ATENÇÃO: Texto ainda em Construção! 👷
As lições mais importantes para acordares para a vida, ou seja, conseguires agir como tu queres, independentemente de pressões internas (sensações, emoções, pensamentos) e pressões externas (de outras pessoas e da cultura em geral).
Acima de tudo, trata-se de ver a realidade exatamente como ela é, largarndo os filtros que adquirimos dos nossos pensamentos e da sociedade.
Esta é a única página que é de leitura obrigatória para qualquer pessoa. Porque só aprendendo estas lições é que depois terás hipóteses de criares a vida que queres ter.
No fundo, estes são os pré-requisitos para criares a vida que queres ter.
Este é um conjunto de textos em que todos falam da mesma coisa (como acordar, sair do piloto automático e começares a ter a vida que queres ter), mas explicado de diferentes formas. A ideia é que vendo a mesma coisa de várias perspetivas, consigas perceber melhor do que estou a falar.
OBJETIVOS:
- Exata: Nada de exageros, mas exatamente como é
- Anti-ego: nada que possa ser interpretado como um ataque pessoal
- Anti-Distrações: sem distrações
- Caminho Mínimo entre Pontos Chave: sem conceitos desnecessários
- Sente a dor de cada ser humano, e fala o teu coração
Índice
➤1. História da Vida
Esta é a história da tua vida. Esta é a minha história, esta é a tua história, esta é a história de todos os seres humanos.
É nesta história que vais perceber:
- porque é que fazes o que fazes.
- porque é que tens os problemas que tens
- e o que é que podes fazer já para mudar tudo isso
Este é o texto mais importante que podes ler (tanto que, se eu perdesse todas as minhas memórias e só pudesse ler um texto, leria este!)
Por isso, de que é que estás à espera? Vamos começar! 😁🔥
PS: Se tiveres com muita pressa, salta já para o capítulo “Piloto Manual” (é onde estão todas as dicas práticas). Mas como este texto é tão importante, recomendo-te leres só quando não tiveres pressa (assim perceberás todo o contexto, para que possas aproveitar as dicas ao máximo!)
Resume perfeitamente a minha jornada (como passei de piloto automático para piloto manual). E acredito que também mudará a tua vida. Eu para chegar onde cheguei tive de ir apanhando dicas aqui,. dicas li e seguindo as minhas ideias. Mas agora, consigo juntar todas as dicas num único teto completo (este texto!)
Como inventar um ser humano
3️⃣Ser Humano? É Pensamentos, Sensações, Atenção (e Memória)
Antes de começarmos a sério, convém primeiro perceberes, de um modo simples, como é constituído um ser humano.
Primeiro, a experiência humana tem 3 partes:
- Pensamentos (criados pelo cérebro)
- Sensações (criadas pelos 5 sentidos: são tudo o que sentes no teu corpo, incluindo emoções)
- Atenção (o “eu” que observa esses pensamentos e sensações e que toma as decisões)
Estas 3 partes identificas facilmente por experiência própria:
- Primeira Experiência: estica um dedo qualquer da tua mão e agora dobra esse dedo e mantém-no dobrado. Consegues sentir a pressão no dedo ao dobrá-lo? (Fecha os olhos se te ajudar). Então, consegues sentir a pressão no dedo?
- Se sentiste a pressão, ótimo! Essa pressão no dedo é uma sensação. E o “eu” que está a sentir (a ver) essa sensação é a atenção.
- Segunda Experiência: agora, depois de leres este parágrafo, vaisfechar os olhos e imaginar um cão. Pode ser um cão qualquer ou o teu cão preferido – como preferires. E então estás a ver o cão? (Fecha agora os olhos e tenta ver o cão)
- Se viste o cão, ótimo! O cão é um pensamento. E o “eu” que está a ver o cão é a atenção.
O pormenor mais importante a perceberes é que tu não controlas os teus pensamentos e sensações. Por exemplo:
- Tenta dobrar o dedo e não sentir a pressão no dedo. Consegues não sentir a pressão no dedo? Lá está: não controlas as tuas sensações!
- Agora, tenta não pensar num cão. Consegues não pensar num cão? (Fecha os olhos) Lá está! Não controlas os teus pensamentos!
Por outro lado, aquilo que controlas é a tua atenção. De facto, podes prestar atenção ao que quiseres! (tanto que, primeiro, estavas atento ao dedo, mas depois já estavas atento aos pensamentos).
E além dos pensamentos, sensações e atenção, ainda tens a memória, que é onde guardas os dados das tuas experiências passadas. Mas ao contrário dos outros 3, não dá para identificares a memória por experiência própria. Apenas sabes que ela tem de existir, porque te aparecem pensamentos e sensações que fazem referência às tuas experiências passadas.
Memória: lembra-te da última vez que … (ou outro exemplo mais súbtil e escondido em que memória é necessária?) Ver palmar sem som e imaginar som? Ou outro melhor?
❤️O ser humano está feito para sobreviver
Agora, um desafio: vamos tentar inventar um ser humano do zero. Como inventores, nós não vamos controlar todos os movimentos deste ser humano. Em vez disso, só vamos escolher os impulsos naturais que lhe vamos dar (e depois deixamo-lo fazer o que quiser). Mas que impulsos naturais é que lhe vamos dar?
Ora, a única coisa que sabes é que o principal objetivo de um ser humano é sobreviver. Por isso, qualquer impulso natural que lhe dês, tem de o incentivar naturalmente a sobreviver.
E sem ser isso, só há uma outra certeza: não sabemos que circunstâncias esse ser humano terá de enfrentar. E se não sabemos que circunstâncias terá de enfrentar, então os impulsos naturais que lhe dermos terão de o permitir sobreviver em quaisquer circunstâncias.
🧑🎓Sobreviver é aprender (melhorar constantemente)
E qual é a maneira mais simples de fazer com que um ser humano sobreviva em quaisquer circunstâncias? É dar-lhe a capacidade de aprender.
Porque assim, o nosso ser humano nasce, aprende as regras da realidade em que vive (quaisquer elas sejam) e depois age de acordo com essas regras de forma a ter o máximo de chances de sobreviver. Ora aí está! Se o nosso ser humano souber aprender, então conseguirá sobreviver em quaisquer circunstâncias! 😁🔥
Aprender não é algo que se faz na escola. Aprender é algo que se faz a cada segundo da nossa vida. Aprender é uma parte essencial de sermos humanos.
Mas então, como é que um ser humano aprende as regras da sua realidade?
1. Fazes experiências e observas os resultados
Quando nasce, o ser humano não sabe absolutamente nada de como a realidade à sua volta funciona.
Por isso, para aprender, o ser humano vai fazendo imensas experiências e observando os resultados dessas experiências.
Só experimentando e observando os resultados é que o ser humano consegue perceber as regras invisíveis que governam a sua realidade.
EXEMPLO: Por exemplo, imagina que és um bebé e ainda não sabes que partes do corpo de uma pessoa podes ou não podes agarrar. Como é que vais descobrir? Ora, vais experimentar agarrar todas as partes do corpo dessa pessoa e deixar que as reações dessa pessoa te digam o que podes ou não podes agarrar.
- Agarras no dedo, sem reação, por isso podes agarrar.
- Agarras no queixo, sem reação, por isso podes agarrar.
- Agarras no cabelo, têm reação, por isso não pode agarrar!
EXEMPLO 2: Agora, imagina que não sabes palavras nenhumas. Como é que começas a aprender palavras? Ora, como tens ouvido as pessoas à tua volta a fazer uns sons, tu vais experimentar imitar esses sons e ver a reação das pessoas à tua volta.
- Fazes o som “mamã”. Com isto, a tua mãe aparece. Conclusão? O som “mamã” tem o poder de fazer a tua mãe aparecer.
- Fazes o som “sumo”. Com isto, trazem-te sumo. Conclusão? O som “sumo” tem o poder de te trazerem sumo.
- Fazes o som “não”. Com isto, a pessoa ao teu lado para de fazer aquilo que está a fazer contigo. Conclusão? O som “não” tem o poder de fazer as pessoas pararem de fazer aquilo que estão a fazer contigo.
EXEMPLO 3: E este processo de aprendizagem nunca para ao longo da vida. Imagina que compraste uma nova máquina para cozer ovos e não sabes quanto tempo demora a cozer um ovo nessa máquina. Como é que vais descobrir? Ora, vais experimentar vários tempos diferentes e vais ver qual desses tempos deixa o teu ovo cozido como querias.
- 10 minutos, não cozeu, por isso tenho de meter mais tempo
- 15 minutos, demasiado cozido, por isso tenho de meter menos tempo
- 12 minutos, perfeitamente cozido, por isso 12 minutos é o tempo certo!
No fundo, ao longo da tua vida, para aprenderes como a realidade à tuas volta funciona (pessoas, máquinas, etc.) fazes experiências e observas os resultados.
2. Reténs na memória só o importante (repetitivo ou intenso)
Mas para poupar energia, a memória não retém toda a informação – retém apenas a informação mais importante. Mas como é que a memória sabe se uma informação é importante? Vai usar 2 fatores:
- Repetição (quanto mais repetição, mais importante é)
- Intensidade das Sensações (quanto maior a dor, prazer, etc. associados, mais importante é)
EXEMPLO:
- Imagina que, como bebé, quando tentas agarrar o cabelo de uma pessoa, essa pessoa tira-te calmamente a mão de lá (e essa foi a primeira vez que isso aconteceu). Como foi a primeira vez e a reação não foi intensa, então o cérebro não dá muita importância.
- Mas se tu repetires isto várias vezes, ou seja, se continuares a tentar agarrar o cabelo da pessoa, e essa pessoa continuar a tirar-te calmamente a mão de lá, então chega a uma altura em que o cérebro percebe que essa é uma lição importante (não foi algo que aconteceu por acaso) e, por isso, retém-na.
- O mesmo acontece se quando tentas agarrar o cabelo de uma pessoa, essa pessoa tira-te furiosamente a mão de lá e grita contigo, o que te faz sentir sensações intensas (por exemplo, medo). Aí o cérebro percebe que esta pode ser numa situação de vida ou morte, e por isso percebe que esta é uma lição importantíssima que tens de reter imediatamente.
Isto é apenas um processo biológico: quanto mais repetes e quanto mais intensas as sensações associadas, mais importância o cérebro dá a essa informação e por isso mais fortes ficam as respetivas conexões no cérebro (assim, no futuro, o cérebro precisará de menos energia para repetir essa ação, por isso ficará cada vez mais fácil repetir a ação até esta ser automática).
Todas estas lições ficam guardadas na memória e dizem-te o que fazer e não fazer em cada situação que já encontraste no passado: “se acontecer isto, então faço aquilo”.
No fundo, a memória é o teu “manual de instruções”, onde tu guardas as lições da tua experiência passada, que foste acumulando desde que nasceste e que te informa sobre o que deves ou não deves fazer.
CURIOSIDADE: Qualquer boa publicidade faz isto para te influenciar a comprar o seu produto: desperta emoções intensas e depois repete-se bastantes vezes ao longo do tempo. Lá está: emoções intensas e repetição – é isso que diz à tua memória que algo é importante!
CURIOSIDADE 2: Isto aplica-se não só ao cérebro mas ao desenvolvimento de qualquer parte do corpo. Se usares repetidamente a mesma parte do corpo, então essa parte do corpo ficará mais forte. No fundo, tudo é treino. Ou seja, tu és aquilo que praticas.
3. Fazes como os pensamentos e sensações mandam
E como é que a memória te diz o que fazer? Ora, a memória vai comunicar contigo através dos pensamentos e sensações.
E quando tu vires esses pensamentos e sensações, então vais fazer como eles mandam!
No fundo:
- Algo acontece
- Automaticamente, a tua memória cria pensamentos e sensações
- Tu reages imediatamente a esses pensamentos e sensações
Por exemplo:
- Um amigo teu passa por ti e não te diz “bom dia”
- Automaticamente, a tua memória cria o pensamento “ele ignorou-me” e a sensação de estar zangado
- Tu reages imediatamente aos teus pensamentos e sensações e por isso, num tom meio zangado, gritas: “JÁ NÃO SE DIZ BOM DIA?”
Ora aí está! É por isto que tu fazes o que tu fazes! Podias ter a tentação de dizer: “fiz isto porque o meu amigo não me disse bom dia”. Mas, na verdade, tu fizeste isso porque tiveste o pensamento “ele ignorou-me” e a sensação de estar zangado. Ou seja, tu fizeste o que fizeste só por causa dos pensamentos e sensações que apareceram!
E de que é que dependem os pensamentos e sensações que aparecem? Dependem das lições que tinhas na tua memória nessa altura.
Ou seja, se estivesses na mesma situação, mas tivesses outras lições na tua memória, então provavelmente apareceriam-te outros pensamentos e sensações e por isso terias feito algo diferente.
- Um amigo teu passa por ti e não te diz “bom dia”
- Automaticamente, a tua memória cria o pensamento “não me deve ter visto” e a sensação de entusiasmo por veres o teu amigo
- Tu reages imediatamente aos teus pensamentos e sensações e por isso, num tom entusiasmado, dizes: “Bom dia! Que bom ver-te! Tudo bem?”
Pois é! Tu fazes o que fazes não pelo que acontece, mas sim pelos pensamentos e sensações que te aparecem quando isso acontece! E esses pensamentos e sensações dependem só das lições que estão na tua memória nessa altura.
Ou seja, nós nunca reagimos à realidade. Nós reagimos sim aos pensamentos e sensações que aparecem quando vemos essa realidade, E todos esses pensamentos e sensações dependem só da memória.
Tanto que se pensares bem, vês que a maioria dos teus problemas vêm exatamente de reagires imediatamente pensamentos e sensações. Por exemplo:
- Procrastinar (ou seja, evitar fazer aquilo que sabes que tens de fazer):
- Estás a tentar fazer aquilo que sabes que tens de fazer
- Aparece-te pensamentos como “não me apetece, estou cansado, tenho fome” e uma sensação de desconforto
- Mudas imediatamente de tarefa, para fazer desaparecer esses pensamentos e sensações
- Qualquer vício (fumar, comer demasiado, etc.)
- Achas que já não cedes ao teu vício há bastante tempo
- Aparece-te pensamentos como “preciso disso, quero isso, sem isso não me consigo concentrar” e uma sensação de desconforto cada vez maior
- Finalmente cedes ao vício, para fazer desaparecer esses pensamentos e sensações
É verdade! Pensa em qualquer problema que tenhas. Se pensares bem, vais ver que tu fazes o que fazes só por causa dos pensamentos e sensações que te aparecem!
E lembra-te: todos estes pensamentos e sensações são criados com base nas lições que tens na memória. Ou seja, todas as ações que fazes agora são a mera consequência das lições que tens na memória.
Por isso é que eu gosto de dizer que a memória é o teu “manual de instruções”. Porque a memória determina todas as ações que fazes!
Conclusão? Se queres mudar as tuas ações, então tens de mudar as lições que estão na tua memória. Porque só com lições diferentes na memória, é que terás ações diferentes.
Porque lembra-te: lições diferentes na memória levam a pensamentos e sensações diferentes, que levam a ações diferentes!
4. Atualizas a Memória, comparando-a com a Realidade
Agora, claro, as lições que o nosso ser humano tem na memória podem estar erradas. E também a realidade pode mudar a qualquer altura. Por isso, as lições na memória não são fixas, mas podem sempre ser atualizadas.
Mas como é que garantimos que o nosso ser humano tem na memória as lições mais corretas e atualizadas?
Ora, o ser humano está constantemente a comparar a sua memória (as suas expectativas) com a realidade.
Realidade diferente da Memória? Pensamentos e Sensações Intensos!
E ao comparar memória (expectativas) com realidade, há sempre 2 possibilidades:
- A realidade vai ao encontro da tua memória (expectativas): é uma situação familiar, por isso tens pensamentos e sensações pouco intensos e apenas manténs a mesma lição que já tinhas antes. Quanto mais situações iguais experienciares, mais a memória retém essa lição.
- A realidade não vai ao encontro da tua memória (expectativas): é uma situação nova, por isso tens pensamentos e sensações intensos, para que estejas mais alerta e assim aprendas facilmente a nova lição.
EXEMPLO:
- Realidade igual à memória:
- Na tua memória, tens a lição: “Os meus amigos chegam sempre à hora marcada”. Desta vez, combinaste um jantar com os teus amigos e eles apareceram à hora marcada.
- A memória cria pensamentos e sensações pouco intensos: “Ah, já estava à espera. Como sempre, chegaram à hora marcada”.
- A tua memória mantém e reforça a lição que já tinha antes: “Os meus amigos chegam sempre à hora marcada”.
- Realidade diferente da memória:
- Na tua memória, tens a lição: “Os meus amigos chegam sempre à hora marcada”. Desta vez, combinaste um jantar com os teus amigos e eles apareceram 15 minutos atrasados.
- A memória cria pensamentos e sensações intensas: “Chatice! Não estava nada à espera que eles estivessem tão atrasados. Porque é que ainda não chegaram???”
- Graças a esses pensamentos e sensações intensos, a tua memória aprende facilmente a nova lição: “os teus amigos normalmente chegam à hora marcada, mas às vezes chegam atrasados”. Assim, da próxima vez que combinarem algum coisa, a tua memória já saberá que é possível que eles cheguem atrasados, e já terás pensamento e sensações menos intensos se isso acontecer,
Por isso é que tens pensamentos e sensações intensos quando a realidade não vai ao encontro das tuas expectativas! Porque esses pensamentos e sensações intensos vão criar as condições ideias para aprenderes bem a nova lição!
Ora aí está! Pensamentos e sensações intensos não significam que há algo de errado contigo ou com o mundo. Pensamentos e sensações intensos apenas significa que tens algo a aprender (para que a tua memória fique mais próxima da realidade).
Vou repetir, porque isto é tão importante: pensamentos e sensações intensos apenas significa que tens algo a aprender! (é apenas a tua memória a querer atualizações!)
Quanto mais dados, mais próxima está a memória da realidade
Lembra-te: pensamentos e sensações intensos. Repara, por exemplo, o processo de aprender como se comporta um animal que nunca viste:
EXEMPLO:
- Primeiro encontro
- Vês um animal que nunca viste antes
- A memória cria pensamentos e sensações intensos. “O que é isto? Será que morde?Cuidado!”
- Ficas alerta e observas o comportamento do animal. Vais-te tentando aproximar e gradualmente testando o comportamento do animal. Passado um tempo, percebes que não morde e, por isso, na memória, guardas a lição “Este animal não morde.”
- Encontros Futuros
- Vês o tal animal que já viste antes
- A memória cria pensamentos e sensações pouco intensos: “Este animal não morde. Que fofo.”
- Ages normalmente, sem grande preocupação ou cuidado
- Atualização (“trauma”)
- O tal animal que já tinha visto, de repente, tenta morder-te
- A memória cria pensamentos e sensações intensos. “Pensava que este animal não mordia? O que é se passa? Cuidado!”
- Graças a esses pensamentos e sensações intensos, a tua memória aprende facilmente a nova lição: “Este animal afinal pode morder”
- Logo depois do “trauma” (“ansiedade”)
- Vês o tal animal que já viste antes
- A memória cria pensamentos e sensações muito intensos: “Cuidado, vai morder, vai morder, vai morder. Não aguento estar aqui.”
- Ficas extremamente alerta, com muito mais medo de te aproximares do animal. Talvez nem te aproximas.
- Recuperar do “trauma”
- Vês o tal animal que já viste antes
- A memória cria pensamentos e sensações muito intensos: “Cuidado, vai morder, vai morder, vai morder. Não aguento estar aqui.”
- Ficas extremamente alerta, com muito mais medo de te aproximares do animal.
E quem diz com animais que nunca viste antes, também diz com pessoas que nunca viste antes e qualquer outra coisa nova sobre a qual não tens qualquer memória.
- Com pessoas que nunca viste antes, começas mais alerta. Quanto mais observas e aprendes como essa pessoa funciona, menos alerta ficas. E quando essa pessoa faz algo que a tua memória não prevê, então voltas a ficar mais alerta (para que possas atualizar a memória).
No fundo, quanto mais experiência tens, ou seja, quanto mais informação tivermos na memória, mais próximo da realidade está a nossa memória. Quando a realidade for diferente, temos pensamentos e sensações diferentes.
Se só tiveres 1 experiência, é difícil ter a certeza se morde ou não morde. Agora, com mais experiências, consegues perceber se morde ou não morde e até em que situações morde e não morde.
O que é fantástico é que o cérebro faz este processo todo mesmo sem a tua colaboração. Se estiveres em piloto automático, nem o vês acontecer.
Desconhecido? Dor e Prazer! Conhecido? Calma! (Tudo o que move o ser humano é a aprendizagem de comportamento o mais alinhado com as regras do mundo real)
Tudo o que seja compras, etc, e outras cenas modernos, é só uma maneira de aproveitar este mecanismo. Todo o entretenimento serve para aproveitar este mecanismo de novidade.
No fundo, situações desconhecidas crima pensamentos e sensações intensos (grandes prazeres e desconfortos). Por outro lado, situações familiares criam pensamentos e sensações pouco intensos (calma, descontração).
- Qualquer droga, na primeira toma, faz imenso efeito. Mas depois, quando se torna familiar, faz pouco efeito.
- Qualquer compra, nos primeiros dias, enquanto há algo a aprender, é super entusiasmante. Mas depois, quando já sabes tudo o que essa compra faz, então já é totalmente familiar, não há nada a aprender, por isso perde o interesse.
- No geral, as primeiras vezes são sempre as mais memoráveis e intensas. Depois, torna-se hábito, já aprendeste tudo o que havia a aprender, por isso, perde o interesse.
Esta é a natureza humana: total insatisfação (porque confundimos sensações intensas com satisfação). Mas, de facto, o estado normal e ideal é calma.
No fundo, o ser humano tem uma necessidade fundamental de aprender. O que verdadeiramente adoras é o processo de aprendizagem, descobrir o que não sabes e transformar o desconhecido em familiar. Conclusão? Não precisas de novos pertences. Podes aprender a qualquer nível. Pessoalmente, eu escolho a aprendizagem mais útil (que é aprendizagem sobre capacidades úteis para mim e para ajudar os outros).
No momento em que acabas de aprender, prazer e dor acabam – porque prazer e dor são só ferramentas de aprendizagem. Afinal de contas, o objetivo do ser humano não é ter dor e prazer. O objetivo do ser humano é sobreviver. E dor e prazer são apenas os mensageiros que permitem o ser humano aprender e assim sobreviver.
A outra coisa que adoras é o inventar dos pensamentos (preparação para aprendizagem futura). Talvez esse é o prazer máximo. Imaginar como será. Só o pensar já cria pensamentos e sensações intensos. É uma preparação para a aprendizagem.
- SENSAÇÕES INTENSAS = NÃO SEI, TENHO DE APRENDER (desconhecido – curiosidade ou medo)
- SENSAÇÕES POUCO INTENSAS (CALMA) = SEI (conhecido)
- Entusiasmante: Desconhecido Não Ameaçador desconhecido com certeza de que ficará conhecido (OU não há sensação de risco para o próprio)
- Medo: Desconhecido Ameaçador desconhecido sem certeza de que ficará conhecido (OU há sensação de risco para o próprio – especialmente pensamentos, opinião outras pessoas, etc.)
É daqui que vem a confiança ou a tua falta de confiança. Depende dos dados que foste recolhendo.
A memória gosta tanto de saber tudo que, muitas vezes, começa a fazer previsões até antes da própria coisa acontecer. A ideia é preparar-te da melhor forma para a situação que prevês enfrentar. No fundo, é para isso que serve a ansiedade – é o corpo a tentar ajudar-te a ter o melhor desempenho numa situação futura.
No fundo, trauma e habituação tem tudo a ver com isto. Particularmente importante é as histórias e justificações que os teus pensamentos inventam (muito perigoso!!!).
E mais uma vez: tudo isto são processos biológicos que acontecem no teu corpo.
Como vês, a tua memória quer sempre que as suas lições sejam o mais parecida com a realidade. E quando não for, vai criar sensações e pensamentos intensos para que aprendas e atualizes essas lições.
Alimentação, Sono e Tempo de Reflexão (e Pesadelos?)
Importantíssimo para reteres, consolidares, integrares todas as tuas lições.
Isto é algo que não estás a dar ao teu cérebro e que te impede de aprender.
Fases da memória
- Codificar
- Consolidar
- Relembrar
Eis como a memória funciona:
- Sono: codifica sensações intensas antes de consolidar outra aprendizagem
- Curto Prazo e Longo Prazo (enches a de curto prazo, não fica lá nada)
Útil:
- Pausas sem nada ou reflexão
A quantidade total de informação que consomes afeta o que é concolidado.
Confirmation Bias, Queremos congruentes com as nossas crenças (Vês realidade distorcida)
- Tua memória é a lente pela qual julgas e vês tudo
- Mais atento, mais confirmação, mais fortalece própria identidade, etc.
Leva a todos os ciclos repetitivos
Corpo adapta-se sempre ao treino que lhe dás. Mexer mais fica mais fácil mexer mais. Mexer menos fica mais fácil mexer menos.
Ação é que determina memória, ou seja, quem tu pensas que és (dá-te as provas). Mas a tua memória limita as tuas ações para irem ao encontro disso. Esse é que é o problema!
É daqui que vêm todos os problemas de auto sabotagem, procrastinação, etc – é a consequência inevitável da tua memória (crenças, relação contigo e pensamentos)
Qual é a tua questão dominante? É isso que afeta como te comportas e o que vês (prestas atenção).
5. Treinas os outros pela tua ação
E lembra-te: do mesmo modo que as pessoas e o ambiente à tua volta te ensinam naturalmente as regras dessa realidade, também tu, com cada ação que fazes, estás a ensinar as pessoas à tua volta as regras dessa realidade!
EXEMPLO:
- Se outra pessoa te faz um favor e tu agradeces imenso, acabaste de lhe ensinar “se me fizeres um favor, vais receber um grande agradecimento”
- Mas se outra pessoa te faz um favor e tu não lhe dizes nada ou até falas mal, então acabaste de lhe ensinar “se me fizeres um favor, não vais receber nada de mim”
Por isso, tem sempre atenção à lição que estás a ensinar às pessoas à tua volta!
Tudo é treino
- Tudo é um músculo – basta teres exemplos suficientes
Outro Modelo de Aprendizagem
- Codificar (depende da atenção, que depende de memória, pensamentos e sensações)
- Consolidar (importância de pausas e sono)
- Relembrar (demonstra maior importância, fortalecendo conexões existentes – mesma ação perante mesma situação)
6. Recapitulando? Sensações Intensas? Há que aprender!
Mudar = Aprender = Adaptar = Sobreviver
Acima de tudo, o ser humano é uma máquina de sobrevivência. E para isso, tem de ser uma máquina de aprendizagem. Tudo aquilo que um ser humano é e não é, faz e não faz, são apenas os mecanismos necessários para que o ser humano aprenda o que precisa para sobreviver.
No fundo, tudo o que existe num ser humano é para que ela aprenda o que precisa para sobreviver. Aprender é a necessidade mais fundamental do ser humano. Qualquer necessidade do ser humano é apenas uma consequência desta necessidade de aprender.
No fundo, o que é ser humano? Ser humano é aprender!
CURIOSIDADE: Ensinar inteligência artificial segue basicamente a mesma ideia. Imagina que queres ensinar-lhe a identificar os números de 0 a 9 escritos à mão.
- Faz experiências (exemplos dados por seres humanos para dar uma resposta) e observa os resultados (humanos dizem a resposta certa)
- Cada novo exemplo ajusta a sua memória (uns certos parâmetros matemáticos)
- Resultado? Após cada exemplo, a memória está cada vez mais próxima da realidade (ou seja, a máquina consegue cada vez mais respostas corretas)
- Faz experiências (exemplos dados por seres humanos para dar uma resposta) e observa os resultados (humanos dizem a resposta certa)
- Cada novo exemplo ajusta a sua memória (uns certos parâmetros matemáticos)
- Resultado? Após cada exemplo, a memória está cada vez mais próxima da realidade (ou seja, a máquina consegue cada vez mais respostas corretas)
😁O ser humano procura prazer e evita dor (usando o mínimo de energia)
Já sabemos que o ser humano retém as lições na memória. E a memória, através dos pensamentos e sensações, diz ao ser humano o que fazer.
Mas ainda há um problema: o nosso ser humano é pode sempre desobedecer aos seus pensamentos e sensações e fazer o que quiser.
Como é que então podemos influenciar o nosso ser humano a dar ouvidos aos seus pensamentos e sensações?
Temos então de lhe dar um impulso natural essencial: “procura o prazer e evita a dor, usando o mínimo de energia”.
“Usando o mínimo de energia” é apenas porque não sabemos se a energia será escassa ou não, por isso o melhor é fazer com que o nosso ser humano gaste apenas o mínimo de energia que precisa para sobreviver.
É por isto que naturalmente tentas fazer sempre o mínimo possível – apenas estar a ser eficiente, tentando consumir o mínimo de energia. E é por isso que muita gente à tua volta também tenta fazer o mínimo possível.
Mas o mais importante é “procura o prazer e evita a dor”. Ou seja, “procura sensações positivas e evita sensações negativas” Ora aí está! Já criámos uma linguagem que o nosso ser humano percebe: prazer e dor (sensações positivas e sensações negativas).
- Agora, tudo o que nós queremos que o nosso ser humano faça, dar-lhe-á prazer (sensações positivas).
- E tudo o que queremos que o nosso ser humano não faça, dar-lhe-á dor (sensações negativas).
EXEMPLO:
- Queremos que o nosso ser humano se alimente, especialmente comida com altas calorias, por isso comer essas comidas dar-lhe-á prazer.
- Queremos que o nosso ser humano se reproduza, por isso reproduzir-se dar-lhe-á prazer.
- Queremos que o nosso ser humano não repita os mesmos erros, por isso cometer erros dar-lhe-á dor (para que atualize as lições da sua memória que o levem a não repetir os mesmos erros)
Mais uma vez, isto é apenas processos biológicos. (que ocorrem principalmente no cérebro, com a ajuda de dopamina, etc).
Desafio: temos o que queremos disponível a toda a hora, em quantidades infinitas. Pela primeira vez na história, temos sempre de ser nós a dizer: “já é suficiente” e parar.
Piloto Automático é a causa de todos os teus problemas
😶🌫️Evitas sempre o desconforto, nunca aprendes!
Agora já sabes como um ser humano funciona:
- “O principal objetivo é sobreviver, em quaisquer circunstâncias”
- “Aprende fazendo experiências e observando os resultados”
- “Procura o prazer e evita a dor, usando o mínimo de energia”.
A criação do ser humano é genial. Porque basta ele seguir os seus impulsos naturais e terá imensas chances de sobreviver (independentemente das decisões que tomar).
Seguir só os nossos impulsos naturais (ou seja, viver em “piloto automático”) tem resultado muito bem a garantir a nossa sobrevivência. Mas agora, os tempos são outros, e o piloto automático que antes resultava tão bem agora já não é suficiente para os desafios modernos que enfrentamos.
A sobrevivência já não te motiva
Agora, vivemos num mundo tão bom que logo que nasças, a tua sobrevivência está basicamente garantida. Mesmo que não faças nada, a tua sobrevivência está garantida.
E aí começa o problema: sobreviver era o teu principal objetivo de vida, era a tua grande razão para acordares de manhã, era a tua grande motivação para fazer tudo o que fazes.
Mas agora, se a sobrevivência está garantida, para quê fazer alguma coisa? Afinal de contas, faças o que fizeres, continuarás a ter comida na mesa, um teto para viver e pessoas ao teu lado.
Ou seja, pela primeira vez na história da humanidade, o nosso maior motivador, que era a sobrevivência, já não nos motiva. Ouch!
Passas o tempo todo em prazeres imediatos
Embora a sobrevivência já não nos motive, o que nos continua a motivar é o impulso natural do “procura o prazer e evita a dor, usando o mínimo de energia”. Na prática, isto significa que vais escolher sempre prazeres imediatos, ou seja, vais escolher sempre fazer o que te dá mais prazer neste momento e que requer menos energia (mesmo que a longo prazo isso não seja o mais benéfico).
Num mundo em que estás a tentar sobreviver e os prazeres imediatos são escassos e incertos, isto faz todo o sentido. Afinal de contas, aquilo que te dará prazer imediato (comida, etc.) também será aquilo que te permitirá sobreviver mais um dia. E sobreviver mais um dia é o melhor que podes tentar fazer.
Mas este já não é o mundo em que vivemos. Porque no mundo em que vivemos, a sobrevivência está garantida e os prazeres imediatos (substâncias, tecnologia, pessoas, etc.) estão sempre disponíveis Por isso, se viveres em piloto automático e procurares sempre os prazeres imediatos, então vais passar todo o teu tempo em prazeres imediatos! (porque neste mundo, os prazeres imediatos nunca acabam!)
E é por isto que é tão difícil controlares o teu uso de tecnologia, o teu consumo de comida, etc. São os teus impulsos naturais que te querem ajudar a sobreviver e por isso influenciam-te a procurar sempre esses prazeres imediatos. Não é a tua falta de disciplina – é principalmente os teus impulsos naturais a fazerem o seu trabalho de te ajudar a sobreviver.
Se pensares bem, dados os nossos impulsos naturais, não é nada supreendente que não consigamos controlar o nosso uso de prazeres imediatos. O que é supreendente é porque é que não passamos todos os segundos da nossa vida nisso! Isso sim é surpreendente!
- Comer Demasiado? É bom! É o teu corpo a querer proteger-te da fome que nunca virá.
- Ansiedade? É bom! É a proteger-te de um perigo que não há.
- Não mexer? É bom! Para poupar energia!
- Querer agradar? É bom. Ter pessoas ao nosso lado significa sobreviver.
- Redes Sociais? Jogos? Raspadinha? Apostas? Dopamina = direcionar atenção para a ação recompensadora. Mais dopamina com recompensa incerta do que recompensa certa porque maioria das recompensas na natureza são incertas.
- Atenção – é o que é mais valiosso neste mundo (e é o que te tens de preocupar agora)
- Tecnologia: tira-nos socializar, mexer, dormir, o que é ótimo para depressões.
- Conceito: superestimulos (tudo o que seja mais forte do que estímulos naturais e altera teu comportamento): comida, tecnologia, … – roubam nossa atenção e presença
- Solução – definir o teu enough?
- Tecnologia: rouba muita RAM mental, ou seja, pensamentos (só por estar acessível)
- “Nada aconteceu no mundo real, e, no entanto, mudaste de atitude por estares nas redes sociais”
A grande estranheza é: porque não somos todos assim? Como há ainda alguém que se controla?
