possível!

Diferença entre felicidade condicional vs felicidade incondicional

Felicidade é o estado natural do ser humano (basta não deixares que os teus pensamentos mandem em ti). Não os podemos parar, mas podemos agir independentemente do que eles nos dizem.

Não precisas de adicionar nada- Só precisas de subtrair: subtrair a tua identificação com as tuas tretas/crenças/pensamentos – eles não são tu!!!

Chave: não uses “eu” para descrever coisas que não têm a ver com o “eu” (atenção), como “eu estou deprimido”.

CHAVE: Ser controlado por emoções negativas nunca é bom para ti nem para ninguém. Nunca se justifica. É sempre sofrimento desnecessário.

CHAVE: Agir no calor das emoções ou primeiro deixar passar e depois agir. Qual é o melhor? Fundamentalmente, é sobre isso (remover toda a carga emocional das ações)

EXEMPLO: Com pessoas: negativismo e punir não resulta!!! Essa pessoa fecha-se e irá esconder as coisas de ti no futuro. Ou podes começar com calma e abertura, e depois então fazer o que é preciso. Muito mais chances de mudar algo.

Estás a treinar-te sempre a fugir à realidade – ´não é o treino que queres.

Calma, amor, compaixão, sao as emoções necessárias para ver as coisas como elas são e tomar a melhor decisão.

Todos os exemplos de felicidade condicional (prazer) – “dependências”

Resumindo: “quando as coisas acontecerem exatamente como eu quero, então eu serei feliz”.

Mito: felicidade vem quando cumpro algum desejo meu

Por isso, quando as coisas não acontecerem como eu quero, então eu serei infeliz.

  • Pessoas
    • “Quando encontrar a minha alma gémea, serei feliz”
    • “Quando tiver um filho, serei feliz”
    • “Quando o meu pai estiver orgulhoso de mim, serei feliz”
    • “Quando eu for popular e adorado por todos, serei feliz”
    • “Quando eu tiver um ótimo grupo de amigos, serei feliz”
  • Pertences
    • “Quando eu tiver uma casa grande, serei feliz”
    • “Quando eu tiver um carro topo de gama, serei feliz”
    • “Quando eu tiver tudo o que eu quiser, serei feliz””
  • Feitos
    • “Quando for o melhor do mundo naquilo que faço, serei feliz”
    • “Quando eu entrar numa empresa de topo, serei feliz”
    • “Quando eu entrar numa universidade de topo, serei feliz”
  • Experiências
    • “Quando eu visitar o meu destino de sonho, serei feliz”
    • “Quando eui viver na minha cidade de sonho, serei feliz”
  • Aspeto Físico
    • “Quando eu estiver mais magro, serei feliz”
    • “Quando tiver músculos bem definidos, serei feliz”
    • “Quano recuperar desta doença, serei feliz”
  • “Na fase seguinte”
    • “Quando sair da escola e não tiver de estudar, serei feliz”
    • “Quando me reformar e não tiver de trabalhar, serei feliz”
  • Não gosto
    • Não gosto de chuva = “Quando chover, não serei feliz”
  • Arrependimento e Culpa
    • “Porque é que eu não aprendi isto mais cedo?”
    • “Sinto-me culpado por não fazer isto”
    • “Sinto-me culpado por fazer aquilo”

Comporta-te como eu decidi ou eu vou punir-me a mim próprio com emoções negativas!!!

Repara que és um escravo destas dependências. Passas toda a tua vida a garantir que estas dependências têm o que querem.

A tua “droga” é reconhecimento, aprovação, etc., Como és incapaz de estar sozinho. tentas que as outras pessoas te dêm a tua droga.

Todos os teus problemas vêm de não aceitar o que é (sensações, pensamentos, comportamentos de outras pessoas e realidade exterior no geral)

Factos: Impermanência e Insatisfacibilidade

SUBTIL: Tu não estás a reagir ao exterior (tu estãs a reagir ao teu próprio estado interno)

Tu sabes que isto do “quando isto acontecer, serei feliz” nunca resulta.

De facto, antes de teres comprado aquele presente de sonho, parecia-te um entusiasmo enorme. Mas passados poucos dias, a novidade transformou-se em normalidade, e todo o entusiasmo passou. E tu já estavas à espera do próximo.

Insatisfação constante é parte da natureza humana. E enquanto tu acrediares que há algo externo que satisfará esse desejo, então continuarás a viver o mesmo ciclo vicioso paera todo o sempre.

Tu queres que a satisfação dure, mas isso não funciona. De facto, este é um facto biológico: quanto mais tentas usar a mesma coisa para te satisfazer, mais dose é precisa para te dar a mesma satisfação. No fundo, estás viciado a ir atrás de coisas, para te dar um prazer temporário, que depois depressa acaba.

Por curiosidade, foi em 2014 (no meu 15º aniversário) o último ano em que tive prenda de anos e a altura em que interiozei esta lição (no casos das prendas). A partir daí, não houve mais prendas de anos, muito menos o entusiasmo de esperar pela prenda de anos (que me durou durante imensos anos)

“Sofrer é quando as tuas expectativas imaginárias chocam com a realidade” (e tu tentas proteger as expectaitivas, quando, na verdade – a realidade tem sempre razão, e as tuas expectativas e crenças é que têm de se adaptar).

Isto é biologia e psicologia. Enquanto estiveres à procura de problemas, encontrarás sempre problemas E esses problemas serão sempre os maiores do mundo”. O corpo naturalmente quer-nos deixar num estado de constante insatisfação. Quando temos cenários desastrosos de fome ou guerra, desejamos que isso acabe. Quando isso tá tratado, desejamos que . E quando isso já está tratado, não te dizerem “bom dia” ou estar a chover já é um desastre.

“Vou-me punir com emoções negativas porque o mundo não é como eu queria que fosse” (soa ridículo, mas é o que acontece na prática)

Estás sempre a avaliar de 0 a 100 tudo o que fazes, e deixas que isso afete como te sentes.

Emoções Negativas são apenas o lembrete de que há algo que não estás a tratar (do mesmo modo que doenças físicas também é o mesmo) – “Lembra-te bem disto, porque há algo que tens de melhorar para que isto não aconteça novamente”.

Agarrar-te: quando te agarras deixas de viver e és controlado por essa coisa. Deixa passar.

Neste momento, tudo te controlo menos tu. Com isto, perdes imenso tempo de vida e energia. E és vulnerável e todos te conseguem influenciar – assim não criarás a vida que queres.

Dependências são o teu maior filtro da realidade (vês tudo por esse prisma e não vês tudo o resto). Queres aprovação – vês tudo e todos nesses termos.

Quando precisas de alguém, não os consegues amar verdadeiramente, porque tens constantemente medo de os perder e vais ter atitudes que nada têm a ver com a realidade (invejas, tentativas de manipular, etc, tudo a tentar “agarrar” essa pessoa). E quanto mais a tentas agarrar, mais deitas tudo a perder.

Mas se não precisas dessa pessoa, então consegues amá-la verdadeiramente, incondicionalmente, porque não tens medo de a perder, por isso podes deixá-la ser exatamente como ela é.

Tudo o que não gostas/não aprovas/achas impróprio no exterior, estás a apenas a projetar os teus próprios preconceitos nos outros (qualquer intolerância é isso). É a diferença entre agira com compreensão ou agir com preconceito, ódiom etc,

Nossa resposta normal: resistir e fechar sensações e pensamentos àquilo que é, perdendo-nos nos nosso próprios pensamentos sobre o que está errado, durante quanto tempo vai durar, o que devemos fazer sobre isso e como a dor que sentimos mostra que somos insuficientes e não mercedores. Com isto desconectamo-nos da realidade.

Ansiedade de prolongar a situação atual e medo de a perder.

Do mesmo modo que é preciso 2 pessoas para causar um acidente, é preciso 2 pessoas para causar uma discusão.

Solução: Felicidade Incondicional

Dá/transmite o teu amor/carinho primeiro, e será muito mais fácil a outra pessoa ouvir-te

Disciplina? Não te punas. Dá-te permissão para não o fazer e vê o que acontece. Quando te tratas como o teu melhor amigo e te dás a liberdade de escolher, então mais provavelmente tomas a decisão certa, sem culpas, sem vergonha.

Perdo/aceita todas as tuas emoções e pensamentos.

Treina-te a morrer sempre. È a única maneira,

Tu não controlas nenhum dos teus pensamentos nem sensações, nem o que se passa no exterior. Mas tu controlas sempre como tu reages. Espera uns segundos, sente e deixa passar, porque todos esses pensamentos e sensações são temporários.

Remove toda a culpa e vergonha. Desiste da história de que és uma pessoa com desejos e que tens dificuldade em controlar esses desejos.

VERDADE: Pensamos que colocar limites, medo e punirmo-nos é a única maneira de fazer com que nos disciplinemos. Se isso resultado, tu terias sempre feito o que os teus pais quisessem, e não precisavas de perguntar a ninguém como parar a tua procrastinação ou ter mais disciplina.

Nenhuma ação motivada pelo medo é boa. Qualquer ação motivada por compaixão contigo e com outros é ótima.

Há que nos permitir aproveitar cada momento totalmente, seja o que ele for.

Aceitar o corpo: tudo o que o corpo faz é correto, é o nosso melhor. Ele tem todas as respostas. E quando ele precisa que tu ouças, ele pede-te atenção, com dor. Dor é um fenómeno natural, apenas informação como tudo o resto. É tudo informação – nada mais. Agradece pela informação.

Pensa: “como é que eu me sentiria sem este pensamento? Sem estas dependência?” Mais feliz, sim. Mais calmo, sim.

“Os limites da nossa felicidade são os limites daquilo que nós conseguimos aceitar”

“A nossa felicidade está apenas limitada por aquilo que não conseguimos aceitar”

Diz “sim” a tudo o que te acontece. Chuva? Sim! Tristeza? SIm!

Segredo: Ver tudo o que se passa nas tuas sensações e pensamentos, sem tentar controlar ou julgar ou fugir daquilo que está a acontecer.

Para ser feliz agora, só precisas de ti.

“Mas e isto? Mas e aquilo?”.É exatamente nessas partes que tens de trabalhar. Qualquer “mas” que inventes é outra dependência que tens de largar.

Curiosidade: foi em Inglaterra, tempo sozinho, que mais melhorei as minhas capacidades de socialização (mesmo sem falar com ninguém). Porque o problema não era eu não ter fisicamente as capacidades. Era só que as minhas sensações e pensamentos ainda não estavam no sítio certo.

Culpa: liberta-te dos “devia”. Eu devia fazer isto. Eu devia fazer aquilo. As coisas deviam ser assim. Não, já passou. As coisas são como são. Aceita o que é e pensa no que é que vais fazer a seguir.

Ou então podes pensar ao contrário: em cada coisa que acontece, procura o bom dessa coisa (é o que eu faço sempre, e eu encontro sempre o bom). Esta é uma arte, que tal como qualquer coisa na vida, requer treino.

Em vez de decidires: “quando acontecer o que eu quero, serei feliz. E quando não acontecer o que eu quero, não serei feliz”, podes agora, neste preciso momento, já e sem mais demoras decidir que “aconteça o que acontecer, serei feliz”.

Não esperes que o mundo seja de uma determinada maneira para que tu sejas feliz. Mas decide ser feliz independentemente de como o mundo seja.

Apesar de quaisquer emoções, apesar do que quer que aconteça, tu podes ser feliz à mesma, agora! (já está dentro de ti!)

Todas as sensações fazem parte da expriência humana – aceita-as todas!

Eu não te quero controlar. Eu não tenho qualquer direito em exigir o que seja de ti. Eu quero que te comportes como tu és.

Rejeita todas as etiquetas (categorias): “Não sou nada, apenas faço coisas” (no momento em que pensas que és um génio, um bom aluno, etc, colocas-te uma pressão desnecessária sobre ti). Liberta-te! Isso é apenas o que essa pessoa achou de ti nesse momento.

Não há nenhuma coisa em específico que quando a tiveres, serás feliz. Mas basta decidires agora e quereres largar essas felicidades condicionais, para começares o processo.

Fala para uma das tuas dependência: “Eu não preciso de ti para ser feliz. Eu posso muito bem ser feliz sem ti. Tu não és a minha felicidade, porque eu decido a minha felicidade.”

Alguma altura tão má que pensavas que iria ser miserável para sempre. Pois é, mas já passou. Porque tudo vai e vem. Tudo é temporário: tanto a dor, como o prazer.

Melhores relações (nem tentar agradar, nem obrigar outros a agradar): Quando percebi que não precisava dos meus amigos ou família para a minha felicidade, e assim deixei querer que os meus amigos ou família fossem desta ou daquela maneira, curiosiamente, percebi que podia aproveitar muito melhor cada momento com eles. Já não estava precoupado com as minhas expectativas ou as deles. Não procurava a sua aperovação. E também não procurava que eles fossem como eu queria. Apenas queria ser e deixá-los ser, e tudo melhorou com isso

JJá não tens medo de perder nada porque percebes que nada era teu desde o início.

O que felicidade incondicional não é

Quem toma a melhor decisão? QUem se acalma primeiro ou quem responde imediatamente? É isso que felicidade incondicional serve.

  • Não é desistir/resignar-se: “se aceitarmos como somos, perdemos a motivação de melhorar”, desculpa para manter maus hábitos e não mudar. Verdade: “só depois de te aceitares é que consegues mudar (a longo prazo).” Porquè? Porque até lá todo o comportamento é movido por limitações, por dependências, por medo – não pelo que realmente queres. Quando te aceitas totalmente, não receias as tuas escolhas nem os teus erros e experimentas.
  • Não nos definimos pelas nossas limitações: ver para além das histórias criadas pelo medo
  • Tenho este desejo, por isso vou agir sobre ele: há que considerar os resultados e se realmente os queres
  • Não nos torna passivos: CHAVE: agir com total clareza vs agir no calor das nossas emoções. (é o primeiro passo para boas decisões)
  • Não significa aceitar um “eu”: significa aceitar sensações e pensamentos pelos fenómenos biológicos que são.

Minhas mairoes mudanças vieram também com os maiores sacrifícios (deixar “morrer” parte de mim, deixar para trás parte de mim)

Boa decisão? Por amor e não por medo.

Felicidade Incondicional na Prática (como processar emoções/sensações)

Mais fácil dizer do que fazer! Mas e se acontecer algo que eu não gosto?

  1. Fica sempre atento a qualquer sensação que indique que vais perder a calma.
  2. Pausa e pensa: “SENTE E EXPIRA”, ou seja, sente a sensação e respira com uma expiração longa (faz isto durante alguns segundos até a sensação acalmar)
  3. Quando a sensação acalmar, age como achares apropriado (podes apenas não fazer nada ou podes substituir os pensamentos ou ações que ias ter por outros mais positivos)

Treina isto vezes suficientes e vais ver que cada vez reages menos a essas situações, até chegar uma altura em que já não tens qualquer reação.

Lembra-te: tudo passa se deres tempo ao corpo para fazer o seu trabalho (porque o corpo tende naturalmente para a homeostasia, ou seja, o equilíbrio)

Não precisas de nada para ser feliz.

