Aprender, Treinar, Estudar, Ensinar, Simplificação Mental

ATENÇÃO: Texto ainda em Construção! 👷

Queres aprender qualquer coisa. EIs o que tens de saber.

Vi 100 vídeos para aprender a aprender!

➤Como estruturar todos os textos

  1. Modelo da Realidade
  2. Técnicas (com categorias baseadas na ação real que se faz)

➤Evolução de Pensamento

  • Maior parte das pessoas: nível 1 de pensamento
  • Mas podes fazer nível 2: pensar sobre/categorizar o que acontece/estás a fazer
  • Depois nível 3, pensar sobre/categorizar a tua categorização sobre o que acontece/estás a fazer
  • Pelo menos os níveis 1 a 3 de pensamento são úteis. Acima disso, não tenho a certeza sem um exemplo prático.

➤Meta Ideias

  • Aprender e Ensinar é o mesmo (Ensinar é fazer alguém aprender. Aprender é ensinar-te a ti próprio)
    • Aprender é mais fácil do que ensinar porque tu controlas muito mais o teu corpo do que tu controlas o comportamente de outras pessoas

Conceitos Comuns

  • Dificuldade – perto ou longe da tua memória atual? (quão familiar ou desconhecido?) Difícil = Desconhecido

IDEIA FUNDAMENTAL

  • Como começar a aprender algo? Começa sempre pela big picture, grande plano (como tudo se encaixa). Só depois é que vale a pena investigar mais (é a maneira mais natural de aprender)
  • Quer estejas a aprender ou ensinar, é importante saberes em que nível estás a aprender isso.

OBJETIVO: como decidir o que fazer para aprender X?

Pergunta-Chave: Treina exatamente aquilo que queres treinar

  • Qual é o comportamento final que queres que seja executado? (estrutura toda a aprendizagem em função disso)
    • Porque, nNo fim de contas, tu queres treinar exatamente aquilo em que vais usar essa capacidade)

Onde pode correr mal

  1. Objetivo errado
  2. Atenção no sítio errado
  3. Interpretação/Lição errada

Conceito Essencial: Estratégia Geral = Resposta = Ação

Conceito Essencial: característica/categoria relevante

➤Mitos

  • Fácil e difícil não existe. Apenas existe aquilo que tu sabes e aquilo que tu não sabes. Ou seja, varia imenso de pessoa para pessoa (especialmente em que “zona” de conhecimento te situas )
  • Ser bom é inevitável desde que faças o que é preciso (o problema é quando exiges ser bom até ao dia x)

➤Modelos (níveis de perceção)

  • Aprender é inicialmente para sobrevivência

Nível 1: Como se forma e lembra uma memória? (aprender)

  1. Entrar (informação em memória)
  2. Guardar (memória curto prazo para longo prazo)
  3. Lembrar (memória em informação)

Como programa, memória RAM e memória do computador.

  • Para entrar, é importante atenção e bem mastigado (sensações ajuda em tudo, pausas ajuda a mastigar)
    • Mastigar = “Pensamento Profundo” = Colocar numa forma mais fácil de absorver, relacionando com tudo o resto
  • Para guardar, é importante pausas sem consumir informação (default mode network ativada), dormir e repetir (e sensações: fortalece conexão)
  • Para lembrar, é importante lembrar

PS: Em inglês académico, isto normalmente chama-se “encoding”, “consolidation”, “retrieval”.

Analogia: andar em erva alta

Nível 2: Modelo da memória total atual (em campo)

Podemos imaginar todo o conhecimento como um campo, por exemplo, a 2 dimensões. Conceitos quando mais parecidos ou relacionados, mais próximos e quanto menos parecidos ou relacionados, menos próximos.

Pode ser modelo do conhecimento possível, do qual uma pequena fração é o conhecimento mundial, do qual uma pequena fração é a tua memória.

Este é um modelo de temas. É possível ter Modelo de dificuldade???

Nível 3: Modelo da memória total atual (por níveis)

  • Quanto mais níveis de categorização, mais avançado (com poucas palavras/padróes, consegue aceder a imensa informação) – é como o ser humano lembra a informação, acedendo aos níveis um a um até chegar ao nível de resolução que quer
  • Ao aprender ou ensinar, aprender um nível de cada vez (começando no mais superficial até ao mais profundo)
  • Ao consumirmos certo conteúdo, a nossa atenção vai prestar atenção ao nível seguinte que não é novo mas familiar

Também, podemos ver este modelo no modelo de campo da memória (cada nível é o espaço adjacente).

  • Ao aprender por experiência própria, é do particular para o geral (inventamos categorias).
  • Ao aprender por outras fontes, é do geral para o particular.