Evitas sempre a dor (nunca aprendes)
Mas talvez o problema mais grave de todos: nunca foi tão fácil evitares todas as situações em que sentes o mínimo de desconforto.
Até agora, havia imensas situações em que sentias desconforto mas não tinhas escolha: tinhas mesmo de as enfrentar (quer por pressão de outras pessoas ou da própria necessidade de sobreviver). Com isto, aprendias por experiência própria que eras capaz de lidar com a situação e assim atualizavas as tuas expectativas. E quanto mais enfrentavas, mais aprendias que eras capaz de lidar com a situação e por isso mais atualizavas as tuas expectativas (até ser uma situação totalmente tranquila, uma parte normal da vida).
Porque lembra-te: o desconforto apenas significa que há alguma lição para aprender (ou seja, tens uma nova atualização para descarregar!)
Isto é tão importante que vou repetir: desconforto apenas significa “tens uma nova lição para aprender”, “uma nova atualização para descarregar”!
Mas no mundo em que vivemos, tu tens sempre escolha: podes evitar durante imenso tempo qualquer situação em que sentes desconforto. Basta refugiares-te nos prazeres imediatos e podes esquecer temporariamente todo o desconforto.
O problema? O problema é que não aprendes a lição, não descarregas a nova atualização. E tu não aprendes a lição porque nunca te permites ter as experiências que te dariam as provas de que és capaz de lidar com a situação! E não tendo provas que és capaz de lidar com a situação, continuas a acreditar que não és capaz e por isso continuas a evitar a situação, sempre.
E tu continuas a fazer isto porque nunca reparas nas graves consequências de evitares a situação. E tu nunca reparas porque as consequências só aparecem mais tarde (e por isso nunca fazes a associação).
Não reparas que começas a viver a tua vida a tentar evitar qualquer situação em que sentes desconforto. E isto é tão grave porque, no fundo, deixas de viver, deixas de te desafiar, deixas de tentar ir mais além. Em vez disso, vives cada vez mais limitado a um pequeno conjunto de situações em que sentes conforto. Talvez bastantes prazeres imediatos. Talvez algum tempo só com amigos ou familiares mais próximos. E tudo o resto é demasiado desconforto para sequer experimentares. Se pensares bem, quando evitas qualquer situação em que sentes desconforto, não és tu que decides a tua vida, mas sim os pensamentos e sensações que te dizem que estás a sentir desconforto.
O momento em que percebes que podes evitar todas as situações em que sentes desconforto é o momento em que paras no tempo. Começas a viver sempre a mesma rotina, sempre as mesmas atividades confortáveis. Não experimentas nada de novo, e por isso não dás nova informação à tua memória (e por isso, a tua memória deixa de fazer atualizações – para no tempo). E assim, ficas com a mesma memória, com o mesmo manual de instruções desatualizado, e, por isso, com as mesmas ações para o resto da vida.
Tu vais diminuindo os teus sonhos cada vez mais para se ajustarem À tua memória e àquilo que achas que és capaz agora (confirmation bias)
Problema: tentar resolver porblemas internos mudando o externo
- Se tiver dinheiro suficiente
- Se tiver pessoas suficientes que gostem de mim
- ….
Muitas vezes quando estamos a tentar mudar algo no exterior realmente necessitamos é de alguma mudança no interior.
Esquece o: quando eu tiver isto, então sentir-me -ei diferente, serei suficiente. Nunca acontecerá.
Nunca aprendes? Repetes sempre os mesmos problemas.
CORRIGIR: baseado no que falaste atrás sobre igual memória dá iguais ações.
Mas qual é o problema não aprender? Qual é o problema de parar no tempo e não atualizar a nossa memória?
O problema é que enquanto não aprenderes, tu vais ter sempre os mesmos problemas. Poderá ser com pessoas diferentes, em sítios diferentes, mas os problemas serão os mesmos.
E isto é por uma razão muito simples: porque as mesmas ações levam sempre aos mesmos resultados. Se não aprendeste nada, então vais fazer o mesmo de sempre. E se fizeres o mesmo de sempre, então o mesmo de sempre vai acontecer!
Conclusão? Os teus problemas não mudam a não ser que tu mudes primeiro! E é por isso que aprender é tão importante!
EXEMPLOS:
- Exemplo na escola
- Exemplo em relações (procurar vallidação)
- …
No fundo, se não atualizas a tua memória, fazes sempre as mesmas ações, e por isso tens sempre os mesmos resultados. Ou seja, enquanto não atualizares a tua memória, os teus problemas continuarão-se a repetir no futuro.
E, com isto, vais sempre acumulando cada vez mais problemas. Primeiro, porque todos os teus velhos problemas se continuarão a repetir no futuro. E depois, porque aos velhos problemas se juntarão novos problemas que aparecem nautralmente ao longo da vida.
E qual é o grande problema de acumulares cada vez mais problemas?
O grande problema é que sofres desnecessariamente. Passas a maior parte do teu tempo a sofrer com problemas que poderias resolver de uma vez por todas – bastava que aprendesses a lição.
É curioso: para evitar o desconforto no imediato, não aprendemos a lição. Mas não aprender a lição cria-nos desconforto pela vida fora (até aprendermos a lição).
As pessoas são diferentes mas os problemas serão os mesmos. Os problemas repetem-se sempre até que repares e mudes. O sistema natural não vê todos esses problemas – às vezes, escapa.
Mesmas reaalções. Estás tão habituado a certos comportamentos que procuras mais pessoas com esses comportamentos.
Não és tu, mas em que pensas que as outras pessoa querem que sejas. Mas com isso, acabas por fazer publicidade enganosa e atrair exatamente as pessoas que encaixam exatamente no perfil que estavas habituado.
A dada altura, a tua zona de conforto fica desconfortável. É aqui que muitos procuram outra coisa.
É importante perceberes quie tudo o que fazes é porque tem algum benefício: reugiar-te em prazeres imediatos não é ideal mas é bem melhor do que sentir o desconforto. Repara, toda a auto-sabotagem és tu a tentar ser o teu melhor amigo.
Há uma parte de ti que gostas das coisas como estão.
PROBLEMA: Procuras mais provas, encontras mais provas. Estás tão desesperadamente à procura dessa verdade que esperas também ouvi-la de outras pessoas. Presos a identidades, por exemplo, tenho esta doença. É por isso. Se tu quiseres muito, teu corpo criará mais desculpas para poderes refugiar-te.
A voz na tua cabeça é o teu pior amigo. Para quê? (PS: Actually not useful to framework)
Há muita coisa que naturalmente não vês (escapa à tua atenção), porque estás num certo padrão de perceção condicionado pela tua memória.
Todos os teus resultados externos são consequências do teu estado interno (memória) Só algo poderá mudar definitivamente no exterior se mudares definitvamente no interior.
Mesmo sistema de fight or flight ativado até que começas a ter doença graves (ver outros textos acima onde fala mais disto)
Eseses genes e sensações só te prejudicam a ti!!! Estar zangado não tem nenhum efeito em mais ninguém e só te prejudica a ti. Porque ainda estás nisso?
Não tens qualquer iniciativa. Só te mexes quando tens de mexer. Só fazes quando tens de fazer. E no momento em que não tens de fazer nada, voltas ao mesmo.
A maior parte dos pensamentos que tens hoje são pensamentos que já tiveste ontem, antes e no passado. Seres humanos estão naturalmente presos no passado!
O problema não é os teus problemas. É a tua memória (crenças) que te levam a esses problemas.
Esse é sempre os maiores arrependimentos das pessoas mais velhas: aquilo que não fizeram, porque não arriscaram o suficiente.
E tu não estranhas nada porque nunca conheceste uma realidade diferente. Já te habituaste a isso. Tão inconsciente que não reparas na diferença.
Desconforto vem porque pensas que não tens opções, não tens escolha. Mas de facto tens escolha! Tens é de te deixar aprender e descobrir novas opções.
Em cada grande sofrimento, tens a oportunidade de prestar atenção ou mudar. Se não fizeres nada, mais tarde encontrarás um problema ainda pior. E continuas a descer, desxcer, descer até a última oportunidade acabar.
A grande revelação: Ninguém sabe nada!
🤪Ninguém sabe nada
Já tinha percebido o problema: não estava a viver a vida que queria? Mas porquê? Quais eram as causas? E havia alguma coisa que eu podia fazer?
Quando estás em piloto automático, ou seja, quando obedeces cegamente aos teus pensamentos, sensações e outras pessoas, vais passar todo o tempo em prazeres imediatos e a evitar o desconforto. E como nunca aprendes, repetes sempre os mesmos problemas pela vida fora.
Todos fingem que sabem, mas vou-te contar um segredo: ninguém sabe nada, mas todos querem fingir que sim! (e por isso ninguém é genuíno, mas vivem uma capa para esconder as suas inseguranças)
Mas porque é que obedecer cegamente aos teus pensamentos, sensações e outras pessoas leva a maus resultados?
A razão é simples: porque ninguém sabe nada.
- Os teus pensamentos não sabem nada
- As tuas sensações não sabem nada
- As outras pessoas não sabem nada
Ou dizendo de outra maneira:
- Os teus pensamentos podem estar errados
- As tuas sensações podem estar erradas
- As outras pessoas podem estar erradas
- Notícias, especialistas, etc.
Não penses que és tu. Que só tu tens problemas como os teus. Não. Todos somos seres humanos. Todos temos os mesmos problemas. Se tu tens um problema, há muito mais gente com o mesmo problema. E o mais engraçado que estamos todos a tentar fingir que sabemos o que estamso a fazer e que está tudo bem. (medo de admitirmos como somos)
Já o Sócrates, Filóso Grego, dizia “só sei que nada sei”. Acho que é isto que ele realmente queria dizer com essa frase. Todos os teus pensamentos we sensações estão errados. E o que não sabes é muito mais do que sabes.
Tu fazes e pensas como as pessoas à tua volta (sem verificar)
Imitar/Copiar (sem verificar)
Todo o conteúdo que consomes acaba por controlar como tu pensas. Televisão, Séries, Vídeos, outras pessoas. Toda a informação que consomes usas para criar o teu modelo da realidade.
Isto é apenas uma consequência do “usando o mínimo de energia”. Imitar usa muito menos energia do que pensar por ti próprio. E de resto também nunca treinaste isso.
Se a maioria dos teus problemas é lidar com sensações e pensamentos, então bastaria aprenderes a lidar com sensações e pensamentos e a diferença seria enorme! Mas como é que ninguém te falou sobre isto antes?
Repara bem na forma como aprendes no piloto automático: fazes experiências e observas os resultados dessas experiências (ou seja, observas as reações da realidade e das pessoas à tua volta). No fundo, o que tens na tua memória são as tuas experiências passadas e as opiniões das pessoas à tua volta.
Ou seja, tudo o que sabes está limitado às tuas experiências passadas e à opinião das pessoas à tua volta (além das tuas experiências passadas e da opinião das pessoas à tua volta, tu não sabes mais nada)
E é por isto que tu provavelmente não sabes lidar com os teus pensamentos e sensações: porque ninguém te disse como fazer e, a melhor solução que tu descobriste por experiência própria foi evitar a situação com outras distrações.
E isto não acontece só contigo, mas acontece com toda a gente. Se a melhor solução que todos descobriram foi evitar a situação e ninguém lhes falou de uma solução melhor, então
Problema 2: saber mas não fazer /opreso identidade??? (pensamentos)
Se te tivesses lembrado de fazer umas pesquisas com isso, provavelmente terias encontrado a resposta.
Mas em piloto automático, tu fazes como as pessoas à tua volta fazem. E as pessoas à tua volta não procuram soluções aos seus problemas, não tentam resolver os seus próprios problemas, mas esperam sempre que uma figura de autoridade lhes dê as ordens. No fundo, as pessoas tratam-se a si próprias como crianças indefesas, e tu fazes o mesmo contigo.
Tudo isto começa por obedecer aos pais, professores, patrões, especialistas e tudo mais.
Tudio isto são seres humanos e vêm de seres humanos. Seres humanos que nunca aprenderam a lidar com os seus pensamentos e sensações. E, com isso, dão o mesmo exemplo: culparmo-nos a nós próprios, à nossa parte selvagem, vivermos completamente desconectados do nosso corpo e vivermos totalmente na nossa cabeça e tentamos procurar nos outros a solução aos nossos próprios problemas, quando eles também não sabem resolver os deles!
Acima de tudo:
- os teus pais são seres humanos
- os teus professores são seres humanos
- patrões, especialistas e tudo mais são seres humanos
E se todos são seres humanos, todos podem estar errados:
- Os teus pais podem estar errados.
- Os teus professores podem estar errados.
- Patrões, especialistas e tudo mais podem estar errados
No fundo, ninguém sabe nada. E toda a tua vida tens dado ouvidos a quem não sabe nada.
Lembra-te: é tudo biologia a falar.
Não é culpa de ninguém. Mas também não dês ouvidos.
É o tal problema de ter ideias diferentes das pessoas às nossa volta. Novas ideias são perigosas, por isso há um “medo de ser diferente”.
Antigamente: não temos direito às tuas picuinhices, porque estamos aqui a tentar sobreviver. Mas agora: as tuas picuinhices podem ser aquilo que avançará a humanidade – precisamos é da verdade e de ideias novas.
Acreditamos que um ser humano aprende por memorização (o que é completamente falso pelo que vimos acima). Tudo memorizado (intelecutalizado). Nada experenciado.
Sentes-te um estranho no teu próprio corpo. O corpo é teu e, no entanto, unca gastaste nenhum tempo a testá-lo.
Resumindo, o mundo em que vivemos é tão abundante que temos escolha em tudo. E se apenas seguirmos os nossos impulsos naturais, ou seja, se vivermos em “piloto automático”, então naturalmente vamos escolher todos os prazeres imediatos agora, não só porque nos dão prazer, mas também para evitarmos as situações que criam pensamentos e sensações desconfortáveis (com os quais não sabemos lidar e também ninguém nos ensinou a lidar).
Esperamos que todos à nossa volta nos digam o que fazer. Já não conseguimos pensar.
Não sejas o passageiro Sê o piloto.
1.2 Todos Imitam-se uns aos outros (mas ninguém verifica)
Muitas vezes, comentários de outros que levas muito a sério foram ditos porque a própriaa pessoa estava chateada com outra coisa. Não leves nenhum comentário demasiado a sério – é tudo biologia.
O que nós acreditamos ser possível é aquilo que nós vimos à nossa volta ser possível. Mas é possível muito mais, desde que não deixes os teus pensamentos e experiência prender-te.
habituas-te a queixar, etc.
Quanto mais pensamentos tens sobre isso e mais fazes ações relacionadas com isso, mais te aparecem pensamentos sobre isso. Pelas tuas ações e ao que te expões, estás a treinar o teu cérebro que isso é super importante.
Em piloto automático,. somos todos fotocópias. E fotocópias todos querem o mesmo (o que é uma má estratégia lel)
Inovação genuínca é difícil e rara. O nosso campo de possibilidades está limitado ao que as pessoas à nossa volta fazem.
Mas de onde é que vem a informação dos teus pensamentos? A informação dos teus pensamentos vem da tua memória, ou seja, das tuas experiências passadas. Mas ora, a maioria das tuas experiências passadas e aprendizagem foi feita ao imitar outras pessoas. Ou seja, quase todo o conteúdo dos teus pensamentos veio de outras pessoas (do seu conhecimento e do seu comportamento).
Nós vemos a realidade pelos mesmo olhos das pessoas à nossa volta. Mas é só uma perspetiva.
No fundo, todos os pressupostos e crenças que acreditas vieram de ver outras pessoas.
Por isso é que pais têm enorme influência nos filhos.
A tendência natural do ser humano é sermos todos iguais. Afinal de contas, sermos iguais, pelo menos, pensarmos da mesma forma é das melhores maneiras de garantirmos que nos iremos dar bem. E dar-mo-nos todo bem era fundamental para sobreviver.
Mas hoje em dia, pensarmos da mesma forma não nos garante a sobrevivência e, pelo contrário, prejudica-nos. Primeiro, porque nos tornamos muito influenciáveis ao conteúdo que consumimos e que nos faz pensar que todos pensam assim (quando, de facto, não pensam).
E depois, a maioria das coisas que nós dizemos e acreditamos, não é porque verficámos que é verdade, mas sim porque ouvimos outra pessoa a dizer.
Estamos sempre a ouvir a mesma coisa, por isso o cérebro acha que é importante. Ou etnão vê que desencadeia boas reações a nível social, por isso acha que é importante,
- Antigamente, acreditava-se que o Sol girava à volta da Terra. Acreditava-se porque era o que todos acreditavam
- Agora, isso é ridículo, e sabe-se que a Terra é que gira à volta do Sol. Mas como é que tu sabes isso? Pois é, provavelmente não sabes a razão. E eu também não sei a razão. E no entanto, acreditamos nisto como se fosse facto!
Imagina-te: ias à escola, diziam-te que tudo girava à volta da Terra. Onde quer que fosses, diziam-te que tudo girava à volta da Terra.
Ou seja, embora nos podemos iludir de que aquilo que aprendemos são factos, na verdade apenas estamos a ser indoutrinados com ideias. Quase todas as áreas de conhecimento estão infetadas com este problema.
E nós podemo-nos rir de quem acreditava nisso, há 500 anos, mas lembra-te: se estivesses nessa altura, também irias acreditar. Ou voltando para o agora, quantas coisas será que acreditas neste momento, só porque toda a gente também acredita, mas de facto são mentira? Cada vez encontro mais exemplos disto!
Ou seja, estejas onde estiveres, lembra-te: há sempre a possibilidade de estarem errados. Há sempre a possibilidade de que estejas a lidar com outro mito como o “tudo gira à volta da Terra”. Por isso, quando a outra pessoa resistir, não pressiones. Deixa-a viver na sua ilusão. Não precisas de convencer ninguém para estares certo.
Se começares a verificar tudo, vais ver que que há muitos mitos como o “tudo gira à volta da Terra”. Já descovbri alguns e sem dúvida, se começares a verificar, vais encontrar tambném.
Gostamos de acreditar que alguém deve ter verificado. Alguém deve ter pensado no assunto. Acreditar nisto e absorver cegamente dá menos trabalho do que verificarmos nós próprios. Mas isto é perigoso, porque se toda a gente pensar assim e simplesmente imitar o próximo, chega a uma altura em que imensa da informação do mundo estás errada (porque simplesmente todos apenas passaram a mensagem, engoliram e vomitaram a mensagem, sem nunca verificar).
Isto leva a que ainda hoje haja imensas falhas óbvias em imensas áreas do conhecimento (em que as pessoas continuam a acreditar cegamente em vez de quesrtionar o porquê de acreditar nisso)
Quando pensas bem, de onde é que veio tudo aquilo que tu sabes? Dos outros – seres humanos que tal como tu também não sabem nada.
Problema de “jogos de equipas” vs “batalhas de ideias”.
Provavelmente isto começou comigo a usar a internet. Percebi isto principalmente com a internet: muito pouco conteúdo verdadeiramente original, muito conteúdo copiado, muitas ideias repetidas. E muitas delas erradas e sem terem verificado
No fundo, o problema é que agora tens escolha em tudo. E escolhes sempre mal (porque as consequências não têm consequências reais)
Nós imitamos a resolução de problemas e maneira de pensar das pessoas à nossa volta (porque normalmente não é algo que se fale)
Verdadeira ciência só é ciência se a questionares. Senão é exatamente como religião, política ou apoiar um clube de futebol.
Há quem goste de criticar religião, mas isto não é problema de religião – é um problema de natureza humana. Onde quer que haja seres humanos em piloto automático, há disto.
Aprenderes as Sensibilidades dos Outros
- Não há nenhum problema com nada (todos esses preconceitos apenas estão na cabeça das outras pessoas). São só uma opinião de uma pessoa – não é uma propriedade da realidade.
- A realidade, por si só, é o que é (não há nada de mal sobre nada).
- A questão importante é: queres arriscar incomodá-los (e tentares ensiná-los que é possível uma opinião diferente) ou queres ?
Cultura do “vai-se andando”, do “OK”
- Porquê ter sempre uma atitude de acreditar que tudo é mais ou menos? Não! Porque não ter uma atitude em que tudo é bom?
Desconecatado de nós, auto punitivos, o que eu “devia ser”
- Todos fingimos que não temos os problemas que temos. Está tudo bem? OK. Trabalho? OK. Família? OK. OK- OK- OK.
Em piloto automático, vives na prisão que é o conhecimento das pessoas à tua volta.
- Pelo feedback que as pessoas te dão, aprendes desde cedo que há certas partes da tua personalidade que não deves mostrar, que há certas sensações que deves
- Punimo-nos por todas as nossas sensações, por expressarmo-nos da maneira que nós queremos…
- Eu quero ter uma namorada. Porquè? Porque sinto que é o que as pessoas querem. (Não, não há problema em não ser a decisão correta. E também não há problema em ser ou não ser)
Ninguém te ensinou a lidar com os teus problemas. Tu foste imitando o que os outros iam fazendo: os teus pais, professores, etc. Mas eles também não sabiam o que estavam a fazer, porque também ninguém lhes ensinou. E se vives em piloto auto
Tu punes-te pelos teus erros porque é assim que as pessoas à tua volta também fazem.
Não existe bom e mau. Há bom e mau em cada alma. E quem magoa, noralmente, magoa porque lá dentro sofre.
Aprendes a não fazer perguntas
Todos ficam incomodados com qualquer pergunta.
Por isso, deixas de fazer. Ou quando fazes, tens de te desculpar ou pela pergunta parva, ou por estares a gastar o tempo da outra pessoa ou o que seja.
Todas as dicas são para o próprio, não para outros (Tens sempre de fazer tu o caminho)
- Mesmo que algo tenha resultado para uma pessoa, não significa que resulte para ti e vice-versa. Porque a memória dessa pessoa e a tua memória são completamente diferentes.
- Pedir Dicas apenas te poderá dar ideias de como começar. Mas imitar a 100% nunca é o caminho. Depois, terás sempre de adaptar ao teu caso particular..
- E quando estiveres a fazer algo que ninguém fez antes, então não há ninguém para te aconselhar, mas fazer experiências está sempre disponível.
Não te dás tempo para refletir
- Tempo para refletir é necessário para tomar grandes decisões, que mudam o rumo da tua vida. Caso contrário, continuas preso nos mesmos ciclos.
- É aquilo que nos permitiria pensar nós próprios. Mas nós não nos damos esse tempo.
Com tudo isto, não sabes lidar com pensamentos e sensações
Quando fazes as tuas próprias experiências, podes ter interpretações erradas
Os pensamentos quando não sabem, inventam (o problema das múltiplas possíveis interpretações)
PROBLEMA: Os pensamentos tenta explicar novos fenómenos com base em conhecimento anterior (memória). Mas muitas vezes esse pode ser mesmo conhecimento novo, não interpretável oui compreensível pelas velhas lentes. Às vezes é necessário adicionar à memória. LIÇÃO: se não tens a certeza, estás a inventar (muitas possíveis interpretações)
Acreditas imediatamente que “não é possível”. “não estás feito para isso”.- Etc.
O teu cérebro vai tentar conectar os pontos com base nos dados que tens na tua memória. E pode arranjar justificações que são super treta. Aceitamos a primeira justificação (história) que nos vem à cabeça.
Cada pessoa não vê a realidade objetivamente, mas vê essa realidade através das lentes da sua memória (experiências passadas, crenças, etc)
Primeiro, como é tão desconfortável não saber, então os pensamentos, quando não sabem, inventam.
PROBLEMA: Cada pessoa aprende uma lição diferente da mesma situação – tudo depende daquilo a que estavas a prestar atenção e da tua memória.
EXEMPLO: Um amigo teu passa por ti e não te diz “bom dia”. Só com base no que viste, é impossível explicares porque é que isso aconteceu. Mas mesmo não sabendo, os teus pensamentos inventam logo uma razão: “Ignorou-me de propósito. Deve estar chateado comigo.” Fazes ideia se é verdade? Não – há imensas outras razões possíveis.
O que te leva a ter a certeza que essa é a interpretação certa?
Decidimos Primeiro e justificamos depois (onfirmation bias)
A verdade é que nós decidimos primeiro e justificamos depois. Ou seja, nós internamente, decidimos que queremos fazer algo. Só depois, mais tarde, é que arranjamos uma justificação qualquer para isso. Mas a justificação é só para nos convencermos de que sabemos quando, de facto, não sabemos.
E, como seres humanos, todos fazemos o mesmo! Se perguntares a alguém porque é que fizeram o que fizeram, eles arranjarão uma desculpa qualquer. Regra geral, a raâo é: seguiram apenas os seus impulsos naturais, ou seja, estavam em piloto automático.
Ou seja, não confies cegamente nos teus pensamentos, porque muitas vezes eles estão a inventar.
Com pessoas: muitas vezes as reações das outras pessoas não é razoável. E muitas vezes nem tem a ver contigo, mas outro problema qualquer ou algo que eles próprios ainda não trataram. Lembra-te: se alguém não está a ser razoável, eles é que têm algum problema.
O problema não é a realidade. O problema é a tua interpretação da realidade.
Tu és só passado (e isso não determina futuro) – confirmation bias
Vê-te a cada dia com olhos novos e percebe que o que fizeste no passado não determina nada do que és capaz de fazer agora. Memória é apenas um auxiliar para fazer previsões. mas não é uma resposta definitiva. (o nosso erro é pensarmos que é)
O teu estado interno e ações é tudo memória.
Não te prendas à tua identidade. Aos “eu sou isto”, “eu sou aquilo”. Isso é só histórias. Não é realidade. O que és é apenas um “atalho” para descrever o que tu fizeste.
Nenhuma dessa informação passada determina o teu futuro, o qeu consegues ou não consegues fazer.
O passado não é um ponto de referência válido. O passado só se repete se tu repetires as mesmas ações. Mas se tu mudares as tuas ações, o teu futuro será diferente do passado.
Perdoar-te a ti e à humanidade (ideia chave para “letting go”)
- Tu julgas os outros porque só vês aquilo que vês e o cérebro inventa o resto. Mas se pensares bem, mesmo a sério, em todos os problemas que essa pessoa pode ter passsado, a todos os traumas que essa pessoa tem e que não te conta, tu perceberias que nenhuma dessas ações é ridícula. E as tuas ações também não são ridículas. Mesma coisa com alguém que invejas. Não sabes a vida toda. Mesma coisa com alguém que admiras e acreditas cegamente. Não sabes a vida toda.
- A culpa não está nos outros (e ainda bem para ti): A culpa não é de ninguém. Somos todos humanos. Mas aos culpares outras pessoas, tiras-te todo o poder que tens para mudar atua situação. Se a culpa for de outras pessoas, então não há nada que podias fazer. Estás condenado. Então é que melhor aceitares a tua responsabilidade e perceberes que já sempre algo que podias ter feito diferente. Aproveita tudo isso para aprenderes. Se há alguma culpa, é tua: a de continuares a viver em piloto automático, obedecendo cegamente aos teus pensamentos e sensações-
- Todos temos os mesmos problemas: Não pensas que as outras pessoas não têm os mesmos problemas que tu. A única diferença é que tu só sentes os teus problemas (e não sentes os problemas das outras pessoas). Porque todas as outras pessoas, tal como tu, tentam sempre fingir que sabem tudo, que está tudo bem e que não têm problema nenhum.
- Se estivesses na mesma situação, farias o mesmo: Não caias na ilusão de pensar: se fosse eu que lá estivesse, seria diferente. Se tivesses a oportunidade de fazer algo corrupto que te beneficiasse imenso, tu também farias. Se estivesses num trabalho com tanta burocracia que te tirava todo o prazer de trabalhar, tu também passarias os dias de mau humor. E se estivesses nos anos 1200, tu também acreditarias que o Sol gira à volta da Terra.
- Todos somos seres humanos. E, por isso, naturalmente, seguimos os nossos insitintos naturais, que são influenciados por tudo à nossa volta. E enquanto obedemos cegamente a pensamentos e emoções, então é isto que acontece: o exterior, controla-nos. Os teus pais são seres humanos. Os teus professores são seres humanos. As pessoas que vês na televisão, na internet, são seres humanos!
Da próxima vez que fores criticar alguém, lembra-te: também é um ser humano como tu (também tem problemas e está a fazer o melhor dentro daquilo que sabe). E da próxima vez que fores admirar ou acreditar cegamente em alguém, lembra-te: também é um ser humano como tu (também tem problemas e pode estar errado)
A cada segundo da tua vida, lembra-te: eu sou um ser humano. Eu estou a falar para um ser humano. Seres humanos com problemas, que obedece aos seus pensamentos e sensações, aos seus impulsos naturais mediante as circunstâncias. Por isso, não têm culpa. E tu não tens culpa.
Confundimos atalhos mentais como realidade
Começas erradamente a maniuplar objetos mentais como se fossem objetos reais, mas esquecendo completamente que todos esses conceitos são apenas atalhos para facilitar a comunicação e pensamento de assuntos sobre a realidade.
Acabamos com discussões ou maneiras de pensas extremamente abstratas que não produzem resultados nenhuns porque foram totalmente desconectadas da fonte.
Coragem é algo que fazes. Medo é algo que fazes. Preguiça é algo que fazes. Coragem, Medo, Preguiças são apenas “atalhos” para descrever o que fazes. (ou melhor, o que fizeste)
Maior parte das pessoas vivem num mundo completamente mental, desconectado da realidade. Pensam que só manipulando esses objetos mentais conseguem obter alguma verdade sobre a realidade – mas claro que não.
Conclusão? Não aceites nada cegamente!
No fundo, cheguei à conclusão: eu estou onde estou porque ao obedecer aos meus pensamentos e sensações, estou a agir com base em muitas ideias erradas.
E agora que percebes que ninguém sabe nada, o que é que vais fazer? Vais continuar a deixar-te ser controlado por quem não sabe nada – teus pensamentos, sensações e outras pessoas? Ou mais vale começares a pensar por ti próprio e tomares as tuas próprias decisões?
A maior parte das pessoas, a maior parte das vezes, estão a inventar porque não querem admitir que não sabem. Daí é que vem produtos e trabalho de má qualidade.
Qualquer ideloogia é limitada porque não se deixa questionar a si própria. É rígida. E não está tão interessada na verdade como está em “ganhar” a outras ideologias.
Lembra-te: tudo é apenas informação!
Toda a informação quesestá na tua memória são as histórias que criaste. Todos os “é assim que as coisas devem ser” foste tu que os apanhaste das pessoas à tua volta. Mas nada deve ser assim ou assado. Tudo é como é. E pode ser diferente.
Este é o primeiro facto que tens de perceber: ninguém sabe nada. Os teus pensamentos não sabem nada.
E não. As outras pessoas não são melhores do que tu! Porque no fim de contas. todos somos seres humanos, todos aprendemos da mesma maneira e, por isso, todos podemos estar errados.
Todos fizeram o melhor que sabiam. Por isso, perdoa todas as pessoas. Tiveste essas experiência, mas está na altura de passar o capítulo à frente.
E também não há de errado contigo. Tu és suficiente.
- Os teus pais podem estar errados
- Os teus professores podem estar errados
- Patrões, Especialistas e outras pessoas de autoridade podem estar errados
Percebe que somos seres humanos. E na maioria das vezes, realmente não sabemos porque fazemos o que fazemos. Apenas fazemos, faça sentido ou não
Mesmo que todos pensem o mesmo, não significam que estejam certos. De facto, é mais provável que esteja errado, porque provavelmente ninguém verificou se estava certo.
E uma coisa é certa_ ninguém tem tanto interesse em resolver os teus problemas do que tu próprio. Por isso, tu mais que ninguém tem de estar interessado na verdade.
Tudo isto é biologia, tudo isto é impulsos naturais.
Ou seja, não aceites nada que te dizem cegamente.
Não esperes que os outros te digam o que fazer e não se restrinjas às opções deles.
Tu podes sempre descobrir as tuas próprias respostas, fazendo as tuas expeirências,
Resumindo: nosso mundo completamente desalinhado com natureza humana
- Comida falsa
- Estar dentro de 4 paredes
😈O piloto automático é a causa de todos os problemas no mundo!
Porque é que os sistemas não mudam? Lembra-te da regra: “usando o mínimo de energia”. Mudar os sistemas gasta muita energia. Questionar o que é gasta muita energia. Deixar como está gasta o mínimo de energia (e nós rapidamente nos habituamos). Por isso é que a educação, a saúde, o teclado QWERTY não mudam – porque mudar gastaria muito mais energia (e todos fazem da outra forma).
E agora que percebes bem os principais impulsos naturais do ser humano, se pensares bem, reparas que, na verdade, o ser humano faz o que faz principalmente porque está em piloto automático e segue os seus impulsos naturais.
Ninguém sabe nada!
De facto, todos os problemas da humanidade vêm de nós escolhermos o que é fácil em vez do que está certo, quando escolhemos o curto prazo em sacrifício do longo prazo.
EXEMPLOS:
- Porque é que qualquer grande sistema (de educação, saúde, etc.) tende a parar no tempo e deixar de evoluir?
- Porque é que corrupção existe? Imagina-te . No fundo, a corrupção é apenas seguir o prazer imediato.
Ou seja:
- Se estiveres para te chatear com outra pessoa, lembra-te: não foi maldade humana, foi apenas piloto atutomático
- E se estiveres indignado com os problemas do mundo, lembra-te: não foi maldade humana, foi apenas piloto automático.
- E quandio tu te perguntas porque é que fazes o que faze, lembra-te: não há nada de errado contigo, foi apenas piloto automático.
Pensando bem, se toda a humanidade saísse do piloto automático, os problemas do mundo ficaríam resolvidos.
Porque quando pensamos bem, 99.9% dos problemas da humanidade são causados por seres humanos a seres humanos (ou a si próprios e aos outros), muitas vezes sem intenção.
Por isso, se queres ajudar a mudar a tua vida, a vida de todos à tua volta e o mundo em geral, o primeiro passo é saíres do piloto automático e parares de obedecer cegamente aos teus pensamentos, sensaçioes e outras pessoas.
😇Acorda! Podes mudar isto!
SEGREDO QUE PERCEBI TARDE: Podes pensar por ti próprio e resolver os teus proóprios problemas! (não precisas de ninguém!)
Podes continuar preso à tua história do passado, ou podes perceber que não controlas o teu passado, mas podes controlar o que fazes agora. E aquilo que fizeres agora é que determinará o teu futuro.
Crescimento pós-traumático ou Stress pós-traumático?