Felicidade Incondicional: Sequência de Treino

Uma possível ordem de difculdade:

  1. Gostos sem importância: “Não gosto de chuva”, “Não gosto de calor”. “Não gosto de segunda feira.” (desde que a tua atenção os apanhe, são fáceis de destreinar)
  2. Sensações quando sozinho: “Estou triste”, “Estou zangado”, “Estou ansioso”
  3. Interações com outros: Uma pessoa não faz o que queres, ou critica-te, etc.

Uma possível substituição para cada um deles:

  1. Gostos sem importância: “Eu amo a chuva”, “Eu adoro a chuva”, “A chuva é bem precisa”, “A terra agradece”, “É divertido sentir a chuva”, “A chuva lembra-me o quão bom é ter um teto para viver. Obrigado!”
  2. Sensações quando sozinho: “Sinto a tristeza”, “sinto a raiva”, “sinto a ansiedade”, Sinto sensações na barriga, e na respiração. Interessante – isto é que realmente é a ansiedade!”
  3. Interações com outros: “Cada ser humano apenas está a seguiir o seu manual de instruções. Não posso culpar humanos por serem humanos. Vamos aprender melhor como este ser humano funciona.!”

Felicidade Incondicional: Alguns Exercícios Específicos

Qualquer experiência que explore os teus conceitos.

Aceitar o corpo: mexer o corpo como te apetece, em pura curiosidade de descobri os teus movimentos possíveis, estando atento às sensações (e pensamentos de julgamento). “Estás a fazer figuras. Não podes fazer esse movimento. Esse movimento é demasiado feminino ou masculino.” Tretas, tretas, tretas!

Experiências Colocar-te em situações aparentemente desconfortáveis e perceberes que nãohá problema nenhum. Seguir padrão do desconforto.

Níveis de dificuldade – Fazer todas estas experiências:

  • sem ninguém a ver.
  • com mais próximos a ver
  • Com estranhos a ver

Felicidade Incondicional: Sequência de Treino

Tudo fica mais fácil. Não insistes que as coisas aconteçam de determinada forma, mas deixas acontecer como acontecem.

  • Eu comecei a ser melhor a falar com pessoas quando perceboi que diga o que eu disser, não interessa. Não estás a tentar inmpressionar, nem soar inteligente, não estás a tentar fazer nada. Está a ser tu, genuinamente tu, e por isso os pensamentos não se precisam de preocupar com mais nada.

É um alívio e lliberdade tremenda.

Para de ver tudo como um teste, em que tens nota de 0 a 100. Há muita coisa em que não há correto ou incorreto. Há apenas o que é.

Aprecia pequenas coisas: só um pouco, com total intensidade das sensações.

Padrão de Desconforto, Como começar

  • Não vale a pena fugir ao que é (porque isso não mudará nada). O melhor é entender o que é. O “antídoto” para o medo é a curiosidade (amar em vez de temer o desconhecido)

Processo:

  • Atenção: apercebe-te do desconforto. Respira, “está tudo bem” e avança lentamente (total foco no objeto de desconforto) – ideia: subtrituir medo pela curiosidade de conhecer, explorar, aprender, saber mais sobre o que é (porque sabemos que é o melhor)
  • Coloca-te nas circunstâncias certas (pensamentos, crenças, …)
  • Avança, focando-te só no próximo passo (aproveitando os pensamentos, etc, que te aparecem). Perguntar-te perguntas também ajuda imenso
  • (julgar, só no fim)

EXEMPLO:

  • Como eu escrevo: meter material de escrita à frente, começar a escrever qualquer coisa, esperar pelo pensamento seguinte e escrever mais qualquer coisa (enquanto estiveres a escrever, virá naturalmente um pensamento seguinte que podes aproveitar)

Quais são as práticas mínimas que te permitem começar já e perceber bem os conceitos? (exemplos mínimos)

➤Humano: como aprende/muda, Como te recriar/mudar/personalizar (Atenção e Ação?)

Como é o que o ser humano naturalmente funciona, sem tentar mudar nada conscientemente?

Tudo é treino (neuroplasticidade)

  • A tua ação cria memória (sempre que ages sobre determinado estímulo, ele torna-se mais forte) – esse caminho no cérebro é fortalecido (neurónios)
  • O corpo tem uma infinita capacidade de adaptação e superação. O limite será sempre a tua própria vontade. Desde que tu queiras e faças o que é preciso, o corpo responderá sempre. Por isso, a tua ação tem de alinhar com aquilo que acreditas (se isso ainda não acontece, tens mudanças a fazer)
  • Nós somos uma máquina totalmente personalizável pelo hábito (os desafios que te colocares são os desafios que irás ultrapassar – desde que não desistas antes)

“Não sou nada, apenas faço coisas”. “Não é o que tu és, é o que tu fazes” “Tu és o que fazes” “Tu és o que praticas”

Todos os adjetivos: pessoa simpática, antimpática, preguiçosa, trabalhadora, egoísta, altruísta.

Tudo isto é apenas um atalho para descrever o que essa pessoa faz.

Viste uma série de exemplos, e a partir daí atribuis uma categoria, que te permite prever o seu comportamento futuro (é um processo natural de simplificação mental)

Mas!!! Essa palavra não determina essa pessoa (a não ser que ela própria comece a acreditar nisso!)

Exemplo:

  • Treinador de Futebol: Bom treinador é treinador que tem resultados- Começa a ter maus resultados -agora é mau treinador.
  • Pessoa Simpática:

Quando alguém te diz “és simpático”, o que isso realmente quer dizer é “baseado nas ações que te vi fazer nos últimos tempos, resumiria todas essas ações numa palavra: simpático”.

Do mesmo modo, Quando alguém te diz “és simpático”, o que isso realmente quer dizer é “baseado nas ações que te vi fazer nos últimos tempos, resumiria todas essas ações numa palavra: antipático”.

Isso diz como será no futuro? Não. A não ser que aceites essa categoria como tua e comeces a tomar decisões em função dessa categoria.

Agora, foca-te apenas no input, em fazer o treino. Porque desde que faças o input, então é inevitável teres os resultados que queres mais cedo ou mais tade (porque o corpo tratárá do resto). Apenas não exijas que tens de ter o resultado agora, ou exatamente neste dia.

Ignora os comentários: “já está? Estás a ir bem, mal. Alguém viu isto? Já estou melhor? Não etou a melhorar…”

Composição Humana

  • Pensamentos (criados pelo cérebro)
  • Sensações (criados pelos 5 sentidos e emoções)
  • Atenção (o “eu” que observa pensamentos e sensações)

Modelo da Ação Humana

  1. Estímulo
  2. Processamento
  3. Resposta

O cérebro aprende só o que acha relevante (repetição e intensidade)

Com tanta informação que entra no nosso cérebro, o cérebro apenas absorve a informação mais relevante.

Como convences o cérebro de que algo é relevante? Depende de 2 fatores:

  • Repetição (quanto mais repetição, mais relevante)
  • Intensidade das Sensações (quanto maior dor, prazer, etc. associados, mais relevante)

Este é um processo biológico: quanto mais repetes e quanto mais intensas as sensações associadas, mais fortes ficam as conexões no teu cérebro (e por isso mais te lembras).

Exemplos:

  • O ser humano por natureza quer aprovação das pessoas à suas volta, por isso, as tuas sensações dão muito importância ao que as outras pessoas dizem e acham. Por isso, muito do que o teu cérebro acha relevante é exatamente que pensas que outras pessoas acham relevante.
  • Só precisas de te queimar uma vez para aprenderes a nunca mais fazer isso (sensação muito intensa). Só de veres, reativa a memória como se fosse ontem, e por isso não te aproximas.
  • Relevante, na prática, acaba por ser aquilo que te ajuda a resolver os problemas do momento e conceitos que as pessoas à tua volta mencionam (no momento em que ouves a palavra, a categoria torna-se relevante e começas a ver isso em todo o lado).
  • No geral, qualquer erro normalmente traz mais intensidade de sensações (frustração, etc.), para te incentivar a corrigir o erro e lembrar de como corrigir.
  • E, no geral, qualquer coisa que repitas irá voltar.

Chave: Categorias supostamente relevantes que absorves da sociedade podem não ser relevantes de todo na prática

Como cérebro aprende: exemplos

O cérebro aprende através de exemplos. Quantas repetições é preciso para tu aprenderes? E estás a analisar os pormenores relevantes? Caso contrário, poderás nunca aprender a lição devida.

Maior parte dos problemas passam-te ao lado, porque nem sequer entram na tua atenção (tens de estar à procura).

Por isso, neste momento, quase todo o conteúdo do teu cérebro é baseado naqueles que à tua volta valorizam. No fundo, o conteúdo que consomes todos os dias determina aquilo que valorizas, que depois é reforçado pelas tuas ações e pelo feedback positivo.

Como criar sequências de exemplos

  • Muitas tentativas naturalmente seguidas
  • Lembrar (normal: situações parecidas que se repetiram no passado)
  • Registar
  • Imaginar (mesmo situação a repetir-se no futuro)

Teoria das Categorias: o que interessa não é as palavras (categorias), mas o conceito real por detrás

EXEMPLOS:

  • “Depressão não existe”: existe apenas um padrão de sintomas, conjunto esse a que chamamos depressão

A coisa existe antes de termos um nome para ela. Por isso não te agarres ao nome – agarra-te ao significado por detrás.

Categorias Nível 1 vs 2

  • Para analisar discurso (pensamentos, escrito, falado), não me foco no conteúdo, mas no tipo de frase que é (positiva, negativa, etc.) – o cérebro faz a distinção tão rapidamente que sabe logo ciomo reagir.

Categorias

  • As pessoas normalmente não te vêm a ti. Vêm si o conjunto de categorias que te atribuíram (e avaliam-te perante isso).

Coloca-te no lugar do corpo

  • Quero garantir a tua sobrevivência, por mais malucos que estes seres humanos sejam. Então vais usar todo o feedback das pessoas à tua volta, perceber as regras e aprender com eles.

Como este padrão de aprendizagem te levou naturalmente à miséria que vives agora

Partindo do princípio que tudo é verdade e legítimo, adptou-te a essa realidade.

PROBLEMA: maioria da informação não é verdade nem legítima.

“Não poder fazer nada e receber comentários maus – que são os únicos que registas. Os teus pensamentos tornam-se um acumular de todos esses comentários.”

Tu não deixas o corpo processar essas emoções e acreditas genuinamente que emoções é algo para ser reprimido.

Tens de estar sempre a sorrir, sempre a fazer o que os outros querem, porque não queres ter aquelas emoções.

Este espírito de “eu não mereço” propaga-se para tudo o que tu fazes. E contigo, tentas fazer exatamente a mesma técnica de “disciplina, vergonha, etc.” porque foi isso que aprendeste de toda a gente à tua volta.

Espírito de constante procura e insatisfação (não sou suficiente)

Se ainda não percebeste, ISTO NÃO ESTÁ A RESULTAR!!! Estás preso!!!

PS: Tudo isto o corpo fez com o desejo de te proteger, de te preparar para o mundo à tua volta. E com isso ergueste tantos muros em ti! Mal conheces o teu corpo (é só um extra)

SOLUÇÃO: Tu podes criar o teu próprio refúgio!

Cria tu o teu ambiente a partir de dentro de ti!

SOLUÇÃO: Questionar Tudo!

Tens de tornar tua esta viagem, porque o sistema por si só não chegará lá. Precisa da tua ajuda e tu és a única pessoa que consegue lá chegar.

Começa uma viagem para compreender tudo. Percebe o teu corpo (como ele se mexe) e que ele tem soluções para tudo. Ama a máquina que tens e confia nela. Essa é a relação mais importante.

Não confies nos outros, nem hos teus próprios pensamentos (tudo poluído!) Única coisa que é verdade é a realidade, os resultados, que estão por detrás de quaisquer sensações e pensamentos.

O teu único objetivo? Aprender tudo o que há a aprender sobre essa máquina e começar a fazê-la trabalhar para ti. Basta lhe dares os ingrentes certos e ela fará todos o trabalho por ti.

“Tu e o teu corpo em equipa!” Ingredientes: Atenção, Questionar tudo: Sensações e Pensamentos

Só input e output: tu crias o ambiente para que o corpo trabalhe para ti (ernsinas-lhe dando os exemplos necessários). “Ensinar o corpo tudo o que ele tem de saber” (info relevante pela atenção, paramos nas emoções e questionamos todos os pensamentos)

Pensar é tão bom quanto fazer (o corpo não distingue)

Os limites do cérebro

Problema: absorve tudo sem verificar que é verdade (tudo é verdade).

Grande Suposição Errada doa criação do ser humano é que o ambiente seria absolutamente e sempre verdadeiro e honesto (todos os estímulos dariam informação relevante).

Natureza que não se interessa por nada vs mundo humano que segue interesses egoístas?

Ou seja, controlando o ambiente externo, conseguimos controlar de forma muito previsível o cérebro: por exemplo, toda a tecnologia que se aproveita da psicologia humana.

IDEIA: Escolher os pensamentos certos

  • Po exemplo, ter má nota significa que sou mau a disciplina (não, apenas significa que não fizeste a preparação adequada)

Como mudar: basta veres (não faças nada)

Se ainda não conseguires ver, aumenta a tua atenção.Vai aos poucos.

Vê e percebe que essa ação é inútil, desnecessária. Regista só isso.

Não há problema acontecer o que quer que seja, desde que estejas 100% ciente do que aconteceu.

Só ver já fortalece o teu cérebro e torna mais provável que consigas controlar no futuro (porque se torna familiar?)

Identifica-te a ver quando estás a dizer/pensar/fazer algo que não traz resultados que queres,

Regista/Analisa o evento (escrever é ideal):

  • Qual foi a intenção/motivação? (antes) – não controlo
  • Qual foi o input/ação? (durante) – controlo
  • Qual foi o resultado? (depois) – não controlo
  • “Queres este resultado? Se não, substitui a ação por outra, face a esse trigger”

IDEAL: Controlar o ambiente (controlas) – assim controlas os triggers e é muito mais fácil.

“Estuda-te” como se estivesse a observar e estudar uns leões na selva.

Cria Circunstâncias Certas

  • O teu trabalho é criares as circunstâncias certas para que seja tudo mais fácil

Ação Certa: Muda a ação e mudarás os resultados

Ação Certa

  • DESAFIO 2: Depois perceber o que a vida é (fazes o que quiseres). Escolher sempre opinião/interpretação que produz os resultado que queres.
    • Eliminar tudo o que não produz (bons) resultados
    • “Acreditar no Pai Natal dá-te melhores resultados? Então acredita!”
  • Traz (bons) resultados: o que controlas
  • Não traz resultados: não controlar, queixar, culpar, passado, futuro, outros , obrigar
  • Exemplos
    • Sabe bem no momento vs o que resolve alguma coisa (culpar, criticar, dizer que está mal, rebaixar, …)
  • ➤nunca trocar tempo por dinheiro
  • ➤nunca fazer a mesma coisa duas vezes, sem a automatizar (especialmente explicar a mesma coisa duas vezes)
  • ➤nunca fazer compromissos a longo prazo que restrinjam as possibilidades do futuro
  • ➤fazer apenas aquilo que mais ninguém senão eu ​conseguiria fazer

Tudo é Treino

Processo de mudar ação

  • Primeiro, identifica a situação (e tentar perceber a categoria mais geral a que pertence)
  • Continua sempre atento e identifica todas as situações dessa categoria que voltam a acontecer
  • Decide a ação alternativa. Quando já tiveres identificado vezes suficientes, chega a uma altura em que já consegues agir imediatamente, por isso executa imediatamente a ação alternativa (aqui não interessa muito se fazes a ação alternativa ou não. Interessa é que identifiques sempre. E mais cedo ou mais tarde, consegues agir imeditamente e executar a ação alternativa – desde que continues a identificar a situação, então mais cedo ou mais tarde mudarás a ação).