Profissionais:

  • Quanto mais experiente, mais consegues resumir uma extrema quantidade de informação numa única palavra.
    • EX: Resolve a equação (só de dizeres isto, automaticamente lembras-te de todos os truques)

➤Entrar

Atenção

A tua atenção é seletiva.

Normalmente procura o que é novo, saliente, inesperado (comparado com o registado na memória).

O teu objetivo mental (inteção) nesse momento determina muito o que é relevante. Essas intenções podem ser conscientes ou inconscientes (causadas por estímulos exteriores ou crenças)

  • Só conseguimos prestar atenção a uma pequena fração daquilo que experienciamos
  • Por isso, é essencial ter atenção só nos aspetos relevantes
  • Ensinar: o aspeto relevante ser o único que muda facilita imenso

Atenção controla imenso o que aprendes.

DESAFIO: focar só nos pormenores (categorias) relevantes, ignorando tudo o resto

  • Intensidade (ó uma coisa de cada vez)
  • Para onde atenção?
  • Para atividades motoras, focar no objet
  • ivo externo (corpo é ótimo a fazer os ajustes automáticos)

TRUQUE: cria uma intenção específica para ativar o teu confirmaton bias (atenção nisso)

Pensamento Profundo

  • Superficial: não faz o cérebro pensar, nem é preciso atenção para conseguir
  • Profundo: ajuda o cérebro a fazer conexões, é preciso total atenção para conseguir

O mesmo método pode ter resultados muito diferentes. Por isso, nunca perguntes – qual é o teu método. O que interessa é: o que é que estás a pensar e ao que estás atento durante o teu método?

“Copiar é para esquecer. Relacionar é para lembrar”

Mapas Mentais

➤Guardar

Pausa

Pausa

  • Não consumas informação imediatamente a seguir ao estudo ou aprendizagem
  • Em vez disso, usa uma atividade em que não consumas informação (nada de livros, pessoas e tecnologia. Em vez disso, exercício – tarefas domésticas, comer sem distrações, banho (especialmente frio), desnhar, tocar instrumento, etc.)
  • Pausa de 5-15 minutos
  • Para recuperar rápido, recomendo meditar ou taiqi.

Sono

  • Rotina Noturna (desligar tecnologia e luza azul, registar pensamentos e relaxar)

Repetir

  • Espaçar: É preferível 1 hora em 10 dias do que 10 horas em 1 dia.

➤Lembrar

Reconhecer vs Lembrar

  • Reconhecer – “já vi isto antes” (é-me familiar)
  • Lembrar: lembrar sem qualquer ajuda

EXEMPLOS:

  • Ler matéria vs lembrar matéria

➤Ser humano aprende por Experiência: Sequência de Exemplos e Categorias (Teoria das Categorias)

“O ser humano está feito para analisar séries de exemplos e daí extrair lições (categorias)”

Mediante sequência de experiências, identificar característica relevante e extrair lição certa.

  • Perante sequência de exemplos, extrai uma lição (define a resposta a isso).
  • Mentalmente, organizado tudo por categorias, como uma mapa mental.
  • Quanto mais conexões tiver certa ideia, mais ela é retida

Vemos um conjunto que partilha cetas características, damos-lhe um nome (inventamos uma categoria)

Categoria básica é objetos, mas depois dá para fazer categorias de categorias e continuar nisso.

medida que vamos descobrindo um melhor modelo da realidade, dá jeito estruturar esse modelo da forma mais fácil de memorizar e lembrar mais tarde (tanto em pensamento, como por escrito). Por exemplo, desenha um mapa mental com todos os conceitos.

Tanto seres humanos como inteligência artificial aprendem desta maneira.

EXEMPLOS:

  • É assim que descubro as minhas estratégias gerais para os exercícios de Matemática (método criador). Faço imensos exercícios, para ter a tal sequência de experiências. E a partir daí, vou criando a estratégia geral.
  • Da primeira vez, estranhamos. Muitas vezes, tem de ser regra. Claro raciocínio indutivo. E quanto menos distração houver entre exemplos melhor. Idealmente, sequências não têm distrações e apenas têm mudanças na caracteriística relevante.

Sabe sempre definições (significados)

  • Em super detalhe rigoroso. Categorias mau. Significado das categorias bom.

O que é aprender?

Aprender é, dada uma sequência de exemplos, olhar para as características relevantes, ignorar as características irrelvantes e deles extrair uma lição (categoria?)

Exemplos

  • Crenças são categorias/atalhos para sumariar uma série de situações (com consequências previsíveis mediante certo comportamento)

Limitação do ser humano

  • Só consegue pensar em 3 ou 4 elementos de cada vez.