- Há pessoas que passam toda a sua vida em piloto automático. Repetem sempre os mesmos problemas e nunca se apercebem do que estão a fazer.
- Outras finalmente acordam quando, de repente, sentem um sofrimento tão grande que nunca antes imaginaram (normalmente, morte, doença grave, divórcio, traição, etc.)
- E outros, acordam quando sabem que há essa possibilidade.
É verdade! É claro que podes sair do piloto automático! Porque não precisas de obedecer aos teus pensamentos, sensações e outras pessoas! Percebe que sensações, pensamentos e outras pessoas são apenas conselheiros, são apenas sugestões, Mas, no fim de contas, tu és um ser racioonal, autónomo, que pode tomar a decisões que quiser (ndependentemente do que digam as sensações, pensamentos e outras pessoas).
O piloto autiomático já não é suficiente: ele permite-nos sobreviver, mas nada mais do que isso. Ter uma vida sem sofrimento desnecssário e o mínimo de problemas é possível: há que ligar o piloto manual. Há que aceitar a responsabilidade pelas nossas próprias decisões. Há que parar de esperar que o mundo nos dê as ordens e em vez disso, há que ir atrás da vida que tu queres ter. Há que te resposabolizares-te pela tua própria aprendizagem. Não deixes que o teu manual de instruções tenha qualquer porcaria lá escrita, mas cria o melhor manual dfe instruções, que te ajudará a criar a vida que queres ter!
E é para isso que precisamos de ti. Precisamos de ti porque és a única pessoa neste mundo que pode comandar o teu coirpo e a tua mente e usá-los para o benefício de todos.
Por isso, ativa já io piloto manual. Para de desobedecer cegamente às tuas sensações, pensamentos e outras pessoas e começa já a responsabilizar-te pelas tuas aprendizagens, pelo teu manual de instruções, pelas tuas decisões.
Ativa já o piloto manual porque só assim é que serás capaz de criar a vida que queres e usares-te da melhor forma, o que será bom para ti e para todos. Tu és a única pessoa neste mundo que pode ativar o teu piloto manual, por isso vamos a isso! Todos precisam de ti!
Há que reescrever o teu manual de instruções, retirar de lá todos os programas que não te estão a ajudar em nada e substituí-los só pelo prgoramas que te dão os resultados que queres.
Ação cria Memória. Memória cria Ação. Não podes mexer diretamente na memória, mas podes mexer na ação.
Este processo benefia todos à tua volta (todas as pessoas à minha volta também melhores)
Não esperes que ninguém te vá salvar. Porque ninguém te vais salvar. E não precisas que ninguém te salve- Porque tu és a única pessoa que te pode salvar, que te pode libertar desta prisão.
Dexia de lado a pessoa que está sempre à espera que te digam o que fazer. E começa já a criar a vida em que tu decides o que fazer.
Sê teu próprio refúgio.
Alinha tudo o que há em ti: pensamentos e ações. Move-te totalmente numa direção.
Podes agira independentemente da opoinião de qualquer pessoas e dos teus pensamentos e sensações.
Há que reprogramar o cérebro. Enfraquecer as velhas conexões e fortalecer as novas conexões que queres.
Decide e justifica depois. Decide fazer o melhor para ti, e depois faz e acredita no que for preciso para que isso aconteça.
Lermbra-te: ao corrigires a tua atitude, passo a passo, vais começar a ser um exemplo da qual as pessoas à tua volta vão imitar. Não tentes mudar as pessoas à tua volta. Deixa as pessoas mudarem-se a si próprias à medida que vêm mais o teu exemplo e aprendem mais aquilo que tu fazes. Expõe-nos à tua presença e aos teus comportamentos, porque só essa presença e comportamentos irão lentamente mudar as pessoas à tua volta!
Pensamentos e sensações são para te ajudar!
Ensina o teu cérebro a ajudar-te (ele faz o que mandas – tens é de mandar lel)
Lembra-te: o único falhanço garantido é nunca tentares. Tenta e haverá sempre algo para aprender. Preferes falhar 1 segundo e nunca mais cometer o mesmo erro, ou falhar o resto da tua vida?
Porquê fazer bem?
- Faz-te bem a ti no imedato (pensamentos e sensações mais agradáveis, por isso, melhor estado físico e também pessoas tratam-te imediatamente melhor)
- Faz-te bem a ti no futuro (nunca se sabe quando precisarás dessas pessoa no futuro. Por isso, trata-a da melhor forma agora, para que. quando precisares, teres as maiores probabilidade de fazeres o mesmo por ti)
VER MAIS: “primeiro texto”
Recapitulando
Antes era mais fácil porque não tínhamos escolha. Agora temos escolha, por isso é que nunca aprendemos.
- O ser humano vive para aprender
- Ataulmente, se vivermos em piloto automático, deixamos de aprender ou aprendemos mal (de outros que também não sabe nada)
- A solução é responsabilizares-te pela própria aprendizagem
Modo Manual (voltar a aprender)
Amor é colocar as expectativas altas para ti, porque tu és capaz!
Aceita a Responsabilidade
Ninguém se interessa. E tu é que sofrerás as consequências.
Queres que concordem contigo de que é difícil? Ou queres fazer e acereditar no que é preciso para teres os resultados que queres?
Não procures problemas, procura soluções. Não procures razões pelas quais não conseguires. Mas faz o teu melhor agora com aquilo que tu sabes. Lembra-te: com quaisquer pensamentos – “não sei, vou experimentar”
Perdoa toda a gente, perdoa-te a ti, porque ninguém tem culpa. E se continuares a culpar, estás a dar o poder a essas coisas de te controlarem.
Não deixes que nada te controle. E nada te irá controlar só se perdoares tudo, amares tudo e deixares isso passar-te como a brisa.
Ninguém pode fazer este caminho por ti. Ninguém pode querer mais do que tu.
Aceita esta responsabilidade. Não esperes que ninguém te salve. Tu próprio tens tudo.
Todos os outros apenas são aliados, uma ajuda. Mas no fim, tu é que tens de fazer o caminho.
Relação com qualquer familiar, professor, patrão, médico, terapeuta, etc, etc. – são apenas uma ajuda, uma fonte de conhecimento, mas a responsabilidade pelos resultados é tua.
Não culpes os outros, porque a culpa não é de ninguém e isso não traz os restultados que queres.
- Respeita-te e coloca os objetivos altos
- Faz tudo o que é preciso.
É como se fosse qualquer texto ou vídeo na internet, só que mais personalizado.
Tu és o teu melhor coach. Tu és a única pessoa que pode experimentar tudo e perceber o que realmente resulta contigo.
Muda a tua memória (quem tu és, tuas crenças) e tudo o resto muda (tuas ações e depois resutlados).
O amor de ninguém por ti não poderá resolver não teres amor por ti.
Está preparado para resolver os teus próprios problemas e pesquisar Google, ChatGPT, ou outras pessoas por ajuda.
Tu és a única pessoa com quem poderás contar toda a tua vida. Por isso sê o teu melhor amigo, coloca-te as maiores exigências e objetivos, porque tu consegues.
Fazeres o que todos fazem leva-te à vida que todos têm. Ou vive a tua vida e vive o que queres.
Quantas deicisões conscientes fazes? Tems de as fazer todas!!!
Faz algo que vale a pena fazer. E não há nada que vale mais a pena fazer do que cirares a vida que queres ter.
O teu valor não depende de com quem te associas. Com quem te associais não faz quem ou muda quem tu és. Não é a universidade que faz a pessoa. Não é as pessoas à volta que fazem a pessoa. Todos estes podem ajudar, mas no fim de contas aquilo que és o não és depende apenas daquilo que tu fazes. Da mesma universidade, vêm excelentes alunos e péssimos alunos, Vivendo os mesmos traumas, há pessoas que se deixam vencer e outras que saem ainda mais fortes. A diferença não é as circunstâncias. A diferença é o que a pessoa faz e pensa mediante essas circunstâncias.
O que conseguirás ou não conseguirás só depende de ti. Porque uma coisa é certa: desde que faças o que é preciso, podes ser o que quiseres. Ou seja, o desafio é só um: fazeres o que é preciso.
⭐Experimenta tudo e acredita só no que traz os resultados que queres
Mas então, onde está a verdade? Onde posso encontrar a verdade?
Se não posso acreditar cegamente nos outros, nem nos meus pensamentos ou sensações, então no que é que eu posso acreditar?
Ora, posso acreditar sempre nos resultados. Porque os resultados não são uma eustão de opinião. Os resultados não enganam. Não interessa se o pensamento é “come o figo, é o último” ou se é “come o figo, tu mereces” ou se é “come o figo, porque sabe tão bem”. A única coisa que interessa é: qual foi o resultado? O resultado foi que comeste o figo? Então todas essas frases significam a mesma coisa: “quero comer o figo”
De facto, não te distraias com as palavras. Foca-te apenas nos resultados. Um ótimo exercício é traduzir todas as tuas frases para “eu quero isto” ou “não quero isto”.
- “Não gosto de chuva”. Resultado? Sentes raiva quando chove. Então “não gosto de chuva” realmente significa “quero sentir raiva quando chove”
- “Não sou bom a Matemática.” Resultado? Não estudas. Então “não sou bom a Matemática” realmente significa “não quero estudar”
- Alguém não te diz bom dia e tu pensas “ignorou-me”. Resultado? Sentes frustração. Então “Ignorou-me” realmente significa “quero sentir frustração.”
- Quando arranjas uma desculpa (“não consigo”, “sou isto”), realmente estás a dizer “eu quero estar como estou” (porque esses são os resultados)
- Quando dizes “isto irrita-me” realmente estás a dizer “eu quero sentir irritação”.
- “Bebe um copo. Tu mereces” ou “Todos fazem o mesmo” ou “sê um adulto”. Vê por detrás das palavras. Tudo isso significa “quero beber um copo”. Realmente queres beber um copo? (E aceitar todas as possíveis consequências de beber um copo)? Só isso é que interessa.
- Quando tu ignoras argumentos e tentas arranjar argumentos, isso significa apenas “eu quero acreditar nisto”.
- Quando estás a procrastinar, isso apenas significa “eu quero saltar 1 hora no futuro, quero queimar 1 hora da minha vida”.
Analisa todos os pensamentos com base nos seus resultados. Assim, podes traduzir todos os pensamentos para “eu quero este resultado”. E depois, só resta uma questão: queres mesmo esse resultado? Se sim, então continua. Se não, então troca de pensamento.
Quanto comecei a ver tudo desta forma, percebi que quase tudo o que eu dizia ou pensava era inútil, não me ajudava nada e não resolvia problema nenhum.
O que tens de perceber é que a realidade não se interessa das tuas palavras ou pensamentos. Só se interessa das tuas ações.
Desde que faças o que é preciso, então terás os resultados que queres. Os pensamentos são apenas uma ajuda para lá chegar.
Porquê fazer isto?
- Elimina imensos pensamentos rapidamente: leva aos resultados que queres? Se não, etnão ignora esse pensamento (deixa-o passar)
Mas se ninguém sabe nada, então em quem é que podes acreditar?
Acredita na única coisa real que existe, que são os resultados das tuas ações. Ou seja, “faz e acredita apenas no que te traz os resultados que queres”.
Ou seja, a única maneira de saberes se algo é verdade é experimentares e veres os resultados.
A partir de agora, experimenta tudo e deixa que os resultados dessass ações te digam o que é para continuar e o que é para eliminar.
- Traz os resultados que queres? Continua!
- Não traz os resultados que queres? Elimina!
A partir de agora, pensamentos, sensações e outras pessoas serão apenas conselheiros, apenas te darão sugestões daquilo que podes experimentar. Mas tu depois irás sempre experimentar, ver os resultados e apenas acreditar naquilo que te traz os resultados que queres.
No fundo, o que é verdade? É aquilo que funciona. É aquilo que traz os resultados que queres. Por isso, faz e acredita só e apenas no que traz os resultados que queres.
Quando percebi “não preciso de ninguém”, da aprovação ou da permissão de ninguém. Que posso simplesmente experimentar. Tudo mudou!
- Não precisas de esperar que outra pessoa já tenha pensado nisso. Não precisas de esperar que outra pessoa te diga que isso é uma possibilidade. Podes experimentar o que quiseres e os resultados dir-te-ão se estás no caminho certo.
- E para estares certo, não precisas que ninguém concorde contigo, não precisas de perder tempo a tentar convencer ninguém. Apenas precisas que traga os resultados que queres!
E é isso que eu faço: deixo que os resultados me digam o que é e não é verdade. E partilho todas as minhas conclusões com quem está interessado. E quem não está interessado, não interessa – não preciso de convencer ninguém!
Olha para os resultados e perceberás a intenção. Quais ações levam-te aos resultados que queres? E quais não?
Não sou esquisito. Vou usar qualquer ferramenta, transmitida por qualquer pessoas, desde que funcione!
Retira o melhor de cada pessoa e torna-o teu. Evita o pior de cada pessoa e faz o contrário.
Esta é a viagem de desituri todas as tuas suposições e deixar-te apenas com aquelas que te levam aos resultado que queres. Se algo não está a correr bem, destrói a suposição lel. (age para a picar e deixa-a a ir)
Cria o ambiente certo com as suposições certas.As suposições que criaraão o ambiente certo para evoluíres.
- Pensamentos? São histórias (vêm da memória)
- Sensações? São histórias (vêm da memória)
- Resultados? Única coisa real (havbitua-te a descrever tudo objetivamente, sem histórias ou interpretação). Liberta-te das histórias.
EXEMPLO: Pessoas cheias de sucesso exterior mas problemas internos. Para teres sucesso, basta fazeres o que é preciso (independentemente de tudo o resto)
Consome apenas informação relevante. Reduz a tua exposição a informação da treta que não te ajuda em nada e que não te leva aos resultados que queres. Por exemplo, não vejo notícias, séries, maiorias das redes sociais. corto todas as relações tóxicas, etc.
Passa mais tempo a criar (fazer, experimentar, viver) e menos a consumir.
Deixa para trás qualquer identidade. Eu bnão sou nada, apenas faço coisas! Porque qualquer identidade é um limite que não precisas. A memória, o passado, não limita o que fazes no futuro. E o cérebro adapta-se a qualquer desafio que precisas de dar.
Crenças: é útil ou não é útil? Cria os resultados que queres ou não? Só isso é que interessa,
Começa a fazer as perguntas: como é que eu posso melhor isto? O teu cérebro começará a funcionar e vai-te ajudar a observar e dar as respostas.
Lembra-te: o teu cérebro ajuda-te no que quiseres que faças.
Nãoo pensar em problemas, pensar em soluções. “Não tenho problemas, tenho puzzles (tem sempre solução)”
Olhas para os resultados da tua ação. Esse é o verdadeiro significado das tuas palavras. Todas as frases podem ser reduzidas a frases do tipo “Eu quero isto”. Pensa se é mesmo isso que queres.
FACTO: Sensações vão e vêm, mas resultados ficam para a vida.
Julga tu e outras pessoas pelas stuas ações, não pelos teus pensamentos (não ouças o que eles dizem- vê o que fazem). Olha para o que fazes e tentar supor os teus objetivos.
🔎Sê curioso, sempre: “Não sei. Vou experimentar!”
Primeiro, percebe que o desconforto é apenas uma parte natural do mecanismo de aprendizagem do ser humano, que ajuda a aprender as lições com mais facilidade em situações novas.
Não há nada de errado em sentir desconforto! Lembra-te: desconforto é apenas um lembrete de que há alguma lição para aprender.
Pelo contrário, o desconforto é quem te dá as missões. O desconforto é o teu guia. Transforma todo o desconforto em conforto. Porque o objetivo é teres conforto em qualquer situação.
E claro, o primeiro passo é estar confortável em sentir o desconforto.
A maneira mais fácil de lidares com o desconforto e aprenderes as lições que precisas é subsituíres todo esse medo por curiosidade.
Tu não podes controlar diretamente o conteúdo da tua memória, mas podes controlá–lo indiretamente pelas ações que fazes. Pelas tuas ações, dás-lhe novas provas e novos h+abitos para reinstalar!
E o que é que é cuiriosidade? É teres sempre o espírito: “Não sei. Vou experimentar” .
Aparece-te qualquer sensação? Não sei, vou experimentar! Ou seja, tenta perceber o que estás a sentir e de onde é que isso vem,.
- Sentes frio? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, sente o frio, tenta perceber exatamente como é que a tua pele reage é a sensação de frio.
- Sentes dor? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, sente a dor, tenta perceber exatamente qual é a sensação de dor: é picada, é co
- Sentes medo de aranhas? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, olha bem para a aranha. De onde é que vem o teu medo?
Desconforto? Aproxima-te dele lentamente.
Habitua-te que as coisas não aconteçam da maneira como esperavas ou gostavas que acontecesse.
Aparece-te qualquer pensamento? Não sei, vou experimentar! Ou seja, faz de tudo para provar o contrário!
Tu só irás aprender, a tua memória só irá mudar, quando tiveres provas do contrário. Por isso é que é tão importante experimentar.
- Dizes que “és mau a Matemática”? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, faz de tudo para provar que és bom a Matemática. Porque só podes ter a certeza que és mau a Matemática depois de já teres tentado de tudo para provar que és bom a Matemática.
- Dizes que “não te apetece”? “Não sei, vou experimentar”. Ou seja, faz de tudo para provar que te apetece. Porque só podes ter a certeza que não te apetece depois de já teres tentado de tudo para provar que te apetece.
Outra pessoa diz-te qualquer coisa? Não sei, vou experimentar! Ou seja, verifica o que ela disse noutras fontes ou por experiência própria.
- “Não faças isso”. “Não sei, vou experimentar”
Sempre que o desconforto vem, pensa: “Não sei, vou experimentar”.Não cedas ao bluff. Não acredites nele. Experimenta e verifica tu próprio.
Lembra-te sempre que onde há desconforto há uma oportunidade para aprender.
Este é o espírito de um verdadeiro cientista. O espírito de alguém, que, acima de tudo, deseja a verdade, só a verdade, só aquilo que funciona e produz resultados.
Deseja perceber tudo à tua volta: as tuas sensações, os teus pensamentos e tudo à minha volta.
“Vou experimentar” dar-te-á as provas que precisas para provar que isso é mentira.
E quando tens provas, começas a destruir cada um dos teus pensamentos limitantes. Desprogramas o teu manual de instruções.
“Não sei nada. Ninguém sabe nada”, que liberdade! Liberdade de saber que somos todos humanos, podemos todos estar errados e por isso há que aprender com o que cada ser humano tem de bom, e evitar o que cada ser humano tem de mau,
Cada experiência mudará completamente quem tu és. Tudo o que acreditas, experimenta provar-te o contrário. E vais ver que serás um pessoa completamente nova.
Não esperes por dicas, ou o que outras pessoas dizem. Experimenta! Tu aprendes é fazendo a viagem (o processo). Não deixes tudo isso para terceiros, não esperes que alguém fará todo o trabalho por ti, porque não farão.
Quando todo o teu conhecimento vem por experiência própria, tu percebes o que realmente funciona e não funciona (não precisas de depender da opinião de ninguém, porque tu sabes uma verdade ainda melhor – aquilo que funciona contigo)
“Torna-o teu” – Experimentação permite-te descobrir princípios mais gerais, que te ajudarão no futuro. Percebes realmente porque é que resulta, que é para poderes aplicar também noutras situações.
Nunca comeces por aprender.- Começa pelo projeto e deixa que os erros te guiem.
Os maiores sucessos e inovações da humanidade vêm de experimentares.
Vias evoluindo por passo adjacentes. É assim que sais da bolha que é o conhecimento das pessoas à tua volta.
E agora tens a internet.- Tens a influência de quem quiseres.
A primeira é a mais difícil, porque não tens provas. Mas depois, podes sempre usar a expeirência anteriro como prova.
Trata todas as sensações, pensamentos e eventos da mesma forma. Não discrimines. Tudo é bom.
“Não consigo”. Isso é um pensamento. Experimenta! “Mas e se…?” Isso é outro pensamento. Experimenta!!! Qualquer argumento que os teus pensamentos inventem, lembra-te: experimenta!
É possível ter 100% certezas de que isso é verdade? Se não, não sabes. Experimenta.
Quero aprender
Quanto mais aprendes, mais dados tens na tua memória que te levarão para o caminho certo.
“Quero aprender” é a frase mais poderosa de todas )a solução para todos os problemas e desconforto (é o filtro, as lentes de realidade mais poderosas de todas):
- Quando te estás a comparar com outras pessoas. lembra-te: “Quero aprender”. O que é podes aprender das pessoas que estão melhor do tu? Que ações podes imitar? E o que é que podes aprendes das pessoas que estão pior do que tu ? Que erros queres evitar?
- Quando estás a conversar com alguém, lembra-te: “Quero aprender”. O que é que eu posso aprender com esta pessoa? Vou falar pouco e vou ouvir muito. Vou ouvir com muita atenção e vou fazer perguntas que façam essa pessoa revelar-se e ensinar-me cada vez mais.
- Quando o desconforto ou outra sensação vem, lembra-te: “Quero aprender”. O que é que este desconforto me está a tentar ensinar? O que é que eu tenho aqui para aprender? O que é que eu preciso de fazer diferente para não repetir isto?
- Quando erras ou falhas, lembra-te: “Quero aprender”. O que é eu posso aprender deste com este erro? Como é que eu posso evitar este erro no futuro?
- Os conceitos de bom e mau deixam de existir (deixas de pensar que tudo na tua vida é um teste em que tens de ter boa nota). Pelo contrário, tudo é bom, porque tudo é uma oportunidade para aprenderes mais e mais. Perder algo é a oportunidade para aprenderes que tudo tem um fim e valorizares o que já tens. Em tudo, é treinares-te a estar bem mesmo quando sentes desconforto, a estar bem mesmo quando não acontece o que queres.
- Materialismo: nenhum objeto externo eliminará o teu desconforto e dará prazer para sempre – tudo é temporário Mas por outro lado, aprender nunca acaba – há sempre algo novo para aprender!
“Não sou nada. Apenas faço coisas”. Não tenho identidade. Não sou nada. Não tenho limites. Só quero aprender. Tenho limites? Não sei, vou experimentar. E supreendo-me sempre.
Regra Geral, comparar é só para te rebaixar. Não faças isso!
Quero aprender, quero aprender, quero aprender! Estou aqui para aprender! Quero aprender sobre mim, sobre os outros, sobre a realidade à minha volta. Quero aprender como o meu corpo funciona, os meus pensamentos, as minhas sensações. Não sei e quero aprender!
Por isso, faz perguntas, experimenta, observa, sente. Sê um Sê um verdadeiro cientista! (não pelo que te chamam, mas pelas tuas ações)
Em todas as situações da tua vida, pergunta-te: o que eu tenho a aprender?
Só este espírito já muda tudo.
Aconteça o que acontecer, é bom, porque estou a aprender. Tenhas que idade tenhas, estás a aprender. Todos estamos a aprender.
A liberdade de “não sei nada, ninguém sabe nada”
- Quando admites que “não sei” e percebes que “ninguém sabe nada”, porque somos todos seres humanos, de repente, levantas uma pressão de cima de ti – a pressão de que não saber é mau e que já tens de saber tudo. Lembra-te: estás a aprender
🤔Estou em Piloto Automático?
- Reativo (a penamentos e sensações, que te distraem e controlam)
- Não sabes aquilo que valorizas ou em que acreditas (porque nunca pensaste nisso)
✅Na prática: Atenção, Pausa, Ação
Lembra-te de como um ser humano agia em piloto automático:
- Algo acontece
- Automaticamente, o teu corpo cria pensamentos e sensações
- Tu ages imediatamente para fazer com que esses pensamentos e sensações se vão embora.
E agora, vais ficar:
- Algo acontece (presta total atenção)
- Automaticamente, o teu corpo cria pensamentos e sensações (pausa)
- Tu ages, mas agora fazendo o que tu queres fazer (ação)
Ou seja: atenção, pausa, ação! É isso que vais fazer a cada segundo da tua vida!
Acima de tudo, presta atenção ao momentos de desconforto, em que a tua resposta é desproporcional à situação. Este processo eliminará a causa do desconforto diretamente, em vez de viveres a vida a evitar o que causa esse desconforto. Deixa que o desonforto seja o teu guia, o teu professor.
1. Atenção
Presta sempre atenção ao teu interior
Para começares neste caminho, o primeiro passo (que é o mais importante de todos) é prestar sempre atenção ao teu interior.
Ou seja, presta atenção a cada sensação, a cada pensamento, a cada ação. Não deixes que nada escape à tua atenção.
No fundo, tu és um cientista a investigar-te a ti próprio, a observar tudo o que se passa dentro de ti a cada segundo.
Por isso, ao longo do teu dia, funciona sempre a 2 níveis.
- Por um lado, vive a tua vida normalmente, como sempre fizeste
- Mas ao mesmo tempo, presta atenção a cada pensamento, cada sensação, cada ação
Ou seja, ao longo do dia, presta sempre atenção a 2 sítios diferentes:
- Ao teu exterior: o que se passa à tua volta (como sempre fizeste)
- Ao teu interior: cada pensamento, cada sensação, cada ação (como um cientista!)
No início, pode-te ajudar dizer-te algumas palavras:
- Pensamentos: “agora, penso nisto”
- Sensações: “agora, sinto isto”
- Ações: “agora, faço isto”
Pergunta-te sempre: “viste o que acabaste de fazer? “vê tudo, lavar os dentes? vê-te!
Prestar atenção ao teu interior: para quê?
Há 2 grandes problemas com o piloto automático:
- Passamos muito tempo perdidos nos nossos pensamentos e por isso não prestamos atenção ao que estamos a fazer e ao que está a acontecer à nossa volta.
- Reagimos automaticamente, sem pensar. Ou seja, algo acontece, depois sentes o desconforto dos teus pensamentos e sensações, e para acabar com o desconforto, reages imediatamente. Muitas vezes este processo é tão rápido que quando voltas a prestar atenção, já reagiste – foi automático, foi imediato, não pudeste fazer nada!
Prestar atenção ao teu interior vai-te permitir resolver estes 2 grandes problemas:
- Aprendes a identificar pensamentos rapidamente, que é para voltares rapidamente à atenção. Ou seja, quando tu te perdes num pensamento, rapidamente reparas: “pensamento!” e voltas imediatamente à atenção.
- Aprendes a não reagir, mas apenas a ver todo o processo. Ou seja, vês algo a acontecer no exterior, depois vês que isso leva a pensamentos e sensações, e depois vês que isso leva à ação. Em piloto automático, só vias o início e o fim, mas agora vês todo o processo.
Quanto mais te observas, mais distância crias dos teus próprios pensamentos, sensações e ações, e por isso, cada vez é mais fácil tomares decisões independentemente do que eles dizem.
No início, até que comeces a ganhar prática, podes ligar um alarme, por exemplo, de 10 em 10 minutros, para te relembrar para prestares atenção Pergunta-te, por exemplo, “o que é que estás a fazer?”
Por exemplo, fazer algo não familiar, como usar mão não dominante obriga-te a estar atento ao que estás a fazer (é tão difícil que a tua atenção não pode estar noutro lado)
Cuidado: o ser humano, cérebro quererá sempre voltar para o familiar
Se não estiveres atento e 100% certo do que queres, vais naturalmente voltar para onde estavas.
Lembra-te: emoções são apenas sensações
- Ou seja, medo é apenas o nome que dás a um conjunto de sensações. Por isso é que eu só falo em pensamentos e sensações. Pensamentos é abstrato, ideias. Sensações é físico, é real, sentes em alguma parte do corpo
Porque a Meditação é um treino tão importante?
Além de estares atento ao teu interior a cada segundo da tua vida, recomendo também dedicares algum tempo à meditação. Porque, de facto, a meditação foi inventada exatamente para isto!
Para meditar:
- Vai para um sítio sem distrações
- Senta-te numa posição confortável e fecha os olhos
- Presta atenção à tua respiração (não controles a respiração, apenas vê-te a respirar)
- Se aparecer outra sensação no corpo, presta atenção a essa sensação até ela se ir embora
- Se aparecer algum pensamento, apercebe-te que estás a pensar e volta a prestar atenção à respiração ou outra sensação a que estavas a prestar atenção.
Se reparares bem a meditação é tão boa porque treina os 2 aspetos:
- Identificar pensamentos e voltar à atenção: enquanto meditas, vão-te sempre aparecendo pensamentos. A ideia é identificares rapidamente esses pensamentos e voltares à atenção, ou seja, voltares a prestar atenção à respiração ou outra sensação.
- Não reatividade: enquanto meditas, vais querer reagir aos pensamentos e sensações, vais. Mas a única maneira de eles se irem embora é se não reagires e apenas os sentires e observares.
Qualquer pausa face ao desconforto é treino de não reatividade.
Se achares que há pensamentos importantes, não tentes guardá-los para lembrar mais tarde. Se for verdadeiramente importante, esse pensamento voltará mais tarde.
Tudo é um pensamento: está a correr bem? está a correr mal? gosto? não gosto? Já agora? Habituas-te tanto a pensar a toda a hora que parece que qualquer coisa que faças tens de usar pensamento. Mas com o tempo, especialmente meditação, cada vez
Claro, ajuda se ao mesmo tempo que fores fazendo isto, fores resolvendo os teus problemas. Assim, já tens menos pensamentos e menos preocupantes.
Meditação: analogia
- Pensamentos são aviões a voar
- Sensações e Respiração são as coisas à tua frente
Quanto vier um avião, repara quie estás a ver um avião e volta a ver o que está à tua frente
Tipos de Treino: do mais fácil ao mais difícil
Para o treino mais eficiente possível, no início, gasta mais tempo em treino mais fácil, e quando já estiveres mais treinado, gasta mais tempo em treino mais difícil.
Por ordem de dificuldadade, do mais fácil para o mais difícil:
- Olhos fechados, sem distrações: só atento ao interior.
- Mexer, sem distrações:
- Consumir informação:
- Conversar com pessoas:
O bom é que há muitos problemas que se resolvem no momento em que vês que eles existem. E para os restantes, a atenção também ajuda.
Aqui, recomendo fazeres sempre uma coisa de cada vez.
Alguns resultados interessantes:
- Provavelmente já te aconteceu: estavas a ver uma série, um vídeo, nas redes sociais ou a jogar um jogo. Vistes as horas e pensas “tenho tempo”. Mas entretanto, perdeste a atenção e quando voltaste à atenção já tinha passado 1 hora. Quanto mais melhoras a atenção, menos tempo demora para a tua atenção voltar, até que chega uma altura em que consegues estar atento o tempo todo, desde que queiras.
Lembra-te de todas as vezes em que te vêm pensamentos à hora errada: quando te estás a tentar concentrar no trabalho, ou quando estás a tentar socializar, ou quando estás a …
Quanto mais tempo passas sozinho, mais fácil é (menos outros problemas com que te preocupar, por isso mais espaço mental para reparar nas próprias tretas de pensamentos) – ou seja, nada se afigura mais urgente.
Resultados!
Começas a ouvir a tua própria voz e percebes melhor aquilo que realmente queres e não queres.
Vês tudo com clareza. Vês a relação entre teu estado interno e tuas ações. Tamvbém vês os padrões de comportamento antigos e como isso levou a novos padrões de comportamento.
Começas a ver os pensamentos que tens e o que dizes, e começas só a alimentar e dizer ps que verdadeiramente te ajudam.
Consegues identificar os teus ciclos repetitivos, para que os possas começar a mudar.
Com atenção, vês por experiência própria tudo o que falamos antes. Por exemplo, podes reparar que certas palavras que acabaste de usar agora vieram do que outra pessoa disse noutro dia e tu copiaste. Estando atento, começas a ver estes padrões e percebes de onde é que vieram as tuas ideias.
Vês logo as consequências das tuas ações no corpo, por isso resolve problemas muito mais cedo (não precisas que a coisa se queixe a sério e comece a doer. E mesmo que doa, não farás a minímia ideia de onde é que isso veio).
Tens uma perceção muito mais detalhada das sensações do corpo. Por isso consegues muitas mais facilmente associar causas e consequências (por exemplo, luz azul e adormecer, sensações na cabeça, etc.)
No fundo, ganhas um total conhecimento real do teu corpo (em possição a um conhecimento meramente mental, intelectual, sem conexão necessária à realidade).
No fundo, por experiência própria, confirmas tudo o que falámos até agora.
Cuidado: quase tudo são pensamentos!
E uma dica para quando estiveres a prestar atenção: há imensos pensamentos que podem nem parecer pensamentos, mas que o são!
De facto, qualquer comentário como “está a correr bem”, “estou farto disto”, “sou mau nisto”, “que bonito”, “bateram à porta” é tudo pensamentos. No fundo, desde que tenha palavras, é um pensamento.
E há também alguns pensamentos especiais, que não são palavras, mas são imagens. Ou seja, em vez das palavras, tens imagens. Mas tanto as palavras como as imagens são pensamentos!
No fundo, se não é algo a acontecer no mundo real lá fora e também não é uma sensação, então é um pensamento.
2. Pausa (Ouvir Conselheiros)
Aceita tudo o que vem. É assim que a realidade funcioona. Ama tudo o que vem como se o tivesses escolhido.
Pausa é o antídoto para o reagir imeditamente.Especialmente com a meditação, começaste a treinar a tua não reatividade. E agora, está na altura de a por em prática. Sempre que algo acontece, lidas com esses pensamentos e sensações.
Quanto mais treinas a atenção, mais vês todo o processo que te leva a agir:
- Algo acontece
- Automaticamente, o teu corpo cria pensamentos e sensações
- Tu ages imediatamente para fazer com que esses pensamentos e sensações se vão embora.
Há algum elemento de desacelerar realidade para ver todo o processo de ação?
Quando estás totalmente em piloto automático, todas as tuas ações são imediatas. Ou seja, o tempo entre algo acontecer e tu reagires é sempre 0 segundos. No fundo, algo acontece e quando tu voltas a prestar atenção, já reagiste – foi automático, foi imediato, não conseguiste fazer nada.
Mas quanto mais treinares a atenção, mais fácil é veres todo este processo dentro de ti. Vês esse algo a acontecer, depois vês-te a sentir imensa vontade de reagir e, por fim, vês-te a reagir.
E quando te treinas a ver tudo isto dentro de ti, começas a ter uns segundos de decisão.
Pausa = Identificar e Aceitar Emoção -> Questionar e Recontar Pensamento (História, melhor para ti). Tu decides sempre a história.
Ou seja, antes de agires, pausa. Lembra-te: “Não há pressa nenhuma para agir. Podes demorar o tempo que for preciso até decidires como agir”.