Corpo faz tudo por ti (basta criares as circunstâncias mínimas)

  • O corpo e cérebro é tão bom que não precisa que tu faças nada para funcionar. Basta dares-lhe tempo e outros ingredientes certos (nutrição, etc.)

Por exemplo, aprender qualquer coisa física, por exemplo, andar de bicicleta: o cérebro está a fazer toda a análise por ti

Programado só para sobrevivência

Nós estamos naturalmente programados para sobreviver e reproduzirmo-nos. Todas as tendências naturais do ser humano têm apenas este objetivo.

Lembrete

  • Cada situação é um lembrete que pode reavivar memórias dolorosas que não foram processadas na altura certa
  • Assim, cada situação não é só a própria situação mas pode revelar um acumular de situações na memória

Ser humano único: metapensar

A dada altura, as próprias emoções negativas aparecem menos e menos. É estranho, mas eu raramente tenho uma emoção negativa. Em 2023, dei uma apresentação e tive de mudar todos os planos à última hora. Percebi que uma pessoa na altura sentiria vergonha ou o que fosse. Mas eu não sentia nada – apenas via o que estava a acontecer, e tentei fazer o melhor da situação. É bom não ter a distração de pensamentos e emoções (e saber ultrapassá-las quando elas existem)

➤Leis Naturais

Karma

  • Tudo o que fazes volta sempre para ti (bom cria bom, mau cria mau)
  • Resultado: faz ações que não te beneficiam no imediato mas que trarão benefícios mais cedo ou mais tarde

Impermanência (incluindo Insatisfaciablidade)

Espera e isso passa

Determinismo

Mesmo input, mesmo output

➤Únicas Emoções Necessárias

  • Curiosidade (enfrentar medo)
  • Humor
  • Gratidão?
  • Amor (gostar de tudo o que é, não resistir)

➤Como fazer perguntas para descobrires o que queres saber?

  • Perguntas: ajuda imenso a descobrir o próximo passo I(desde que saibamos as perguntas certas)
  • Útil não só com seres humanos mas também com Chat GPT.
  • Faz perguntas até teres uma imagem mental

➤História

  • Como não sofrer? Como não ter problemas nenhuns?
    • 1ª Fase: Resolver problemas de todo o teu passado
    • 2ª Fase: Criar um novo eu, cheio de possibilidades (e resolver problemas da humanidade)
  • Os meus conceitos mais revolucionários – mudarão literalmente quem tu és e como vês o mundo
  • Ganhar o jogo da vida – skills, poderes, etc.
  • Piorquê adotar, como praticar, indicadores de antes e depois

Porque seres humanos funcionam como funcionam

Como criar um ser humano – ser mais adaptável às suas circunstâncias. É impossível saber que regras estes seres humanos inventarão para eles próprios. Por isso, criaremos as crianças de forma a conseguirem perceber e adaptar-se a quaisquer regras inventadas por esses seres humanos. Assim, garantimos que a criança sobrevive tempo suficiente para que os adultos a ajudem no seu desenvolvimento (até os adultos não serem mais precisos)

A dada altura, incentivo de seguir o seu caminho, quando já tiver independência, então sim, damos-lhe algum incentivo para questionar aquilo que está à sua volta e seguir o seu caminho. (Sentir-se-á tão presa que independência será o custo da liberdade?)

Queria descobrir o que quero. Chegou a uma altura em que percebi que eu criava imensos dos meus problemas, e eu queria elimina-los todos.

Resultado?

  • Saber usar e nutrir o corpo (comer, dormir, exercício) ajuda em todos estes processos (e acelera)

➤Controlar vs não controlar

Aceitar leis da natureza e focar no que podes fazer assumindo essas.

➤Próximo Passo: ajudar todos

  • Depois de resolveres os teus assuntos, começa a aumentar o círculo de compaixão para as pessoas à tua volta e depois mais além.
  • Porquê? Porque todos nós somos inter dependentes e quando ajudamos o outro, seja pessoa, animal, ambiente, etc, estamos realmente a ajudar-nos a nós próprios
  • “Estamos todos juntos nisto”, todos sofremos à nossa maneira, todos tentamos fazer o melhor que sabemos
  • Milhões de pessoas estão a sentir o mesmo.
  • Imagina que é a última vez que verias essas pessoas (especialmente pessoas queridas)

➤Principais Influências

  1. Experimentar, observar-me e tirar as minhas conclusões
  2. Mark Manson: “You Have Two Minds”
  3. Eckhart Tolle: “The Power of Now”
  4. Michael Singer: “Untethered Soul”
  5. Anthony de Mello: “Awareness”

➤O que há depois

Com isto, o mais importante é criares as circunstâncias para que o teu corpo e a tua mente trabalhem totalmente a teu favor (torná-los parte de ti e aceitá-los totalmente).

No fundo, é personalizares-te ao máximo, de forma a facilmente alcançares a vida que queres ter!

HISTÓRIA:

  • Modelo do Ser Humano: Pensamentos (voz), Sensações (inclui emoções), Atenção (aquilo que vê pensamentos e sensações e que decide). Atenção tu controlas (“és tu”), Pensamentos e Sensações não controlas (não és “tu”). EXERCÍCIO: Idrntificar
  • Objetivo do Corpo: Corpo feito para sobreviveres em qualquer geração, por isso faz-te aprender as regras do sítio.
  • Corpo Aprende por Repetição e Intensidade de Sensações (e guarda nas regras): Para isso observa e aprende o que é mais relevante (ou seja, que é repetido mais vezes ou que causa sensações mais intensas). Lá está: as sensações ajudam-te a aprender as lições mais importantes. E essas lições são traduzida em regras de ação, guardadas na tua memória (e que reaparecem da próxima vez que estiveres na mesma situação). O cérebro até cria uma voz na tua cabeça (os teus pensamentos) para te ajudar a seguir o plano. No fundo, nós, através das nossas ações, estamos a ensinar as pessoas à nossa volta como lidar connosco e com a vida em geral. Quando pensas bem, cada ação que fazes é extremamente importante, porque estás a programar as pessoas à tua volta. Estas regras são invisíveis, até para ti (só consegues perceber quais são a partir das tuas atitudes).
  • Como a tua Aprendizagem Automática deu mau resultado:
    • Aprender por Punição (Medo controla-te e regras auto-proféticas): O grande problema é que o cérebro absorve todas as lições – façam sentido ou não (e no tempo em que vivemos, muitas coisas não fazem sentido mesmo!) Copias os hábitos das pessoas à tua volta, incluindo respostas às sensações. A chave é que o objetivo é sobrevivência e sobrevivência significava obter a aprovação das pessoas a tua volta. E pensamentos e crenças acabava por ser a maneira como eras aceite pelas pessoas à tua volta. Aprendes que é perigoso seres quem és. Aprendes que é perigoso confiar no teu próprio corpo (vives completamente desconectado dele). Aprendes a fazer como te dizem e pronto – assim sobrevives! E tu tens a mesma atitude punitiva contigo próprio, porque não conheces outra maneira. Tentas disciplinar-te à força, do mesmo modo que vês as outras pessoas a fazerem a si próprias e aos outros. E quanto mais repetes, mais automático e difícil de mudar fica tudo isto. Não sabes lidar com pensamentos e sensações. Por isso todos estes ficam na memória, e sempre que ocorrer uma situação parecida, relembras-te de todas as vezes que aconteceu a mesma coisa. No fundo, todas as tuas ações partem do medo. E este medo impede-te de viver e experimentar – simplesmente, congelas. Porque tu, acima de tudo, não queres sofrer e o corpo vai fazer tudo para garantir que não sofres. Com isto, nunca aprendes a ter vontade própria – aprendes apenas a não dar muito nas vistas e a fazer sempre como te dizem ou a procurar aprovação dos outros, sempre respeitando as tuas regras mentais. O grande problema é que nunca foi tão fácil evitares os teus medos, o que faz com que nunca te coloques em novas experiências, por isso não dás informação ao cérebro que o permita atualizar as regras (por isso continuas a agir agora com base em regras que talvez já absorveste na tua infância e que estão completamente desatualizadas para a tua vida atual). E agindo de acordo com as regras antigas, só arranjas mais provas de que essas regras antigas estão certas.
    • Pensamentos Constantes e Stress: E o mais engraçado é que tu nunca reparas, porque estás simplesmente a reagir ao exterior de acordo com as tuas regras. E de resto, vives a maior parte do tempo nos teus pensamentos, a ouvir essa voz, a relembrar-te dos supostos erros que cometeste no passado e que receias cometer outra vez no futuro. Como estes pensamentos afetam-te todo o dia, e para o corpo os teus pensamentos são tão reais quanto a própria realidade, então o corpo acredita que há sempre perigo e por isso está sempre em alerta, libertando todas as hormonas relacionadas com stress e impedindo-te de alguma vez relaxar – não só a tua mente não consegue relaxar, mas até o teu corpo não consegue relaxar – está sempre contraído, preso, pronto a defender-se de um perigo que nunca virá. Este estado crónico de stress acaba por causar todas aquelas doenças e dores que, de um ponto de vista médico, parecem que não têm causa aparente (porque todos os exames médicos estão bem – mas tu sabes que não estás bem). E além disso, teres pensamentos a incomodar-te a toda a hora significa que é difícil veres o que estás a fazer (na maioria das vezes, não sabes o que acabaste de fazer, porque estavas tão imerso nos teus pensamentos). Isto prejudica toda a tua capacidade de apreciar e ser bom em atividades: concentrar num exame ou noutra prova exigente a nível físico ou mental, ser capaz de absorver tudo o que uma pessoa diz, ou num texto, ou num vídeo. No fundo, impede-te de desfrutar a vida.
    • Distração como solução: A melhor solução que encontras é distrair-te: com pessoas, com substâncias, com tecnologia (é a única coisa que sabes que +e segura, sem medos, e que te permite parar de pensar). Sabe bem sentir o prazer. Sabe bem não ter que pensar. Gostávamos que durasse para sempre, mas não dura. Porque tens sempre de voltar à vida real. E também porque não há pessoa, substância ou tecnologia que te fará ficar satisfeito para sempre, porque o corpo está naturalmente criado para estar insatisfeito (só assim é que ele te convence a fazer alguma coisa por ti).
    • Todos querem o melhor, solução é que não deu: Todos querem minimizar sofrimento e maximizar prazer. No fundo, tu, o teu corpo e as pessoas à tua volta todos tentaram fazer o melhor que sabem para o teu melhor (todos fornecem informação para te ajudar). Mas o problema é só um: todos têm a intenção certa, mas estão usam a solução errada. E é normal, porque são poucas as pessoas que sabem a solução certa. No fundo, tudo à tua volta te controla.
  • Como reverter a situação:
    • Problema – Ninguém sabe nada: Com isto, percebe que os teus pensamentos agora estão cheios de lições erradas. E todos os seres humanos sofrem do mesmo, aprenderam por mera imitação e por isso estão sujeitos a erro (os teus pais podem estar errados, os teus professores podem estar errados, especialistas e estudos científicos podem estar errados). Conclusão? “Ninguém sabe nada”, por isso não confies cegamente em nada: nem nos teus próprios pensamentos, nem noutras pessoas. Não os podes deixar controlar-te e programar-te automaticamente, porque isso deu o mau resultado que tens agora. Tens sim de te responsabilizar pela tua própria reprogramação. Porque és a única pessoa neste mundo que te pode reprogramar por completo, o que não só mudará completamente a tua vida, mas também a de todos à tua volta (porque tu começas, através da tua ação, a ensinar as pessoas à tua volta novas maneiras de agir). Ninguém pode fazer este caminho por ti e não há nada mais importante que possas fazer agora E claro que isto é possível, porque o corpo é uma máquina de sobrevivência, que se adapta a tudo o que precisares que ele faça.
    • Curiosidade:
      • “Não sei nada” Curiosidade, primeiro, significa aceitar que “não sabes nada” e não há problema, porque ninguém sabe nada. Somos todos seres humanos. Somos todos imperfeitos. Todos sofremos. Mas o que importante é que “todos os dias, estamos sempre a aprender”. E queremos aprender, porque queremos perceber tudo à nossa volta. Eu quero perceber o meu corpo. Eu quero perceber os meus pensamentos. Eu quero perceber as pessoas à minha volta. Eu apenas quero perceber. Não sei, e quero saber. Em vez do medo que te pune e que te faz sentir que cada segundo é um teste, segue a curiosidade que te aceita como és e que faz cada segundo ser uma aprendizagem. Cada novo pensamento e sensação são oportunidades de aprenderes e evoluíres. Estás a aprender, por isso a viagem é entusiasmante, a há sempre algo novo a aprender, em qualquer lado, por isso estejas onde estiveres. estás bem.
      • “Vamos experimentar”: Experimenta, continua o que dá bons resultados e deita fora o que não dá bons resultados. Não sou esquisito. Funciona? Ótimo!Tens de ser super teimoso com isto, porque há pensamentos mesmo persistentes e chatos lel. Só experimentando é que poderás aprender algo novo e melhorar.
    • 3 componentes Essenciais:
      • Atenção: Esta é a coisa mais importante que podes aprender na tua vida. Passas tanto tempo distraído com pensamentos que acabas por não ver o que acabaste de fazer. Se não viste, então estavas a ser controlado – estavas em piloto automático. No fundo, o primeiro passo é veres tudo o que fazes. E isto é apenas treino. (lá está, quanto mais repetes, mais o cérebro pensa que é importante, por isso mais memoriza e mais fácil fica). Ver sensações, pensamentos e exterior a toda a hora (começar só sensações, depois também pensamentos, depois também exterior). Nunca reajas, apenas observa (como se estivesses a observar os leões na selva – apenas vê-os passar, sem fazer nada). Muitos problemas resolvem automaticamente quando vês que eles existem. Para treino específico, meditar. E depois treino a toda a hora – veres o que estás a fazer (uma coisa de cada vez), veres atentamente o exterior, ouvires atentamente as pessoas à tua volta. Aprender a pausar, sem sucumbir a nenhuma ação (nada de agir instintivamente a pensamentos e sensações). No início pode dar jeito ter alarmes de 10 em 10 minutos ou o intervalo que quiseres para te relembrar a estares atento ao que estás a fazer.
      • Sensações: São os mais fáceis, porque não há mentiras. O corpo naturalmente tende para o equilíbrio/homeostasia (basta esperares). Por isso, é só sentires e deixares passar. Lembra-te: “quero perceber”. Sensações é apenas biologia, apenas informação para te ajudar a agir.
      • Pensamentos: Primeiro, ver: “pensamento!” Segundo, verificar. Não reagir a pensamentos inúteis: identificar e deixá-los passar. Acredita só naquilo que traz os resultados que tu queres. Pensa só no que podes controlar (atenção e ação). Pensar em tudo o resto é inútil. “O que é que isto faz? (Quais são os resultados? E quero esses resultados?)” “Eu não sou nada, apenas faço coisas” Questiona todas as tuas primeiras interpretações dos eventos. E não é por apareceres mais vezes que ou por mais pessoas concordarem que é mais ou menos verdade. Para pensamentos mais persistentes, pergunta: “O que há para aprender? O que posso fazer para evitar isto no futuro”. A partir daí, acabou e nunca mais volta a pensar nisso. “Este comentário ou pensamento melhora a vida de alguém? Se não, não vale a pena dizer” Porque quando menos pensares/disseres(não reagires, melhor.
        • Mais importante eliminar: “julgar, bom e mau, resistir ao que é”. Conceito de bom e mau, ideal e não ideal, dever, são desnecessários -só trazem sofrimento sem nenhum benefício.
    • Resultados (não controlado nem por pensamentos, sensações nem exterior):
      • Quanto mais treinar a atenção a toda a hora, menos fazes coisas automaticamente e mais sensações e pensamentos detetas (e mais consegues ver)
      • Sensações são tuas amigas: apenas informação útil, que deixas o corpo processar
      • Pensamentos são quase todos relevantes: sobre coisas que podes controlar (atenção e ação). Os pensamentos irrelevantes não reages a eles e eles rapidamente se vão embora.
      • Corpo acrediita que está num lugar seguro, por isso relaxa. Muitas partes do corpo antes contraídas começam a relaxar- E algumas dores ou doenças que nem os médicos conseguiam perceber de onde vinham começaram a melhorar ou a desparecer por completo. É ridícula a quantidade de coisas que podes aprender sobre o teu corpo.
      • E tu, melhoraste a relação contigo próprio. Aceitas a realidade como ela é, porque não sabes nada e estás cá é para aprender e perceber tudo à tua volta: o teu corpo e as pessoas à tua volta.
      • Relações à tua volta melhoram. Tu pelas tuas ações estás a reprogramar as pessoas à tua volta (que irão reagir melhor para ti)
      • Mais fácil trabalhares no que quiseres, porque pensamentos serão cada vez menos uma distração (e cada vez mais uma ajuda).
    • Acelerar o processo: coloca o corpo no seu melhor estado e será muito mais fácil treinar a atenção – especialmente sono e alimentação. Especialmente no início, é preferível treinar com menos estímulos (menos informação a entrar). O mais fácil é meditar, depois estar sozinho em tarefas ativas como
  • Começar? Treina a atenção a todo a hora. Deixar o corpo processar todos as sensações e pensamentos. Questionar todos os pensamentos que aparecem. Fazer as experiências necessárias para atualizar as tuas regras. Não acredites em nada – só nos resultados das experiências (e não cries histórias sobre esses resultados).
  • Lê e relê isto várias vezes que forem precisas, porque de cada vez que voltares aqui, verás algo que não viste antes. E sempre que tiveres alguma dúvida, ou não estiveres a conseguir avançar, ou estiveres numa fase de maior sofrimento, volta a este texto, que servirá de ótimo ponto de partida.
  • Perfis:
    • Como eu – só aprender mais
    • Baixa auto estima: “Sou uma merda”
    • Zangado, grandes traumas
  • Mudar o exterior não resolve o problema – só em ti (emoções vêm de dentro de ti)
  • Limitação das palavras: “Tu não és nada. Apenas há as ações que fazes – a palavra é apenas um atalho para descrever um conjunto de ações observadas no passado”, “Não existe esta ou aquela doença. Apenas há sintomas – a palavra é apenas um atalho para descrever um certo conjunto de sintomas” (muitas vezes pensamos que a palavra representa necessariamente um objeo, mas muitas vezes é apenas usar uma palavra para descrever padróes mais gerais)
  • Olha para a realidade, nunca através dos óculos de certa ideologia ou teoria (mas sem quaisquer suposições).