Processo

Especialmente para grandes projetos, o mais provável é que vás alternando entre essas 2 maneiras:

  1. Títulos primeiro, conteúdo depois: Primeiro, escreves só os títulos e subtítulos que vão transmitir a mensagem que queres. Depois de teres os títulos e subtítulos mais ou menos no sítio, desenvolves então o conteúdo dentro de cada subtítulo (podes até começar só escrevendo tópicos e desenvolvê-los depois)
  2. Conteúdo primeiro, títulos depois: Primeiro, escreves uma ou mais histórias que queres mesmo incluir. Depois, à medida que vais tendo mais conteúdo, vais-te apercebendo de maneiras para subdividir esse conteúdo em títulos e subtítulos (que tornam o conteúdo mais digerível – até para ti própria!).

Metapensar

  • De uma sequência de exemplos, crias uma categoria. Depois com essas categorias, podes criar uma categoria de categorias. E assim sucessivamente.

Mestre vs Noob

  • O mestre tem 5 níveis de categorias enquanto que o noob tem 1 (o mestre com uma categoria – pensamento/conceito – consegue resumir enormes quantidades de informação enquanto que o noob não)

Perigo das Categorias

Categorias são fundamentais para a simplificação mental. A única desvantgem é que estes padrões podem ter ângulos mortos.

Estes ângulos mortos vão sendo colmatados pelo método científico, que obrigam ao ajuste de categorias.

Análise de Pensamento

Estutura – os pormenores são irrelevantes. Quando estou a analisar o que eu digo ou outros dizem, pensam apenas em termos de categorias (primeiro de benefício) e depos outros padrões como culpar, “justificação da treta”, falar do que não sabe, etc.

Exemplo Pessoal

É assim que eu estruturo todos os meus textos.

➤A grande limitação: Carga Cognitiva

Hhá um limite para a informação que conseguimos processar a cada segundo, especialmente nova informação

O que aumenta Carga Cognitiva?

  1. Interna (dificuldade)
  2. Externa (distrações)
  3. Germane (o que o próprio pensa e faz)
  • Carga Cognitiva = número de tarefas a executar ao mesmo tempo
  • Desconhecido é mais carga do que familiar

Soluções

Aprende 1 aspeto de cada vez (Memória Atual)

Solução: Evoluir por passos adjacentes, sempre na “zona de desenvolvimento proximal”.

Escolhe Conteúdo Adjacente

Duas categorias: esforço necessário e sensações relativamente à tarefa.

  • Demasiado diferente do familiar significa muito esforço e/ou preconceito/estranheza/repulsão
  • Adjacente requer pouco esforço para avançar e é suficientemente parecido com o que já viu para não sentir preconceito/estranheza/repulsão
Sequência de Aprendizagem: por Passos Adjacentes (1 passo de cada vez)
  • Ensinar 1 pequeno aspeto de cada vez
  • Se estiver mais longe, partir em passos mais pequenos. Depois faz as sequências:
    • A, B, AB, C, ABC, D, ABCD
    • A, AB, ABC, … (verificar eneglmann)
  • Para tarefas interdependentes, muda atenção (por exemplo, ver vídeo várias vezes, de cada vez tentando mudar atenção para um sítio diferente)

➤Identificar Bons e Maus Métodos, Verdades e Mitos

Maus métodos que usas

Estudar vs Aprender

  • Não é o que escreves, é o que pensas. (de fora, parece que estão a fazer o mesmo, mas o que interessa é lá dentro!!!)
  • Estudar não é o que escreves.
  • É o que pensas enquanto escreves.
  • Por isso é que mesmo método podem ter notas super diferentes
  • Estudar sem aprender = perder tempo

Maus Métodos

  • Ler o Livro (não relaciona) – nunca!
  • Copiar (não relaciona) – nunca!
  • Flashcards (não relaciona, pode não treinar o que queres treinas) – usar no mínimo de casos.

Aprender é tarefa solitária

  • Conteúdo só entra se tiveres o teu cérebro no sítio certo.

Mais Trabalho não significa melhores resultados

  • Tudo depende dos métodos que usas.

Aprender é desconforto

  • Se não estás super entusiasmado ou ligeiramente desconfortável, provavelmente não estás a aprender muito.
  • MAS: muito esforço não significa que estás a aprender alguma coisa lel

Problema não é falta de inteligência

  • É apenas de gestão de pensamentos, atenção, boas decisões, etc.

Bons Métodos: Que métodos se alinham com maneira como aprendes?