Lembra-te: pensamentos e sensações são apenas informação, “conselheiros” (a decisão final é sempre só tua)
Desconforto é aprtendizagem. Muitas vezes, porque tens duas ideias opostas, ou poque queres fazer uma coisa mas fazes outra. O ovjetivo é alinhar isto tudo e o desconforto avisa-nos quando isto está a acontecer. Daí ser tão importante.
No fundo, queres remover todos os bloqueios que te impedem de aprender, de transformar o desconhecido em conhecido.
Treinos de Não Reatividade
- Para não julgar
- Mover-te espontaneamente, como te apetece (especialmente aqueles movimentos que achas que não podes fazer)
- Para deixar passar sensações e pensamentos
- Frio. Ir à rua, com algum frio. Não vais querer lá estar. Sente o frio. E percebe que podes continuar lá apesar da sensação de frio. Fica confortável com a sensação de frio.
- Correr. Continuar a correr apesar de pensamentos dizerem o contrário.
Deixa as pessoas falar
- As pessoas gostam de falar. Deixa-as falar. Extrai algo de útil da mensagem se houver algo a retirar. E de resto, deixa passar.
Menos vozes, melhor
Por experiência própria, quando menos vozes ouves, melhor. Descobri isto em Inglaterra. Se estou sozinho, só eu crio os meus próprios problemas. Por isso, não tenho problemas!!!
Deixa passar as sensações
Usadescrição extremamente específica para descrever o que sentes.
Objetivo: sentir apenas a versão real, proporcional da sensação. E remover o resto da carga imaginada desporporcional dessa sensação.
Deixa o corpo fazer o seu trabalho.
Quando não temos algo, temos medo de não conseguir. Quando temos algo, temos medo de o perder.
Vais aproveitar esta pausa para fazer 2 coisas:
- Primeiro, vais sempre sentir as tuas sensações (e, de preferência, esperar até que elas se vão embora)
- Quando removeres toda as sensações, todas as emoções da situação, então sim, pode finalmente analisar a situação objetivamente. Aqui, fica atento ao conteúdo dos teus pensamentos e suspeita sempre qualquer justificação que os teus pensamentos queiram dar.
- Está atento aos teus “porque”
Para processar sensações e pensamentos, o segredo é perceberes que “o corpo tende naturalmente para o equilíbrio/homeostasia”. Por isso, com qualquer sensação ou pensamento, basta esperares um pouco e eles vão-se embora (porque deste tempo suficiente ao corpo para os processar)
Controlar vs Não Controlar
Aceitar tudo o que és agiora e no passado, porque nada disso podes mudar. E iosso é exatamente aquilo que precisas para deixar para trás o que aconteceu e dares os primeiros passos num caminho diferente.
Tem um amor incondicional com o que é agora. Dá-te a certeza de que faças o que fizeres, estás aqui para o que precisares. E com isso, sonha, coloca as expectativas alto e desafia-te. Mostra quem és ao mundo e vai correr bem,
Sensações Associadas a Palavras
- Para de associar sensações negativas e positivas a palavras: trabalho, esforço, etc.
Questiona os pensamentos
Pensamentos é como aviiões no céu. Volta a olhar para terra, que eles rapidamente se vão embora.
Removida todas as sensações, qeustiona agora os pensamentos.
Pode ajudar: ter mais gente para apontar as tuas tretas quando elas estão a acontecer.
“Eu não sei fazer”. Tretas! Pesquisa, experimenta e arranjarás maneiras de encontrar a solução..
Faz perguntas desonfortáveis e analisa os “porque”. Há alguma parte de ti que acredita nesse porque. Deixa-a falar (por exemplo, escrevendo)
Para analisar os pensamentos, podes fazer perguntas como:
- Estou a supor algo que não é verdade?
- Que possíveis interpretações erradas?
- É possível ter 100% certezas de que isto é verdade?
- É isto que quero?
- E se isso não for verdade?
- Estou a ser proporcional?
- Leva-me aos resultados que quero? (como me faz sentir? e como me faz agir?)
- Se nunca tivesses esse pensamento, quais seriam os resultados? Como te sentiriias e agirias?
- Estou a cair no mesmo padrão errado que não me traz os resultados que quero?
- Consider o oposto dessa crença (ou uma alternativa). Diz 3 razões para ser verdade
Regista as coisas em vídeo ou foto (âs vezes apenas a tua atenção está no sítio errado)
Pensa nos resultados de agir dessa forma. Pensa se esses pensamentos são úteis ou se não te levam a lado nenhum.
Essa atitude, sensação é compreensível? justificada? faz sentido?
Não tenhas medo da verdade. O problema é de quem julga e acha mal e fica ofendido ou escandalizado.
Não te deixes as outras pessoas fazerem-te sentir mal por coisas ridículas.
Preferes saber a verdade ou preferes continuar a imaginar?
Independentemente das histórias que os teus pensamentos contam, desde que seja um facto limitador, é sempre treta. Pensa “não sei, vou experimentar”, tenta provar o contrário e vais ver que consegues sempre.
Estava a escrever este texto, resistência tremenda. Usava YuoTube para fugir, desperdiçava toda a tarde. Deixei de ver YouTube, mas continuava a tentar fugir para todo o lado. E sempre que tentava pensava: “e se affinal tens mais energia? E se afinal poderias continuar mais um pouco? E se afibnal isto são tudo pensamentos e sensações?” Não sei, vou experimentar. E continuando, havia sempre algo que conseguia escrever, havia sempre algo que conseguia adicionar.
Movimento com concentração no corpo (tai chi, yoga, etc.) dá-te treino que depois continua para todas as atividades.
Os pensamentos muitas vezes são mesmo muito chatos. Há que os deixar falar, fazer uma pausa, e depois então agir.
Se precisares de outras fontes e opiniões pesquisa.
Jogo: conversa útil vs inútil
- Em qualquer conversa, tenta perceber quando dessa conversa é útil para ti ou para a outra pessoa (realmente dará um ou outro agir de forma diferente a melhorar a sua vida ou de outros) e quanto dessa conversa é inútil (não levará a ação nenhuma – apenas queimar tempo)
Tretas Concretas
- Culpar: “A culpa é dele.” (O que é que tu poderias ter feito de diferente?)
- Falsas Regras sobre o que é Possível: “Não consigo, sou isto” (Será? Verifica/Experimenta) – apenas uma maneira de fugir à responsabilidade e de dizer que está fora do teu controlo (quando não é verdade)
- Sensações:“Sinto nervosismo, frio, dor” (Será? Verifica/Sente)
- Comentário de outros (Será? Verifica) – retira emoção, extrai só conteúdo (lembra-te que são apenas seres a responder à nossa biologia)
- Criticar a outra pessoa quando falha (resultados? Nada mudou! Só fazes a outra pessoa sentir-se pior e confiar menos em ti no futuro)
- Expectativas “Devia/Tem de”
- Julgar “gosto/não gosto/bom/mau”
- Comentador: “Está a correr bem. Está a correr mal. Estás feito. Já foste. Que seca. Tenho fome. Já terminamos?”
- Factos: “Será? Vou verificar na net, etc.”
Resultados
Com Atenção e Pausa (sem fazeres nada), a tua perspetiva sobre o mundo muda. Nada te afeta. Amas tudo o que é. Removes toda a resistência criada.Consegues lidar com qualquer situação
Se depois quiseres evitar que isso aconteça no futuro, basta agires nesse sentido (é aó que entra a ação)
3. Ação
O mais importante é não repetires os mesmos erros. Em vez disso, experimentar e efazer diferente. Só assim é que algo diferente pode acontecer.
Faz e deseja aquilo que te aproxima de quem tu és (em vez daquilo que te afasta de quem tu és.)
Convém teres um valor (prioridade) maior do que todos que te ajuda a desempatar. para mim, é o quero aprender. O não sei, vou experimentar. O vou fazer e acreditar só no que me leva aos resultados que quero.
Qual é ação que te leva aos resultados que queres? Qual é a ação que o teu ideal faria? Faz isso!
Nenhuma ação é imediata e impulsiva, mas sempre deliberada (depois de pensar nos pros e contras e aceitar todos os possíveis resultados).
Ninguém adivinha o que queres se não lhes disseres.
Agir vs reagir!
- Antes: Raeagias a tudo
- Agora: Decide aquilo em que queres insistir e insiste apenas nesse mínimo de coisas
- Ação ilógica: “Hoje vou comer 6 figos ahahaha!”. “Quero mesmo comer mais figos?” “Realmente não. Só se de facto for o melhor para mim, mas acho que não é. Idealmente, eu nem precisava de comer figos nenhuns” (há muita coisa que só parando para pensar é que percebemos quie o que estamos a fazer não faz sentido nenhum – nem é o que queremos!)
Dá ao teu cérebroas provas que ele precisa para acrediatres em algo diferente sobre ti. Ensia o corpo.
A única maneira de aprenderes definitivamente é por experiência própria: dares-te provas de que de facto consegues.
Avança voluntariamente para o desconforto.
As tuas ações só te têm de agradar a ti. Tu és a única pessoa que te avalia.
Lembra-te: o corpo adapta-se às tuas necessidades. Se o teu dias está cheio de distração, o teu cérebro vai adaptar-se para lidar melhor com essa realidade.
No fundo, tu controlas o teu corpo atravás da tua ação, porque pela repetição, estás a a ensinar ao teu cérebro o qeu é e não é importante.
A distinção mais importante é entre podes controlar e não podes controlar.
Muitos dos pensamentos agora é sobre coisas que não podes controlar. Mas se não podes controlar, é só perceberes que não podes controlar e deixar os pensamentos e sensações passar.
Se for algo que podes controlar, pensa o que é que podes fazer agora para evitar o problema no futuro.
Dois aspetos:
- Tudo é bom
- Destruir pensamentos limitantes
Procura Ajuda sempre
- Não sabes? Pesquisa e aprende! Google e ChatGPT- Ou pensa em quem te pode ajudar. E não pares até saberes o próximo passo a experimentar.
Palavras e Sensações
Cada palavra tem sensação associada. Se ajudar, muda a palavra. Por exemplo, “puzzle” em vez de “problema”. Pessoalmente, não preciso, porque não tenho associação negativa a nenhuma palavra (“trabaho”)
Analisa Ações
Olha para as tuas ações. Alguém, olhando para as tuas açioes, diria que tens esse objetivo? Essas são ações de uma pessoa que tem esse objetivo?
Não cair na armadilha das expectativas (pensamento indutivo)
Insistimows demasiado na nossa expectativa quando isso é algo baseado na memória e pode muito bem ser diferente desta vez (“problema do pensamento indutivo”).
SOLUÇÃO: esperar e aceitar todas as possibilidades antes de tomar a decisão.
EXEMPLO:
- Combinar à hora marcada. Aceito que é possível eles chegarem antes, à hora, ou depois da hora. Já sei o que fazer e não há problema.
- Emprestar uma caneta. Aceito que é possível ter a caneta de volta e não ter a
- Novo objeto ou nova pessoa? Aceita que vais perdê-los mais tarde ou mais cedo.
Ideia é preparaste-te previsamente para o “desastre” mesmo antes de ele sequer acontecer pela primeira vez (especialmente se for inevitável, como perder/morte ou muito provável, mas mesmo 1% de chances pode dar jeito lel)
Passos Pequwenos: Qual é a ação mais pequena que posso fazer agora para ter os resultados que quero?
Conta História Diferente
A tua posição atual tem sempre vantagens e desvantagens. Não uses as desvantagens como desculpa para não conseguires. Usa as vantagens como razão pela qual vais conseguir.
Destrói pensamentos contrários (dissonância)
Dissonância é quando te sentes puxado em duas direções diferentes, dois pensamentos ou crenças contraditórios ou ação diferente dos pensamentos/crenças. No fundo, não está tudo alinhado.
Melhor ainda:
- É um problema? (muitos problemas não são problema) – basta mudares tua perspetiva
- Qual é a solução?
EXEMPLOS:
Há sempre duas opções:
- Agir
- Subsituir o pensamento
EXEMPLO: “Sou gordo”. Analisando a frase sem emoção, é um facto (gordo é apenas um atalho para dizer “pessoa com peso a mais”). Aqui, há 2 opções:
- “Não quero ser gordo” (fazer a ação necessária para já não ser gordo)
- “Não me importo ser gordo e aceito as possíveis consequências”
(Qualquer outra decisão não é definitiva e vai-te fazer-te continuar a preocupar com o mesmo problema).
Atento a estes pensamentos contrários – acontecem sempre a toda a hora nestas situações. “Quero x. Mas há qualquer desculpa que me impede.” (literalmente todas as conversas com qualquer pessoa que falo)
Normalmente: não quero ser gordo, fico sensível quando me chamam gordo, mas não quero fazer o que é preciso para ser gordo.
Retiras todo o poder emocional – agora é apenas informação.
Ação via Visualização (Ação Mental)
Permite mais repetições e também preparar e precaver os grandes momentos.
Pensar que estás a exercitar ou exercitar ativa as mesmas zonas no cérebro, por isso o cérebro não distingue e faz o mesmo efeito!
- Treina novo comportamento (para a ação real)
- Ajuda-te a pensar de forma visual
Refletir mais tarde
Exercício: adoro isto, adoro aquilo. Tenta ver onde há alguma resitência e treina-te a deixá-la passar. Este é um trabalho de casa diário.
Queremos tornar consciente todo o processo de aprendizagem. Senão, o cérebro apenas ajuda-nos a repetir as soluções imediatas que já fizemos antes, que certamente não são as melhores.
Conta-te melhores histórias.
Questionar-re pela escrita também pode guncionar muito bem.
Escolhe quem queres ser!!!
Escrever as tuas emoções ou partilhar com alguém?(maneira alternativa?
Segredo: Escolher as intenções certas
Podes começar a decidir: quais é que são reações ou sensações ou pensamentos específicos que quero trabalhar hoje? Um ou dois por dia.
De onde vem o medo? (medo do quê?) Era razão para teres medo?
🎯Resultados (depois, o que acontece?)
- Passas cada vez menos tempo em piloto automático, e cada vez mais tempo em atenção (vendo cada vez mais as tuas sensações, pensamentos e ações)
- Vês os teus pensamentos, sensações e os outros apenas como “conselheiros”: ouves o que eles têm a dizer, mas a decisão final é só tua.
- Atrais as pessoas que realmente clicam contigo (porque agora já não há falsa publicidade).
- Vais começar a perceber-te melhor, o que tu queres, e vais deixar de ser um fotocópia e vais começar a ser tu!!!
- Age de forma independetene, vê que não há peoblema, e continua cada vez nmais a seguir o teu caminho
- Reciprocidade será natural. Sentes gratidão e queres dar.
⏩Acelerar o Processo
Lembra-te que aprender, no fundo, é alterar o teu cérebro, por isso precisas de lhe dar todos os ingredientes que o ele precisa.
É claro, que se quiseres aprender o mais depressa possível, então convém também fazeres os hábitos que colocam o corpo na melhor forma, especialmente:
- sono: acordar e deitar todos os dias à mesma hora, sem alarmes
- alimentação: comer só comida real, ou seja, ex seres vivos (animais, plantas, ovos) e água
Com uma boa aalimentação e sono, é muito mais fácil prestares atenção ao longo do dia e reteres todas essas aprendizagens na memória. Ou seja, com boa alimentação e sono, evoluis muito mais depressa!
⏩Começa Já! (Resumo)
O esforço esquecerás. Só os resultados é que ficarão.
- O mundo é assim porque andamos todos em piloto automático – ninguém é culpado.
- E tu fazes o que fazes porque também não sabes lidar com pensamentos e sensações.
- Pelo piloto automático, aprendeste muita coisa errada e que não te ajuda em nada. Agora é altura de te reprogramar
- Ninguém sabe nada, por isso faz e acredita só no que te traz os resultados que queres
- A solução é “quero aprender”. Deixar que o meu desconforto me guie e diga o que ainda há a fazer. Desconforto? Hora de aprender. E lidar tudo com atenção, pausa, ação.
- Começa já a treinar a tua atenção
- Deixa que este conhecimento seja o eu grande começo para mudares a tua vida
NOTA: É isso que distingue quem tem sucesso de quem não tem: começar. E como começar? Pensa no passo mais pequeno podes dar já para avançar. E lembra-te: “Não sei. Vou experimentar!”
Depois podes escolher o que queres ser!
(quem é o teu novo eu)Vê este texto várias vezes, porque de cada vez que leres, aprenderás coisas novas que te ajudarão nos teuws problemas atuais.
☠️Aviso
- Começa a desenterrar todos os teus pensamentos e crença erradas, e os problemas vão-se resolvendo.
- Não podes ignorar esta parte e tentar aprender técnicas específicas. Aprender técnicas específicas ajudar-te-á a ser mais competente, mas não tratará a causa (ainda estará a agir partindo de um princípio errado)
➤2. Padrão da Evolução e Registo: Método Científico e Categorias (Algoritmo da Evolução?)
Exemplos
Horário
- Objetivo: ter um horário que cubra todas as tarefas regulares necessárias
- Começamos com um horário inicial
- Anomolias? Tentamos fazer alterações para resolver essas anomalias.
- Com o tempo, horário cada vez satisfaz mais as nossas necessidades.
Alimentação
- Objetivo: melhor alimentação para energia e concentração
- Indicadores principais: sono (energia ao acordar, interrupções durante a noite), fezes (regulares ou não), concentração e energia ao longo do dia, outras sensações e outra marcas no corpo
- Começamos com alimentação inicial, que tem um certo conjunto de resultados
- Tentamos fazer alterações para resolver certas anomaias (a começar pelas mais prioritárias)
- Com o tempo, alimentação permite melhorar os indicadores (e assim aproximar cada vez mais do objetivo)
Exame de Matemática (Método Cíclico)
“Méetodo Cíclico é um método científico em que a resolução de anomalias (saber estratégia geral de um exercício/tema) tem o seu próprio método científico”
No fundo, é um método científico com um método científico dentro.
- Objetivo: ter 15 no exame de Matemática
- Indicador: ser capaz de resolver exames anteriores cronometrados e ter 15 ou mais com confiança
- Subindicador: saber as estratégias gerais de exercícios suficientes para ter 15 no exame
- Começamos do zero
- Fazemos exame anterior cronometrado
- Anomalias? Ou seja, exercício errado? Aprende esse exercício até o saberes bem. e depois faz outro exame anterior cronometrado.
- Com o tempo, sabes fazer exercícios suficientes para ter 15 no exame.
Descobrir Estratégia Geral de Exercício de certa matéria (Método Criador)
- Objetivo: descobrir todas as estratégias gerais de resolver exercícios de exame de certa matéria
- Indicador: ter um resumo com todas as estratégias gerais
- Começamos do zero
- Fazemos exercícios e registamos estratégia geral utilizada.
- Anomalias? Ou seja, novos exercícios aos quais a estratégia anterior não funciona? Então adiciona também esse nova estratégia geral à anterior.
- Experimentamos os mais variados exercícios dessa matéria.
- Com o tempo, ficas com um resumo de todas as estratégias gerais que precisas.
Descobrir o que queres na vida
- Objetivo: viveres a vida que queres ter
- Indicador: tudo o que fazes é porque queres fazer
- Começamos com a tua vida atual
- Faz imensas experiências de vida
- Anomalias? Ou seja, experiências que não queres fazer? Retira-as ou minimizar da nossa vida
- Com o tempo, gastas cada vez mais tempo a fazeres o que queres e menos o que não queres
Mais exemplos
- Descobrir casa que queres ter (anomalias são condições específicas que queres na tua casa)
- Escrever todo o teu conhecimento (anomalias são quando te lembras de uma ideia que ainda não está no texto)
- Memória Humana (anomalias são eventos que contrariam as nossas expectativas, ou seja, eventos que contrariam as previsões da nossa memória)
- Pensamentos na nossa cabeça (anomalias são pensamentos que não nos levam aos resultados que queremos)
- Leis criadas pelo ser humano (anomalias são situações indesejáveis que a lei permite)
- Evolução dos seres vivos (anomalias são os seres vivos menos aptos a sobreviver)
- Executar certo projeto (anomalias são quando não consegues avançar, por exemplo, por falta de conhecimento)
- Evolução de uma empresa (anomalias são número baixo de vendas)
Objetivo
O que é que todos estes exemplos têm em comum?
Fazer com que um conjunto de informação se aproxime o mais possível da realidade (mesmo que a realidade esteja em constante mudança).
Criar condições necessárias e suficiente num sistema teórico ou de ações para obter certo resultado ou descrição do mundo real.
Método de aproximação gradual de um objetivo, especialmente quando é um objetivo aberto, em que não é possível definir critérios 100% claros e alcançáveis do que pretendes alcançar e uma aproximação é o melhor que podes ter.
PROBLEMA: Como evoluir qualquer conhecimento? E como registar? Como criar sistema que atinja certo objeivo?
OBJETIVO FINAL: criar uma estratégia geral com o mínimo de requisitos necessários para obter os resultados desejados.
EXEMPLOS:
- Criar uma teoria que descreve um fenómeno fisico
- Criar um conjunto de ações que atinjam determinado resultado
- Descobrir alimentação para uma boa saúde
- Descobrir calendário que inclua todas as tarefas importantes
- Cria estratégia geral que permita resolver todos os exercícios de um exame
Como fazer?
Passo a passo
- Início: Cria a tua estratégia geral inicial (do zero ou copiando a estratégia geral de outra pessoa)
- Evolução (ciclos de 2 passos):
- Executa a tua estratégia geral com novos exemplos até encontrares uma anomalia (ou seja, um exemplo a que a estratégia geral não responda)
- Altera a tua estratégia geral de modo a resolver todos os exemplos que já resolvia antes e também a anomalia
Para resolveres a anomalia, se a primeira alteração não resultou, então elimina essa primeira alteração e tenta outra alteração. Repete até encontrares uma alteração que resolva a anomalia.
Outra perspetiva: Estratégia Geral evolui por passos adjacentes, incluindo sempre a estratégia anterior
Podemos imaginar todo o conhecimento como um campo, por exemplo, a 2 dimensões. A tua estratégia geral é uma porção desse campo.
A cada nova anomalia (ou seja, a cada situação que esteja fora da tua estratégia geral, fora dessa porção de campo), tu alteras a tua estratégia geral para também resolver essa anomalia. Ou seja, à porção inicial de campo que tinhas, acrescentas mais um pouco de campo para que esse campo inclua também a nova porção de campo da anomalia.
E é assim que a nossa estratégia geral vai evoluindo. Começamos com uma porção de campo. E à medida que vamos encotrando anomalias, situações que estejam fora dessa porção de campo, então vamos alargar a nossa porção de campo para incluir também essa anomalia.
Conclusão? A estratégia geral evolui por passos adjacentes, incluindo sempre a estratégia geral anterior.
Antes de Começar
1. Definir o Objetivo
- Quando é que saberás que atingiste o teu objetivo? Qual é o conjunto de resultados que queres?
EXEMPLOS:
- Ter boa nota no exame
- Ter boa saúde e energia
- Saber sempre o que fazer semanalmente
2. Definir o Indicador (ou indicadores)
O indicador é algo que dá para medir e que é o mais próximo possível do teu objetivo base.
- Determina uma série de indicadores que te ajudarão a perceber o teu progresso (se as coisas estão “melhores” ouy “piores”)
- É aquilo a que tens de prestar atenção
- Sem oportunidade para te enganares a ti próprio
Métricas permitem-nos reduzir conceitos complexos a um conjunto de categorias. Nunca é perfeito mas é o melhor que se pode.
Como é que sabes que estás a ter os resultados desejados? Usa medidas!
- Medidas é a maneira de tentar medir objetivamente esse conceito invisível – quando naturalmente não recebes nenhum feedback externo (medidas é como as sensações, mas para conceitos invisíveis)
Em casos excecionais, pode-se usar lógica (por exemplo, a avaliar o efeito, positivo ou negativo, das tuas palavras)
- Detetar padrões: cérebro tem de ser muito bom a detetar padrões (meta analisar problemas – identificar padrões, ou seja, “categorizar”)
- Métricas: métricas é o que te permite recolher feedback (atenção é o skill fundamental – ótimo a perceber os próprios estados internos – sensações e pensamentos)
EXEMPLOS:
- Sensações: tudo o que dê para sentir (ncessita de mais atenção)
NOTA: Muitas vezes escolhemos as métricas erradas, normalmente as que estão mais à mão.
Traduz o Objetivo num indicador
- Tem de ser óbvio.
EXEMPLO:
- Só percebo certo assunto quando consigo escrever um mapa mental super simples do assunto
Escrita é o melhor – escreve os indicadores
- Escrita determina onde colocar a atenção.
- Escrita é mais fiável do que memória.
- Escrita permite ver sequência de exemplos, facilitando a criação de uma lição
3. Definir Estratégia Geral Inicial (se necessário)
- Inspira-te na estratégia geral de outras pessoas ou começa com um palpite teu.
Como resolver anomalias?
A maneira como resolves anomalias depende imenso do sistema que estás a criar.
Para as resolveres, tens várias hipóteses .
Primeiro, pensa
Para poupar tempo e aprenderes mais, primeiro, tenta resolver a anomalia tu próprio, sem qualquer ajuda. Muitas vezes basta pensares um pouco para teres uma ideia como resolver a anomalia.
Se difícil, pesquisa
Se mesmo depois de tentares, não consegues resolver a anomalia tu próprio, então faz uma pesquisa (por exemplo, no Google ou ChatGPT), percebendo o que outras pessoas já fizeram e experimentaram.
Pode ser que, pela tua pesquisa, encontres uma solução que possas imitar ou adaptar.
Em útimo caso, pergunta
Se pensar e pesquisar ainda não for suficiente, então pergunta a alguém com experiência. Provavelmente serão capazes de te dar uma resposta mais personalizada ao teu caso em particular
PS: De qualquer modo, lembra-te: não rejeites ideias sem as experimentar. Experimenta e depois então decide!
1. Experiência: fatores importantes
Muitas vezes, experiência é simplesmente viver
Muitas vezes, experiência apenas é apenas experiência de vida.
Acima de tudo, o que interessa é manteres a tua atenção de forma a registares os indicadores.
EXEMPLOS:
- Descobrir a vida que queres ter
- Resolver exercícios do livro
Se tiveres de decidir ou criar experiências, como fazer?
- Acima de tudo, fazer uma experiência de cada vez
- Sugestões de experiências são super importantes quando não fazes ideia quais podem ser as variações relevantes.
EXEMPLOS:
- Alimentação: comidas ou hábitos a experimentar
- Criar exercícios: uma mudança sobre outros exercícios
2. Teoria: Regista os Dados (categorias)
Arranja algum local onde registar todas as tuas conclusões. Pode ser um caderno, um ficheiro do Google Docs como este ou uma aplicação como o Notion.
Escolhe o meio de escrita
Escolhe o local onde faz mais sentido guardar os dados. Podes guardar num mapa mental, num calendário ou o que for mais apropriado para guardar todos os dados e conclusões.
Dá-te tempo de reflexão
Só assim interiorizas alguma coisa
Simplificar/Condensar? (técnica de mapas mentais?)
E tu? Onde é que vais usar método científico?
- Lembra-te: sempre que quiseres fazer evoluir qualquer conjunto de informação de forma a aproximar-se de um objetivo, da realidade, usa método científico.
Lembra-te: “Erro” é o que faz tudo evoluir. Erro é uma anomalia que te quer avisar para mudares a tua estratégia geral (senão reotirás os mesmos erros
Outros
Evoluir Texto Escrito
Registar os dados facilita a descoberta de padrões e assim a criação de categorias de ação.
- Primeiro, pela escrita, surgem todas as perguntas necessárias para tornar essa teoria lógica
- Depois, mais tarde, vês se a teoria sobrevive contra todo o género de perguntas aleatórias que o pessoal faça.
Escrita é a melhor maneira de cimentar ideias e gerar novas ideias.
Consumir Conteúdo
- Deteta linguagem equivalente: Muita gente usa linguagem diferente para descrever a mesma coisa. Cria a tua própria linguagem e tenta encontrar equivalências com o que os outros dizem.
- 99.999% do conteúdo é irrelevante para o teu problema atual
Experimentar
“Torna-o teu” – Experimentação permite-te descobrir princípios mais gerais, que te ajudarão no futuro. Percebes realmente porque é que resulta, que é para poderes aplicar também noutras situações. Princípios é categorias, categorização.
Evolução via meta pensamento – categorias
Evoluis quando começas a ver a tua realidae 1 categoria acima (“ver de cima”)
- Escolhe categorias que merecem tratamento ou seja estratégia geral deiferente. Tudo o que tiver mesmo estratégia geral, arranja nome igual para elas.
Sequência de Exemplos dessa “Ilusão”
Quantas vezes terás de repetir o mesmo “erro” para aprenderes a lição?
Quanto mais repetição, mais rápido é interiorizar. Até podes tentar interiroizar artificialmente.
Se tiveres registado grande sequência de exemplos, mais fácil mudares de atitude (normalmente não tomamos porque o tempo entre ocorrências é demasiado longo e nós nem reparamos). Ao registar as coisas desta forma, tornamos muito mais visível o problema, o que é mais provável arranjarmos solução (porque ocupa maior percentagem da nossa vivência, porque estamos sempre atentos a ele).
Toda a ação tem suposições inerentes (mesmo que não vejas)
Resultado
- Com isto, já serias capaz de reconstruir qualquer sistema de conhecimento do zero (e redescobrir todo o conhecimento humano)
Perguntas mais Importantes
Fazer as perguntas certas é aquilo que te permite avançar. Quais são as perguntas que te ajudam a perceber mais sobre qualquer conceito?
- “Estou a fazer a pergunta errrada? Estoua a tentar resolver o problema errado?”
- “Princípio/Estratégia Geral aplica-se também noutros contextos (por examplo, mais geral)”
- “Em que nível de análise estamos a ver isto?”
- “Quais são as palavras-chave/categorias? E o que significam?”
- “Consigo imaginar tudo na minha cabeça?”
- “Quais são as diferenças? Quais as semelhanças?” (permite identificar as categorias relevantes, talvez usando-as como base de classificação no mapa mental). Únicas categorias relevantes são aquelas responsáveis pelas semelhanças e diferenças.
- Quais são as diferentes perspetivas? (perspetiva do próprio, de observador, etc.)
- Esta é informação nova? Ou é a mesma informação mas por outras palavras? (diferente do que já sei ou li? ou igual?)
- Porque é que isto é importante?
- Como se relaciona com …?
- Como posso aplicar isto? Como posso usar isto?
- Como posso usar isto? Porque tenho de usar isto? Quando vou usar isto?
- Alguma palavra que não percebes? (pequisa definição imediatamente)
- O que me impedir de fazer isto?
- Que outras intepretações poderiam igualmente explicar esta situação?
- Como ver isto como uma vantagem/oportunidade?
Objetivo: Extrair Princípios
- Quando vemos exemplos, o mais importante é extrair princípios que não só nos permitam resolver problemas iguais, mas que permitam resolver problemas estruturalmente parecidos noutras áreas de conhecimento.
Não interessa o conteúdo, interessa é a estrutura e princípios.
Lembra-te: todo o teu conhecimento está disponível para ser usado em qualquer área (não acredites que a cada área corresponde certo conhecimento, porque não – muito dele é conhecimento mais geral e aplicável em muitas outras áreas)
Evolução Adjacente?
- Avança sempre fazendo já a mudança que sabes. Assim aproximas-te mais do objetivo.
- Preocupa-te apenas com o próximo passo
- Tem de ser algo cuja dificu
- Ver também “desenvolvimento pessoal”
Tens de melhorar: senão vais sofrer até aprender a lição
- O mundo é simples: vai-te fazer sofrer até aprenderes que ainda não aprendeste as lições certas. Todos os teus resultados ensinam-te lições: e cabe-te a ti perceber essas lições e mudar o que é preciso.
Algoritmo do Melhoramento (integrar com método científico?)
Para melhorar independentemente de conhecimento, basta dois passos:
- Faz uma experiência
- Se os resultados se mantiverem ou melhorarem, mantém essa mudança. Se piorarem, deixa essa mudança.
Exemplos:
- Melhorar Saúde: é assim que vou melhorando a minha saúde ao longo do tempo, experimentando, por exemplo, ligeiras mudanças de alimentação e outros hábitos diários (se bem que não posso ter a certeza absoluta se é exatamente pelo que fiz, porque acredito que a tendência natural do corpo é para ficar saudável)
- Melhorar Conveniência/Requisitos Necesários: é assim que vou tornando a minha vida mais simples, tentanto experimentar versões mais convenientes dos meus hábitos atuais e ver se consigo manter pelo menos os mesmos resultados (por exemplo, consigo dormir no chão, em que o meu sono se manteve ou melhorou)
Ler investigação
- Qual é a pergunta? (perceber o contexto dos investigadores e objetivo)
- O que aconteceu? (da perpetiva do participante e do investigador)
- Qual é a explicação para o que aconteceu? (alguns potenciais problemas nos seus métodos e métricas?)
- Mesmo com pergunta diferente, conseguimos aprender alguma coisa para a nossa pergunta?
Falar com Especialistas
- Já experimentaste x? Quais foram os resultados? (garante que conhecimento é com base em experiência e não opinião)
Leva ao Extremo
Há certas diferenças que só reparamos quando levamos as coisas ao extremo.
- EX: Só consigo identificar comidas que me ajudam na minha energia e comidas que não ajudam quando resolvo problemos difíceis de matemática (porque só aí é que a diferença em capacidade cognitiva é visível)
EX: Para descobrir o rato ou o teclado mais confortável, temos de utilizá-los com máxima intensidade durante algumas horas seguidas. Aí, torna-se óbvio quais são os aparelhos verdadeiramente ergonómicos.
Como rapidamente dominar tema
- Procurar aquele que parece o maior especialista na área com curso acessível passo a passo, aprende tudo
- Desnvolve o teu método, aplica e vai adicionando ideias de outras fontes e vai testando maneiras de corrigir os erros
Condições Suficientes e Necessárias
- Experiências diferentes até obter resultado
- Tentar manter o resultado, ao mesmo tempo que se remove condições anteriores (de modo a ficar com a mínima ação possível que dá aquele resultado) – isto é principalmente por eficiência
➤3. Desconstruir o teu pensamento Erros/Limites do Conhecimento/Pensamento/Lógica e Criar História Certa
PROBLEMA: Como personalizar o teu “dashboard mental” para ser o mais útil possível?
CARGA COGNITIVA: o cérebro só aguenta certa quantidade de informação de cada vez
- A tua intepretação (história) muda tudo.
- Escolhe a história que te traz os resultados que queres.