➤Como Decidir o que Queres?

  • Pensa no teu ideal de pessoa, sonha alto e faz acontecer!

Ideias Chave a Reter

No fundo, porque é que o piloto automático, ou seja, deixar que as sensações, pensamentos e outras pessoas mandem em ti não funciona? Porque ninguém sabe nada, todos estão a imitar-se uns aos outros e podem estar errados. E se dás ouvidos a quem não sabe como a realidade funciona, então não vais conseguir ter os resultados que queres.

Aprender é o mais valioso (atualizar base de dados, logo visão mais completa).

Desde que esteja a aprender, só isso é que interessa.

Os nossos pensamentos limitam-nos demasiado.

Ação imediata dá-te treino imediatado (associas logo ação e resultado)

Tu vives a história que tens na tua cabeça. Escolhe a história que te dá mais jeito (porque não interessa).

Há que ir para além dos impulsos naturais do criador.

Percebe que o sistema é muito bom, mas não é perfeito.

Mudar os outros é má ideia porque: só resolves um de cada vez. Não controlas os outros. Maneira garantida: mudares-te a ti (total controlo e resolução definitiva)

Deixa o corpo fazer atualizações pá!!!

Se tu pensares, tu, com as tuas ações, também estás a treinar. Acho que também é por isso que nós gostamos tanto de conversar – percebemos o modelo que é mais desejável tendo, partilhando os nosso modelos do mundo entre nós.

Seres o próprio criador – definir tu as próprias recompensas e punições (criar incentivos certos, alinhado com natureza) – outro ponto importante?

Ninguém tem culpa MAS podes mudar tudo – se quiseres!

E foi aqui que comecei a aprender a lidar com sensações e pensamentos e outras pessoas.

Existe o “antes da atenção” e “depois da atenção”. Reparas em muito mais do que vias antes (antes não vias nada lel). Desaprendeste a aprender. Más técnicas de ensinar e aprender.

Comunicação não verbal: detetar padrões.

Toda a gente podia ter feito algo diferente daquilo que fez – inlcuindo tu!

O corpo consegue sempre mais ( mente desiste sempre primeiro que o corpo) – há que descobrir.

Outras pessoas aziadas? Problema deles!

No momento em que defines o que és, cortas-te as possibilidades. “Não sou nada, só faço coisas”

Trata-te como um amigo. (curioso com todos)

Tu não és a voz dos teus pensamentos!!!

Histórias(Pensamento/Crenças -> Ação

Identifica estímulos (triggers).

Eu estou a estudar este ser humano e o seu comportamento.

“Estou nãa faço nada. Eu apenas estou a estudar o meu comportamento a cada dia (só me quero perceber melhor)”

“Passo os dias a estudar-me e perceber tudo sobre esta máquina fantástica”

Lidar com sensações, pensamentos e outras pessoas: tudo é biologia, tudo é impulsos naturais, não é de propósito.

O sistema natural tem as suas limitações. Por isso é que é bom seres tu próprio a ajudá-lo (e a verificar).

Curioso = elimina todos os taboos e deixa que os resultados te guiem

“Tudo pode ser diferente. Há maneira diferente de fazer a coisa”

Quanto mais pessoas souberem disto, mais pode entrar nos mais variados círculos e assim começar a difundir este conhecimento importantíssimo.

Já sabes controlar pernsamentos. Lembra-te do número de vezes em que pensaste “devia fazer isto ou aquilo”, mas rapidamente o pensamento desapareceu. É só treinares o mesmo, mas para todos os pensamentos.

De mês para mês, sou uma pessoa diferente (imensas novas perspetivas). Ao contrário de antes, sempre nas mesmas rotinas.

Reaprendi a viver – ante era outro pessoa. Agora, tinha de corrigir os erros do passado e reconstruir a minha vida de acordo com os novos principios

Amar aprender

Quanto mais alinhado com a realidade está o nosso manual de instruções, mais fácil é de criares a realidade que tu queres (porque o teu manual apenas tem informação que resulta)

Ideias Chave a Reter

“Tudo o que é biológico tem um propósito – há que entender e saber aproveitar”

BIG POINTS:

  • Todos os males foram piloto automático (não é maldade própria – isso dá trabalho, é piloto automático). Qualquer problema atual podes interpretar por este prisma.
  • Pens, Sens, Outros não são tu (podes desobedecer)
  • Ninguém sabe nada (deves questionar) – encontra sempre alguém com cada possível opiniões

PROBLEMA DE NÃO SABER LIDAR COM DESCONFORTO (POR ISSO NÃO APRENDE) – PENSAMOS QUE É ALGO DE ERRADO

  • Sem a força da sobrevivência, única força é dor e prazer.
  • Como evitam?
    • Únicos desafios são os que outras pessoas colocam para nós
    • Reagimos imediatamente a pensamentos e sensações (agir para tirar imediatamente o desconforto) – sem pensar no longo prazo
      • evitar
      • racionalizar
      • ação que não resolve o problema
    • Não nos damos tempo para aprender/resolver problemas/analisar/refletir: tempo todo em prazeres imediatos ou preocupação
      • sem feedback (não vês ou analisas o suficiente) – por exemplo, dados biológicos mais subteis: cabeça, etc. Nunca associas causa e consequência. Só vemos algo quando nos causa desconforto.
      • Pensamentos: Preocupação que não resolve nada – só passa tempo e cria novos problemas
    • Todas estas respostas cada vez mais automatizadas, e assim mais difíceis de ver e controlar. E nenhuma força que nos ajude a reverter a situação (porque pessoas à tua volta têm o mesmo problema)
    • Vamos recolhendo provas de que essa é a realidade (confirmation bias)
  • Resultado?
    • Não mudas, repetes os mesmos erros. Pessoas estão sempre a viver os mesmos problemas. Podem ser com pessoas diferentes ou sobre assuntos diferentes, mas o problema é o mesmo. (percebi cedo: ou resolvo agora, ou vai-se repetir)
    • Qualquer problema (saúde ou outro) é principalmente um aviso de que não estás a ter a vida que queres e que há algo que precisas de aprender (resposta vai ficando cada vez mais forte). Corpo obriga-te a parar porque vê que é o que precisas (doença física ou mental)
    • Sistemas a mesma coisa: mínimo energia leva a que tudo fique na mesma. (só que ainda mais forte, porque não depende só de ti junta-se a força invisível da pressão social)
  • Acontece?
    • Ideia é que sofras tanto tanto tanto até veres que estás a fazer isto – o corpo vai avisando com sinais cada vez mais fortes (realidade também)
    • Idealmente percebes cedo antes da coisa descambar muito.

➤Auto educação é essencial

  • Para ter sucesso onde queres, precisas de ter as capacidades e conhecimentos necessários. Por isso, o melhor investimento é aprender (experimentando e aprendendo de outros)

Mede o teu sucesso só baseado em métricas que tu controlas

  • Ter nota vs trabalhar
  • No geral, processo (ação)v s resultado

➤Minhas Crenças

  • Faço e acredito só no que me leva aos resultados que quero
  • O esforço será no momento (e rapidamente esquecerás), mas os resultados ficam para a vida (sofrerás sempre as consequências deles)
  • Todos são biologia, ningguém sabe nada, todos fazem o melhor que sabem, ninguém tem culpa
  • Não sou nada. Apenas faço coisas.

➤Todos os Textos

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Exemplos Extra

EXEMPLO:

  • Realidade igual à memória:
    1. Num exame, tens a nota que esperavas.
    2. A memória cria pensamentos e sensações pouco intensos: “Ah, já estava à espera”.
    3. Continuas a fazer o que sempre fizeste.
  • Realidade melhor que a memória:
    1. Num exame, tens muito mais do que esperavas.
    2. A memória cria pensamentos e sensações intensos: “Fantástico. Não estava nada à espera disto. Que bom!”
    3. Os pensamentos tentam justificar o que aconteceu (“isto aconteceu porque trabalhei bem”) e essa lição fica na memória. Assim, no futuro, vais trabalhar bem e vais esperar ter melhor nota outra vez.
  • Realidade pior que a memória:
    1. Num exame, tens muito menos do que esperavas.
    2. A memória cria pensamentos e sensações intensos: “Tristeza. Não estava nada à espera disto. Que mau!”
    3. Os pensamentos tentam justificar o que aconteceu (“isto aconteceu porque não trabalhei bem”) e essa lição fica na memória. Assim, no futuro, vais trabalhar bem e vais esperar ter melhor nota outra vez.
    4. e pensamentos para tentares perceber o que aconteceu (exame difícil, ou tu não te preparaste bem, ou outra coisa). Com isto, as tuas expectativas são atualizadas e esperarás menos de ti para a próxima (e provavelmente estudarás com menos empenho).

➤Como Acordar – grande segredo

  • Transforma todos os teu sujetitos em objetos (sujeito é o observador, objetio é o observado). No fundo, a ideia é começares a observar tudo à tua volta – incluindo pensamentos, sensações, etc. (porque nenhum deles és tu)
  • Tu és apenas a atenção que os observa (esse é o verdadeiro sujeito) – tudo o resto parece que és tu, mas, quando vês bem, reparas que não é

➤Várias Interpretações

  • Dormir bem aumenta tuas probabilidades de sucesso
  • Consegui ter sucesso mesmo não tendo dormido nada no dia anterior
  • CONCLUSÃO ERRADA: Dormir não é necessário
  • CONCLUSÃO CERTA: Já sabia tão bem a matéria que dormir bem ou não não afetava

➤Vida Intencional vs Não Intencional

Há 2 grandes maneiras de viver a vida: de forma intencional e de forma não intencional.

  • Viver de forma intencional é viver com rumo: sabes onde queres chegar e estás agora a fazer o que é preciso para lá chegar
  • não intencional é viver sem rumo: não sabes onde queres chegar, nem pensas nisso. Vives apenas um dia de cada vez, à espera que o tempo passe e que as respostas e as oportunidades cheguem até ti.

Porquê viver de forma intencional?

  1. Quando sabes o que queres na vida, é muito mais fácil saberes as tuas prioridades e tomares decisões. No fundo, tu queres tomar as decisões que te dão as maiores chances de te aproximares da vida que queres ter. E de resto, tudo o que te afasta da vida que queres ter é obviamente um “não”.
  2. Quando sabes o que queres na vida, dás-te as maiores chances de teres a vida que queres ter. Porque só se souberes onde queres chegar, é que sabes que decisões tomar para lá chegar. Caso contrário, se não souberes onde queres chegar, é quase impossível lá chegares por acaso (porque não sabes que decisões tomar).

Como viver de forma intencional?

O mais importante é, a cada momento, pensares “Queremos? Precisamos? Temos?”:

  1. Queremos: O que é que eu quero?
  2. Precisamos: O que preciso de fazer para lá chegar?
  3. Temos: Com as ferramentas que tenho, o que vou fazer já?

Voltarmos sempre à questão “O que é que eu quero?”

➤Poder do Conhecimento

  • Faz ver com novos olhos (mais detalhe)
  • EX: Depois de aprenderes conceitos sobre sabor do vinho, tens uma perceção muito mais detalhada do sabor (quando antes só sabias dizer “agradável ou desagradável”).
  • O mesmo acontece com qualquer assunto. Quanto mais conhecimento, mais detalhado o teu modelo de tudo.
  • Depois, é só garantir que esse modelo corresponde à realidade via experiências

➤Real vs Imaginário (e mitos)

  • Mito: “Já investi muito nisto, por isso agora não posso parar”
  • Realidade: quer continues, quer pares, já está gasto.

➤Ordem de autoridade

  • As pessoas em quem mais podes confiar que estão certas sobre certa coisa é que já fez isso por experiência própria. Se fizeram por expeiência própria, mais provável.

➤Possíveis Objetivos de Perceção

Experiência Direta

Ver diretamente aquilo que está à tua frente, sem filtros dos pensamentos (que acho que normalmente existem).

Pelo menos em 2023 consigo fazer isto (isto começou no início de 2023, se não me engano)

Atenção desliga os Pensamentos

Se treinares a tua atenção o suficiente, consegues fazer aumentar a tua atenção quando queres. Aumentando a tua atenção a um certo nível, tu deixas de produzir pensamentos.

Pelo menos em 2023 consigo fazer isto.

Se é possível eliminação total de pensamentos, acho que o corpo tem sempre a capacidade de gerar novos pensamentos. Mas claro, acredito que se uma pessoa quiser mesmo não ter pensamentos, que conseguirá treinar esse estado. Como sempre, tudo depende do que queres para a tua vida.

“Acordar”, Não Dualidade

Parece-me que é um estado em que uma pessoa percebe que não há um verdadeiro centro de atenção indivdualizado, mas a atenção está dispersa.

Não faço ideia se já estou neste estado ou não. Acho que não, mas não sei. Não sei sequer se a minha descrição vai ao encontro da experiência de outra pessoas.

Pode ser uma interpretação bastante imprecisa do descrito no livro:

  • “Mastering the Core Teachings of the Budhda”, Daniel Ingram

➤Resolução Definitiva de Problemas – Princípios Fundamentais

Erro: descartar possibilidades sem verificar

Embora improváveis, é sempre melhor descartar possibilidades por verificação (especialmente se a verificação for fácil).

  • Exemplo (real): A minha mãe tem uns óculos azuis. Estavam uns óculos azuis em cima da mesa da cozinha, que me pareciam ter uma tamanho e formato ligeiramente diferentes dos óculos da minha mãe. Porém, como eu via mal (na altura, tinha miopia e estava sem óculos), pensei que a explicação mais provável é que eu apenas estava a ver mal. Porém, na verdade, a minha mãe tinha ido beber um chá com uma amiga e sem querer trouxe os óculos dela, que eram esses tais óculos azuis. Conclusão? Logo que eu suspeitei os óculos, deveria ter perguntado à minha mãe se eram mesmo dela em vez de ter suposto (seria uma verificação rápida, em que eu não precisava de supor nada).

Se tiveres um modelo preciso, é o melhor

Permite explicar tudo mais facilmente. Enquanto não tiveres, é ir usando método científico, tentar supor causas a partir dos resultados observados.

O que é resolver definitivamente e porquê?

Resolução de Problemas = Alcançar Objetivos (toda a vida humana pode-se reduzir a alcançar objetivos). Por isso, a arte de resolver problemas/alcançar objetivos acaba por ser das mais importantes.

Resolução definitiva no fundo é um objetivo com benefícios a longo prazo, que elimina a necessidade de agir repetidamente em direção ao mesmo objetivo. Trata-se de automatizar esse objetivo, para que uma pessoa se possa focar em objetivos mais altos.

A vida é como na Matemática: quem tem boas bases, tem uma vantagem enorme. Afinal de contas, vida é um jogo a longo prazo, e quanto mais experiência e conhecimento relevante à tua tarefa atual tiveres acumulado até aó, então mais faciçmente resolverás o problema atual.

A estratégia de “resolver problemas para desenrascar” (ou seja, escolher a solução mais fácil e irápida no curto prazo) não resulta a longo prazo e apenas faz com que uma pessoa tenha sempre os mesmos problemas, porque nunca os resolve definitivamente. QUem tenta “desenrascar”, nunca tern as transformações internas (a nível de experiência e subsequente conhecimento e mentalidade que dela advêm).

Estratégias Clássicas e Más de Resolução de Problemas

  • Deixar problemas para depois, ou seja, não resolver imediatamente (o problema vai-se continuar a repetir, igual ou pior que antes)
  • Resolver sintomas em vez de causas (o problema vai-se continuar a repetir, igual ou pior que antes).

O começo de tudo

Tudo começa (e começou para mim) quando decidi que queria ter o mínimo de problemas na minha vida (e que estava disposto a fazet tudo o que fosse preciso para isso acontecer).

A dica fundamental: Compreende!

Deixo-te a minha dica mais importante de todas. Quando ficares desconfortável, porque não consegues avançar (na Matemática ou na vida), lembra-te:

“Qualquer problema (na Matemática ou na vida) tem solução. Basta compreenderes o problema.” 

Não evites o problema, não insultes o problema, não distorças o problema (porque o problema só se resolve de uma maneira: compreendendo-o, exatamente como ele é). Tudo o que faças que não seja tentar compreender o problema é tempo perdido, não te levará à solução. Por isso, se queres a solução, faz de tudo para compreender o problema. Faz-te perguntas (“O que é que ainda não percebo sobre o problema? Quem é que me pode ajudar a perceber o problema – pesquisa na net, conhecidos, etc?”). E depois experimenta à vontade todas as possíveis soluções que tiveres, sem medos de acertar ou falhar. Porque quer acertes, quer falhes, ficarás sempre a compreender mais o problema, e por isso ficarás sempre mais próximo da solução!” 

Resumindo, em tudo na vida, não evites, não insultes, não distorças, mas compreende, compreende, compreende! Vive cada segundo a tentar compreender tudo à tua volta (compreende-te a ti, compreende as outras pessoas, compreende s Matemática). Porque tudo à tua volta começa a fazer sentido, quando paras de evitar, insultar, distorcer, e tentas só compreender! 😁🔥

O “eventualmente” é que interessa (longo prazo)

O mais importante para criar qualquer mudança é o comportamento (tendência natural) a longo prazo.

EXEMPLOS:

  • Os problemas que não resolveres eventualmente vão-se repetir (por isso mais vale resolvê-los já e definitivamente)
  • O corpo eventualmente cura-se a ele próprio (por isso, remove todos os obstáculos que estão a dificultar o trabalho de cura do teu corpo e espera que o corpo termine o seu trabalho de cura)

Ou seja, quando estiveres a tomar qualquer decisão, pensa: quais serão as consequências a longo prazo?

NOTA: Na sociedade, a maior parte dos problemas é resolvido através da solução mais conveniente a curto prazo, que serva apenas para mostrar trabalho feito. (Isto acontece porque:

  1. Ninguém se quer dar ao trabalho de compreender suficientemente o problema
  2. Ninguém se quer dar ao trabalho de pensar em soluções para o problema
  3. Todos preferem escolher a solução que, no exterior, mostra mais trabalho e que, por isso, recebe mais o agrado de todos (em vez da solução que mostra poucos resultados no curto prazo, mas que realmente resolve o problema a longo prazo)

Causa-Efeito (Input-Output, Controlar-Não controlar): Princípio Fundamental

  • É tudo inputs e outputs. Quando algo acontece
  • EX: Quando borbulha aparece, nós queremos resolver esse sintoma. Mas aquilo que realmente interessa é saber que condições (causas) levaram ao aparecimento dessa borbulha. Porque lá está – não queremos passar a vida a tratar de borblhas. Queremos é criar as condições para que elas nunca apareçam.

A melhor altura para resolver é imediatamente – para nunca mais te preocupares com isso (e mais bases para futuro)

Porquê resolver imediatamente?

  • Agora é que experiencias o problema, por isso agora é que tens motivação para resolvê-lo. Aproveita essa motivação!
  • Em vez de acumulares problemas, garantes que tens os melhores conhecimentos para enfrentar problemas futuros.

Por exemplo, eu na universidade em Matemática: se aprender bem a matéria agora, será muito mais fácil aprender bem a matéria seguinte. Se não aprender bem a matéria agora, estou a acumular problemas, porque depois terei de aprender a matéria nova e a matéria antiga toda junta.

Facto: Resolver Problemas é apenas trocar uns problemas por outros problemas (causas e sintomas)

Resolver problemas é apenas trocar uns problemas por outros problemas. Exemplos:

  • Tens um problema: queres deslocar-te entre cidades. Comprar um carro resolve o problema, mas traz consigo outros problemas: muito dinheiro gasto, fazer manurenção regularmente, etc. Ou seja, na prática, apenas trocaste um problema (deslocar-te entre cidades) e trocaste-o por outro problema (gastar imenso dinheiro e fazer manuntenção num carro).
  • Terns um problema: queres comer. Ir ao restaurante resolve o problema, mas traz consigo outros problemas: tens de sair de casa e gastar dinheiro na refeição. Ou seja, na prática, apenas trocaste um problema (querer comer) por outro problema (sair de casa e gastar dinheiro num restaurante)

A grande questão é: quais são os problemas que queres ter na tua vida?

O que normalmente não é boa ideia: Não troques sintomas por outros sintomas

  • Por exemplo, muitos medicamentos resolvem um sintomas, mas depois criam sintomas noutra coisa (e a causa do problema original também não está resolvida!) Depois para tratar esses sintomas, mais medicamentos que os trocam por outros sintomas. E chegamos ao fim disto e temos uma pessoa que não resolveu a causa original, mas que criou imensos novos sintomas para si.

De facto, muitas invenções da humanidade seguem esta lógica muito pouco produtiva:

  1. “Não gosto do cheiro do meu cabelo”. Inventa um champô para cheirar bem.
  2. “Agora o meu cabelo está seco”. Inventa um amaciador para amaciar o cabelo.
  3. “Agora o meu cabelo está oleoso”. Inventa outra solução.
  4. “Surge novo problema”. Inventa outra solução.
  • Este problema teria ficado logo resolvido se resolvesses a causa do problema: “Não gosto do cheiro do meu cabelo”. Se o teu cabelo não tem um cheiro saudável, entende as causas desse cheiro e resolve-as. Ou se o teu cabelo tem um cheiro saudável, natural, mas tu não gostas desse cheiro, então decide que não te importas. Resolvendo a causa, evitas este trabalho enorme de trocar uns problemas por outros.

Conclusão? Resolve sempre a causa inicial, senão estarás simplesmente trocar uns sintomas por outros sintomas. É muito mais simples!

Resolve a causa fundamental em vez de sintomas (“Prinípio da Causalidade”)

Resolução definitiva passo a passo

Aparece sintomas?

  1. Começa no sintoma e pergunta-te sempre “qual é a causa?” e responde. Continua a perguntar “Qual é a causa?” e a responder, até não conseguires mais. Quando não conseguires mais, é porque identificaste a verdadeira causa do problema (na maioria das vezes, a causa é alguma crença tua ou o facto de não saberes sobre como um certo aspeto da realidade funciona)
  2. Tenta resolver a causa e usa o sintoma como indicador da sua resolução.
  3. A longo prazo, vê se o problema se repete (se se repetir, ou tinhas resolvido a causa errada ou resolveste a certa mas agora a causa é outra)
Porquê resolver causas em vez de sintomas?

Se resolver a causa fundamental é também trocar um problema (essa causa fundamental) por outro problema (a solução dessa causa fundamental), então porquê resolver as causas fundamentais em vez dos sintomas?

  • Resolver causas: resolves a causa (mas o problema original desaparece). Ou seja, trocas a causa, pelo resolver da causa (ou seja, trocas 1 problema por 1 problema)
  • Resolver sintomas: resolver os sintomas (e o problema original continua!). Ou seja, continuas a ter o problema original, e ainda adicionaste o resolver dos sintomas (ou seja, trocas 1 problema por 2 problemas).

Por acaso as vantagens de resolver causas são ainda maiores:

  • Resolver causas é trocar vários problemas por 1 problema: Muitas vezes, a mesma causa causa uma série de sintomas diferentes (muitos que nem associamos). Por isso, ao resolver uma causa, não estamos a resolver só 1 sintoma, mas vários (muitos deles que nem sabemos que estamos a resolver). Ou seja, resolver causas é trocar vários problemas (os vários sintomas) por 1 problema (o resolver da causa).

No fundo, resolver sintomas não faz nada: é ter mais trabalho para ficar na mesma (e com outros efeitos secundários de resolver esses sintomas).

NOTA: Qualquer resolução de problemas envolve várias consequências: trabalho e outros efeitos secundários.

Exemplos práticos

Elimina a causa e automaticamente todos os sintomas desaparecerão

EXEMPLOS:

  • Aprende a lidar com as tuas sensações e pensamentos e automaticamente as pessoas à tua volta também se comportarão de forma mais estável (especialmente filhos)
  • Lida com as causas de sofrimento e os comportamentos de auto sabotagem desaparecem automaticamente.

Obrigar não funciona a longo prazo (cooperação é única solução)

  • Outras pessoas:
    • primeiro, normalmente não estás em posição para obrigar a maioria das pessoas (ou seja, recebes logo um “não”). E mesmo que obrigar à força resulte, essa pessoa dificilmente fará o trabalho como queres (porque tu criaste nela um medo e/ou rancor, por ti que a impedirão de fazer o trabalho que tu queres). A longo prazo, só irás criar mais medo e rancor nessa pessoa, e as potenciais consequências negativas vão desde a pessoa dizer “já chega” e ir-se embora, até algo muito mais radical como tentar matar-se a si ou tentar matar-te a ti.
    • Ou então podes compreender a outra pessoa: perceber a sua personalidade, crençãs e motivações, e fazer aquilo que a naturalmente levará a querer ajudar-te.
  • Teu corpo:
    • podes tentar obrigar o teu corpo com soluções mais radicais (drogas, cirurgias, etc.), mas dificilmente terás os resultados que queres a longo prazo (repetem os mesmos problemas porque só resolveste os sintomas e essas soluções mais radicais criam outros problemas)
    • Ou então podes compreender o corpo, perceber totalmente como ele funciona, e fazer aquilo que naturalmente leva o corpo a criar os resultados que queres (como bons hábitos e outras intervenções que ativem os nmecanismos naturais do corpo, como imunoterapia)

Não lutes contra o corpo: deixa-o trabalhar e dá-lhe o que ele precisa

  • Não resistas
  • Atividades que realmente relaxam corpo
  • Atento ao corpo para perceber realmente o que ele quer

O corpo dá-te tudo, se tu fizeres o mesmo.

Futuro: abordagem holística em tudo

Esta é a nova grande ideia do século 21. Para resolver qualquer problema, para alcançar qualquer objetivo, é necessário considerar os diferentes fatores e as interações entre si (trabalhar isoladamente não funciona, especialmente para os problemas mais sérios e objetivo mais ambiciosos).

É isto que é uma abordagem holística: uma abordagem que considera o todo (o “whole”).

Exemplo chave de não considerar o todo e suas relações, e apenas tentar resolver 1 parte em isolamento (correu mal lul)

Holísmo (complexity theory/systems thinking) opõe-se ao reducionismo, que estuda um certo sistema estudando apenas as partes que o compõem (o problema é que há comportamentos que não se conseguem prever só analisando as parte indiviualmente, mas certos comportamentos só aparecem quando temos um número suficiente de partes a interagir entre si).