- EXEMPLO: Alguém não te diz bom dia. “Não me viu” vs “Ignorou-me”. 99% das ações são cauasadas por medo ou desatenção. Dã-lhes um desconto, porque até a ti te faz melhor.
- Comportamento no Geral não diz nada sobre o Comportamento Particular que acontecerá: CONCLUSÃO: Estatísticas e estudos podem sempre não aplicar-se a ti. O melhor é experimentar (aí sabes logo se é verdade no teu caso particular)
- Generalização Errada (particular não diz o geral):
- Um indivíduo muitas vezes não é representativo de uma das categorias a que pertence (ou seja, mesmo dentro de uma categoria, a variação é imensa)
- Uma pessoa não te agradece por fazer um favor.
- Interpretação correta: “é possível que esta pessoa nao te agradeça por favores futuros” (ou apenas esqueceu-se)
- Generalizações Erradas: “Mulheres não te vão agradecer pelos favores”, “Seres Humanos não te vão agradecer pelos favores”
- Outras pessoas não estão a ver a mesma imagem mental que tu: descrição tem de ser o mais concreta possível (mais no capitulo “como ensinar”)
- Resultados Passados não determinam Resultados Futuros: ação presente é que determina resultados futuros (resultados passados é apenas um mecanismo biológico que determina as tuas expectativas sobre o cenário mais provável)
- Só por ofender uma pessoa ou essa pessoa achar muito grave, não significa que todos pensem o mesmo. E mesmo que todos pensem o mesmo, não significa que seja razoável (o problema normalmente é da própria pessoa)
- Como lidar com falhanço?
➤Mitos da Mente e Conversa Inútil
- Falar sobre coisas que não podes controlar.
- “Querer o que os outros querem dá bom resultado” (mais competição, ninguém te valoriza assim tanto)
Numa conversa, fala só sobre vocês próprios
- Falar sobre terceiros:
- ÚTIL: ver o que podes aprender com essa pessoa (virtudes a imitar, erros a evitar)
- INÚTIL: tudo o resto (falar da sua vida, criticar, etc.)
- Falar sobre Notícias: (não há nada que possas fazer acerca disso)
➤Escolha de Palavras e Pensamento
- FACTO CHAVE: Palavras afetam imenso maneira como tu pensas.
- Palavras que te tiram independência: “sou …”, “sou …”, “viciado”, “vítima”
- Linguagem sempre ultra específica (só assim consegues identificar causas concretas e definitr soluções concretas) – caso contrário, cais no erro da maioria de inventar soluções abstratas para resolver problemas abstratos.
- Nunca usar adjetivos (substituir sempre por uma descrição concreta, por exemplo, com medidas). Não usar “grande, pequeno” mas sim “4 cm, 2 cm” (melhor para explicar outros, incluindo ao teu eu do futuro)
➤Como Pensar
- Define primeiro muito bem o problema que estás a tentar resolver
- EXEMPLO: Muitas das dúvidas resolvem-se automaticamente quando o aluno escreve detalhadamente a dúvida que tem a perguntar? (depois de escrever isso, a resposta torna-se óbvia)
➤Simplificação Mental
- Com que frequência aparece este problema?
- Problema: Como relembrar ideias que vêm? Solução: contar quantas são e escrever logo que possas
➤ 4. Os meus Recursos mais Valorizados
Como é que esta decisão afeta os meus recursos mais valorizados? (vantagens vs desvantagens)
Recursos Limitados, que se vão gastando
Tempo de Vida
O nosso tempo de vida é limitado. Por isso, ao tomar decisões, considero sempre o impacto na minha vida toda (por exemplo, um bloco de notas em cima da mesa).
EXEMPLOS:
- “Vale a pena gastar uma parte da minha vida nisto?”
- Quanto mais oportunidades boas tenho à minha frente, mais exigentes têm de ser os meus standards (elevar a fasquia cada vez mais daquilo que vale e não vale o meu tempo e aceitar que certas maneiras de gastar o tempo que antes faziam sentido agora podem já não fazer).
Espaço Mental
Só podes pensar numa coisa de cada vez. Por isso, quanto mais pensares no que não interessa, menos pensarás nas ideias que podem melhorar a tua vida e a de todos.
Tudo o que fazes deixa uma impressão mental (memória) que pode voltar à superfície outra vez mais tarde.
EXEMPLOS:
- Todas as experiências que faço é tentar mostrar que preciso menos do que faço.
Stress? (Nº de requisitos por tempo?)
- Já não jogo jogos: ocupam imenso espaço mental (porque mesmo depois de terminar de jogar, continuava a pensar imenso nos jogos)
Recursos Ilimitados, que se vão construindo
Conhecimento
O nosso conhecimento é o único recurso que ninguém nos pode tirar, que podemos sempre monetizar e que nos faz ser cada vez melhores a resolver problemas (nossos e dos outros).
Reputação
O tipo de pessoa que queres transmitir é uma pessoa totalmente alinhada com os teus próprios valores, totalmente autêntica.
Karma: tudo o que fizeres de bom voltará para ti mais cedo ou mais tarde.
Quanto mais presença na memória de todas as pessoas estiveres, mais influência tens (mais provável é os teus pedidos serem ouvidos, por mais ambiciosos que sejam).
Recursos secundários, menos importantes
Dinheiro
- É apenas consequência inevitável do conhecimento e reputação (fácil converter conhecimento e reputação em dinheiro a qualquer altura).
➤ 5. Os meus Princípios de Decisão
Estas são as características de boas jogadas/decisões.
Natural
FACTO: As leis da natureza (psicologia, física, etc.) são sempre mais poderosas do que qualquer lei artificialmente imposta ou qualquer força de vontade individual, por isso, a longo prazo, vencem sempre e são as principais responsáveis pelos resultados.
SOLUÇÃO: Queres um resultado? Então cria as circunstâncias que levam naturalmente a esse resultado (que vão sempre a favor das leis naturais)
EXEMPLOS:
- Mudar Comportamento: Cria o ambiente (pessoas, objetos, local, crenças próprias) que te faz naturalmente teres os comportamentos que queres
- Influenciar Pessoas: Cria uma vontade própria nas outras pessoas que as faz naturalmente fazerem o que tu queres
- Criar Sistemas: Ações únicas têm quase nenhum efeito nos resultados a longo prazo. O que causa a maioria dos resultados são os sistemas que foram colocados (e a sua organização). Por exemplo, o efeito a longo prazo de um post a dizer “vejam este vídeo” é muito menor do que a organização de um canal de YouTube, website ou estratégia de marketing
- Mapas Mentais: Estudar exatamente como o cérebro funciona
- Há que aceitar as leis da natureza (é inútil pensar porque é assim). Temos é de nos focar em fazer o melhor que podemos dadas essas leis.
NOTA: Para isto, tens de perceber as leis naturais (princípios do comportamtento humano, física, funcionamento de sistemas, etc.)
Invariante (Incondicional)
FACTO: A única certeza é a mudança, que é impossível prever. Nada é para sempre, e nada acontece como tu queres.
SOLUÇÃO: Cria uma estratégia que funciona independentemente do que acontecer (ou seja, com o mínimo de requisitos necessários para funcionar)
EXEMPLOS:
- O mais poderoso é quem não precisa de nada (é o mais livre, controlado apenas por si próprio e não por nenhum fator externo, livre de influências)
- Ama tudo o que acontece: se já aconteceu, é inútil alterares-te psicologicamente (não vais resolver nada. Pelo contrário, só farás com que seja mais difícil pensares com clareza e encontrares racionalmente uma solução).
- Age independemente das circunstâncias externas: cria a intenção”aconteça o que acontecer, vou executar sempre” (independentemente de onde estás, com quem estás, como te sentes, etc.)
- Sê autêntico (estejas com quem estiveres)
- Decisões: como tomar esta decisão de forma que todos os resultados sejam bons para mim? (Normalmente, falhar significa aprender. E sucesso significa aprender e outros benefícios extra. Por isso, normalmente escolho projetos de acordo com aquilo que eu quero aprender).
- Constrói o teu conhecimento: o teu conhecimento é a única coisa que ninguém te tira (mesmo que na vida percas tudo, o teu conhecimento fica) e torna-te melhor a resolver os teus problemas em qualquer situação (e também a resolver os problemas dos outros, algo que podes monetizar sempre)
- Aprende ao máximo
- Controla totalmente o teu corpo (aumenta a destreza de mãos, pés, etc) – nunca se sabe quando dará jeito! Por exemplo, no secundário, comecei a treinar a escrever sem olhar para o papel, que por acaso depois me deu jeito quando eu queria escrever no meu caderno à noite com as luzes apagadas.
- Curiosidade: haverá sempre algo para aprender, por isso haverá sempre algo interessante para fazer
- Reduz as tuas necessidades ao máximo (por exemplo, agora já não preciso de cama para dormir bem – durmo bem no chão). Por isso:
- estou mais preparado para tudo o que possa acontecer (caso tenha de dormir em algum sítio sem cama).
- além disso, já não tenho de gastar tempo de vida em comprar cama, ter espaço para a cama e em limpar a cama (ou seja, mais tempo de vida para o que eu quero!)
- Escolhe a decisão que deixa o máximo de opções em aberto.
- Decisões Facilmente Reversíveis: Este curso online é grátis e posso desistir a qualquer altura, por isso vou experimentar (é facilmente reversível, ou seja, é fácil mudares de ideias mais tarde)
- Aprender Capacidades Universais: vou aprender capacidades universais como inglês, escrita, psicologia, etc (porque faça o que fizer no futuro, vão-me sempre dar imenso jeito)
Definitivo
FACTO: Ignorar problemas ou resolver problemas à toa fará com esses problemas se repitam (gastandio assim mais espaço mental e tempo de vida no futuro). Nós rapidamente nos esquecemos do esforço ou do prazer das nossas ações, mas os resultados dessas ações ficam para a vida. Tudo o que fazemos de bom e de mau volta para nós mais cedo ou mais tarde.
SOLUÇÃO: Resolve os teus problemas agora de forma a nunca mais teres de te preocupar com eles no futuro (poupa-te tempo de vida e espaço mental futuro)
EXEMPLOS:
- Faz uma construção sólida desde as fundações. Não procures atalhos fáceis (não existem). Procura sim é maneiras mais fáceis de fazer todos os passos.
- Saúde: Bom sono, alimentação, gestão emocional, uso do corpo resolve e previne automaticamente quase todos os problemas de saúde
- Não fazer: a maneira mais fácil é total abstenção
- Automatizar: para atividades repetitivas que se tenham de fazer com regularidade:
- determina uma hora para o fazer (por exemplo, 1 vez por semana)
- determina ciclos (por exemplo, comer maçã num dia, laranja no outro, banana no seguinte, e depois repetir)
- fazemos assim até que diga o contrário
- vs ter de decidir todos os dias
- Pensar como evitar no futuro: quando algum problema aconteça, pergunta-te sempre como é que podes evitar isso no futuro e começa a fazer isso
- Resolver categorias de problemas: não tento resolver só o problema a minha frente mas todos os problemas semelhantes que possam aparecer
- Amar tudo o que acontece: a única maneira definitiva de resolver o problema da felicidade
- Resolver imediatamente: se o problema demora poucos minutos a resolver, resolve-o imediatamente (mais rápido e fácil do que obrigares-te a lembrar mais tarde, ou meteres no calendário, ou esqueceres-te)
- Fazer por ti vs Ensinar: Não vou fazer por ti (porque assim teria de fazer sempre por ti). Mas vou ensinar-te (dá mais trabalho agora, mas assim nunca mais terei de me preocupar)
- Comprar mais caro, mas bom: mais vale comprar sapatilhas de 50€ que duram 2 anos, do que sapatilhas de 40€ que duram 1 ano (25€ por ano é menos do que 40€ por ano e ainda teres de perder o tempo de vida para comprares umas sapatilhas novas)
- Imagina consequências em toda a tua vida: posso resolver o problema agora, ou posso condenar-me a ter este problema toda a vida (cria essa imagem mensagem de tu a teres o mesmmo problema no futuro)
- Fazer bem desde o início vs véspera: por exemplo, estudar um pouco ao longo do ano vs estudar tudo na véspera.
- Tratar Sintomas vs Causa: Não resolvas os sintomas. Resolve a causa.
- Resolver problemas mudando as circunstâncias vs tu: mudando as circunstâncias, é certo que mais tarde ou mais cedo as circunstâncias se vão repetir e tu terás o mesmo problema. Num caso extremo, vives toda a tua vida a tentar evitar essas circunstâncias. Ou então aprendes tu a lidar com essas circunstâncias e assim resolveste o problema de vez.
- EX: Podes tentar a arranjar a única cadeira perfeita em que te consegues sentar ou podes treinar-te a sentar e sentir-te bem em qualquer cadeira. Na primeira, crias uma dependência àquela cadeira (e todas as tuas decisões são limitadas por isso). Na segunda, aprendes a usar bem o teu corpo e por isso estarás bem sentando-te onde for.
- Não deixar ser impedido desconforto inicial: todos os pensamentos e sensações são temporários, mas os resultados ficam para o resto da vida
Controlo?
- Controlar vs não controlar?
- Não controlares as tuas circunstâncias leva a burnout e depressão – sacrificar a tua indpeendência é deixar de viver
Exponencial e Escalável
FACTO: Sou só um. Como é que posso ter o máximo de impacto?
SOLUÇÃO: faz apenas aquilo que acumula cada vez mais benefícios no futuro (crescimento exponencial, “juro composto”) e que pode alcançar proporções maiores com o mínimo de trabalho extra (escalável)
EXEMPLOS:
- Exponencial
- Criar Vídeos e Artigos (cada novo conteúdo divulga todos os conteúdos já criados)
- Vender Livros (cada novo livro é mais um salário que acumula com todos os salários dos meus outros livros)
- Construir Audiência (cada novo membro da audiência pode continuar a ser membro e ainda atrair mais novos membros)
- Construir Conhecimento (cada novo conhecimento acumula com o teu conhecimento anterior para criar combinações de conhecimento mais únicas e desejadas)
- Sistemas Cumulativos (para inventar qualquer sistema, usar método científico: começar com um sistema, usá-lo e ir identificando problemas para ir ajustando)
- Escalável
- Vídeos, Artigos, Livros (dá o mesmo trabalho para mim se alcançarem 1 pessoa ou 1 milhão de pessoas)
Necessário e Insubstituível
FACTO: O teu tempo de vida é limitado (não podes fazer tudo nesta vida). E o teu espaço mental é limitado (não podes pensar tudo nesta vida).
SOLUÇÃO: Pensa e faz só o absolutamente necessário para alcançares os teus objetivos (necessário). E escolhe objetivos que mais ninguém conseguiria alcançar (insubstituível).
EXEMPLOS:
- Dar explicações:
- Comer: come apenas o absolutamente necessário
- “Se tu morresses amanhã, o que farias?”
- Pertences: tem o mínimo de pertences, porque cada pertence é um potencial desperdício de tempo e espaço mental (gasto a decidir onde colocá-lo, gasto a olhar para ele, gasto a planear e fazer a manutenção ou contactar quem arrange, gasto a arranjá-lo ou contactar quem arrange ou comprar um subsituto). Escolhe só os pertences que te ganham o máximo de tempo
- Pensamentos: Automatizar a maioria da vida, pensar só no que verdadeiramente importa e deixar tudo o resto passar ao lado
- Viver sem: Experimenta viver sem certa coisa (aí percebes facilmente se é realmente necessária ou não)
— OUTROS TEXTOS (RASCUNHO):
➤Amor Próprio/Responsabilidade: Porquê acordar para a vida? Porquê fazer algo por ti? (cuidar de ti) (Pré-Requisitos) Este caminho só tu podes fazer
Por alguma razão, tu estás descontente com a tua vida e gostavas que fosse diferente.
- Talvez porque estás farto de sofrer
- Talvez porque estás farto de desperdiçar o teu potencial
- Talvez porque estás farto de fingir para agradar aos outros
Farto, farto, FARTO!!!
Tu não és o único. EU passei pelo mesmo. E muitos mais estão a passar o mesmo neste momento. Afinal de contas, todos somos humanos.
Mas felizmente, tu podes mudar tudo isso. E podes começar já. 😁🔥
E porquê fazer isso? Porque não há nada melhor que podes fazer por ti e por todos neste momento.
GRANDE PROBLEMA: tu em piloto automático, controlado por todos os fatores externmos menos pela tua própria vontade.
Só por existires, já és importante!
Tudo muda quando tu percebes que és importante. Ouviste bem: tu és importante!
- Não é o que tens que te torna importante.
- Não é o que alcanças que te torna importante.
- Não é o que os outros dizem de ti que te torna importante.
Só o facto de existires já te torna importante (porque tu afetas todos à tua volta e és a única pessoa neste mundo que pode controlar o teu corpo e a tua mente e usá-los da melhor forma para o benefício de todos)
Deixa-te do:
- “Quando eu tiver isto, serei suficiente”
- “Quando eu alcançar isto, serei suficiente”
- “Quando os outros disserem isto sobre mim, serei suficiente”
Porque enquanto acreditares que há algo que tem de acontecer para te sentires suficiente, então nunca te sentirás suficiente.
Ou então, podes decidir, agora, já, imediatamente, neste momento, e sem mais demoras, que tu és suficiente. Diz mesmo em voz alta: “eu sou suficiente!”
É verdade: tu és suficiente! Não precisas de fazer nada. Só o facto de existires já te torna suficiente!
Por isso, pensa: já te estás a tratar como a pessoa suficiente, como a pessoa importante que és? Já te estás a tratar como tratarias o teu melhor amigo?
Se ainda não, então começa já a tratar-te como a pessoa suficiente, como a pessoa importante que és. Trata-te como tratarias o teu melhor amigo.
Porque quando o fizeres, vais ver que tudo fica mais fácil! 😁❤️
Sê o teu melhor amigo! (é o teu dever)
Tratar-te como tratarias o teu melhor amigo não é o teu direito – é o teu dever. Porque o teu bem estar e o de todos à tua volta depende da maneira como tu te tratas!
Lembra-te: tu és a única pessoa que pode controlar o teu corpo e a tua mente!
E tudo o que fazes não só te afeta a ti, mas a todos à tua volta.
Quando tu crias problemas para ti, estás também a criar problemas para todos à tua volta.
E quando tu resolves os teus problemas, estás também a resolver problemas para todos à tua volta.
Por isso, resolve já os teus problemas e não cries novos problemas. Melhorarás imenso não só a tua vida, como a de todos à tua volta!
Porque se pensares bem, todos os problemas do mundo estariam resolvidos se cada pessoa resolvesse os seus próprios problemas e não criasse novos problemas!
Por isso, se queres melhorar o mundo, primeiro faz a tua parte: começa já a resolver os teus problemas, não cries novos problemas e quem sabe o quão boa se tornará a tua vida e a de todos à tua volta!
Uma pessoa faz toda a diferença.
Só tu podes resolver todos os teus problemas.
Não precisas de autorização, aprovação, reconhecimento. Etc.
Compaixão
“Eu preocupo-me com o teu sofrimento”
Somos todos humanos. Temos todos o mesmo.
Coloca-te em primeiro lugar!
Lembra-te: enquanto fores vivo, a única pessoa com quem poderás contar sempre é contigo. Todas as outras relações vão e vêm.
Por isso, qual é a relação mais importante da tua vida?
Pois é: a relação mais importante da tua vida é a relaç.ão contigo próprio.
Porque a verdade é que todos irão defender os seus próprios interesses antes de defender os teus. E ninguém se irá preocupar tanto como tu em resolver os teus problemas.
Quando pensas bem, tudo o que as outra pessoas fazem tem como objetivo elas próprias sentirem-se bem (não tem nada a ver contigo).
- Quando recebes um gesto simpático dessa pessoa, essa pessoa está a fazê-lo para sentir-se bem.
Cada um está preocupado em fazer que o próprio se sinta bem.
A verdade é que ninguém está a pensaer em ti.
Cortei a barba uma vez, e nunca mais, porque ninguém se interessa. Do mesmo modo que tu estás preocupado como tu pareces perante os outros, toda a gente está preocupada como eles próprios parecem perante os outros.
Coloca-te em primeiro lugar. Sê a primeira pessoa a defender os teus interesses, porque ninguém o vai fazer por ti. E vai mais além para resolver todos os teus problemas.
Havia uma altura em que quando resolvia exercícios de Matemática, às vezxes era preciso saber uns truques que nunca tinha visto antes (e eu pensava que era injusto e que alguém me devia ter ensinado isso antes).
Só que depois eu percebi que teria de ser eu próprio a aprender todos os truques, porque ninguém os iria aprender por mim (porque no fundo, ninguém se irá preocupar tanto comigo como eu me posso preocupar).
E eu fiz o mesmo com a vida: não vou sentir pena de mim por não me ensinarem todos os truques que se podem usar nesta vida. Vou sim eu próprio aprender todos os truques. E foi isso que fiz 🙂
Ninguém pode fazer este caminho por ti. Esta é a tua primeira grande missão de vida.
Ninguém te pode salvar. Só tu te podes salvar a ti próprio. Não esperes por ninguém!!!!
Tens problemas? Não és perfeito? E depois? Isso é ser humano. Interessa é não te deixares paralisar por isso mas continuar a fazer por melhorar a cada dia.
Sê autêntico, sê tu próprio!
Antigamente: aprovação e tribalismo era sobrevivência. Agora não: é um grande erro. Agora a sobrevivência é competência.
Não chega mudar hábitos – muda quem tu és (e mudar hábitos será muito mais fácil, quase automático).
E como é que te começas a tratar como o teu melhor amigo e a resolver os teus problemas?
O primeiro e mais importante passo é querer saber a verdade, sobre ti e sobre o mundo.
Porque só conseguirás resolver todos os teus problemas se fores honesto contigo próprio.
Porque enquanto quiseres fugir da verdade, enquanto quiseres-te esconder por detrás de uma capa, nunca conseguirás resolver os teus problemas.
Para de fingir ser quem não és. Sê autêntico e começa já a construir a vida que realmente queres ter (e não a vida que outros querem para ti).
Porque lembra-te: faças o que fizeres, haverá sempre alguém que critique. Por isso, se vais ser criticado de qualquer forma, mais vale viveres a vida que queres!
Boas Pessoas: o seu comportamento perante tu é incondicional – não depende de nada do que faças, tenhas ou digas.
Começa a ser autêntico em cada interação. Começa a pensar e agir não para tentar agradar alguém, mas para transmitir genuiinamente as tuas ideias, quem tu és, e o que acreditas.
Mesmo que ainda não tenhas percebido, há algo que tens a oferecer ao mundo. E tudo isso começa quando deixares de tentar agradar, mas, em vez disso, tentares ser autêntico em tudo o que fazes.
Não faças nada para tentar. O teu trabalho não é tentar agradar. O teu trabalho é ser sempre autêntico, sempre verdadeiro para ti próprio.
Trata-te a ti como o teu melhor amigo. Apresenta-te de forma genuína. Sê o teu próprio refúgio.
Tu, lá no fundo, receias, porque pareces sozinho num mundo que te está a tentar tramar. Mas lembra-te: tu tens-te sempre a ti. Por isso, decide já: “não vou fazer o que quero, vou fazer o que é bom para mim”.
A única certeza nesta vida é que enquanto fores vivo, podes contar sempre contigo. Tudo o resto é uma incógnita.
É este fogo que me tem motivado desde que terminei o secundário.
“Isto sou eu ou não sou eu?”
Tudo uma decisão tua
Aceitas cada parte de ti (o teu corpo, os teus pensamentos, etc.) e fazes todos trabalhar para teu benefício (e assim de todos)
Tu não precisas de pertencer a nada (porque tudo o que precisas está dentro de ti).
Deixa-te seguir o teu próprio caminho e deseja o mesmo a todas as pessoas. É só isso que eu desejo de ti.
E com as pessoas que não percebem isso, lembra-te: essas pessoas ainda estão “presas”. É normal elas terem exigências de ti. Mas tu não precisas de os satisfazer. Deixa que isto seja o início da sua aprendeizagem de que o mundo não é como quer que seja. O mundo é como é. E sentir emoções negativas acerca disso é inútil – sofrimento desnecessário.
Resultado?
Com isto, espero que te tenha convencido de que não precisas de nada, nem ninguém, porque tu já és o suficiente.
Sê o teu melhor amigo, sê o teu próprio refúgio, começq a resolver todos os teus problemas e a não criar novos problemas, e vais ver que não só melhoras a tua vida mas a de todos à tua volta.
A relação mais importante da tua vida é a relação contigo próprio. E nenhuma outra relação pode estar acima desta.
Não há nada melhor que podes fazer por ti do que te garantres que estarás sempre lá para o que precisares.
Deixa que este amor próprio seja aquilo que te motiva em tudo o que fazes.
Eu gosto de pensar: “não vou fazer o que eu quero, vou fazer o que é bom para mim”.
Acredita nisto com imensa convicção e será mais fácil lidares com tudo.
Pessoalmente: fazer o melhor para todos
Por mais que tenhas sofrido, lembra-te: tu podes mudar a tua situação. E podes começar já.
Quando tu mudas, o mundo à tua volta muda também:
- Primeiro, porque vês o mundo de uma forma diferente: onde antes vias problemas, agora vês soluções (onde antes vias algo que teria de ser diferente para te sentires bem, agora sentes-te bem com as coisas exatamente como elas são)
- E segundo, porque os seres humanos refletem a maneira como são tratados. Por isso, no momento em que estiveres te sentires bem interiormente, também tratarás bem as outras pessoas e por isso receberás sempre um bom tratamento de volta.
Sempre que estiveres em baixo, volta aqui – vai-te ajudar a recomeçar.
➤Ceticismo: Questiona Tudo
Se antes de morrer, só pudesse dizer duas palavras, seriam estas: “Questiona Tudo”.
Porque se questionares tudo, então tens a capacidade de redescobrir todo o conhecimento da Humanidade (e ir mais ainda mais além).
Mas como é que eu cheguei até aqui? E como é que tu podes fazer o mesmo?
Problema: o que significa realmente saber ou não saber
“Só sei que nada sei” (humildade) Mentalidade de Aprendiz
Tens de estar disposto a ver a realidade (porque tu não vês a realidade como ela é). Logo que há algo que não gostas sobre a realidade, os teus pensamentos arranjam-te maneira de te obstruir a imagem e de não veres .
Tudo começou quando percebi que não ia chegar a lado nenhum a não ser que soubesse a verdade.
Porque é que a verdade é tão importante? Porque sem saberes a verdade, sem saberes as regras invisíveis que regem o mundo, então é impossível teres os resultados que queres. é como tentar ganhar num jogo em que percebeste mal as regras. Se percebeste mal as regras, só sabes que não estás a ganhar, mas nunca sabes o porquê – até parece que o jogo está a conspirar contra ti! Mas nada está a conspirar contra ti – tu apenas percebeste mal as regras do jogo.
Para iniciares este processo, só há um requisito: teres a humildade para admitires que não sabes nada, que provavelmente tens imensos pensamentos que não te servem e que, a partir de agora, queres saber a verdade e só a verdade, mesmo que seja desconfortável.
Já estás farto de te continuares a enganar a ti e a todos à tua volta. Queres finalmente aceitar a verdade de quem tu és, seres totalmente autêntico e fazeres o que sabes que é o melhor para ti. Pode ser ligeiramente desconfortável ou assustador? Talvez. Mas é bem melhor do que a certeza de uma vida que não queres ter.
Tudo começa quando percebes que, lá no fundo, tu não sabes nada.
O que distingue os excelentes dos medianos é a facilidade com que dizem “não sei”.
Tu vens com imensos erros e falhas, programas falsificados.
Tudo começa com “só sei que nada sei” (e quero saber mais). Tudo começa com esta humildade de querer realmente saber as respostas.
Se sio pudesse dizer duas palavras antes de morrer, seriam estas: “questiona tudo”. Porque acho que são as únicas palavras em que, se tu seguires a dica à letra, tu mudarás completamente a tua vida e terás sucesso onde quiseres.
Com isto, consegues ir para além de todas as pressões externas da sociedadem, etc, e veres as coisas como elas são.
Coloca a verdade como teu valor mais alto. E não deixes que nada nem ninguém se coloque no caminho de descobrir a verdade.
Errar é necessário para evoluir.
Mudança é inevitável, por isso mais vale que toda a mudança seja voluntária (movida por curiosidade).
No fundo, é este o caminho que eu sigo.
- Substituir medo de errar pela curiosidade de aprender e saber mais
- Não acredito em nada, eu não sou nada (o que sentes, o que pensas, o que dizes, …)
- Única maneira é experimentar/verificar e observar os resultados
- Palavras: olhar para o conteúdo, remover emoção (significado secreto por trás?
E não te iludas: não és só tu que não sabes nada. Na verdade, ninguém sabe nada!
Durante muito tempo, ainda acreditava que “figuras de autoridade” estão lá porque sabem alguma coisa. E sim, não devem estar lá só por acaso, mas isso não significa que não possam errar, ou que haja alturas em que estejam a inventar. Porque, afinal de contas, todos somos humanos.
Na verdade, ninguém sabe realmente o que está a fazer. Toda a gente apenas dá o seu melhor dentro da sua própria ignorância.
E ao perceber isto, tudo mudou:
- os meus pais podem errar
- os meus professores podem errar
- qualquer especialista pode errar
- os teus pensamentos podem errar
- qualquer livro, vídeo, história podia ser diferente (se os autores tivessem tomado decisões diferentes)
Só por os teus pais ou amigos dizerem, não quer dizer que seja verdade. Só por os pensamentos dizerem, não quer dizer que seja verdade.
Nós somos seres humanos. E como cada ser humano é imperfeto, qualquer criação humana é imperfeita
Rapidamente percebi que não podia confiar cegamente em absolutamente nada – nem nas minhas sensações, nem nos meus pensamentos, nem nos pensamentos de outras pessoas (porque todos estavam sujeitos a erros).
“A verdade é que ninguém sabe nada”
- Sensações
- Emoções (e desejos)
- Crenças e Pensamentos (incluindo dizer ou escrever)
- Comentários de Outros (e outro conteúdo externo: livros, net, etc.)
(Tudo apenas opiniões, fontes de informação)
É tudo só informação
Para mim nada é demasiado óbvio~(para ser perguntado).
E nada é demasiado ridículo (para não poder ser experimentado). Se eu não percebo algo, mesmo que pareça uma linguagem completamente diferente, eu penso que apenas não estou preparado para perceber (pode muito bem ser que a pessoa tem conteúdo relevante, só que eu ainda não tenha as bases paro perceber)
Todos os maiores desastres vêm quando as pessoas pensam que sabem, mas não sabem. Desde que tu saibas sempre que tu não sabes, terás sempre a humildade de verificar tu próprio, de ouvir outras opiniões e de ir atrás da verdade.
Pensa num exercício de Matemática. se pensas que sabes mas não sabes, vais fazer o exercício, vais terminar e acreditar que está correto.
Nós não fazemos ideia do que queremos.
Curiosidade: benefícios ridículos
Medo é o inimigo. Curiosidade (experimentar, observar, perceber é a solução). Compreensão é a solução de todos os problemas.
Importância de pausar, ouvir, compreender. Falar pouco ou nada.
Problema: Informação sem Experiência é irrelevante
Absorver ó informação cegamente sem conhecimento do objeto descrito não funciona.
É a a tal história do verde.
Quando por experiência vês o verde e detetas o padrão, aí está o verdadeiro conhecimento.
Insight = informação + Experiência própria que o confirma (inclui imagens mentais)
Aplicação da informação ao teu caso em particular.
Feedback real, de preferência imediato, é o que faz toda a diferença (e grava a lição em nós)
Informação não experienciada não é executável (absolutamente inútil)
Problema: Mentalidade Rebanho: Naturalmente, imitamos os outros (e não verificamos). Na verdade, ninguém sabe nada
Somos todos srres humanos. Todos sofremos. Todos erramos.
Perdemo-nos nas nossas histórias e não verificamos, nem sentimos.
99% da informação que recebes de pensamentos e de outras pessoas é treta, completamente mentira.
Professores e Explicadores a dizer que “não é possível”.
Ninguém realmente a dizer-me que YouTube iria resultar, mas a dar-me razões porque nao iria resultar.
Pessoas também podem usar palavras para manipular. Daí ser importante perceber a realidade. EX: Superior dizer bem de ti à frente, mas tentar substituit-te nas costas
O problema não és as pessoas. O problema é que não estavas a ver a pessoa, mas sim a tua ideia fixa dessa pessoa.
História Festas 8º, 9º ano: ninguém se está a divertir nisto. Porque é que insistem tanto em ir? Estão todos a fingir?
Snooker 11º ano? todos a serem escravos uns dos outros a obrigarem-se uns aos outros a ficar mais tempo – ninguém diz nada, mas sente-se o ambiente (é isto que sinto em todas as festas lul). Nós a jogar snooker. Todos á volta. Terminou o jogo. Joga-se mais um. Fez-se silêncio. Eu olhei à volta. Todos estavam com cara de quem se queria ir embora, mas ninguém queria ser “aquela pessoa” a dizer isso. Então eu disse: “está toda a gente com vontade de ir embora. Vamos!”
Quando ninguém se prende uns aos outros, porque ninguém tem medo de perder o outro – aí estaremos todos livres (todos somos reis e rainhas).
As palavras controlam-te: “A tua mãe é uma ….” (dependendo da palavra que escolho, tu vais-te sentir de forma diferente). Palavras positivas fazem-te sentir bem, palavras negativas fazem-te sentir mal.
PROBLEMA: Não tens o controlo de ti!!!
Só por veres certios exemplos, não significam que sejam bons exemplos. Não glorifiques o médico, o jogador de futebol, o famoso da televisão. Pensa na realidade dessa pessoa, o que faz diariamente, o valor real que traz ao mundo. Usa as tuas próprias métricas para avaliar as pessoas. Não sigas falsos ídolos. Porque a qualidade de uma pessoas não tem nada a ver com onde ela está posicionada na sociedade.
Nós estamos programados com todo o género de crenças que estõão totalmente desconectadas da realidade. Crenças essas criadas apenas para nos comportarmos exatamente da maneira como os outros esperam que nos comportemos.
Se discordares com alguma coisa que eu digo, pergunta-te: sou eu que realmente discordo com esta ideia? Ou de onde é que fui buscar que discordo com esta ideia? Alguma programção?
Limites das palavras/categorias
são sempre uma descrição incompleta da experiência (esquecemo-nos que as palavras mão sao a própria coisa)
Explicar cor verde a dois cegos, descrevendo de forma diferente. Depois entram num debate intelectual sobre o que é verde. Esta é a realidade do mundo na maioria dos níveis – pessoas a discordar sobre coisas que nem sabem o que estão a falar, mas que apenas ouviram falar.