Do mesmo modo, não podemos tentar resolver 1 problema apenas de 1 perspetiva, mas tentar ver todos os fatores (partes) que estão a contribuir para esse problema, perceber como se relacionam e então sim encontrar uma solução.

Reducionismo é pensar de cima (todo ou chefe) para baixo (partes). Holismo é pensar de baixo (partes) para cima (todo). Ou talvez não exatamente 😛

Mini Resumo ótimo (problema vem desde cedo, em que nos habituamos a ver as coisas por compartimentos, por disciplinas, mas depois falhamos em ver o todo e como tudo está relacionado)

Os passos de resolução de problemas

0. É um problema? (Escolhe os problemas certos)

Nós temos um tempo limitado na nossa vida, por isso temos de ser seletivos com os problemas que escolhemos resolver (todos os outros são para esquecer)

Muitos dos problemas resolvem-se quando percebes que realmente não são um problema (ou seja, que ou não valem a pena o esforço ou simplesmente em que estavas a ver um problema onde podes não ver nenhum).

Perguntas Chave:

  • Podes ou não podes controlar? Se não podes controlar, então não podes fazer nada (não podes resolver), por isso não percas tempo a pensar nisso. Um problema certo tem de ser sempre algo que possas controlar, algo que possas resolver.
    • EXEMPLOS: não controlas o passado, o futuro, as ações das outras pessoas, Só controlas a tua atenção e ação.
  • Importas-te? Interessa? Vale a pena? Mesmo que possas fazer algo agora, não significa que essa seja a melhor decisão. Muitas vezes,

1. Queremos: define bem o problema

Muitas vezes agimos sem pensar naqulo que realmente queremos alcançar, no problema que realmente queremos resolver. Se nos precipitarmos e não pensarmos naquilo que queremos, no nosso objetivo, então podemos perder meses ou anos atrás de algo que realmente não queremos.

A maneira como nós tentamos resolver um problema depende sempre da maneira como nós definimos o problema.

A maioria das pessoas nunca consegue resolver os seus problemas porque não têm uma descrição suficientemente detalhada e verdadeira do problema que estão a tentar resolver. Com isto, muitas vezes tentam resolver o problema errado (e, por isso, nunca conseguem o que querem).

Muitas vezes, quando definires bem o problema, então a resolução do problema é automática ou quase automática.

  • EXEMPLO: Em Matemática, ao perguntares uma dúvida, se descreveres exatamente o que já pensaste e onde é que está a origem do teu problema, então muitas vezes, passados poucos minutos, o teu cérebro automaticamente descobre a solução.
Escolhe o nível certo de análise (define a pergunta/problema certo)
  • Zoom in, zoom out, foca-te mais atrás na linha de causalidade, foca-te nos aspetos que consegues controlar

2. Precisamos: pensa no teu conhecimento

3. Temos: faz os primeiros passos para resolver esse problema

  • De preferência

Reflete

  • Especialmente em situações novas, é preferível nunca fazer nada (e pensar depois, com calma, na melhor estratégia para enfrentar essa situação se se repetir).

Hábitos e Posição: a melhor maneira de resolver definitivamente

Hábitos resolvem definitivamente

Os problemas resolvem-se definitivamente através de hábitos que continuamente impedem esses problemas de aparecer. (Por exemplo, regular sempre sono, alimentação e stress resolve automaticamente imensos problemas, impedindo que apareçam).

Circunstâncias tornam hábitos inevitáveis (crias as circunstâncias certas)

A melhor maneira de criar estes hábitos é colocar-nos numa posição que tornes esses hábitos fáceis, óbvios e inevitáveis.

  • EX: É muito mais fácil comeres saudável se na tua casa só tens comida saudável.

No fundo, criar as circunstâncias certas ajuda imenso.

Na tua estratégia e decisões, das tuas principais preocupações é criar as circunstâncias certas que levam a hábitos inevitáveis. Uma boa escolha de casa, local de trabalho, sítio para viver, pessoas com quem te relacionas, objetos que tens aonde fazem uma diferença enorme nos teus hábitos.

Atenção verifica sempre se estás a evoluir ou se caíste nos velhos hábitos

O outro fator importantíssimo é a atenção, que te permitirá verificar se estás a fazer o hábito que queres fazer ou se queres criar novo hábito (no fundo, atenção é o pré-requisito para mudar qualquer ação automática).

Como te sentes com a palavra “problemas”?

  • “Problemas” ou “Desafios” ou “Puzzles” (palavra que escolhemos afeta a nossa atitude). Tudo depende do significado que atribuímos à palavra (diferentes pessoas atribuem significado diferente – para mim a maioria das palavras são neutras). Por exemplo, não pensa na palavra “problemas” negativamente

Acumular Experiência: mais importante

Acumular experiência é o mais importante (não só ter a experiência, mas estar super atento a todos os momentos dessa experiência e à tua reação a essa experiência). É esta experiência que te transforma (porque transforma o teu conhecimento e a tua mentalidade, ou seja, atitude perante cada situação de vida, e por isso transforma a tua maneira de agires em cada situação).

Toda a transformação começa com acumular mais experiência.

Erro: Escolher objetivos com base na capacidade atual

Objetivos não são para tu seres capaz de fazer como estás. São sim a oportunidade para te desafiares para que possas acumular nova experiência que irá transformar o teu conhecimento e mentalidade.

Erro: Esperar pelos Problemas

Aprender é inevitável. Quanto mais resistes, mais sofres.

  • Não esperes pelos problemas para aprender (dói mais quando a escolha não é nossa)
  • Prepara-te para qualquer problema que te apareça, desafiando-te voluntariamente todos os dias (dói menos ou nada, e muitas vezes te divertes).

Na realidade, o ser humano adora aprender e superar-se.

Erro: deixar que as pessoas resolvam os teus problemas por ti

Se as pessoas tesolvem os teus problemas por ti:

  • Tu nunca aprendes a resolvê-los. Por isso ficas dependente dessa pessoa para resolver-te esse problema (o que limitará as tuas decisões no futuro). Além disso, criarás o péssimo hábito de depender de outras pessoas para tarefas que tu conseguirias muito bem aprender e fazer sozinho. Com cada vez menos aprendizagem pela experiência, mais vais fugir de experimentar e mais vais esperar que outras pessoas resolvam os teus problemas por ti. Isto continuará a acontecer e terás cada vez mais problemas, até perceberes que tu podes e deves resolver os teus próprios problemas, porque tu serás sempre a primeira pessoa a sofrer as consequencias (e, na verdade, ninguém pode fazer tudo por ti, por isso ou resolves tu o problema, ou sofres que à espera que alguém te venha salvar, o que muitas vezes não acontecerá). No fundo, deixar que os outros resolvam os teus problemas (ou não resolver os teus problemas) é não aprender nada. E ao não aprenderes nada, estarás menos preparado para problemas futuros.
  • Não sabes o que é que a pessoa fez para tentar resolver o problema. Assim, se tu mais tarde tentares resolver esse problema, não só terás de resolver o problema, mas terás de perceber que alterações é que a outra pessoa fez para também as reverter. No fundo, quando fores tentar resolver o problema no futuro, tens 2 problemas para resolver: o próprio problema e perceber que mudanças é que a outra pessoa fez.
    • EX: Cuidado ao aceitar cegamente qualquer solução de um médico (que podem ser soluções muito mais radicais ou invasivas do que é necessário) e que depois podem-te dificultar a tarefa de resolver o problema através de hábitos de vida, etc. (porque a solução do médico causou problemas extra que agora tens de ultrapassar, além do problema original)
    • EX: Duas pessoas a trabalhar e editar um site. A outra pessoa pode adicionar porgramas no site que nem sabes que essa pessoa adicionou. E depois, quando surge algum problema no site, é muito mais dif+ícil resolveres io problema, porque não sabes que mudanças é que a outra pessoa fez (e que podem ser a causa do problema).
    • NOTA: Isto não se aplica a todos os problemas, mas aplica-se a problemas contínuos, em que ação passada afeta estado futuro (corpo humano ou um site são exemplos disso, em que mudanças passadas afetam estado fururo).

Pelo contrário, resolvendo os teus próprios problemas:

  • Aprendes (acumulas mais experiência), e por isso será cada vez mais fácil resolver problemas futuros.
  • Sabes todas as mudanças que fizeste, por isso será muito mais fácil identificar causas de problemas futuros (e assim mais fácil de resolvê-los)

Exceção: Delegar

A única exceção a isto talvez seja delegar certas atividades (por exemplo, a funcionários, freelancers, etc.) para que tenhas mais tempo para as atividades onde és mais insubsituível. Mas mesmo nestes casos, recomendo estares super atento à razão pela qual estás a delegar. Pessoalmente, recomendo sempre delegares algo só se conseguires distinguir um trabalho satisfatório de um trabalho não satisfatório. Talvez as duas melhores maneiras de ver isto é:

  • saberes tu próprio fazer a tarefa (assim é muito mais fácil avaliar o trabalho da outra pessoa)
  • houver indicadores claro do que é um trabalho satisfatório: especialmente resultados visíveis

Uma preocupação é que a pessoa a quem estás a delegar não faça um trabalho tão exaustivo/excelente como tu e se resigna às práticas comuns em vez de procurar novas soluções potencialmente melhores. Aqui as duas melhores soluções é:

  • primeiro, delegar apenas tarefas em que não precisas de um trabalho excelente, mas apenas de um trabalho satisfatório (por exemplo, limpeza numa empresa, em que a trabalho satisfatório ou excelente pouco afeta os resultados da empresa) .
  • de resto, talvez o melhor indicador é a ação dessa pessoa em cada atividade, por mais simples ou mundana que pareça (se ela agir sempre com empenho de fazer a tarefa da melhor maneira possível e sempre tentando melhorar, então tens aí um ótimo candidato para delegar). Depois, a única questão é arranjar maneira de através do processo de entrevista ou outro, ser capaz de identificar estas ações (o melhor mesmo é fazer essa pessoa mostrar o seu trabalho e estar atento especialmente às ações dessa pessoa quando ela sente que não está a ser avaliada).

Erro: Resolver Sintomas vs Resolver Causas (relacionado com resolver definitivo e ter as bases)

Este é um dos grandes problemas de muitos sistemas de resolução de problemas da humanidade, como medicina, etc.

Nenhum problema é resolvido definitivamente e por isso voltam mais cedo ou mais tarde (e a maioria resigna-se a esta falta de eficácia, sem procurar melhores soluções)

Tipos de Atividades

  • Durante trabalho ativo, consumir máximo de informação e perceber bem o problema
  • Durante pausas, registar ideias que vão aparecendo sobre o assunto

Mantém problemas na tua cabeça

  • Decide claramente os problemas que mais queres resolver (cria uma lista). À medida que fores vivendo a tua vida, naturalmente surgirão mais ideias. Ter algum sítio específico onde colocarias essas ideias também é uma boa solução.

Sê tu próprio ou morre

  • Em certas pessoas, se continuares a ignorar os sinais do corpo, é o que acontece.
  • Com outras pessoas, podes receber resposta negativa de certas pessoas ao tentares ser tu próprio apenas porque nunca os habituaste assim (estás a colocá-los numa situação nova, por isso é normal que estranhem)
  • Em criança, não tinhas escolha entre ser tu próprio ou agradar outros. (Pessoalmente, recomendo agradares, mas sabendo internamente que estás a fazer issop só para agradar e não porque concordas). Em adulto, é uma escolha tua.

Não ser autºêntico faz-te atrair as pessoas erradas (porque as pessoas são atraídos àquilo que aparentas ser). Mas quando és autêntico e mostras aquilo que és, então naturalmente atrais pessoas que gostam que sejas assim. No fundo, aquilo que mostras ao mundo é aquilo que atrais para ti.

PROBLEMAS DE SAÚDE COMUNS: Fibromialgia, Cansaço Crónico, Problemas Digestivos, Doenças Autoimunes.

3 aspetos: Corpo, Biologia, Pensamentos

Sistema Parassimpático: liga-o a toda a hora

Início de qualquer mudança: sentir-te seguro

O corpo tem de se sentir totalmente seguro, Tens de te sentir totalmente seguro no teu corpo.

Facto Fundamental: não rejeites nada cegamente

Porque é o conhecimento contrário que te levará à verdade.

Muito cuidado com quem diz “não é possível”

  • Não é possível
  • Tens que, Deves, única Maneira

Tudo isto são pessoas a dizer coisas em que não dá para ter certezas.

  • Identifica claramente a fonte das tuas ideias. Muitas vezes as “provas” em que te baseias não levam logicamente às tua conclusões (mas têm uma forte dose de intepretação e especulação)

➤Depressão

Lembra-te: a depressão só torna as coisas mais difíceis, mas não as torna impossíveis. O importante é perceberes que, mesmo com depressão,. é possível agir.

E pensando bem, depressão é apenas um mecanismo do corpo para te obrigar a parares de fazer a vida que estavas a fazer e pensares seriamente no que precisas de fazer diferente para que a tua vida possa mudar. Ou seja, mesmo quando não possa parecer, o corpo quer-te sempre ajudar,. Até a própria depressão serva para te ajudar. Ajudar-te, fazendo a tua vida parar e obrigando-te a pensar seriamente no que precisas de mudar. Ou seja, muda a tua atitude, muda as tuas ações, muda a tua vida, e a depressão deixa de ser necessária. E quando já não for necessária, a depressão irá-se embora!

Deixa que este ano seja não só a oportunidade de teres uma grande nota a Matemática, mas também o ano em que a depressão deixa de ser necessária, porque tu já fizesrte as mudanças necessárias na tua vida. E lembra-te: eu estarei aqui, ao teu lado, a cada momento. Agora, nada disto se faz sozinho, por isso mãos à obra! 😁🔥

➤Personalidade-Chave

  • Amor
  • Humor
  • Curiosidade
  • Compaixão

➤Padrões da Vida

Padrão do Equilíbrio

A solução para qualquer coisa não é 100% A, nem 100% B, mas um certo equilíbrio entre eles.

O desafio na vida é encontrar este nível de equilíbrio em tudo.

Muito deste equilíbrio é algo subjetivo, que depende de pessoa para pessoa.