Nenhumas categorias são suficientes para apreender a totalidade do objeto (é preciso olhar mesmo para o objeto que está à tua frente)
“Quando lhe ensinas o nome, eles deixam de ver o objeto”
Qualquer ideologia ou dependência é limitada e impede-te de ver a realidade como é (deixa-te cego).
Tu realmente não vês o que está à tua frente.
Cada sistema é tão bom ou tão mau quanto as pessoas que nele estão.
Sujeito erros de interpretação: a mensagem que tu interpretas pode ser totalmente diferente da mensagem que o autor queria passar (isto acontece muito, quer sem querer., quer de propósito)
Perceção por Categorias: não vemos o que é (vemos uma imagem fixa daquilo que pensamos que é)
Para ti, cor de pele de uma pessoa não era uma categoria relevante, até veres imensa gente a falar sobre isso. E quando te apercebes disso, passas a incluir essa categoria (mesmo que na prática não faça sentido nenhum).
Chave: Categorias supostamente relevantes que absorves da sociedade podem não ser relevantes de todo na prática
O problema começa quando tu percebes que nenhuma das tuas fontes de informação é fiável.
Mundo das Categorias = Limtiado por natureza (fragmenta, simplifica, chunk – apenas atalhos de comunicação, focando nas características/categorias mais relevantes e ignorando o resto dos pormenores)
Há certas que só poderás perceber totalmente por experiência própria, olhando para o que está à tua frente.
O teu passado afeta a tua visão do presente (pensas apenas na repetição de experiências anteriores). Não guardes bagagem. Liberta-te dela logo que possas e olha à tua frente. Não sejas influenciado por categorias. Não sejas influenciado por NADA.
Idolatrar ídolos inexistentes (palavras/conceitos abstratos e não realidade) – bandeiras, países, etc.
Qualquer conceito arbitrário (sucesso, etc.) é uma mera opinião de certos grupos. O que para uns é de uma maneira, para outros é de outra. Por isso não vale a pena ires atrás dos conceitos de outra pessoa – nunca serão para o teu benefício. Segue apenas a tua ideia, com base no que é mesmo real.
Distingue o que é real (5 sentidos) do que é imaginário (pensamentos).
Há demasiados filtros impostos na nossa perceção (há que os remover todos)
- Sensações: tu decides logo qual será a sensação e nunca te deixas sentir a sensação real,
- Pensamentos: tu defendes esse pensamento a todo o custo e nunca te deixas analisar esse pensamento (sua lógica e resultados)
- Conversas: tu absorves ou rejeitas automaticamente o que elas dizem e nunca te deixas analisar (suas lógica e resultados)
Lembrete: não precisas de reagir (podes deixar as coisas ser como são):
- Sensações: apenas sentir e deixar passar
- Pensamentos: apenas ver e deixar passar
- Conversas: apenas ouvir e deixar passar
Meu exemplo com pensamentos negativos: ver -> “inveja” -> deixar passar
Quando procuramos informação na internet, sabemos que há a possibilidade de
Mas não é só a interntet que tem mentiras. De facto, todo o lado, especialmente onde não pensas que és.
Já deves perceber que tu não és os teus pensamentos. É o cérebro que os produz e tua apenas os vês a passar.
Verificar toda a informação nós próprios é um trabalho enorme.
Na verdade, a maioria da informação nem interessa. Mas a informação que te possa interessar verdadeiramente, há que experimentar.
Como é que o ser humano normalmente aprende? Imitando! Porquê? Porque se as outras pessoas estão a fazê-lo, então é boa ideia fazer o mesmo.
O problema é se essas pessoas estão a imitar outras pessoas, que imitaram outras pessoas, que imitaram outras pessoas. Conclusão? Todas fazem a mesma coisa, mas ninguém sabe sequer porque o faz (porque ninguém sequer pensou nisso!)
Tribalismo é perigoso. Pensamento coletivo é perigoso e sempre imperfeito.
Está atento aos teus pensamentos.
Estudos Científicos: imensos estudos que dizem uma coisa e imensos estudos que dizem exatamente o contrário.
Erro: “desde que pessoas suficientes acreditam numa coisa, provavelmente é verdade” (mais ao contrário: se todos concordam e ninguém discorda, provavelmente é porque é mentira porque ninguém tem a curiosidade de tocar no assunto – demasiado “óbvio”).
Todos os maiores problemas vêm quando não queremos olhar a verdade. Normalmente, a maioria das pessoas já decidiu a verdade em que quer acreditar e vai defendê-la por mais provas que tenha do contrário. “Nós decidimos primeiro e arranjamos a justificação depois”. Só a possibilidade de que a sua decisão inicial possa estar errada é demasiado assustadora, por isso irá arranjar qualquer deculpa para se convencer a si próprio.
Realmente a pessoa não está a tentar convencer a outra pessoa, mas está sim a tentar convencer-se a si própria, tentando que mais outra pessoa concorde com a sua visão atual.
Isto vê-se principalmente em quase qualquer debate
O que é “verdade”? Resultados. Tudo o resto é opinião.
É o que traz os resultados que tu queres.
Tudo o que não te servir, não for o melhor para ti, deita fora.
“Perguntas Estúpidas”
- Sensações: Frio? Sente! Nervos: Sente! (nada de mal)
- Desejo: antes, durante, depois. Prevê o resultado? Queres esse resultado?
- O que os outros dizem: Questionar, quer seja um “analfabeto” ou um “especialista” – só interessa o conteúdo
É real? De onde vem? Qual vai ser o resultado? Quero esse resultado? Qual é a estratégia geral?
Analisa o conteúdo daquilo que tu falas.
Deixa que a experiência (os resultados) sejam única verdade. De resto, tudo é apenas opiniões, sugestões para testar.
Tu não precisas de um curso de psicologia. Tu precisas é de atenção. Observa-te com total atenção. E tenta compreender-te.
Para saberes, não precisas que alguém te diga. Basta experimentares e observares. Porque tudo o que absorvas sem experimentar poderá ser falso. Exeprimenta, observa e só aó saberás.
“Desobstrui os olhos, e verás. Desobstrui os ouvidos, e ouvirás. Etc. Desobstrui o pensamento, e terás sabedoria.”
Ignora o conteúdo de todas as mensagens. Olha para os resultados. Essa é a verdadeira mensagem (o verdadeiro significado).
Tretas Concretas
Solução: Experimenta/Verifica/Vê/Sente (Atenção e Ação?) “Eu não sei. Experimenta.”
Todos os problemas se resolvem com compreensão. Compreender-te a ti, a outra pessoa. Compreende a causa e a mudança de comportamento será automática. Trata tudo o que não ficou tratado e deixa o corpo processar isso.
SEGREDO: O corpo tem mecanismos para lidar com tudo isto. “O corpo tende naturalmente para a homeostasia” É só uma questão de não interferires e ajudares um pouco.
IMAGEM: Corpo a tentar balançar um copo, e tu sempre a tentares tramá-lo desequilibrando-o ainda mais.
IMPORTANTE: Não fazem de propósito. Fazem porque ninguém lhes ensinou melhor.
Foi aí que também percebi outra coisa fundamental: eu posso fazer as minhas próprias experiências, as minhas próprias descobertas – não tenho de esperar que algué já tenha dito, pensado, feito o que estou a fazer agora. Eu posso criar uma nova realidade.
E com isto, decidi: não irei acreditar em nada cegamente. Em vez disso, irei verificar tudo (pela minha própria experiência).
Usar tudo a informação que recebo como inspiração, mas teria de experimentar eu próprio tudo. No fundo, a ideia é sempre “absorve o que é útil, descarta o que é inútil e torna-o teu.”
A melhor maneira de saber a verdade é experimentar e veres os resultados. (mantém o bom, retira o mau e torna-o teu)
- Sensações: sente e deixa o corpo voltar ao equilíbrio (só assim é que lidas eficazmente com as sensações)
- Pensamentos: experimenta e dá o teu melhor para provar errados (na maioria das vezes, os teus pensamentos são treta)
- “Não consigo ou não me apetece?” Deixa-me experimentar/verificar (faz isto vezes suficientes e cada vez se torna mais óbvio)
- Exercício Físico: a mente queixa-se muito antes do corpo sequer estar cansado
- Outros: experimenta e dá o teu melhor para provar que estão certos/errados
Simples:
- Sensações: sentir e deixar passar
- Pensamentos: ver e deixar passar
Passado muito tempo, percebes que tudo é biologia:
É possível agir independetemente destes pensamentos (“deixa-me verificar”). Usa calma, logica e treino.
- Quando pensas bem, tudo o que valorizas é uma ilusão (tudo é irrelevante na realidade)
- Valorizas as memórias, mas isso é só informação sem valor real (única utilidade é informar ações futuras)
- Prazer ou dor? Esquecerás num instante (mas os resultados ficam “para o resto da vida”)
- Única coisa que dura? Resultados e Circunstâncias a longo prazo
- O bom é que estás livre de criar a ilusão que quiseres (convém é saberes que estás a criá-la)
- Sexo é apenas carne a mexer.
- Um corpo feio ou um corpo bonito é só carne, sangue, músculos
- Seres humanos, incluindo tu, são seres que não controlam a maioria do seu comportamento (mas são a consequência inevitável das suas circunstâncias e dos “programas” que tens na tua cabeça) – apenas seguem as instruções do seu sistema
- Palavras são apenas sons produzidos pelas tuas cordas vocais
NOTA: Quando uma pessoa deixa-se ficar zangada, frustrada, etc, pelo que tu fizeste, essa raiva, frustração é problema dela – não tem nada a ver contigo nem com o que tu fizeste. Tu fizeste o que fizeste (se foi bem feito ou não cabe-te a ti decidir depois, mas ideopendentemente de qualquer raiva ou frustração). Mas as emoções dos outros não são a tua responsabilidade. Ela tem um problema por ainda não ter aprendido a controlar as suas emoções. Tu não és responsável pelo sistema nervoso das outras pessoas. Só o teu.
Basicamente, não deixes de fazer a ação certa só porque alguém ainda não aprendeu a lidar com as próprias emoções. Não vou sentir culpa por isso.
Mais tarde, reflete sobre a situação
Quer te controles quer não te controles, reflete sobre o que aconteceu.
Faz uma pausa para processares toda a informação.
Pausa, fica mais um pouco onde estás, vai para além do descoforto.
Questiona-te. Faz todas as perguntas. Invesiga. Compreende!
Resumo: absorve o que te dá jeito, deita fora o que não e torna unicamente teu
Experimenta. Se dá bons resultados, continua. Se não, para.
Prazer de fazer experiências
Acho que isto foi em Inglaterra. Percebi que eu próprio poderia fazer as minhas próprias experiências e chegar à minhas próprias conclusões.
Não precisava de estar escrito em lado nenhum. Não precisava de ter sidio dito em lado nenhum. De facto, ainda bem que era assim, porque, quem sabe, se por acaso descobriria algo que ninguém descobriu antes.
E não há nada mais interessante do que aprender como o teu corpo e os teus pensamentos funcionam. No fundo, descobrires tudo o que há para descobrir sobre a maneira como tu funcionas.
Experiência tudo ensina
Quando experiencias e interiormente interiorizas certa lição, então a mudança é imediata (“insight”): quando passas de apenas perceber intelectualmente para perceberes que de facto é real. “Sentir a verdade”.
Só por experiência é consegues ter este conhecimento, que não tem a ver com pensamentos, mas sim com sentir (e que é muito mais poderosa a mudar comportamento).
“Quando informação leva a um entendimento mais profundo?” (essa informação relaciona-ser fortemente com a tua experiência). Quando experiência própria e informação se ligam e confirmam.
Insight = informação + Experiência própria que o confirma (inclui imagens mentais)
São os Momentos “Aha”
PROBLEMA: informação absorvida em total desconexão com o objeto de estudo
- Ex: factos sobre
Ver própria morte, etc.
MILLION DOLLAR QUESTION: Práticas para criar estas situações com mais frequência?
- tracking, por exemplo, sono
- criar imagem mental super explícita
- imaginar própria mortalidade
Comecei a ver lições de vida em cada ação, por mais banal que parecesse! (a maioria das minhas lições vêm exatamente daí) – reparar que cada pequena ação podia gerar uma lição.
Resultado
É daqui que vem a aparente criatividade para criar estes textos. Não estou a inventar nada. Apenas fui estando atento a como a minha mente funcionava e fui registando. A mente fez todo o trabalho, eu só descrevo.
Vês realidade como ela é, apesar das limitações do teu pensamento (sem filtros)
Consegues ser um explorador em qualquer área.
Tirar Conclusões Erradas (a partir dos resultados)
➤Atenção: Como Acordar (Atenção: a felicidade está em ti), Duas Mentes
Como estar sempre calmo? A calma está em ti e esteve sempre em ti – só que tu nunca reparaste!
Mas agora vais descobrir onde está essa calma e como a transformar no teu novo normal!
Vamos desligar o piloto automático reconhecendo que nós não somos os nosos pensamentos,
Esta é a lição mais importante que todos os seres humanos deste mundo deveriam saber.
Tu não és sensação ou pensamento. Tu és atenção.
“Quem sou eu?” Ou seja, quando tu dizes “eu”, estamos a falar do quê exatamente?
É isso que vais descobrir agora! Com uma pequena experiência, vais descobrir onde é que está localizado esse “eu”.
Na nossa experiência de vida, temos sensações (que vêm dos 5 sentidos: audição, visão, olfato, paladar, tato) e pensamentos (que vêm do cérebro). Agora, será que algum deles é esse “eu”? Vamos ver!
Primeiro, os 5 sentidos:
- Bate palmas. Esse som és tu? Não, porque o som vai e vem, mas tu ficas.
- Bate na tua perna. Essa sensação na perna és tu? Não, porque a sensação vai e vem, mas tu ficas.
- Fecha os olhos. A imagem que vias és tu? Não, porque a imagem vai e vem, mas tu ficas.
- E cheiro e sabor és tu? Não, porque cheiro e sabor vai e vem, mas tu ficas.
Conclusão? Nenhum dos 5 sentidos és tu. Porque mesmo sem esses 5 sentidos, tu continuas a ser tu.
Agora, será que o pensamento és tu? Vamos ver!
- Fecha os olhos e imagina um cão. Agora, imagina um gato. E agora, imagina um rato. Esses pensamentos és tu? Não, porque cada pensamento vai e vem, mas tu ficas.
O quê??? Os pensamentos também não és tu??? Então quem és tu??? 😮
- Volta a fechar os ollhos e a imaginar um cão Estás a ver o cão? Sim? Ótimo!
- Agora, imagina um gato. Estás a ver o gato? Sim? Ótimo!
- E agora, imagino um rato. Estás a ver o rato? Sim? Ótimo!
Cada pensamento vai e vem, mas o que é que fica? Fica quem vê esses pensamentos. Fica a atenção que vê esses pensamentos a irem e virem.
Conclusão? Tu não és as tuas sensações, nem os teus pensamentos (porque eles vão e vêm, aparecem e desparecem). A única coisa que fica, que está lá sempre e que nunca desaparece é a atenção que vê essas sensações e pensamentos! E por isso essa atenção tens de ser tu!
Ou seja, tu não és sensações, nem pensamentos. Tu és a atenção que os observa.
Tu não é o nome. Porque o teu nome vai e vem mas tu ficas. Tu não és a tua profissão porque a tua profissão vai e vem mas tu ficas.
A atenção é calma. O pensamento é a causa de todo o sofrimento.
Agora, fecha a tua mão (direita ou esquerda), fazendo um punho cerrado (como se fosses dar um murro em alguém). E vais estar atento à tua reação (sensações no corpo e teus pensamentos) à medida que segues as seguintes instruções.
Primeiro, levanta o dedo indicador (o dedo que normalmente usas para apontar). Não aconteceu nada de especial, correto?
Agora, volta a fechar a mão (baixa o dedo indicador), e depois, levanta o dedo do meio (bem vísivel). Agora já aconteceu alguma coisa, correto? Talvez algum desconforto. Talvez alguma satisfação. Mas sem dúvida foi diferente do que quando levantaste o indicador.
Mas porque é que foi diferente? Afinal de contas, tanto na primeira, como na segunda situação, apenas levantaste dedos! A diferença está nos teus pensamentos. Os teus pensamentos não têm nenhuma opinião sobre levantar o dedo indicador, por isso continuas calmo. Mas os teus pensamentos têm opinião sobre levantar o dedo do meio, por isso mudam a tua reação e tiram-te a calma.
Para as tuas sensações e para a tua atenção, nada é bom, nada é mau, é apenas o que é.
São os teus pensamentos é que criam todo o drama desnecessário.
E se tu não és capaz de influenciar o fluxo de pensamentos, então os teus pensamentos controlam-te a ti. São os teus pensamentos que criam as expectativas irrealistas que causam as tuas deceções. São os teus pensamentos que criam o conceito de passado e de futuro, e te fazem fazer esquecer o presente. São os teus pensamentos que ditam o que achas que gostas e não gostas, que és ou não és.
E quem dita os teus pensamentos? Tu não os controlas! Eles apenas são uma combinação das lições que aprendeste com a tua experiência, quer por ti próprio, quer por outros.
Qual é o problema de tudo isto? Os teus pensamentos mandam em ti. Tu não te controlas. Estás a deixar que um dedo, que um pensamento te controle. E esse pensamento não o escolheste.
Mas se queres começar a controlar a tua vida, então há que começar a mudar os teus pensamentos.
Neste momento, todos te controlam. Eu com um dedo mudo o teu estado de espírito. Tu nest e momento não te controlas. Todos te controlam a ti.
Pensamentos = voz = default mode network (rede de modo padrão)
Procuras sempre isto: filmes, jogos, redes sociais, conversas (estás sempre a arranjar maneira de calar essa voz e apenas viveres a tua vida).
E tu podes experienciar isso a toda a hora, se começares a ter uma relação diferente com os teus pensamentos.
PROBLEMA: tudo o que é externo afeta o teu estado interno MAS tudo o que é realment problemático é o teu estado interno (esse é que precisa de mudança)
- Por exemplo, troca-te por outra pessoa e essa pessoa estaria totalmente bem e calma nessa situação (não é a situação, és tu)
Qualquer discussão com outra pessoa, não tem nada a ver com a realidade. É uma mera luta de opiniões, de pensamentos. Mas se parassem um momento, sem pensar, e olhassem um para o outro, viam que nunca houve nenhum problema.
Treina a atenção e controlarás o pensamento
Agora, fecha os olhos e pensa para ti: “qual é que será o meu próximo pensamento?”.
Fica extremamente atento, à espera do teu próximo pensamento, como se fosses um gato à espera que o rato saia da toca.
Agora, atenção máxima! Qual será o teu próximo pensamento?
Talvez demorou alguns segundos até aparecer o próximo pensamento. E até esse pensamento aparecer, estavas totalmente calmo, em total atenção, correto?
Pois é! Enquanto mantiveres um nível de atenção suficientemente alto, os pensamentos não aparecem. E logo que o teu nível de atenção desça, os pensamentos aparecem imediatamente. Essa é a grande regra.
Conclusão? Treina a atenção e controlarás o pensamento!
No fundo, sê o teu próprio vigilante/24 horas por dia. Está atento a todos os pensamentos e sensações que te aparecem. Está atento a tudo o que dizes e tudo o que fazes. Está atento a cada passo, cada palavra, cada pensamento, cada sensação.
Porque quanto mais treinares a tua atenção, mais tempo consegues ficar sem aparecerem pensamentos. Continua sempre a treinar a tua atenção até que chegará a uma altura em que total atenção se torna o teu novo normal (e basicamente consegues ligar e desligar os pensamentos quando quiseres – basta aumentares ou diminuíres a tua atenção).
A maneira mais fácil para treinares a tua atenção é sozinho (com o mínimo de distrações). Porque quanto menos distrações tiveres, mais fácil é veres os pensamentos. Se tiveres dificuldades, mais tempo sozinho ajuda. (até uns tempos fora)
Assim, recomendo começares por situações mais fáceis. No fundo, é por isto que a meditação existe: é o treino de atenção às tuas sensações e emoções. é o mais fácil (fechas os olhos, sem nada a acontecer) e tentas ver os pensamentos passar.
Não há nada de misterioso sobre isto. É só saber usar o teu corpo para ativar partes que tu tens, mas que nem sabias que tinhas!
Sequência de Treino:
- Sem fazer nada (meditação, parede, etc.): A meditação foi criada exatamente com este propósito: para ser a maneira mais fácil de te treinares a observar os pensamentos (porque se não consegues observar-te quando não tens distrações absolutamente nenhumas, então mais d)
- Tarefas físicas sem distrações (estímulos exteriores): tarefas domésticas, exercício fisico
- Distrações Sozinho: tecnologia, filmes, séries, entretenimento (não te “perdes” tanto no tempo)
- Interações com outras pessoas
Começar só com sensações (porque é mais fácil). Se algum pensamento aparecer, pensa “pensamento” e volta às sensações. Não uses os olhos para direcionar a atenção (tens de sentir de dentro). Começa com partes específicas, faz scan completo e depois ve corpo como um todo.
Observa-te a cada segundo. Observa todos os teus movimentos, sensações e pensamentos. Observa o momento em que aparece a vontade de fazer isto ou aquilo. Descobre tudo o que há a descobrir sobre como tu funcionas.
Olha para tudo à tua volta, observa (quanto mais observação desta, quanto mais tentares ver as coisas como elas são, mais próximo estás da realidade). Usa os olhos! Aumenta a tua visão periférica. Olha com olhos de ver.
Se vires muitos pensamentos, é bom sinal. E não te preocupes com o “Estou a fazer bem, estou a fazer mal. Já cheguei.” E repara que esses também são pensamentos!!! Como em qualquer treino, interessa é fazeres as repetições. E mais cedo ou mais tarde, o corpo trará os resultados.
Desconexão com o corpo: provavelmente só reparas no teu corpo quando te dói! (por isso é que não mudas a maioria dos hábitos). EX: deixar de fumar quando percebes o real sabor do tabaco.
EX: Quando alguém começa a falar de boa postura de repente lembras-te e metes as costas direitas.
Com isto, recebes muito mais métricas a toda a hora, e por isso sabes melhor tomar decisões, porque sabes os seus efeitos.
Muitos problemas se resolvem quando reparas que eles lá estão. (especialmente postura, etc.)
“Estuda-te” como se estivesse a observar e estudar uns leões na selva.
Transição total pode demorar algum tempo, mas deverás notar as primeiras diferenças e benefícios nos primeiros dias ou semanas (tens).
Com treino suficiente, este será o teu modo normal de funcionar (é o meu caso já). Já acordo em “modo vigilante” e só volto ao pensamento se me distrair muito.
Imagina a vantagem que é estares a estudar, jogar futebol, fazer um teste, e não teres os teus pensamentos constantemente a dizer. Estás a ir bem. Estás a ir mal. Alguém está a olhar para mim? Muito melhor performance em tudo (e menos preocupação)
Experiência extra: grava-te (para comparares com a tua perceção). Por exemplok, víideo do YouTube. Vê passado 1 tempo a ver se ainda te lembras do que disseste.
Aprendes a escutar realmente e a absorver tudo muito mais.
O que estás atento, tu controlas. O que não estás atento, controla-te a ti. Quantas ações, pensamentos, tons de voz tu mostras sem tu próprio reparares? Esse é o teu nível de piloto automático. Neste momento, eu não faço nada que eu não esteja a ver. Todas as tretas são óbvias. Todas as intenções são óbvias. Isso não significa que a minha ação é sempre perfeita. Mas a ação só segue para a frente se eu for cúmplice. Ou seja, eu estou no controlo.
Senão, por exemplo, quando estás a ouvir uma pessoa, estás a fazer tudo menos ouvir essa pessoa Imagino que isso acontece com a maioria das pessoas com quem falo.
“Observa-te na terceira pessoa” (eu faço isso a escrever: há sempre um eu – atenção – e o tu – pensamentos e sensações)
Queres que a tua realidade mude? Tu é que tens de mudar. Porque não podes evitar ou ignorar o mesmo problema para sempre. Mas podes aprender a ultrapassá-lo uma vez e nunca mais terás de te preocupar com esse problema.
Com isto, auimentarás o tempo entre estímulo e resposta ( e por isso terás muito mais tempo para tomar a ação apropriada)
Segredo: PAUSA quando vires que vais fazer alguma coisa que não queres, pausa, processa as sensações e pensamentos. E depois então faz algo.
Meditação Vipassana
- Sentar onde quiseres
- Ver corpo e soltar tensão
- Focar na respiração, ou nariz, ou barriga, onde der mais jetio (não interessa como)
- Começam a aparecer pensamentos e sensaçõees. Quando vires um pensamento, pensa “pensamento” e volta à respiração.
- Outra Sensação, sente-a completamente em vez da respiração (pergunta-te)
IDEIA: Respiração é a base, em que sabes que estás a fazer isso.
Não interessa o que está a acontecer. Interessa é apenas veres e deixares passar.
Como acelerar processo
Quanto mais atenção, melhor:
- Fazer sempre uma coisa de cada vez
- Consumir menos, criar mais
- Amar as coisas incondicionalmente, pelo que elas são (trabalho, pessoas, etc.)
- Fazer atividades em que te focas totalmente no corpo, vives o corpo
- Apreciar comida, sol, etc, com total atenção às sensações
- Sozinho
- Observar, observar, observar, tudo e qualquer coisa (até veres para lá das palavras e veres realmente o que está à tua frente)
- Sente o corpo totalmente (e massaja, e vê resultado, etc)
Por exemplo, notei a maior diferença quando passei a viver em Inglaterra e a gastar muito mais tempo sozinho, ou a estudar, ou a fazer tarefas domésticas, sem outras distrações.
Toda a mudança começa com perceber-te.
OBJETIVO: Enquanto vives, convém manteres sempre alguma atenção ao teu estado interno – sensações e pensamentos. Só investigando é que percebes.
Não tornar isto num objetivo. Em algo que tem de acontecer agora. Faz todos os dias o que é preciso e os resultados serõ inevitáveis. Na verdade, nunca me preocupei com isto. Nem sabia sequer o que poderia acontecer. Simplesmente fiz porque sim e agora estou aqui. O teu espírito deve ser o mesmo: viver com atenção a cada momento não porque queres chegar a algum lado, mas porque terás imensos benefícios ao longo do caminho.
Esquece os resultados. Foca-te no processo. Sempre. Porque de cada vez que estiveres a pensar se já alcançaste certos resultados, estás a distrair-te daquilo que te chegará a esses resultados (que é o processo).
Resultado: vês tudo como realmente é, sem filtros
➤Felicidade incondicional: Feliz para Sempre? É possível!
Diferença entre felicidade condicional vs felicidade incondicional
Felicididade é o estado natural do ser humano (basta não deixares que os teus pensamentos mandem em ti). Não os podemos parar, mas podemos agir independentemente do que eles nos dizem.
Não precisas de adicionar nada- Só precisas de subtrair: subtrair a tua identificação com as tuas tretas/crenças/pensamentos – eles não são tu!!!
Chave: não uses “eu” para descrever coisas que não têm a ver com o “eu” (atenção), como “eu estou deprimido”.
CHAVE: Ser controlado por emoções negativas nunca é bom para ti nem para ninguém. Nunca se justifica. É sempre sofrimento desnecessário.
CHAVE: Agir no calor das emoções ou primeiro deixar passar e depois agir. Qual é o melhor? Fundamentalmente, é sobre isso (remover toda a carga emocional das ações)
EXEMPLO: Com pessoas: negativismo e punir não resulta!!! Essa pessoa fecha-se e irá esconder as coisas de ti no futuro. Ou podes começar com calma e abertura, e depois então fazer o que é preciso. Muito mais chances de mudar algo.
Estás a treinar-te sempre a fugir à realidade – ´não é o treino que queres.
Calma, amor, compaixão, sao as emoções necessárias para ver as coisas como elas são e tomar a melhor decisão.
Todos os exemplos de felicidade condicional (prazer) – “dependências”
Resumindo: “quando as coisas acontecerem exatamente como eu quero, então eu serei feliz”.
Mito: felicidade vem quando cumpro algum desejo meu
Por isso, quando as coisas não acontecerem como eu quero, então eu serei infeliz.
- Pessoas
- “Quando encontrar a minha alma gémea, serei feliz”
- “Quando tiver um filho, serei feliz”
- “Quando o meu pai estiver orgulhoso de mim, serei feliz”
- “Quando eu for popular e adorado por todos, serei feliz”
- “Quando eu tiver um ótimo grupo de amigos, serei feliz”
- Pertences
- “Quando eu tiver uma casa grande, serei feliz”
- “Quando eu tiver um carro topo de gama, serei feliz”
- “Quando eu tiver tudo o que eu quiser, serei feliz””
- Feitos
- “Quando for o melhor do mundo naquilo que faço, serei feliz”
- “Quando eu entrar numa empresa de topo, serei feliz”
- “Quando eu entrar numa universidade de topo, serei feliz”
- Experiências
- “Quando eu visitar o meu destino de sonho, serei feliz”
- “Quando eui viver na minha cidade de sonho, serei feliz”
- Aspeto Físico
- “Quando eu estiver mais magro, serei feliz”
- “Quando tiver músculos bem definidos, serei feliz”
- “Quano recuperar desta doença, serei feliz”
- “Na fase seguinte”
- “Quando sair da escola e não tiver de estudar, serei feliz”
- “Quando me reformar e não tiver de trabalhar, serei feliz”
- Não gosto
- Não gosto de chuva = “Quando chover, não serei feliz”
- Arrependimento e Culpa
- “Porque é que eu não aprendi isto mais cedo?”
- “Sinto-me culpado por não fazer isto”
- “Sinto-me culpado por fazer aquilo”
Comporta-te como eu decidi ou eu vou punir-me a mim próprio com emoções negativas!!!
Repara que és um escravo destas dependências. Passas toda a tua vida a garantir que estas dependências têm o que querem.
A tua “droga” é reconhecimento, aprovação, etc., Como és incapaz de estar sozinho. tentas que as outras pessoas te dêm a tua droga.
Todos os teus problemas vêm de não aceitar o que é (sensações, pensamentos, comportamentos de outras pessoas e realidade exterior no geral)
Factos: Impermanência e Insatisfacibilidade
SUBTIL: Tu não estás a reagir ao exterior (tu estãs a reagir ao teu própria estado interno)
Tu sabes que isto do “quando isto acontecer, serei feliz” nunca resulta.
De facto, antes de teres comprado aquele presente de sonho, parecia-te um entusiasmo enorme. Mas passados poucos dias, a novidade transformou-se em normalidade, e todo o entusiasmo passou. E tu já estavas à espera do próximo.
Insatisfação constante é parte da natureza humana. E enquanto tu acrediares que há algo externo que satisfará esse desejo, então continuarás a viver o mesmo ciclo vicioso paera todo o sempre.
Tu queres que a satisfação dure, mas isso não funciona. De facto, este é um facto biológico: quanto mais tentas usar a mesma coisa para te satisfazer, mais dose é precisa para te dar a mesma satisfação. No fundo, estás viciado a ir atrás de coisas, para te dar um prazer temporário, que depois depressa acaba.
Por curiosidade, foi em 2014 (no meu 15º aniversário) o último ano em que tive prenda de anos e a altura em que interiozei esta lição (no casos das prendas). A partir daí, não houve mais prendas de anos, muito menos o entusiasmo de esperar pela prenda de anos (que me durou durante imensos anos)
“Sofrer é quando as tuas expectativas imaginárias chocam com a realidade” (e tu tentas proteger as expectaitivas, quando, na verdade – a realidade tem sempre razão, e as tuas expectativas e crenças é que têm de se adaptar).
Isto é biologia e psicologia. Enquanto estiveres à procura de problemas, encontrarás sempre problemas E esses problemas serão sempre os maiores do mundo”. O corpo naturalmente quer-nos deixar num estado de constante insatisfação. Quando temos cenários desastrosos de fome ou guerra, desejamos que isso acabe. Quando isso tá tratado, desejamos que . E quando isso já está tratado, não te dizerem “bom dia” ou estar a chover já é um desastre.
“Vou-me punir com emoções negativas porque o mundo não é como eu queria que fosse” (soa ridículo, mas é o que acontece na prática)
Estás sempre a avaliar de 0 a 100 tudo o que fazes, e deixas que isso afete como te sentes.
Emoções Negativas são apenas o lembrete de que há algo que não estás a tratar (do mesmo modo que doenças físicas também é o mesmo) – “Lembra-te bem disto, porque há algo que tens de melhorar para que isto não aconteça novamente”.
Agrrar-te: quando te agarras deixas de viver e és controlado por essa coisa. Deixa passar.
Neste momento, tudo te controlo menos tu. Com isto, perdes imenso tempo de vida e energia. E és vulnerável e todos te conseguem influenciar – assim não criarás a vida que queres.
Dependências são o teu maior filtro da realidade (vês tudo por esse prisma e não vês tudo o resto). Queres aprovação – vês tudo e todos nesses termos.
Quando precisas de alguém, não os consegues amar verdadeiramente, porque tens constantemente medo de os perder e vais ter atitudes que nada têm a ver com a realidade (invejas, tentativas de manipular, etc, tudo a tentar “agarrar” essa pessoa). E quanto mais a tentas agarrar, mais deitas tudo a perder.
Mas se não precisas dessa pessoa, então consegues amá-la verdadeiramente, incondicionalmente, porque não tens medo de a perder, por isso podes deixá-la ser exatamente como ela é.
Tudo o que não gostas/não aprovas/achas impróprio no exterior, estás a apenas a projetar os teus próprios preconceitos nos outros (qualquer intolerância é isso). É a diferença entre agira com compreensão ou agir com preconceito, ódiom etc,
Nossa resposta normal: resistir e fechar sensações e pensamentos àquilo que é, perdendo-nos nos nosso próprios pensamentos sobre o que está errado, durante quanto tempo vai durar, o que devemos fazer sobre isso e como a dor que sentimos mostra que somos insuficientes e não mercedores. Com isto desconectamo-nos da realidade.
Ansiedade de prolongar a situação atual e medo de a perder.
Do mesmo modo que é preciso 2 pessoas para causar um acidente, é preciso 2 pessoas para causar uma discusão.
Solução: Felicidade Incondicional
Dá/transmite o teu amor/carinho primeiro, e será muito mais fácil a outra pessoa ouvir-te
Disciplina? Não te punas. Dá-te permissão para não o fazer e vê o que acontece. Quando te tratas como o teu melhor amigo e te dás a liberdade de escolher, então mais provavelmente tomas a decisão certa, sem culpas, sem vergonha.