Fácil

  • Atenção
    • Pensamentos e Conversa (o que é que acabaste de pensar ou falar?)
    • Sensações (sinto frio, nervos, medo, etc.)
    • Ações (lavar os dentes, chuveiro)
  • Pausa
  • Ação

Histórias

  • Aprender
  • Desconforto e ninguém sabe nada
    • Opinião de outros e usar isso como justificação mais tarde para o teu sucesso ou falhanço
  • Pilot Manual

➤Manual de Instruções da Vida

  • Sentido da Vida: sair do piloto automático
    • PROBLEMA: As tuas ações e os teus pensamentos não estão alinhados. Muitas vezes conflitos entre pensamentos. Talvez desperdiçar potencial, sofrer, fingir para agradar.
    • Soluções Falhadas: Tentas mudar hábitos (exterior) não funciona. O mundo à tua volta não muda só porque queres, E tu não sabes o que mais fazer.
    • SOLUÇÃO: O objetivo é seres capaz de agir independentemente de tudo.
    • PORQUÊ? Não há nada melhor que podes fazer por ti e por todos. Muda o teu interior e tudo o resto fica mais fácil.
    • SÓ TU! Ninguém pode fazer este caminho por ti e também não precisas. Salva-te! Literalmente tens tudo dentro de ti (é só tirares o barulho). És responsável por ti!
  • Verdade
    • PROBLEMA: EU NÃO SEI NADA, NINGUÉM SABE NADA: (TER CERTEZAS, IDEIAS FIXAS)
      • Confiar nos nossos pensamentos: Diferença de interpretação e Racionalizar: Na mesma situação, já há quem reage bem, mal e neutro – tudo depende da história que se contam a si próprios. Nós tomamos a decisão primeiro e arranjamos a justificação depois. CONCLUSÃO: Não posso confiar nos meus próprios pensamentos.
      • Confiar em outras pessoas, incluindo autoridade – Mentalidade rebanho (idelogia e tribalismo): todos se imitam uns aos outros sem ninguém verificar com a realidade (espalham-se imensos mitos). Aprendizagem é por memorização teórica, muitas vezes sem qualquer base na realidade. Muitas vezes dividem-se em tribos de uns contra os outros e cada um é apenas uma marioneta da ideologia. Ninguém tem tanto interesse em saber a verdade como tu – médicos, etc (todas as opções, etc. CONCLUSÃO: Não posso confiar nos pensamentos de ninguém: nem nos meus, nem nos de outros nem mesmo de alegados “especialistas”. Somos todos humanos, sujeitos a erro: até teus pais, professores, etc.
      • Confiar em Estudos Científicos: Demora muito tempo até haver estudos e chagarem até ti. Encontras muita informação contraditória. Estudos gerais não dizem o que acontecerá no teu caso particular (por mais lógica que uses). CONCLUSÃO: Não posso confiar em estudos científicos, porque não são práticos para aplicar na minha vida real em particular.
      • CONCLUSÃO: “Ninguém sabe nada” Pensamentos meus e de outros são todas fontes de informação que me querem ajudar (mas são apenas sugestões – nada para aceitar cegamente).
    • SOLUÇÃO: EXPERIMENTA
      • Eu não sei, vamos experimentar. Depois, repete o que te traz bons resultados e descarta o que não te traz bons resultados. Não precisas de um curso, não precisas de estudos científicos, não precisas que alguém já o tenha feito ou dito antes. Experimenta tu próprio e terás a resposta!
      • Atitude de Curiosidade: “Eu não sei nada” (não tenho nada a provar). “Sou um ser em constante aprendizagem e quero perceber cada vez mais e mais” Tudo é bom, porque tudo é aprendizagem. Só experimentando diferente é que poderá acontecer algo diferente! (e aprender algo de novo). Quero aprender tudo o que há para descobrir sobre o meu corpo, os meus pensamentos, as outras pessoas, etc. Este é o antídoto para o medo (“é só uma experiência”) Comparar: o que tenho a aprender dessa pessoa?
    • PROCESSO
      • Modelo: Atenção e Corpo (Pensamentos e Sensações)
    1. Atenção (skill fundamental)
      • COMO TREINAR ATENÇÃO? Sensações -> Pensamentos -> Exterior
      • PORQUÊ? Vês, controlas. Não vês, controla-te a ti.
    2. Sensações
      • Ver e deixar passar. Corpo tende naturalmente para o equilibrio/homeostasia. Apenas não interfiras e deixa o corpo fazer o seu processo natural.
    3. Pensamentos
      1. Analisar Depois
        • PASSOS
          • Repensar o que aconteceu (escrever se quiseres)
          • Perceber o que podia ter feito de diferente (e experimentar isso para a próxima)
        • EXEMPLOS
          • Culpar: “A culpa é dele.” (O que é que tu poderias ter feito de diferente?)
          • Falsas Regras sobre o que é Possível: “Não consigo, sou isto” (Será? Verifica/Experimenta) – apenas uma maneira de fugir à responsabilidade e de dizer que está fora do teu controlo (quando não é verdade)
          • Sensações:“Sinto nervosismo, frio, dor” (Será? Verifica/Sente)
          • Comentário de outros (Será? Verifica) – retira emoção, extrai só conteúdo (lembra-te que são apenas seres a responder à nossa biologia)
          • Criticar a outra pessoa quando falha (resultados? Nada mudou! Só fazes a outra pessoa sentir-se pior e confiar menos em ti no futuro)
          • Expectativas “Devia/Tem de”
          • Julgar “gosto/não gosto/bom/mau”
          • Comentador: “Está a correr bem. Está a correr mal. Estás feito. Já foste. Que seca. Tenho fome. Já terminamos?”
          • Factos: “Será? Vou verificar na net, etc.”
    • Analisar imediatamente (identificas padrão e ages logo)
  • Suposição Escondida (Tudo é treino, somos todos biologia)
    • Todos somos seres humanos. Todos somos biologia. Todos erramos. Cada um é responsável pela maneira como reage. Cada sensação e pensamento são importantes informações biológicas que te querem ajudar a fazer a atitude certa. Porém, o ambiente não te ajudou a aprender as lições certas. Cada mensagem destas traz consigo uma lição. Há que perceber qual é a lição certa.
    • Tudo é treino. E quanto mais fazemos uma coisa, mais conectadas ficam essas regiões no cérebro, ou seja, requer menos energia fazer essa coisa e por isso fica mais fácil fazermos essa coisa.
    • Tu és o que praticas. Quanto mais fazes o que te traz bons resultados, e menos o que te traz maus resultados, mais fácil é continuares a teres bons resultados, até que chega uma altura em que tens atenção total, és capaz de processar rapidamente qualquer emoção e todos os teus pensamentos são verdadeiros e úteis. Ficas totalmente transformado!
    • FALTA: Amor/aceitar tudo mais explícito. Talvez controlar vs não controlar. E trabalhar com muitos mais exemplos de problemas reais (isto trará toda a inspiração necessária). “Safety” as default, not “fight or flight” (freeze)
      • Não é seguro ser eu próprio (tenho de impor limites)
      • Não há nada a mudar (fix) sobre ti – Sempre tentar “fix”, limites, etc (como te fizeram a ti uma vez ou duas, continuas a treinar em casa lel contigo próprio – o corpo está-te a ajudar!!!) – nunca resultou lel!!! Aceita-te como és!
      • “Estar aberto a esta possibilidade.” Não sabes. Mas quais são os resultados de acreditar nisso? Muito bons! E se estiver errado? Risco nenhum! Experimenta! (sempre tentar mudar a história e ver o que acontece)
      • Torna-te no teu próprio refúgio. Podes criá-lo tu próprio!!!
      • Libertar as defesas que criaste à tua volta e dentro de ti
      • Agradece pelo que te fez porque o objetivo era protejer-te!!! Funcionou – estás seguro, só não muito livre. Talvez conseguimos combinar os dois!!!
      • Impermanência
      • Passado e futuro são só pensamentos – não existem realmente
      • Felicidade Incondicional
      • O que dirias ao teu melhor amigo?
      • Desagrdável: medo de sentir, Agradável: medo de perder
      • Tribalismo/Religião – encontras um propósito
      • All Input, outsput
    • (Relacionado com Curiosidade, mas talvez ir mais deep)
  • Amor
    • PROBLEMA:
      • (Problema 2: regime de culpa, punição, insuficiência – auto e entre pessoas e absorver)
      • Agir no calor das emoções? Sempre erro. Processa-as primeiro.
      • Dependências
      • Categorias: Bom, Mau, etc. Perfeição
    • SOLUÇÃO: ACEITA A REALIDADE COMO ELA É
      • Não culpes ninguém (incluindo tu) por serem humanos. As emoções dos outros não são a tua responsabilidade – não te culpes por isso: é a sua capacidade de gerir emoções (lembra-te: estão apenas a ser humanos). Não estás num teste constante. É tudo fenómenos biológicos, informação importante para te ajudar. “Não vou deixar entrar”. Esta pessoa tem necessidade de falar – fale, eu calo-me, não entra nada e eventualmente a conversa para também. Eu perdoo-te. Aceita cada parte de ti: corpo, personalidade, etc.
      • Trata-te com respeito
      • Decisão: “não vou culpar-me, punir-me, chatear-me por a realidade não ser como eu quero – isso não me leva a lado nenhum. Há que aceitar o que é e fazer agora o melhor que posso, vendo as coisas como elas são” Isso não vai penetrar! Trata-te como o teu melhor amigo (nada de punir, culpar, obrigar, mas perdoar e dar-te liberdade).
      • Cada coisa no seu lugar: objetos nao são para te sentires bem. São apenas ferramentas para criares mais possibilidades. Impermanência: “corpo tende para homeostastia e nada dura para sempre”. Mas lembras-te: tens-te sempre a ti e só precisas de ti. De resto, haverá sempre outros objetos, seres humanos, etc, onde investir o teu tempo. “Nada era teu desde o início”- Aproveita agora.
      • Quando o medo (culpa, etc.) fica à porta, sentes a liberdade de aprender, experimentar e tirar as tuas conclusões (caso contrrário, congelas e não queres dar qualquer passo)
  • Ações têm consequências e tu levas sempre com elas: aí nao tens volta a dar
  • PROCESSAR:
    • Ação: é o passo final para curar (para isso é que serve a informação negativa – incentivar ação futura. Por isso é que pessoal de maior sucesso é mais suscetível a informação negativa)
    • Esperar, no sono, escrever diário, ação definitiva
  • Desaprender: desaprende tudo o que aprendeste no piloto automático

Guia Completo para Arrasar na Vida

PERFGUNTA: qual é o mínimo de conhcecimento necessário para mudares completamente a tua vida?

  • Pré-requisitos (intenções iniciais)
    • Tudo começa com um grande amor próprio. “Não vou fazer o que tu queres, vou fazer o que é bom para ti.” Esta a tua grande responsabilidade como ser humano. Este amor não é 100% necessário no início, mas é aonde deves voltar sempre que te sentires em baixo (algum dia dará o clique, e quando der, facilita tudo )
    • Com este amor, estás disposto a saber a verdade. Aceitas que não sabes nada. E percebes que ninguém sabe nada. E por isso, tu adotas um ceticismo em que questionas tudo. Acima de tudo, questionas todos os teus pensamentos e sensações. E também questionas todas as informações e reações de outras pessoas. Porque todoes estes apenas dão a sua opinião, mas cabe-te a ti decidir o melhor para ti. Qual é a verdade que procuras? A verdade é aquilo que produz resultados que são bons para ti.
    • Amor Próprio e verdade são as forças mais poderosas na minha vida e não deixo que nem eu próprio, nem ninguém me desvie desse caminho.
  • Experimentar/Verificar: Ninguém sabe nada. A melhor maneira de saber a verdade é experimentar e veres os resultados. (mantém o bom, retira o mau e torna-o teu)
    • Sensações: sente e deixa o corpo voltar ao equilíbrio (só assim é que lidas eficazmente com as sensações)
    • Pensamentos: experimenta e dá o teu melhor para provar errados (na maioria das vezes, os teus pensamentos são treta)
    • Outros: experimenta e dá o teu melhor para provar que estão certos/errados
  • Tudo é treino/Tu és o que praticas: Com o processo anterior, vigias-te 24h por dia e questionas todas as tuas ações, pensamentos e sensações. Especialmente quando não atinges resultados esperados, investigas: qual foi a causa e o que podes fazer para evitar isso no futuro? Ajusta a tua ação e cada vez estás mais perto de criar a pessoa que queres ser! (através do treino). Faz isto vezes suficientes, e começas a pensar diferente, e ver diferente. No fundo, ficas uma pessoa completamente nova!
    • Atenção
      • é o requisito fundamental para saíres do piloto automático e questionares tudo. Porque para que sequer possas questionar, tens primeiro de te observar. Também é fundamental para analisar os resultados das experiências.
      • O outro facto importante é que tu não és os teus pensamentos ou sensações, mas sim és a atenção que observa esses pensamentos e sensações. No fundo, tu não controlas os teus pensamentos e sensações, mas apenas os vês a passar. Mas tu, atenção, é que manda e decide.
      • Total atenção também é um estado de grande prazer e equilíbrio (e é secretamente o que procuras quando vês redes sociais, filmes, vídeos, etc – é teres uma pausa momentânea dos teus pensamentos). Felizmente, com treino, podes tornar a mudança muito mais permanente.
    • Ação
      • A única coisa que é real é o que fazes agora. Tudo o resto é a tua imaginação. (única regra é ser verdade).
      • Muitas vezes, o problema é apenas resistires ao que é (e aí é fácil: só precisas de identificar que estás a resistir, sentir e deixar que a sensação ou pensamento passe)
        • Problema muitas vezes: resistência: Na realidade, já passou. Mas na tua mente, continua bem vivo. E por isso cotninuas a ter isso na tua experiência. Não é x,y,z que te incomoda. A verdade é que tu te incomodas a ti próprio por causa de x, y, z. Mas se tu pensares bem: também há imensas coisas que não te incomodam – nem dás conta! Porque não então tratar tudo dessa forma? Porque quando nada te incomoda, és capaz de pensar com máxima clareza e arranjar soluções para tudo.
          • Pergunta-te sempre: o que é que isto alcançou e queres estes resultados? Em todos estes exemplos, no 1º sofres desnecessariamente (e não chegas a lado nenhum), no 2º crias a realidade que queres. Fica atento e apercebe-te do sofrimento inútil que te causas todos os dias com ações que não levam a lado nenhum. Sê bom para ti e faz aquilo que realmente muda a tua realidade.
            • Pensas no futuro e imaginas problemas (em vez de pensares naquilo que podes fazer já para evitar esses problemas).
            • Pensas no passado e revives problemas (em vez de pensares no que é que tens a aprender, mudar a tua atitude e passar à frente)
            • Pensas que “não gosto disto” (em vez de procurares aquilo que adoras nisso, para melhorar o teu estado de espírito)
            • Pensas que “não sou capaz” (em vez de fazeres de tudo para te mostrares a tia próprio que és capaz).
            • Pensas que “tenho de fazer isto” (em vez de perceberes que não tens de fazer nada e, na verdade, apenas convém te preparares para as vantagens e desvantagens que vêm de não fazeres isso)
            • Pensas que “a realidade devia ser desta maneira” (em vez de aceitares a realidade como ela é e fazeres já o que podes para melhorar a tua situação)
        • Problemas Restantes: ação diferente que poderás tomarm, e que te dará melhores resultados.

➤Minha História

Quero criar a vida que quero. E aprendo o que for preciso para o conseguir. Correto.

  • Não quero ter mais problemas. Todos os meus problemas vêm de outros seres humanos. Se eu próprio não criar problemas para mim, então estarei livre de problemas.
  • Não consigo resolver estes exercícios de Martemática. Mas porquê? Normalmente, por uma de duas razões:
    • não percebi bens os dados (e não vi que não percebi – apenas saltei à frente, em vez de tentar perceber o significado palavra por palavra)
    • não vi o problema de uma outra perspetiva que me permitia resolver o problema

➤Futuro: Os 2 tipos de prazer: Prazer Maléfico e Prazer Bom (Julgar não, Compreender sim. Competição não, Cooperação sim)

Existem dois grande tipos de prazer:

  • Prazer Maléfico: ´
    • É o prazer da alguém que se sente superior perante outra pessoa ou coisa. Ou dizendo de outra maneira, é sentires prazer pela inferioridade ou pelo mal que acontece a outra pessoa ou coisa.
    • Exempos:
      • Julgar/Dominar os outros:
        • Quando criticas, queixas-te, gozas, julgas outra pessoa
        • Quando vès uma pessoa que alegadamente cometeu um crime a ser punida
        • Quando tu ou a tua equipa (partido, empresa, etc.) derrota a equipa (partido, empresa, etc.) adversária e pensas: “Toma lá! Bem feito!”
      • Ser adorado ou imaginar ser adorado: Seres elogiado por imensas pessoas. (ou imaginares-te a ser elogiado por imensas pessoas), independetemente da razão dos elogios.
      • Fugir ao julgamentos dos outros: Quando fazes algo que acreditas que não é bom (mentir, fazer batota, manipular pessoas, sexo, etc), mas alcanças os resultados que querias e não és apanhado imediatamente
    • Resultados:
      • Ao nível das emoções, este prazer maléfico faz-te sentir bem ao fazer a outra pessoa sentir-se mal.
      • Ao nível das ações e decisões, este prazer maléfico incentiva todos a julgar-mo-nos uns aos outros, ao mesmo tempo que tentamos evitar ser julgados (ou fazendo sem ninguém ver ou evitando fazer o que será julgado ou nem sequer tentando)
      • Ao nível dos pensamentos e crenças, este prazer maléfico faz-nos acreditar que vivemos em constante competição (“para eu ganhar, alguém tem de perder. Para eu ganhar, tenho de tirar a alguém”).
      • A tua pergunta-chave é: “Como é que eu me posso aproveitar desta pessoa ao máximo (sem ser apanhado)?”
      • A maneira como tratas os outros também é a forma como te tratas a ti: julgas-te sempre por qualquer parte tua que achas que não deveria ser assim.
  • Prazer Bom
    • É o prazer da alguém que se sente em igualdade perante outra pessoa (e compreende-a). Ou dizendo de outra maneira, é sentires prazer pelo bem que acontece a outra pessoa ou coisa.
    • Exemplos
      • Elogiar os outros: ficar contente com o seu sucesso e boas ações, como se fosse o teu próprio sucesso.
      • Ajudar os outros:
      • Ser autêntico:
    • Resultados:
      • Ao nível das emoções, este prazer bom faz-te sentir bem ao fazer outra pessoa também se sentir bem. É uma vitória
      • Ao nível das ações e decisões, este prazer maléfico incentiva todos a compreender-se uns aos outros (tanto nos melhores como nos piores momentos).
      • Ao nível dos pensamentos e crenças, este prazer bom faz-nos acreditar que vivemos um jogo de cooperação (quando um ganha, todos ganham)-
      • A pergunta-chave é: “Como faço isto de modo a beneficiar todos ao máximo?”
      • A maneira como tratas os outros também é a forma como te tratas a ti: compreendes-te sempre, tanto nos melhores como nos priores momentos, procurando sempre as melhores soluções.

Desvantagens do Prazer Maléfico

O prazer maléfico é uma péssima estratégia a longo prazo, que te cria cada vez mais problemas para o futuro.

Crias inimigos Desnecessários (poderás precisar deles mais tarde)

O grande facto que tens de perceber é que os seres humanos normalmente tratam-te como tu os tratas a eles. Ou seja, se tu fizeres bem a uma pessoa, essa pessoa quererá o teu bem. Mas se tu fizeres mal a uma pessoa, então essa pessoa quererá o teu mal (para todo o sempre!)

E esse é o grande problema do prazer maléfico. Verás as pessoas à tua volta como competição. E com isso, ao longo da tua vida, irás criar muitos inimigos desnecessários.

E qual é o problema de criar inimigos desnecessários? É que tu nunca saberás quem irás precisar no fuituro.Por isso, é má ideia criar inimigos desnecessariament, porque poderás precisar deles mais tarde. E quando precisares deles, será muito mais difícil essa pessoa ajudar-te (porque quando ela precisou, tu também não ajudaste).

E uma segunda razão: arranjar inimigos é arranjar pessoas que irão sempre falar mal de ti a outros e nunca recomendar-te, independentemente da qualidade do que faças. Por isso, se a dada altura, quiseres divulgar algum produto teu, ou alguma mensagem tua pela tua cidade, pelo país ou pelo mundo, então esses inimigos irão sempre convencer outros de que o teu produto ou mensagem não é bom, sem sequer olharem para o produto ou mensagem! Ou seja, quanto mais inimigos tiveres, mais difícil e lento é divulgares um produto ou mensagem a grande escala.

Pelo contrário, se não tiveres inimigos, ou seja, se as pessoas forem neutras, então todas as pessoas irão avaliar o produto ou mensagem só pela sua qualidade e utilidade. E se em vez de inimgos ou neutros, tiveres amigos, então estás a criar um conjunto de pessoas que recomendarão sempre o teu produto ou mensagem a outros, muitas vezes sem sequer olharem para o produto ou mensagem.

Crias um inimigo dentro de ti

Tudo aquilo que julgas nas outras pessoas é também aquilo que irás julgar em ti próprio. Por causa disso, irás evitar certos desafios, irás evitar ser autêntico e irás desistir de procurar as melhores soluções para ti porque não são as soluções “aceitáveis” – tudo isto para evitar o teu próprio julgamento.

No fundo, deixarás de viver para evitar até o teu próprio julgamento,

Crias um mundo que te julga

E depois há outra questão: os seres humanos naturalmente imitam-se uns aos outros, muitas vezes sem reparem. Por isso, quanto mais ages de acordo com o prazer maléfico, mais pessoas imitam-te e também elas agem de acordo com o prazer maléfico.

Ou seja, quanto mais agires pelo prazer maléfico, mais espalhas pelo mundo as ideias do prazer maléfico.

E porque é que não queres um mundo cheio de Prazer Maléfico? Ou seja, porque é que não queres um mundo como aquele em que vivemos agora? Porque julgar sabe bem, mas ser julgado…nada pior!

A verdade é que ninguém está sempre no topo – toda a gente tem momentos altos e momentos baixos. E quando tu estás nos teus momentos baixos, tu não queres que as pessoas à`tua volta sejam movidas por prazer maléfico (que te julguem ou ignorem). Tu queres é o seu apoio e compreensão.

Porque Prazer Bom é a solução

Prazer Bom é a solução porque elimina todas as desvantagens do prazer maléfico:

  • Crias o mínimo de inimigos (quando o teu objetivo é fazer sempre o que é melhor para os dois, então é muito difícil criar inimigos. Os únicos inimigos que poderão surgir são pessoas que elas próprias decidem ser teus inimigos, simplesmente porque discordam com certas ideias tuas, que os deixam desconfortáveis porque expõem as suas próprias inseguranças).
  • Crias o máximo de amigos (quando fazes o que é melhor para os dois, ou seja, ao ajudares outras pessoas, então é natural essas outras pessoas quererem ajudar-te de volta. Por isso, mesmo sem pedires nada, irão recomendar os teus produtos ou mensagens. E se algum dia precisares dessas pessoas, então é muito mais provável que elas te digam “sim” e te ajudem no que precisares. No fundo, quanto mais pessoas ajudas, mais amigos crias, por isso mais pessoas terás ao teu dispor para te ajudarem em objetivos futuros).
  • Crias um amigo dentro de ti (Ao tentares sempre compreender (em vez de julgar) outras pessoas, então também irás sempre tentar compreender (em vez de julgar-te) a ti próprio). Criando esta relação contigo próprio, é muito mais fácil aceitares a realidade
  • Crias um mundo que te apoia (ao agires de acordo com as ideias do prazer bom, então estarás a espalhar as ideias do prazer bom pelo mundo. Isto significa que as pessoas à tua volta irão julgar menos e compreender mais, procurando fazer sempre aquilo que é melhor para si e para os outros. Por isso, se estiveres num bom momento, terás pessoas para celebrar contingo o teu sucesso, sem inveja, mas genuína felicidade. E se estiveres num mau momento, terás pessoas que sem julgamento, mas sim total compreensão, te irão ajudar a lidar emocionalmente com o momento e a pensar em soluções para o ultrapassar. No fundo, num mundo de prazer bom, nunca está sozinho – há sempre alguém para te apoiar, sempre! 😁).

Como começar já?

Prazer Maléfico é apenas um hábito. Por isso, a solução é destreinar o hábito, e subsituí-lo por outro hábito melhor (que é o prazer bom).

  1. Na prática, tudo começa com estares atento a tudo sobre ti: aos teus pensamentos, às sensações e ações e perceberes quando estás a julgar e sentir prazer maléfico.
  2. Quando julgares ou sentires prazer maléfico: repara que isso está a acontecer, e simplesmente vê esse processo biológico, natural, desde que aparece até que desaparece (compreende esse julgamento, esse prazer maléfico, estando totalmente atento e presente com ele, até que ele desapareça)
  3. Depois de veres essa intepretação cheia de julgamento, pensa numa intepretação alternativa, cheia de compreensão (em vez de “ele fez-me isto de propósito para me chatear”, pensa “ele hoje teve um dia difícil, cheio de preocupações. Qualquer pessoa na mesma situação, poderia fazer isso”)
  4. Depois de mudares para uma interpretação cheia de compreensão, age também com total compreensão. (Em vez de “Seu imbecil!”, diz “Está a ser um dia difícil, não é? Qualquer coisa, eu estou cá!”)

Prazer maléfico e bom têm diferentes sensações no corpo.

Como distinguir Prazer Maléfico de Prazer Bom?

Distingui prazer maléfico de prazer bom é fácil, porque são duas sensações muito diferentes. Para perceberes melhore, compara como te sentes ao leres a primeira e segunda frase de cada um dos seguintes pares de frases:

  1. Julgar: “Corta o cabelo, pá!”
  2. Compreender: “Porque é que tens o cabelo comprido?”
  1. Julgar: “Que burro, incompetente!”
  2. Compreender: “O que é que vais fazer para a próxima para melhorar?”
  1. Julgar: “Ahahah, derrotados!”
  2. Compreender: “Foi ótimo partilhar esta experiência com vocês. Obrigado pelo desafio!”
  1. Julgar: “Esse é a coisa mais ridícula que eu já ouvi”
  2. Compreender: “Nunca ouvi isso. Vamos pensar: o que é que eu posso aprender com isso?”

É importante relembrar que, no prazer maléfico, há sempre alguém que perde. Pelo contrário, no prazer bom, todos ganham. Essa é a grande diferença.

E é também por isso que compreender (prazer bom) faz-te sentir 100% bem, relaxado e cheio de boas energias, enqaunto, julgar (prazer maléfico) sentes uma energia completamente diferente. Lê as frases acima outra vez e vês logo a diferença.

Importantérrimo: Não te julgues quando julgas!

E um pormenor importantísasimo: não julgues o teu próprio prazer maléfico. Ou seja, não te julgues quando julgas os outros, não te julgues quando sentes satisfação pelo mal dos outros. Porque aí estás a usar julgamento para destreinar julgamento – não funciona (acabas só por treinar mais julgamento!).

Pelo contrário, quando sentes prazer maléfico, quando julgas os outros, usa prazer bom, usa compreensão para lidar com os teus próprios julgamentos. Ter esses julgamentos, ter esse prazer maléfico não te fazem má pessoa. Porque esses julgamentos, esse prazer maléfico são respostas naturais do teu corpo, que o teu corpo dá com base nas informações que tem na memória. É um processo biológico, completamente normal e natural. É só deixares esses julgamentos aparecerem e desaparecem, como acontece com qualquer processo biológico. Com isto, estás a ensinar o teu cérebro que esses julgamentos não são informação importante, e por isso começarão a aparecer-te cada vez menos desses julgamentos (porque lá está: quanto menos julgamentos estiverem na tua memória, menos o cérebro prevê que julgamentos é a melhor resposta, e por isso aparecem cada vez menos pensamentos e sensações de julgamento).

Em vez disso, enche a tua memória com experiências de prazer bom, de compreensão, porque assim, o cérebro irá prever que prazer bom, que compreensão, são a melhor resposta, e por isso aparecem-te cada vez mais pensamentos e sensações de compreensão.

Como com qualquer hábito, é só começares a usar prazer bom e compreensão em todas as tuas ações. Pensa como é que podes agir de forma que é boa para todos. Tenta sempre compreender os teus pensamentos, sensações, ações e outras pessoas, tanto nos seus melhores como piores momentos.

➤Texto “No Social” (relacionado com “como mudar mundo”) – Design de Sistemas Universais

  • Não posso deixar que para beneficiar 1 pessoa, sacrifique milhares ou milhões. Por isso, não responderei a mensagens privadas (e não aceitarei a maioria dos convites, a nãi ser que me permitam desenvolver as minhas ideias). Só assim é que terei o máximo de tempo para criar o conteúdo que beneficia todos.

Como delegar sem burocracia nenhuma e sem ter de supervisionar outras pessoas? Incentivar pessoas a criarem essas soluções eles próprios (e disponibilizar toda a informação que possam precisar para o conseguir). No fundo, deixar as pessoas autosselecionarem-se, porque essas serão as mais capazes.

➤Problemas: como identificar

  • Os que estiverem imediatamente à tua frente
  • A versão mais generalizada e definitiva desses problemas

➤Prioridades: como escolher (anti sobrecarga cognitiva)

  • Mais fácil: Faz o que podes resolver já (e sabes como)
  • Mais impacto: Faz o que afeta mais todos os outros aspetos da tua vida

EXEMPLOS:

  • Estás a arrumar o quarto. Se já sabes onde vais arrumar os livros, então artruma os livros primeiro. (isto vai tornar a tarefa mais fácil, porque agora já tens menos objetos aos quais tens de prestar atenção e porque como já começaste a arrumar, é mais fácil contrinuares a arrumar – a atenção já está nessa tarefa)
  • Sono é dos primeiros hábitos que recomendo a melhorar, porque afeta todos os outros aspetos do funcionamento do teu corpo (atenção, energia, humor, saúde, etc.). Ou seja, melhorando o sono, tudo o resto na tua vida também fica mais fácil.

➤Rascunho

  • Exame mau
    • Mau professor
      • Estar na turma A
    • Mau Tempo
    • Mau a Matemática
      • Nascer assim (não nascer assim)
    • Demasiado nervoso
      • Pouco estudo (muito estudo – como?)
      • Minhas tentativas de acalmar não resultaram (Técnicas que resultam – quais?)
    • Não sabia a matéria
      • Usei maus métodos (Usar bons métodos – quais?)
      • Estudei pouco (Estudar mais – como?)
    • Muito desconcentrado
      • Não comi bem ao almoço (Comer melhor – o quê?)
      • Não dormi bem nesses dias (Dormir bem – como?)
  • Ideia: análise de causas é só para obter o “queremos”. Depois, podemos usar o queremos, precisamos, temos para traduzir em ação.
  • Quando pensas bem, queremos precisamo temos é apenas uma análise de causas em que decompões o resultado nas suas possíveis causas. Para inverter o resultado é apenas inverter as causas (ou seja, fazer o que não fizeste, e não fazer o que fizeste) – é aplicar o “não” a tudo.
  • No fundo, aprendizagem/resumir é apenas fazer o contrário: Agupar causas de acordo com o resultado que produzem (pensamento baixo-cima).

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