Perdo/aceita todas as tuas emoções e pensamentos.
Treina-te a morrer sempre. È a única maneira,
Tu não controlas nenhum dos teus pensamentos nem sensações, nem o que se passa no exterior. Mas tu controlas sempre como tu reages. Espera uns segundos, sente e deixa passar, porque todos esses pensamentos e sensações são temporários.
Remove toda a culpa e vergonha. Desiste da história de que és uma pessoa com desejos e que tens dificuldade em controlar esses desejos.
VERDADE: Pensamos que colocar limites, medo e punirmo-nos é a única maneira de fazer com que nos disciplinemos. Se isso resultado, tu terias sempre feito o que os teus pais quisessem, e não precisavas de perguntar a ninguém como parar a tua procrastinação ou ter mais disciplina.
Nenhuma ação motivada pelo medo é boa. Qualquer ação motivada por compaixão contigo e com outros é ótima.
Há que nos permitir aproveitar cada momento totalmente, seja o que ele for.
Aceitar o corpo: tudo o que o corpo faz é correto, é o nosso melhor. Ele tem todas as respostas. E quando ele precisa que tu ouças, ele pede-te atenção, com dor. Dor é um fenómeno natural, apenas informação como tudo o resto. É tudo informação – nada mais. Agradece pela informação.
Pensa: “como é que eu me sentiria sem este pensamento? Sem estas dependência?” Mais feliz, sim. Mais calmo, sim.
“Os limites da nossa felicidade são os limites daquilo que nós conseguimos aceitar”
“A nossa felicidade está apenas limitada por aquilo que não conseguimos aceitar”
Diz “sim” a tudo o que te acontece. Chuva? Sim! Tristeza? SIm!
Segredo: Ver tudo o que se passa nas tuas sensações e pensamentos, sem tentar controlar ou julgar ou fugir daquilo que está a acontecer.
Para ser feliz agora, só precisas de ti.
“Mas e isto? Mas e aquilo?”.É exatamente nessas partes que tens de trabalhar. Qualquer “mas” que inventes é outra dependência que tens de largar.
Curiosidade: foi em Inglaterra, tempo sozinho, que mais melhorei as minhas capacidades de socialização (mesmo sem falar com ninguém). Porque o problema não era eu não ter fisicamente as capacidades. Era só que as minhas sensações e pensamentos ainda não estavam no sítio certo.
Culpa: liberta-te dos “devia”. Eu devia fazer isto. Eu devia fazer aquilo. As coisas deviam ser assim. Não, já passou. As coisas são como são. Aceita o que é e pensa no que é que vais fazer a seguir.
Ou então podes pensar ao contrário: em cada coisa que acontece, procura o bom dessa coisa (é o que eu faço sempre, e eu encontro sempre o bom). Esta é uma arte, que tal como qualquer coisa na vida, requer treino.
Em vez de decidires: “quando acontecer o que eu quero, serei feliz. E quando não acontecer o que eu quero, não serei feliz”, podes agora, neste preciso momento, já e sem mais demoras decidir que “aconteça o que acontecer, serei feliz”.
Não esperes que o mundo seja de uma determinada maneira para que tu sejas feliz. Mas decide ser feliz independentemente de como o mundo seja.
Apesar de quaisquer emoções, apesar do que quer que aconteça, tu podes ser feliz à mesma, agora! (já está dentro de ti!)
Todas as sensações fazem parte da expriência humana – aceita-as todas!
Eu não te quero controlar. Eu não tenho qualquer direito em exigir o que seja de ti. Eu quero que te comportes como tu és.
Rejeita todas as etiquetas (categorias): “Não sou nada, apenas faço coisas” (no momento em que pensas que és um génio, um bom aluno, etc, colocas-te uma pressão desnecessária sobre ti). Liberta-te! Isso é apenas o que essa pessoa achou de ti nesse momento.
Não há nenhuma coisa em específico que quando a tiveres, serás feliz. Mas basta decidires agora e quereres largar essas felicidades condicionais, para começares o processo.
Fala para uma das tuas dependência: “Eu não preciso de ti para ser feliz. Eu posso muito bem ser feliz sem ti. Tu não és a minha felicidade, porque eu decido a minha felicidade.”
Alguma altura tão má que pensavas que iria ser miserável para sempre. Pois é, mas já passou. Porque tudo vai e vem. Tudo é temporário: tanto a dor, como o prazer.
Melhores relações (nem tentar agradar, nem obrigar outros a agradar): Quando percebi que não precisava dos meus amigos ou família para a minha felicidade, e assim deixei querer que os meus amigos ou família fossem desta ou daquela maneira, curiosiamente, percebi que podia aproveitar muito melhor cada momento com eles. Já não estava precoupado com as minhas expectativas ou as deles. Não procurava a sua aperovação. E também não procurava que eles fossem como eu queria. Apenas queria ser e deixá-los ser, e tudo melhorou com isso
JJá não tens medo de perder nada porque percebes que nada era teu desde o início.
O que felicidade incondicional não é
Quem toma a melhor decisão? QUem se acalma primeiro ou quem responde imediatamente? É isso que felicidade incondicional serve.
- Não é desistir/resignar-se: “se aceitarmos como somos, perdemos a motivação de melhorar”, desculpa para manter maus hábitos e não mudar. Verdade: “só depois de te aceitares é que consegues mudar (a longo prazo).” Porquè? Porque até lá todo o comportamento é movido por limitações, por dependências, por medo – não pelo que realmente queres. Quando te aceitas totalmente, não receias as tuas escolhas nem os teus erros e experimentas.
- Não nos definimos pelas nossas limitações: ver para além das histórias criadas pelo medo
- Tenho este desejo, por isso vou agir sobre ele: há que considerar os resultados e se realmente os queres
- Não nos torna passivos: CHAVE: agir com total clareza vs agir no calor das nossas emoções. (é o primeiro passo para boas decisões)
- Não significa aceitar um “eu”: significa aceitar sensações e pensamentos pelos fenómenos biológicos que são.
Minhas mairoes mudanças vieram também com os maiores sacrifícios (deixar “morrer” parte de mim, deixar para trás parte de mim)
Boa decisão? Por amor e não por medo.
Felicidade Incondicional na Prática (como processar emoções/sensações)
Mais fácil dizer do que fazer! Mas e se acontecer algo que eu não gosto?
- Fica sempre atento a qualquer sensação que indique que vais perder a calma.
- Pausa e pensa: “SENTE E EXPIRA”, ou seja, sente a sensação e respira com uma expiração longa (faz isto durante alguns segundos até a sensação acalmar)
- Quando a sensação acalmar, age como achares apropriado (podes apenas não fazer nada ou podes substituir os pensamentos ou ações que ias ter por outros mais positivos)
Treina isto vezes suficientes e vais ver que cada vez reages menos a essas situações, até chegar uma altura em que já não tens qualquer reação.
Lembra-te: tudo passa se deres tempo ao corpo para fazer o seu trabalho (porque o corpo tende naturalmente para a homeostasia, ou seja, o equilíbrio)
Não precisas de nada para ser feliz.
Felicidade Incondicional: Sequência de Treino
Uma possível ordem de difculdade:
- Gostos sem importância: “Não gosto de chuva”, “Não gosto de calor”. “Não gosto de segunda feira.” (desde que a tua atenção os apanhe, são fáceis de destreinar)
- Sensações quando sozinho: “Estou triste”, “Estou zangado”, “Estou ansioso”
- Interações com outros: Uma pessoa não faz o que queres, ou critica-te, etc.
Uma possível substituição para cada um deles:
- Gostos sem importância: “Eu amo a chuva”, “Eu adoro a chuva”, “A chuva é bem precisa”, “A terra agradece”, “É divertido sentir a chuva”, “A chuva lembra-me o quão bom é ter um teto para viver. Obrigado!”
- Sensações quando sozinho: “Sinto a tristeza”, “sinto a raiva”, “sinto a ansiedade”, Sinto sensações na barriga, e na respiração. Interessante – isto é que realmente é a ansiedade!”
- Interações com outros: “Cada ser humano apenas está a seguiir o seu manual de instruções. Não posso culpar humanos por serem humanos. Vamos aprender melhor como este ser humano funciona.!”
Felicidade Incondicional: Alguns Exercícios Específicos
Qualquer experiência que explore os teus conceitos.
Aceitar o corpo: mexer o corpo como te apetece, em pura curiosidade de descobri os teus movimentos possíveis, estando atento às sensações (e pensamentos de julgamento). “Estás a fazer figuras. Não podes fazer esse movimento. Esse movimento é demasiado feminino ou masculino.” Tretas, tretas, tretas!
Experiências Colocar-te em situações aparentemente desonfortáveis e perceberes que nãohá problema nenhum. Seguir padrão do desconforto.
Níveis de dificuldade – Fazer todas estas experiências:
- sem ninguém a ver.
- com mais próximos a ver
- Com estranhos a ver
Felicidade Incondicional: Sequência de Treino
Tudo fica mais fácil. Não insistes que as coisas aconteçam de determinada forma, mas deixas acontecer como acontecem.
- Eu comecei a ser melhor a falar com pessoas quando perceboi que diga o que eu disser, não interessa. Não estás a tentar inmpressionar, nem soar inteligente, não estás a tentar fazer nada. Está a ser tu, genuinamente tu, e por isso os pensamentos não se precisam de preocupar com mais nada.
É um alívio e lliberdade tremenda.
Para de ver tudo como um teste, em que tens nota de 0 a 100. Há muita coisa em que não há correto ou incorreto. Há apenas o que é.
Aprecia pequenas coisas: só um pouco, com total intensidade das sensações.
Padrão de Desconforto, Como começar
- Não vale a pena fugir ao que é (porque isso não mudará nada). O melhor é entender o que é. O “antídoto” para o medo é a curiosidade (amar em vez de temer o desconhecido)
Processo:
- Atenção: apercebe-te do desconforto. Respira, “está tudo bem” e avança lentamente (total foco no objeto de desconforto) – ideia: subtrituir medo pela curiosidade de conhecer, explorar, aprender, saber mais sobre o que é (porque sabemos que é o melhor)
- Coloca-te nas circunstâncias certas (pensamentos, crenças, …)
- Avança, focando-te só no próximo passo (aproveitando os pensamentos, etc, que te aparecem). Perguntar-te perguntas também ajuda imenso
- (julgar, só no fim)
EXEMPLO:
- Como eu escrevo: meter material de escrita à frente, começar a escrever qualquer coisa, esperar pelo pensamento seguinte e escrever mais qualquer coisa (enquanto estiveres a escrever, virá naturalmente um pensamento seguinte que podes aproveitar)
Quais são as práticas mínimas que te permitem começar já e perceber bem os conceitos? (exemplos mínimos)
➤Humano: como aprende/muda, Como te recriar/mudar/personalizar (Atenção e Ação?)
Como é o que o ser humano naturalmente funciona, sem tentar mudar nada conscientemente?
Tudo é treino (neuroplasticidade)
- A tua ação cria memória (sempre que ages sobre determinado estímulo, ele torna-se mais forte) – esse caminho no cérebro é fortalecido (neurónios)
- O corpo tem uma infinita capacidade de adaptação e superação. O limite será sempre a tua própria vontade. Desde que tu queiras e faças o que é preciso, o corpo responderá sempre. Por isso, a tua ação tem de alinhar com aquilo que acreditas (se isso ainda não acontece, tens mudanças a fazer)
- Nós somos uma máquina totalmente personalizável pelo hábito (os desafios que te colocares são os desafios que irás ultrapassar – desde que não desistas antes)
“Não sou nada, apenas faço coisas”. “Não é o que tu és, é o que tu fazes” “Tu és o que fazes” “Tu és o que praticas”
Todos os adjetivos: pessoa simpática, antimpática, preguiçosa, trabalhadora, egoísta, altruísta.
Tudo isto é apenas um atalho para descrever o que essa pessoa faz.
Viste uma série de exemplos, e a partir daí atribuis uma categoria, que te permite prever o seu comportamento futuro (é um processo natural de simplificação mental)
Mas!!! Essa palavra não determina essa pessoa (a não ser que ela própria comece a acreditar nisso!)
Exemplo:
- Treinador de Futebol: Bom treinador é treinador que tem resultados- Começa a ter maus resultados -agora é mau treinador.
- Pessoa Simpática:
Quando alguém te diz “és simpático”, o que isso realmente quer dizer é “baseado nas ações que te vi fazer nos últimos tempos, resumiria todas essas ações numa palavra: simpático”.
Do mesmo modo, Quando alguém te diz “és simpático”, o que isso realmente quer dizer é “baseado nas ações que te vi fazer nos últimos tempos, resumiria todas essas ações numa palavra: antipático”.
Isso diz como será no futuro? Não. A não ser que aceites essa categoria como tua e comeces a tomar decisões em função dessa categoria.
Agora, foca-te apenas no input, em fazer o treino. Porque desde que faças o input, então é inevitável teres os resultados que queres mais cedo ou mais tade (porque o corpo tratárá do resto). Apenas não exijas que tens de ter o resultado agora, ou exatamente neste dia.
Ignora os comentários: “já está? Estás a ir bem, mal. Alguém viu isto? Já estou melhor? Não etou a melhorar…”
Composição Humana
- Pensamentos (criados pelo cérebro)
- Sensações (criados pelos 5 sentidos e emoções)
- Atenção (o “eu” que observa pensamentos e sensações)
Modelo da Ação Humana
- Estímulo
- Processamento
- Resposta
O cérebro aprende só o que acha relevante (repetição e intensidade)
Com tanta informação que entra no nosso cérebro, o cérebro apenas absorve a informação mais relevante.
Como convences o cérebro de que algo é relevante? Depende de 2 fatores:
- Repetição (quanto mais repetição, mais relevante)
- Intensidade das Sensações (quanto maior dor, prazer, etc. associados, mais relevante)
Este é um processo biológico: quanto mais repetes e quanto mais intensas as sensações associadas, mais fortes ficam as conexões no teu cérebro (e por isso mais te lembras).
Exemplos:
- O ser humano por natureza quer aprovação das pessoas à suas volta, por isso, as tuas sensações dão muito importância ao que as outras pessoas dizem e acham. Por isso, muito do que o teu cérebro acha relevante é exatamente que pensas que outras pessoas acham relevante.
- Só precisas de te queimar uma vez para aprenderes a nunca mais fazer isso (sensação muito intensa). Só de veres, reativa a memória como se fosse ontem, e por isso não te aproximas.
- Relevante, na prática, acaba por ser aquilo que te ajuda a resolver os problemas do momento e conceitos que as pessoas à tua volta mencionam (no momento em que ouves a palavra, a categoria torna-se relevante e começas a ver isso em todo o lado).
- No geral, qualquer erro normalmente traz mais intensidade de sensações (frustração, etc.), para te incentivar a corrigir o erro e lembrar de como corrigir.
- E, no geral, qualquer coisa que repitas irá voltar.
Chave: Categorias supostamente relevantes que absorves da sociedade podem não ser relevantes de todo na prática
Como cérebro aprende: exemplos
O cérebro aprende através de exemplos. Quantas repetições é preciso para tu aprenderes? E estás a analisar os pormenores relevantes? Caso contrário, poderás nunca aprender a lição devida.
Maior parte dos problemas passam-te ao lado, porque nem sequer entram na tua atenção (tens de estar à procura).
Por isso, neste momento, quase todo o conteúdo do teu cérebro é baseado naqueles que à tua volta valorizam. No fundo, o conteúdo que consomes todos os dias determina aquilo que valorizas, que depois é reforçado pelas tuas ações e pelo feedback positivo.
Como criar sequências de exemplos
- Muitas tentativas naturalmente seguidas
- Lembrar (normal: situações parecidas que se repetiram no passado)
- Registar
- Imaginar (mesmo situação a repetir-se no futuro)
Teoria das Categorias: o que interessa não é as palavras (categorias), mas o conceito real por detrás
EXEMPLOS:
- “Depressão não existe”: existe apenas um padrão de sintomas, conjunto esse a que chamamos depressão
A coisa existe antes de termos um nome para ela. Por isso não te agarres ao nome – agarra-te ao significado por detrás.
Categorias Nível 1 vs 2
- Para analisar discurso (pensamentos, escrito, falado), não me foco no conteúdo, mas no tipo de frase que é (positiva, negativa, etc.) – o cérebro faz a distinção tão rapidamente que sabe logo ciomo reagir.
Categorias
- As pessoas normalmente não te vêm a ti. Vêm si o conjunto de categorias que te atribuíram (e avaliam-te perante isso).
Coloca-te no lugar do corpo
- Quero garantir a tua sobrevivência, por mais malucos que estes seres humanos sejam. Então vais usar todo o feedback das pessoas à tua volta, perceber as regras e aprender com eles.
Como este padrão de aprendizagem te levou naturalmente à miséria que vives agora
Partindo do princípio que tudo é verdade e legítimo, adptou-te a essa realidade.
PROBLEMA: maioria da informação não é verdade nem legítima.
“Não poder fazer nada e receber comentários maus – que são os únicos que registas. Os teus pensamentos tornam-se um acumular de todos esses comentários.”
Tu não deixas o corpo processar essas emoções e acreditas genuinamente que emoções é algo para ser reprimido.
Tens de estar sempre a sorrir, sempre a fazer o que os outros querem, porque não queres ter aquelas emoções.
Este espírito de “eu não mereço” propaga-se para tudo o que tu fazes. E contigo, tentas fazer exatamente a mesma técnica de “disciplina, vergonha, etc.” porque foi isso que aprendeste de toda a gente à tua volta.
Espírito de constante procura e insatisfação (não sou suficiente)
Se ainda não percebeste, ISTO NÃO ESTÁ A RESULTAR!!! Estás preso!!!
PS: Tudo isto o corpo fez com o desejo de te proteger, de te preparar para o mundo à tua volta. E com isso ergueste tantos muros em ti! Mal conheces o teu corpo (é só um extra)
SOLUÇÃO: Tu podes criar o teu próprio refúgio!
Cria tu o teu ambiente a partir de dentro de ti!
SOLUÇÃO: Questionar Tudo!
Tens de tornar tua esta viagem, porque o sistema por si só não chegará lá. Precisa da tua ajuda e tu és a única pessoa que consegue lá chegar.
Começa uma viagem para compreender tudo. Percebe o teu corpo (como ele se mexe) e que ele tem soluções para tudo. Ama a máquina que tens e confia nela. Essa é a relação mais importante.
Não confies nos outros, nem hos teus próprios pensamentos (tudo poluído!) Única coisa que é verdade é a realidade, os resultados, que estão por detrás de quaisquer sensações e pensamentos.
O teu único objetivo? Aprender tudo o que há a aprender sobre essa máquina e começar a fazê-la trabalhar para ti. Basta lhe dares os ingrentes certos e ela fará todos o trabalho por ti.
“Tu e o teu corpo em equipa!” Ingredientes: Atenção, Questionar tudo: Sensações e Pensamentos
Só input e output: tu crias o ambiente para que o corpo trabalhe para ti (ernsinas-lhe dando os exemplos necessários). “Ensinar o corpo tudo o que ele tem de saber” (info relevante pela atenção, paramos nas emoções e questionamos todos os pensamentos)
Pensar é tão bom quanto fazer (o corpo não distingue)
Os limites do cérebro
Problema: absorve tudo sem verificar que é verdade (tudo é verdade).
Grande Suposição Errada doa criação do ser humano é que o ambiente seria absolutamente e sempre verdadeiro e honesto (todos os estímulos dariam informação relevante).
Natureza que não se interessa por nada vs mundo humano que segue interesses egoístas?
Ou seja, controlando o ambiente externo, conseguimos controlar de forma muito previsível o cérebro: por exemplo, toda a tecnologia que se aproveita da psicologia humana.
IDEIA: Escolher os pensamentos certos
- Po exemplo, ter má nota significa que sou mau a disciplina (não, apenas significa que não fizeste a preparação adequada)
Como mudar: basta veres (não faças nada)
Se ainda não conseguires ver, aumenta a tua atenção.Vai aos poucos.
Vê e percebe que essa ação é inútil, desnecessária. Regista só isso.
Não há problema acontecer o que quer que seja, desde que estejas 100% ciente do que aconteceu.
Só ver já fortalece o teu cérebro e torna mais provável que consigas controlar no futuro (porque se torna familiar?)
Identifica-te a ver quando estás a dizer/pensar/fazer algo que não traz resultados que queres,
Regista/Analisa o evento (escrever é ideal):
- Qual foi a intenção/motivação? (antes) – não controlo
- Qual foi o input/ação? (durante) – controlo
- Qual foi o resultado? (depois) – não controlo
- “Queres este resultado? Se não, substitui a ação por outra, face a esse trigger”
IDEAL: Controlar o ambiente (controlas) – assim controlas os triggers e é muito mais fácil.
“Estuda-te” como se estivesse a observar e estudar uns leões na selva.
Cria Circunstâncias Certas
- O teu trabalho é criares as circunstâncias certas para que seja tudo mais fácil
Ação Certa: Muda a ação e mudarás os resultados
Ação Certa
- DESAFIO 2: Depois perceber o que a vida é (fazes o que quiseres). Escolher sempre opinião/interpretação que produz os resultado que queres.
- Eliminar tudo o que não produz (bons) resultados
- “Acreditar no Pai Natal dá-te melhores resultados? Então acredita!”
- Traz (bons) resultados: o que controlas
- Não traz resultados: não controlar, queixar, culpar, passado, futuro, outros , obrigar
- Exemplos
- Sabe bem no momento vs o que resolve alguma coisa (culpar, criticar, dizer que está mal, rebaixar, …)
- ➤nunca trocar tempo por dinheiro
- ➤nunca fazer a mesma coisa duas vezes, sem a automatizar (especialmente explicar a mesma coisa duas vezes)
- ➤nunca fazer compromissos a longo prazo que restrinjam as possibilidades do futuro
- ➤fazer apenas aquilo que mais ninguém senão eu conseguiria fazer
Tudo é Treino
Processo de mudar ação
- Primeiro, identifica a situação (e tentar perceber a categoria mais geral a que pertence)
- Continua sempre atento e identifica todas as situações dessa categoria que voltam a acontecer
- Decide a ação alternativa. Quando já tiveres identificado vezes suficientes, chega a uma altura em que já consegues agir imediatamente, por isso executa imediatamente a ação alternativa (aqui não interessa muito se fazes a ação alternativa ou não. Interessa é que identifiques sempre. E mais cedo ou mais tarde, consegues agir imeditamente e executar a ação alternativa – desde que continues a identificar a situação, então mais cedo ou mais tarde mudarás a ação).
Corpo faz tudo por ti (basta criares as circunstâncias mínimas)
- O corpo e cérebro é tão bom que não precisa que tu faças nada para funcionar. Basta dares-lhe tempo e outros ingredientes certos (nutrição, etc.)
Por exemplo, aprender qualquer coisa física, por exemplo, andar de bicicleta: o cérebro está a fazer toda a análise por ti
Programado só para sobrevivência
Nós estamos naturalmente programados para sobreviver e reproduzirmo-nos. Todas as tendências naturais do ser humano têm apenas este objetivo.
Lembrete
- Cada situação é um lembrete que pode reavivar memórias dolorosas que não foram processadas na altura certa
- Assim, cada situação não é só a própria situação mas pode revelar um acumular de situações na memória
Ser humano único: metapensar
A dada altura, as próprias emoções negativas aparecem menos e menos. É estranho, mas eu raramente tenho uma emoção negativa. Em 2023, dei uma apresentação e tive de mudar todos os planos à última hora. Percebi que uma pessoa na altura sentiria vergonha ou o que fosse. Mas eu não sentia nada – apenas via o que estava a acontecer, e tentei fazer o melhor da situação. É bom não ter a distração de pensamentos e emoções (e saber ultrapassá-las quando elas existem)
➤Leis Naturais
Karma
- Tudo o que fazes volta sempre para ti (bom cria bom, mau cria mau)
- Resultado: faz ações que não te beneficiam no imediato mas que trarão benefícios mais cedo ou mais tarde
Impermanência (incluindo Insatisfaciablidade)
Espera e isso passa
Determinismo
Mesmo input, mesmo output
➤Únicas Emoções Necessárias
- Curiosidade (enfrentar medo)
- Humor
- Gratidão?
- Amor (gostar de tudo o que é, não resistir)
➤Como fazer perguntas para descobrires o que queres saber?
- Perguntas: ajuda imenso a descobrir o próximo passo I(desde que saibamos as perguntas certas)
- Útil não só com seres humanos mas também com Chat GPT.
- Faz perguntas até teres uma imagem mental
➤História
- Como não sofrer? Como não ter problemas nenhuns?
- 1ª Fase: Resolver problemas de todo o teu passado
- 2ª Fase: Criar um novo eu, cheio de possibilidades (e resolver problemas da humanidade)
- Os meus conceitos mais revolucionários – mudarão literalmente quem tu és e como vês o mundo
- Ganhar o jogo da vida – skills, poderes, etc.
- Piorquê adotar, como praticar, indicadores de antes e depois
Porque seres humanos funcionam como funcionam
Como criar um ser humano – ser mais adaptável às suas circunstâncias. É impossível saber que regras estes seres humanos inventarão para eles próprios. Por isso, criaremos as crianças de forma a conseguirem perceber e adaptar-se a quaisquer regras inventadas por esses seres humanos. Assim, garantimos que a criança sobrevive tempo suficiente para que os adultos a ajudem no seu desenvolvimento (até os adultos não serem mais precisos)
A dada altura, incentivo de seguir o seu caminho, quando já tiver independência, então sim, damos-lhe algum incentivo para questionar aquilo que está à sua volta e seguir o seu caminho. (Sentir-se-á tão presa que independência será o custo da liberdade?)
Queria descobrir o que quero. Chegou a uma altura em que percebi que eu criava imensos dos meus problemas, e eu queria elimina-los todos.
Resultado?
- Saber usar e nutrir o corpo (comer, dormir, exercício) ajuda em todos estes processos (e acelera)
➤Controlar vs não controlar
Aceitar leis da natureza e focar no que podes fazer assumindo essas.
➤Problemas Comuns
- Desejo
- Medo (evitar pergio futuro)- pausar e não culpar e deixar passar ou não culpar mesmo que avanxce
➤Ilusões
- Tu mudarás se mudares o mundo exterior (se x acontecer, então serei feliz, etc.)
- O mundo exterior pode magoar-te
- Alguém pode fazer isto por ti
- Felicidade incondicional não é prazer
- Tenho de ser amado, respeitado, apreciado
➤Linguagem
-É importante que a tua linguagem se alinhe sempre com a maneira de tratar o objeto. Por exemplo, se queres tratar certa coisa com distância com distância, começa a falar deles na terceira pessoa e sem dizer “meu/minha”: em vez de “os meus pensamentos”, “as minhas emoções, “o meu corpo”, diz;: “”os pensamentos”, “as emoções”, “o corpo”.
➤Próximo Passo: ajudar todos
- Depois de resolveres os teus assuntos, começa a aumentar o círculo de compaixão para as pessoas à tua volta e depois mais além.
- Porquê? Porque todos nós somos inter dependentes e quando ajudamos o outro, seja pessoa, animal, ambiente, etc, estamos realmente a ajudar-nos a nós próprios
- “Estamos todos juntos nisto”, todos sofremos à nossa maneira, todos tentamos fazer o melhor que sabemos
- Milhões de pessoas estão a sentir o mesmo.
- Imagina que é a última vez que verias essas pessoas (especialmente pessoas queridas)
➤Independência
- A criança tem de ser independente e aprender a não depender de ninguém, especialmente pais, mas a resolver os proóprios problemas por si própria.
➤Atenºão é tão importante
História de enfermeiras: erros com distribuir medicamentos reduziram 88% só por usarem nas batas: “em distribuição de medicamentos. Não incomodar.”
➤Principais Influências
- Experimentar, observar-me e tirar as minhas conclusões
- Mark Manson: “You Have Two Minds”
- Eckhart Tolle: “The Power of Now”
- Michael Singer: “Untethered Soul”
- Anthony de Mello: “Awareness”
➤O que há depois
Com isto, o mais importante é criares as circunstâncias para que o teu corpo e a tua mente trabalhem totalmente a teu favor (torná-los parte de ti e aceitá-los totalmente).
No fundo, é personalizares-te ao máximo, de forma a facilmente alcançares a vida que queres ter!
HISTÓRIA:
- Modelo do Ser Humano: Pensamentos (voz), Sensações (inclui emoções), Atenção (aquilo que vê pensamentos e sensações e que decide). Atenção tu controlas (“és tu”), Pensamentos e Sensações não controlas (não és “tu”). EXERCÍCIO: Idrntificar
- Objetivo do Corpo: Corpo feito para sobreviveres em qualquer geração, por isso faz-te aprender as regras do sítio.
- Corpo Aprende por Repetição e Intensidade de Sensações (e guarda nas regras): Para isso observa e aprende o que é mais relevante (ou seja, que é repetido mais vezes ou que causa sensações mais intensas). Lá está: as sensações ajudam-te a aprender as lições mais importantes. E essas lições são traduzida em regras de ação, guardadas na tua memória (e que reaparecem da próxima vez que estiveres na mesma situação). O cérebro até cria uma voz na tua cabeça (os teus pensamentos) para te ajudar a seguir o plano. No fundo, nós, através das nossas ações, estamos a ensinar as pessoas à nossa volta como lidar connosco e com a vida em geral. Quando pensas bem, cada ação que fazes é extremamente importante, porque estás a programar as pessoas à tua volta. Estas regras são invisíveis, até para ti (só consegues perceber quais são a partir das tuas atitudes).
- Como a tua Aprendizagem Automática deu mau resultado:
- Aprender por Punição (Medo controla-te e regras auto-proféticas): O grande problema é que o cérebro absorve todas as lições – façam sentido ou não (e no tempo em que vivemos, muitas coisas não fazem sentido mesmo!) Copias os hábitos das pessoas à tua volta, incluindo respostas às sensações. A chave é que o objetivo é sobrevivência e sobrevivência significava obter a aprovação das pessoas a tua volta. E pensamentos e crenças acabava por ser a maneira como eras aceite pelas pessoas à tua volta. Aprendes que é perigoso seres quem és. Aprendes que é perigoso confiar no teu próprio corpo (vives completamente desconectado dele). Aprendes a fazer como te dizem e pronto – assim sobrevives! E tu tens a mesma atitude punitiva contigo próprio, porque não conheces outra maneira. Tentas disciplinar-te à força, do mesmo modo que vês as outras pessoas a fazerem a si próprias e aos outros. E quanto mais repetes, mais automático e difícil de mudar fica tudo isto. Não sabes lidar com pensamentos e sensações. Por isso todos estes ficam na memória, e sempre que ocorrer uma situação parecida, relembras-te de todas as vezes que aconteceu a mesma coisa. No fundo, todas as tuas ações partem do medo. E este medo impede-te de viver e experimentar – simplesmente, congelas. Porque tu, acima de tudo, não queres sofrer e o corpo vai fazer tudo para garantir que não sofres. Com isto, nunca aprendes a ter vontade própria – aprendes apenas a não dar muito nas vistas e a fazer sempre como te dizem ou a procurar aprovação dos outros, sempre respeitando as tuas regras mentais. O grande problema é que nunca foi tão fácil evitares os teus medos, o que faz com que nunca te coloques em novas experiências, por isso não dás informação ao cérebro que o permita atualizar as regras (por isso continuas a agir agora com base em regras que talvez já absorveste na tua infância e que estão completamente desatualizadas para a tua vida atual). E agindo de acordo com as regras antigas, só arranjas mais provas de que essas regras antigas estão certas.
- Pensamentos Constantes e Stress: E o mais engraçado é que tu nunca reparas, porque estás simplesmente a reagir ao exterior de acordo com as tuas regras. E de resto, vives a maior parte do tempo nos teus pensamentos, a ouvir essa voz, a relembrar-te dos supostos erros que cometeste no passado e que receias cometer outra vez no futuro. Como estes pensamentos afetam-te todo o dia, e para o corpo os teus pensamentos são tão reais quanto a própria realidade, então o corpo acredita que há sempre perigo e por isso está sempre em alerta, libertando todas as hormonas relacionadas com stress e impedindo-te de alguma vez relaxar – não só a tua mente não consegue relaxar, mas até o teu corpo não consegue relaxar – está sempre contraído, preso, pronto a defender-se de um perigo que nunca virá. Este estado crónico de stress acaba por causar todas aquelas doenças e dores que, de um ponto de vista médico, parecem que não têm causa aparente (porque todos os exames médicos estão bem – mas tu sabes que não estás bem). E além disso, teres pensamentos a incomodar-te a toda a hora significa que é difícil veres o que estás a fazer (na maioria das vezes, não sabes o que acabaste de fazer, porque estavas tão imerso nos teus pensamentos). Isto prejudica toda a tua capacidade de apreciar e ser bom em atividades: concentrar num exame ou noutra prova exigente a nível físico ou mental, ser capaz de absorver tudo o que uma pessoa diz, ou num texto, ou num vídeo. No fundo, impede-te de desfrutar a vida.
- Distração como solução: A melhor solução que encontras é distrair-te: com pessoas, com substâncias, com tecnologia (é a única coisa que sabes que +e segura, sem medos, e que te permite parar de pensar). Sabe bem sentir o prazer. Sabe bem não ter que pensar. Gostávamos que durasse para sempre, mas não dura. Porque tens sempre de voltar à vida real. E também porque não há pessoa, substância ou tecnologia que te fará ficar satisfeito para sempre, porque o corpo está naturalmente criado para estar insatisfeito (só assim é que ele te convence a fazer alguma coisa por ti).
- Todos querem o melhor, solução é que não deu: Todos querem minimizar sofrimento e maximizar prazer. No fundo, tu, o teu corpo e as pessoas à tua volta todos tentaram fazer o melhor que sabem para o teu melhor (todos fornecem informação para te ajudar). Mas o problema é só um: todos têm a intenção certa, mas estão usam a solução errada. E é normal, porque são poucas as pessoas que sabem a solução certa. No fundo, tudo à tua volta te controla.
- Como reverter a situação:
- Problema – Ninguém sabe nada: Com isto, percebe que os teus pensamentos agora estão cheios de lições erradas. E todos os seres humanos sofrem do mesmo, aprenderam por mera imitação e por isso estão sujeitos a erro (os teus pais podem estar errados, os teus professores podem estar errados, especialistas e estudos científicos podem estar errados). Conclusão? “Ninguém sabe nada”, por isso não confies cegamente em nada: nem nos teus próprios pensamentos, nem noutras pessoas. Não os podes deixar controlar-te e programar-te automaticamente, porque isso deu o mau resultado que tens agora. Tens sim de te responsabilizar pela tua própria reprogramação. Porque és a única pessoa neste mundo que te pode reprogramar por completo, o que não só mudará completamente a tua vida, mas também a de todos à tua volta (porque tu começas, através da tua ação, a ensinar as pessoas à tua volta novas maneiras de agir). Ninguém pode fazer este caminho por ti e não há nada mais importante que possas fazer agora E claro que isto é possível, porque o corpo é uma máquina de sobrevivência, que se adapta a tudo o que precisares que ele faça.
- Curiosidade:
- “Não sei nada” Curiosidade, primeiro, significa aceitar que “não sabes nada” e não há problema, porque ninguém sabe nada. Somos todos seres humanos. Somos todos imperfeitos. Todos sofremos. Mas o que importante é que “todos os dias, estamos sempre a aprender”. E queremos aprender, porque queremos perceber tudo à nossa volta. Eu quero perceber o meu corpo. Eu quero perceber os meus pensamentos. Eu quero perceber as pessoas à minha volta. Eu apenas quero perceber. Não sei, e quero saber. Em vez do medo que te pune e que te faz sentir que cada segundo é um teste, segue a curiosidade que te aceita como és e que faz cada segundo ser uma aprendizagem. Cada novo pensamento e sensação são oportunidades de aprenderes e evoluíres. Estás a aprender, por isso a viagem é entusiasmante, a há sempre algo novo a aprender, em qualquer lado, por isso estejas onde estiveres. estás bem.
- “Vamos experimentar”: Experimenta, continua o que dá bons resultados e deita fora o que não dá bons resultados. Não sou esquisito. Funciona? Ótimo!Tens de ser super teimoso com isto, porque há pensamentos mesmo persistentes e chatos lel. Só experimentando é que poderás aprender algo novo e melhorar.
- 3 componentes Essenciais:
- Atenção: Esta é a coisa mais importante que podes aprender na tua vida. Passas tanto tempo distraído com pensamentos que acabas por não ver o que acabaste de fazer. Se não viste, então estavas a ser controlado – estavas em piloto automático. No fundo, o primeiro passo é veres tudo o que fazes. E isto é apenas treino. (lá está, quanto mais repetes, mais o cérebro pensa que é importante, por isso mais memoriza e mais fácil fica). Ver sensações, pensamentos e exterior a toda a hora (começar só sensações, depois também pensamentos, depois também exterior). Nunca reajas, apenas observa (como se estivesses a observar os leões na selva – apenas vê-os passar, sem fazer nada). Muitos problemas resolvem automaticamente quando vês que eles existem. Para treino específico, meditar. E depois treino a toda a hora – veres o que estás a fazer (uma coisa de cada vez), veres atentamente o exterior, ouvires atentamente as pessoas à tua volta. Aprender a pausar, sem sucumbir a nenhuma ação (nada de agir instintivamente a pensamentos e sensações). No início pode dar jeito ter alarmes de 10 em 10 minutos ou o intervalo que quiseres para te relembrar a estares atento ao que estás a fazer.
- Sensações: São os mais fáceis, porque não há mentiras. O corpo naturalmente tende para o equilíbrio/homeostasia (basta esperares). Por isso, é só sentires e deixares passar. Lembra-te: “quero perceber”. Sensações é apenas biologia, apenas informação para te ajudar a agir.
- Pensamentos: Primeiro, ver: “pensamento!” Segundo, verificar. Não reagir a pensamentos inúteis: identificar e deixá-los passar. Acredita só naquilo que traz os resultados que tu queres. Pensa só no que podes controlar (atenção e ação). Pensar em tudo o resto é inútil. “O que é que isto faz? (Quais são os resultados? E quero esses resultados?)” “Eu não sou nada, apenas faço coisas” Questiona todas as tuas primeiras interpretações dos eventos. E não é por apareceres mais vezes que ou por mais pessoas concordarem que é mais ou menos verdade. Para pensamentos mais persistentes, pergunta: “O que há para aprender? O que posso fazer para evitar isto no futuro”. A partir daí, acabou e nunca mais volta a pensar nisso. “Este comentário ou pensamento melhora a vida de alguém? Se não, não vale a pena dizer” Porque quando menos pensares/disseres(não reagires, melhor.
- Mais importante eliminar: “julgar, bom e mau, resistir ao que é”. Conceito de bom e mau, ideal e não ideal, dever, são desnecessários -só trazem sofrimento sem nenhum benefício.
- Resultados (não controlado nem por pensamentos, sensações nem exterior):
- Quanto mais treinar a atenção a toda a hora, menos fazes coisas automaticamente e mais sensações e pensamentos detetas (e mais consegues ver)
- Sensações são tuas amigas: apenas informação útil, que deixas o corpo processar
- Pensamentos são quase todos relevantes: sobre coisas que podes controlar (atenção e ação). Os pensamentos irrelevantes não reages a eles e eles rapidamente se vão embora.
- Corpo acrediita que está num lugar seguro, por isso relaxa. Muitas partes do corpo antes contraídas começam a relaxar- E algumas dores ou doenças que nem os médicos conseguiam perceber de onde vinham começaram a melhorar ou a desparecer por completo. É ridícula a quantidade de coisas que podes aprender sobre o teu corpo.
- E tu, melhoraste a relação contigo próprio. Aceitas a realidade como ela é, porque não sabes nada e estás cá é para aprender e perceber tudo à tua volta: o teu corpo e as pessoas à tua volta.
- Relações à tua volta melhoram. Tu pelas tuas ações estás a reprogramar as pessoas à tua volta (que irão reagir melhor para ti)
- Mais fácil trabalhares no que quiseres, porque pensamentos serão cada vez menos uma distração (e cada vez mais uma ajuda).
- Acelerar o processo: coloca o corpo no seu melhor estado e será muito mais fácil treinar a atenção – especialmente sono e alimentação. Especialmente no início, é preferível treinar com menos estímulos (menos informação a entrar). O mais fácil é meditar, depois estar sozinho em tarefas ativas como
- Começar? Treina a atenção a todo a hora. Deixar o corpo processar todos as sensações e pensamentos. Questionar todos os pensamentos que aparecem. Fazer as experiências necessárias para atualizar as tuas regras. Não acredites em nada – só nos resultados das experiências (e não cries histórias sobre esses resultados).
- Lê e relê isto várias vezes que forem precisas, porque de cada vez que voltares aqui, verás algo que não viste antes. E sempre que tiveres alguma dúvida, ou não estiveres a conseguir avançar, ou estiveres numa fase de maior sofrimento, volta a este texto, que servirá de ótimo ponto de partida.
- Perfis:
- Como eu – só aprender mais
- Baixa auto estima: “Sou uma merda”
- Zangado, grandes traumas
- Mudar o exterior não resolve o problema – só em ti (emoções vêm de dentro de ti)
- Limitação das palavras: “Tu não és nada. Apenas há as ações que fazes – a palavra é apenas um atalho para descrever um conjunto de ações observadas no passado”, “Não existe esta ou aquela doença. Apenas há sintomas – a palavra é apenas um atalho para descrever um certo conjunto de sintomas” (muitas vezes pensamos que a palavra representa necessariamente um objeo, mas muitas vezes é apenas usar uma palavra para descrever padróes mais gerais)
- Olha para a realidade, nunca através dos óculos de certa ideologia ou teoria (mas sem quaisquer suposições).
Sociedade do Futuro
- Precisamos de recuperar canalizadores, etc (poderá demorar até IA subsituir)
➤Como Decidir o que Queres?
- Pensa no teu ideal de pessoa, sonha alto e faz acontecer!
Ideias Chave a Reter
No fundo, porque é que o piloto automático, ou seja, deixar que as sensações, pensamentos e outras pessoas mandem em ti não funciona? Porque ninguém sabe nada, todos estão a imitar-se uns aos outros e podem estar errados. E se dás ouvidos a quem não sabe como a realidade funciona, então não vais conseguir ter os resultados que queres.
Aprender é o mais valioso (atualizar base de dados, logo visão mais completa).
Desde que esteja a aprender, só isso é que interessa.
Os nossos pensamentos limitam-nos demasiado.
Ação imediata dá-te treino imediatado (associas logo ação e resultado)
Tu vives a história que tens na tua cabeça. Escolhe a história que te dá mais jeito (porque não interessa).
Há que ir para além dos impulsos naturais do criador.
Percebe que o sistema é muito bom, mas não é perfeito.
Mudar os outros é má ideia porque: só resolves um de cada vez. Não controlas os outros. Maneira garantida: mudares-te a ti (total controlo e resolução definitiva)
Deixa o corpo fazer atualizações pá!!!
Se tu pensares, tu, com as tuas ações, também estás a treinar. Acho que também é por isso que nós gostamos tanto de conversar – percebemos o modelo que é mais desejável tendo, partilhando os nosso modelos do mundo entre nós.
Seres o próprio criador – definir tu as próprias recompensas e punições (criar incentivos certos, alinhado com natureza) – outro ponto importante?
Ninguém tem culpa MAS podes mudar tudo – se quiseres!
E foi aqui que comecei a aprender a lidar com sensações e pensamentos e outras pessoas.
Existe o “antes da atenção” e “depois da atenção”. Reparas em muito mais do que vias antes (antes não vias nada lel). Desaprendeste a aprender. Más técnicas de ensinar e aprender.
Comunicação não verbal: detetar padrões.
Toda a gente podia ter feito algo diferente daquilo que fez – inlcuindo tu!
O corpo consegue sempre mais ( mente desiste sempre primeiro que o corpo) – há que descobrir.
Outras pessoas aziadas? Problema deles!
No momento em que defines o que és, cortas-te as possibilidades. “Não sou nada, só faço coisas”
Trata-te como um amigo. (curioso com todos)
Tu não és a voz dos teus pensamentos!!!
Histórias(Pensamento/Crenças -> Ação
Identifica estímulos (triggers).
Eu estou a estudar este ser humano e o seu comportamento.
“Estou nãa faço nada. Eu apenas estou a estudar o meu comportamento a cada dia (só me quero perceber melhor)”
“Passo os dias a estudar-me e perceber tudo sobre esta máquina fantástica”
Lidar com sensações, pensamentos e outras pessoas: tudo é biologia, tudo é impulsos naturais, não é de propósito.
O sistema natural tem as suas limitações. Por isso é que é bom seres tu próprio a ajudá-lo (e a verificar).
Curioso = elimina todos os taboos e deixa que os resultados te guiem
“Tudo pode ser diferente. Há maneira diferente de fazer a coisa”
Quanto mais pessoas souberem disto, mais pode entrar nos mais variados círculos e assim começar a difundir este conhecimento importantíssimo.
Já sabes controlar pernsamentos. Lembra-te do número de vezes em que pensaste “devia fazer isto ou aquilo”, mas rapidamente o pensamento desapareceu. É só treinares o mesmo, mas para todos os pensamentos.
De mês para mês, sou uma pessoa diferente (imensas novas perspetivas). Ao contrário de antes, sempre nas mesmas rotinas.
Reaprendi a viver – ante era outro pessoa. Agora, tinha de corrigir os erros do passado e reconstruir a minha vida de acordo com os novos principios
Amar aprender
Quanto mais alinhado com a realidade está o nosso manual de instruções, mais fácil é de criares a realidade que tu queres (porque o teu manual apenas tem informação que resulta)
Ideias Chave a Reter
“Tudo o que é biológico tem um propósito – há que entender e saber aproveitar”
BIG POINTS:
- Todos os males foram piloto automático (não é maldade própria – isso dá trabalho, é piloto automático). Qualquer problema atual podes interpretar por este prisma.
- Pens, Sens, Outros não são tu (podes desobedecer)
- Ninguém sabe nada (deves questionar) – encontra sempre alguém com cada possível opiniões
PROBLEMA DE NÃO SABER LIDAR COM DESCONFORTO (POR ISSO NÃO APRENDE) – PENSAMOS QUE É ALGO DE ERRADO
- Sem a força da sobrevivência, única força é dor e prazer.
- Como evitam?
- Únicos desafios são os que outras pessoas colocam para nós
- Reagimos imediatamente a pensamentos e sensações (agir para tirar imediatamente o desconforto) – sem pensar no longo prazo
- evitar
- racionalizar
- ação que não resolve o problema
- Não nos damos tempo para aprender/resolver problemas/analisar/refletir: tempo todo em prazeres imediatos ou preocupação
- sem feedback (não vês ou analisas o suficiente) – por exemplo, dados biológicos mais subteis: cabeça, etc. Nunca associas causa e consequência. Só vemos algo quando nos causa desconforto.
- Pensamentos: Preocupação que não resolve nada – só passa tempo e cria novos problemas
- Todas estas respostas cada vez mais automatizadas, e assim mais difíceis de ver e controlar. E nenhuma força que nos ajude a reverter a situação (porque pessoas à tua volta têm o mesmo problema)
- Vamos recolhendo provas de que essa é a realidade (confirmation bias)
- Resultado?
- Não mudas, repetes os mesmos erros. Pessoas estão sempre a viver os mesmos problemas. Podem ser com pessoas diferentes ou sobre assuntos diferentes, mas o problema é o mesmo. (percebi cedo: ou resolvo agora, ou vai-se repetir)
- Qualquer problema (saúde ou outro) é principalmente um aviso de que não estás a ter a vida que queres e que há algo que precisas de aprender (resposta vai ficando cada vez mais forte). Corpo obriga-te a parar porque vê que é o que precisas (doença física ou mental)
- Sistemas a mesma coisa: mínimo energia leva a que tudo fique na mesma. (só que ainda mais forte, porque não depende só de ti junta-se a força invisível da pressão social)
- Acontece?
- Ideia é que sofras tanto tanto tanto até veres que estás a fazer isto – o corpo vai avisando com sinais cada vez mais fortes (realidade também)
- Idealmente percebes cedo antes da coisa descambar muito.
➤Auto educação é essencial
- Para ter sucesso onde queres, precisas de ter as capacidades e conhecimentos necessários. Por isso, o melhor investimento é aprender (experimentando e aprendendo de outros)
Mede o teu sucesso só baseado em métricas que tu controlas
- Ter nota vs trabalhar
- No geral, processo (ação)v s resultado
➤5. Modelo de Evolução Psicológica
- Apatia
- Tristeza
- Medo
- Raiva
- Coragem
- Desejo
- Propósito
- Amor
Fonte: julien blanc
➤Minhas Crenças
- Faço e acredito só no que me leva aos resultados que quero
- O esforço será no momento (e rapidamente esquecerás), mas os resultados ficam para a vida (sofrerás sempre as consequências deles)
- Todos são biologia, ningguém sabe nada, todos fazem o melhor que sabem, ninguém tem culpa
- Não sou nada. Apenas faço coisas.
➤Todos os Textos
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Exemplos Extra
EXEMPLO:
- Realidade igual à memória:
- Num exame, tens a nota que esperavas.
- A memória cria pensamentos e sensações pouco intensos: “Ah, já estava à espera”.
- Continuas a fazer o que sempre fizeste.
- Realidade melhor que a memória:
- Num exame, tens muito mais do que esperavas.
- A memória cria pensamentos e sensações intensos: “Fantástico. Não estava nada à espera disto. Que bom!”
- Os pensamentos tentam justificar o que aconteceu (“isto aconteceu porque trabalhei bem”) e essa lição fica na memória. Assim, no futuro, vais trabalhar bem e vais esperar ter melhor nota outra vez.
- Realidade pior que a memória:
- Num exame, tens muito menos do que esperavas.
- A memória cria pensamentos e sensações intensos: “Tristeza. Não estava nada à espera disto. Que mau!”
- Os pensamentos tentam justificar o que aconteceu (“isto aconteceu porque não trabalhei bem”) e essa lição fica na memória. Assim, no futuro, vais trabalhar bem e vais esperar ter melhor nota outra vez.
- e pensamentos para tentares perceber o que aconteceu (exame difícil, ou tu não te preparaste bem, ou outra coisa). Com isto, as tuas expectativas são atualizadas e esperarás menos de ti para a próxima (e provavelmente estudarás com menos empenho).
➤Como Acordar – grande segredo
- Transforma todos os teu sujetitos em objetos (sujeito é o observador, objetio é o observado). No fundo, a ideia é começares a observar tudo à tua volta – incluindo pensamentos, sensações, etc. (porque nenhum deles és tu)
- Tu és apenas a atenção que os observa (esse é o verdadeiro sujeito) – tudo o resto parece que és tu, mas, quando vês bem, reparas que não é
➤O problema das palavras (conceitos)
Desde que nasceste, tens dito e ouvido frases como:
- “Sou preguiçoso”.
- “Estou nervoso”
- “Isto é bom. Aquilo é mau.”
“Preguiçoso”, “Nervoso”, “Bom”, “Mau”. E se eu te dissesse que estas palavras não significam o que pensas que significam?
E se eu te dissesse que perceberes o real significado destas palavras mudaria completamente a tua atitude perante elas?
De onde vêm os nossos conceitos? São só abreviaturas!
A dada alura, não existiam telemóveis. Por isso, a própria palavra “telemóvel” também não tinha sido inventada.
Mas no momento em que começaram a existir telemóveis, surgiu também a necessidade de termos uma única palavra que os identifique.
Afinal de contas, não queremos passar toda a nossa vida a dizer: “aquelas máquinas que cabem no bolso e que dão para fazer chamadas”.
- “Hoje, esqueci-me da minha máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas”
- “Tenho mesmo de comprar uma nova máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas”
- “Vou trocar a minha velha máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas por uma nova máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas.”
Mas agora se inventarmos a palavra “telemóvel”, tudo fica mais fácil:
- “Hoje esqueci-me do meu telemóvel”
- “Tenho mesmo de comprar um telemóvel novo”
- “Vou trocar o meu telemóvel velho por um telemóvel novo”
Quando substituímos “máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas” pela palavra “telemóvel”, não só nos dá menos trabalho, como também é mais fácil de compreender e de lembrar.
Conclusão? Tal como “telemóvel” é uma abreviatura para “máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas”, quase todos os conceitos que usamos são apenas abreviaturas.
Ou seja, quando queremos transmitir uma ideia, em vez de usarmos imensas palavras, usamos apenas uma palavra (que é o nosso conceito).
Usar só uma palavra dá-nos menos trabalho e permite-nos comunicar facilmente – por isso é que inventamos novas palavras.
Conceitos ajudam a criar fronteiras artificiais na realidade, de acordo com relevância
Os nomes são apenas para facilitar comunicação e categorização.
Palavras são mera convenção
Não são
Mas agora, um pormenor importantíssimo: mas quem é que inventa as novas palavras?
Não. Não é nenhuma instituição que inventa as palavras.
Aquilo que acontece sim é que alguém inventa a palavra e começa a usá-la. Depois outros vêm essa nova palavra e começam a usá-la também. E isto continua até que toda a gente começa a usar a palavra.
Ou seja, a dada altura, alguém inventou a palavra “telemóvel” e começou a usá-la. Depois, outros viram a palavra “telemóvel” e começaram a usá-la também. E isto continuou até que toda a gente começou a usar a palavra.
Dicionários
Ou seja, ao contrário do que possas pensar, dicionários não são quem dita as palavras que usas.
Os dicionários são apenas um resumo das palavras usadas por mais pessoas.
Ou seja, um dicionário tem de estar em constante atualização, porque a própria língua está em constante evolução.
Até tu podes criar palavras
Por exemplo, eu criei a palavra “papa-vintes” e também “método cíclico” para me referir a um método de estudo.
Falsas Propriedades (descrevem ações)
- “Sou preguiçoso”
- “Sou trabalhador”
A maior parte dos adjetivos que nós usamos dão-nos a sensação de que há algo nessa
Por exemplo, quando eu digo: “és preguiçoso”, dá-nos a ideia de que existe uma propriedade chamada “preguiça” e que tu tens essa propriedade.
Mas a verdade é que “preguiça” não existe. Não há nada no teu corpo ou no teu cérebro que possamos identificar e dizer: “é aqui que está a tua preguiça”.
De facto, quando eu digo “és preguiçoso”, aquilo que eu realmente quero dizer é: “baseado naquilo que eu te vi fazer nos últimos tempos, em muitas das vezes, não fizeste o trabalho que tinhas de fazer”.
Só que como eu não quero “baseado naquilo que eu te vi fazer nos últimos tempos, em muitas das vezes, não fizeste o trabalho que tinhas de fazer”., eu apenas digo “és preguiçoso”.
Falsas Propriedades (descrevem sensações)
- “É delicioso”
- “É bonito”
- “Isto é bom. Aquilo é mau”
Propriedade Imutáveis
- “És inteligente”
Fácil, difícil
- Fácil difícil não existe. Apenas diz o queão habituado ou desabituado estás. E o quão longe da tua realidade conceptual está esse tema. Ou então o tempo de trabalho que demora até ser proficiente.
- Se requer mais tempo de trabalho, dizemos que é difícil. Se requer nenhum tempo de trabalho, dizemos que é fácil.
Falsas Propriedades (preconceitos/são opinião)
- Quando alguém diz que não deves fazer algo ou reage mal a algo, é importante perceberes que isso não é uma propriedade desse objeto ou ação, mas apenas uma vulnerabilidade/fraqueza/preconceito da parte da outra pessoa.
- Depois, tu podes decidir se queres fazer, mesmo ativando essa fraqueza (por exemplo, se estiveres a tentar ajudar essa pessoa a ultrapassar) ou decidir não fazer isso à frente dessa pessoa.
- Tudo isto vem da suposição evolutiva “errada” de que as pessoas à tua volta seriam o feedback mais verdadeiro. Para sobrevivência, é verdade.Agora, já não funciona (especialmente porque recebes feedback de muitas mais, mas a maioria dessas pessoas nem é relevante para a tua vida).
Emoções (descrevem sensações)
Quando dizes “estou nervoso”, isso .
Aquilo que realmente queres dizer é: “o meu coração está a bater mais rápido, as minhas mãos estão a tremer e a minha cabeça está a doer”.
- “o meu coração está a bater mais rápido, as minhas mãos estão a tremer e a minha cabeça está a doer” é real
- “estou nervoso” é uma interpretação
Doenças (descrevem sensações e corpo)
Muitas doenças não têm uma única causa óbvia.
Depressão, Ansiedade, etc, são palavras para descrever um conjunto de sintomas. Não é como um vírus que se apanha e que causa aqueles sintomas.
Há mais do que uma interpretação
- Tudo o que tu ou outras pessoas dizem está sujeito a erros de interpretação.
Problema: linguagem não específica – porquê?
Aquilo que eu pessoalmente faço (e que recomendo a toda a gente) é parares de dizeres estas frases: “sou preguiçoso”, “estou chateado”
- É muito fácil não compreenderes o que outra pessoa diz. Porque, muitas vezes, o significado que tu atribuis a uma palavra é diferente do significado que outra pessoa atribui a uma palavra. Ou seja, a outra pessoa usou a palavra para transmitir uma ideia mas tu percebes outra.
- Só por a pessoa ter transmitido essa conclusão. não significa que os dados em que ela se baseou levem logicamente a essa conclusão. Isto porque a pessoa está apenas a dar a sua interpretação dos dados (e é bem possível que haja muitas outras interpretações possíveis)
- Linguagem não específica não te ajuda a resolver o problema.
Linguagem Específica
Ajuda fazer questões:
- “De onde veio essa ideia? Porque é que diz isso?” (Se puderes, pergunta até a própria pessoa que disse isso)
- “Depende ou não do Observador? É Subjetivo ou Objetivo?”
A minha sugestão é avaliar todas as situações com base apenas em linguagem específica, sem interpretações ou opiniões, mas apenas baseada na realidade objetiva.
O que é objetivo é principalmente ações e sensações teus e de outras pessoas e seres (e, se quiseres, tudo o que existe independetemente do observador, mas que ou que não consegues observar ou só com instrumentos especiais – microscópios, telescópios, ressonância magnética, etc.). Ações inclui o que se fala.
Talvez também fenómenos naturais.
Acima de tudo, o importante é aquilo que tu controlas (tua atenção e ação).
➤Várias Interpretações
- Dormir bem aumenta tuas probabilidades de sucesso
- Consegui ter sucesso mesmo não tendo dormido nada no dia anterior
- CONCLUSÃO ERRADA: Dormir não é necessário
- CONCLUSÃO CERTA: Já sabia tão bem a matéria que dormir bem ou não não afetava
➤Vida Intencional vs Não Intencional
Há 2 grandes maneiras de viver a vida: de forma intencional e de forma não intencional.
- Viver de forma intencional é viver com rumo: sabes onde queres chegar e estás agora a fazer o que é preciso para lá chegar
- não intencional é viver sem rumo: não sabes onde queres chegar, nem pensas nisso. Vives apenas um dia de cada vez, à espera que o tempo passe e que as respostas e as oportunidades cheguem até ti.
Porquê viver de forma intencional?
- Quando sabes o que queres na vida, é muito mais fácil saberes as tuas prioridades e tomares decisões. No fundo, tu queres tomar as decisões que te dão as maiores chances de te aproximares da vida que queres ter. E de resto, tudo o que te afasta da vida que queres ter é obviamente um “não”.
- Quando sabes o que queres na vida, dás-te as maiores chances de teres a vida que queres ter. Porque só se souberes onde queres chegar, é que sabes que decisões tomar para lá chegar. Caso contrário, se não souberes onde queres chegar, é quase impossível lá chegares por acaso (porque não sabes que decisões tomar).
Como viver de forma intencional?
O mais importante é, a cada momento, pensares “Queremos? Precisamos? Temos?”:
- Queremos: O que é que eu quero?
- Precisamos: O que preciso de fazer para lá chegar?
- Temos: Com as ferramentas que tenho, o que vou fazer já?
Voltarmos sempre à questão “O que é que eu quero?”
➤Como Mudar o Mundo
Começa por ti
Demasiadas pessoas estragam o mundo ao tentar “melhorá-lo”.
Antes de tentares mudar o mundo, começa por ti.
- Se fores capaz de melhorar a tua vida, talvez sejas capaz de ajudar as pessoas à tua volta.
- Se fores capaz de ajudar as pessoas à tua volta, talvez consigas ajudar ainda mais pessoas
- Se fores capaz de ajudar mais pessoas, a dada altura, serás capaz de ajudar o mundo (de uma forma humilde e que realmente melhora as coisas)
Mas por mais provas que tenhas da tua capacidade, nunca caias na tentação de ter certezas sobre o que quer que seja. Tu, tal como todos, não sabes nada, por isso, cuidado ao tentar mudar o mundo (porque o mais provável é mudares o mundo para pior).
Primeiro, garante mesmo que sabes o que estás a fazer. E com o mesmo ceticismo que te acompanhou sempre, vais expandindo a tua ajuda, começando por ti, depois por aqueles à tua volta e ,por fim, o mundo em geral.
A maneira de mudar o mundo que realmente resulta
- O mundo mudarás quando as ações das pessoas mudarem
- As ações das pessoas mudarão quando as suas crenças mudarem
- As suas crenças mudarão se ouvirem muitas vezes ideias alternativas e melhores
Conclusão? Faz as ideias certas se espalharem pela cultura, e tudo o resto tratará de si mesmo.
O problema são os intermediários (entre cliente e produtor)
- Relação direta entre cliente e produtor garante o melhor benefício para os dois (cliente bem servido e produtor bem pago).
- Quando se colocam intermediários no meio, o produtor acaba por ser mal pago e o cliente ficar mal servido.
Solução: especialmente agora com a internet, cada vez há menos necessidade de intermediários. Há que eliminar intermediários e recompensar quem realmente trabalha.
Quem manda não está no terreno. E quem está no terreno não manda.
- Em qualquer organização com hierarquia, muitas vezes quem, manda não sabe dos problemas que acontecem no terreno, e quem está no terreno e sabe dos problemas não tem autoridade para resolver o problema.
- Com isto, chegamos muitas vezes à situação ridícula que acontece em quase qualquer sistema hierárquico que é as pessoas não resolverem os problemas a sua frente simplesmente porque estão à espera de ordens para tal.
- Quanto mais difícil for comunicar entre quem manda e quem está no terreno, mais provável é tudo acontecer mal.
Solução: Temos de parar de tratar cada funcionário como uma cirancinha que não sabe ter responsabilidade (pelo contrário, dando mais responsabilidade, normalmente tornam-se mais responsáveis). Promover organização mais descentralizada, mais focada na responsabilidade individual e tomada de decisões a nível local (quanto mais perto o decisor estiver de quem está no terreno, melhor – idealmente uma conversa direta).
➤Poder do Conhecimento
- Faz ver com novos olhos (mais detalhe)
- EX: Depois de aprenderes conceitos sobre sabor do vinho, tens uma perceção muito mais detalhada do sabor (quando antes só sabias dizer “agradável ou desagradável”).
- O mesmo acontece com qualquer assunto. Quanto mais conhecimento, mais detalhado o teu modelo de tudo.
- Depois, é só garantir que esse modelo corresponde à realidade via experiências
➤Real vs Imaginário (e mitos)
- Mito: “Já investi muito nisto, por isso agora não posso parar”
- Realidade: quer continues, quer pares, já está gasto.
➤Teoria da Realidade
- Antes, acreditava-se que a Terra era plana (agora sabemos que não)
- Antes, acreditava-se que a Terra estava no centro do Universo (agora sabemos que não)
- Antes, acreditava-se que os objetos existem mesmo quando não os estamos a ver (em breve concordaremos que não)
Eis o que iremos descobrir nos próximos anos:
- A realidade é toda ela feita do mesmo material (muitas vezes, chamado “Deus”, “Universo” ou “Consciência”). No fundo, tudo o que existe é uma só mente (só uma!).
- Todos os seres conscientes (que aparentemente têm uma mente separada, individualizada), na realidade, são apenas um dos milhões de personalidades alternativas dessa Consciência.
- De facto, há pessoas com transtorno dissociativo de identidade (antes chamada Perturbação de personalidade múltipla), em que basicamente a mesma pessoa tem múltiplas personalidades. É isto que acontece com a Consciência – cada um de nós é uma das suas personalidades alternativas.
- Nada do que nós vemos existe mesmo. Na verdade, os objetos são criados apenas quando nós os observamos.
- A maneira como isto funciona é muito parecida com um jogo de realidade virtual. Atenção: nós não vivemos mesmo num jogo de realidade virtual, mas o funcionamento é o mesmo. O jogo é a Consciência (a única mente que existe). E todos os jogadores veem o mundo através dos seus óculos de realidade virtual (que o jogo controla). Na realidade, à frente do jogador, não está lá nada, mas os óculos criam os objetos à frente dele quando ele olha nessa direção. Depois, o jogo coordena tudo para que se vários jogadores olhem para o mesmo sítio, vejam os mesmos objetos (ou, para ser mais correto, os seus óculos criem os mesmos objetos).
- Por exemplo, o nosso cérebro não produz os nossos processos mentais. São os nossos processos mentais (que vêm da Consciência ùnica) é que se manifestam como atividade no cérebro.
- Curiosamente, algumas das pessoas com várias personalidades alternativas, têm algumas dessas personalidade cegas e algumas não cegas. Quando o seu cérebro é observado em ressonância magnética, as partes do cérebro responsáveis pela visão estão ligadas quando as personalidades não cegas estão ativas, mas essas partes do cérebro desligam-se quando as personalidades cegas estão ativas. Repara bem nisto: o mesmo cérebro liga ou desliga a visão dependendo da personalidade que está no comando! O mesmo cérebro! Conclusão? A Consciência única é que guarda a informação de qual personalidade é ou não cega. E depois, é essa informação que faz com que quando observamos um cérebro, a parte responsável pela visão esteja ou não ligada. Ou seja, dá-nos a ilusão de que é o cérebro que é responsável, mas o cérebro é apenas o resultado da informação guardada na Consciência única.
- Isto também vai ao encontro do que muitas culturas que praticam meditação já diziam há muito tempo. Isto porque, ao fazer meditação, estamos a investigar por experiência própria aquilo que separa o “eu” do resto do mundo e a grande conclusão final é de que afinal não há consciência individualizada (um “eu”), mas é tudo parte da mesma Consciência única.
- Nos próximos anos deveremos obter cada vez mais avanços científicos nesta direção, até que esta se tornará a opinião prevalente,
Fontes Principais:
- Bernardo Kastrup
- Donald Hoffman
➤Ordem de autoridade
- As pessoas em quem mais podes confiar que estão certas sobre certa coisa é que já fez isso por experiência própria. Se fizeram por expeiência própria, mais provável.
➤Resolução Definitiva de Problemas – Princípios Fundamentais
Causa-Efeito: Princípio Fundamental
- É tudo inputs e outputs. Quando algo acontece
- EX: Quando borbulha aparece, nós queremos resolver esse sintoma. Mas aquilo que realmente interessa é saber que condições (causas) levaram ao aparecimento dessa borbulha. Porque lá está – não queremos passar a vida a tratar de borblhas. Queremos é criar as condições para que elas nunca apareçam.
➤Depressão
Lembra-te: a depressão só torna as coisas mais difíceis, mas não as torna impossíveis. O importante é perceberes que, mesmo com depressão,. é possível agir.
E pensando bem, depressão é apenas um mecanismo do corpo para te obrigar a parares de fazer a vida que estavas a fazer e pensares seriamente no que precisas de fazer diferente para que a tua vida possa mudar. Ou seja, mesmo quando não possa parecer, o corpo quer-te sempre ajudar,. Até a própria depressão serva para te ajudar. Ajudar-te, fazendo a tua vida parar e obrigando-te a pensar seriamente no que precisas de mudar. Ou seja, muda a tua atitude, muda as tuas ações, muda a tua vida, e a depressão deixa de ser necessária. E quando já não for necessária, a depressão irá-se embora!
Deixa que este ano seja não só a oportunidade de teres uma grande nota a Matemática, mas também o ano em que a depressão deixa de ser necessária, porque tu já fizesrte as mudanças necessárias na tua vida. E lembra-te: eu estarei aqui, ao teu lado, a cada momento. Agora, nada disto se faz sozinho, por isso mãos à obra! 😁🔥
Fácil
- Atenção
- Pensamentos e Conversa (o que é que acabaste de pensar ou falar?)
- Sensações (sinto frio, nervos, medo, etc.)
- Ações (lavar os dentes, chuveiro)
- Pausa
- Ação
Histórias
- Aprender
- Desconforto e ninguém sabe nada
- Opinião de outros e usar isso como justificação mais tarde para o teu sucesso ou falhanço
- Pilot Manual