Objetivo

PROBLEMA: Como ajudar o processo natural de aprendizagem do cérebro? Técnicas que se alinhem com os processos naturais do cérebro, tentando ultrapassar as suas limitações.

SOLUÇÃO: Ajudar a decidir o que é importante e não é, diferenças e semelhanças entre conceitos. Aprender é o que acontece no cérebro, não na folha. Escrever é para esquecer!

Não escreves para voltares a ver quando te esqueces. Escreves para alterar o teu cérebro. (O trabalho trabalha em ti!) Dá-lhes desafios, crias circunstâncias que o obrigam a adaptar.

Aprender, no fundo, é apenas o ato de remodelar o teu cérebro como te dá mais jeito.

Aprender é um estqado mental. O teu trabalho é induzir os estados mentais corretos.

Bons Métodos

  • Atenção (auto perguntas)
  • Pensamento Profundo (Mapas Mentais)
  • Pausas (sono e não consumir)
  • Lembrar (exercícios com feedback imediato)

➤Como aprender para aulas: Aprender, Desafiar, Simular

  • Prática em Bloco: enfatiza as semelhanças (nível 1 – distinguir dentro da categoria desse exercício – e executar resposta)
  • Prática eInterleaved: enfatiza as diferenças (nível 2: distinguir dentro da categoria desse tema – e executar resposta)

1. Aprender

  • Testar apenas a lição relevante, sem mais variações
  • FAzer “Prática em Bloco”

Exercícios para Mapa Mental

Método Científico

Texto para Mapa Mental

  1. Esqueleto (categorias e seu significado)
  2. Carne Tenra (conteúdo fácil)
  3. Carne Rija (conteúdo difícil e pesquisar se necessário)
  4. Ruminar (Simplificar ao Máximo)

2. Desafiar

Agora que já aprendeste a matéria, está na altura de te desafiares, porque só assim é que consolidas muito bem a matéria.

No fundo, o teu objetivo é seres capaz de lembrar e aplicar o que aprendeste em qualquer contexto (mesmo com distrações e interferências).

Algumas ideias para conseguir isto:

  • Misturar temas e matérias
    • Mistura exercícios atuais com exercícios de matérias anteriores
  • Timing
    • Spaced practice (separar por tempo vazio)
    • Interleaving practice (separar com outros exercícios do mesmo tema mas não o mesmo)
    • Contextual variation (mudar o contexto em que fazes isso)
  • Treinar Recall
    • Testing
    • Active Recall

MAS Há muita dificuldade desnecessária! A dificuldade está relacionada com a característica relevante ou é apenas distrações?

Tentar aprende a mesma matéria de imensos ângulos diferentes (talvez explicar, criar exercícios, etc.)

Aqui, exercícios da internet ou dos livros de preparação para testes das editoras pode ser muito bom.

3. Simular

Como simular?

Simular é apenas resolver testes ou exames cronometrados (como se estivesses no teste ou exame a sério).

Ou seja, sentas-te na tua secretária só com um teste ou exame anterior e o material que precisas, vais ligar o cronómetro, e vais resolver esse teste ou exame como se estivesses no exame a sério.

Quanto mais parecidas as tuas condições com as do teste a sério, melhor.

Porquê simular?

Simular é só uma maneira muito específica de te desafiares, que tem como principal objetivo treinares as condições de teste e exame.

Porque só se treinares as condições de teste e exame é que te treinarás a:

  • estar sempre calmo
  • gerir bem o teu tempo
  • lidar com qualquer imprevisto
  • manter a energia e concentração durante o teste ou exame todo

E ao treinares isto, dás-te as maiores hipóteses de arrasar no teste ou exame a sério.

Que recursos para simular?

Para simular, podes usar:

  • testes e exames anteriores
  • testes e exames modelo
  • testes e exames de outras escolas e universidades

Na prática (estudo semanal)

➤Como Criar Mapas Mentais – Princípios Básicos

Mapas Mentais é a maneira de obrigar o cérebro a relacionar, de uma maneira que tens a ceretza que está s fazer o trabalho (não dá para te enganares)

  1. Ordenar (leitura da esquerda para a direita, de cima para baixo)
  2. Agrupar (grupos de 2 a 4 elementos)
  3. Relacionar (relaciona grupos e elementos)

Com Mapas Mentais, estás a ensinar os teus neurónios a disparar!

  • Quando pensas na categoria do topo, automaticamente vai-te dar as categorias seguintes. (neurónios disparam) Depois, perguintas outra vez, etc. A tua atenção está sempre atenta no máximo a 5 elementos (título e 4 elementos, por isso fácil)

Objetivo: reduzir ao mínimo de categorias fundamentais (fácil lembrar)

O mais difícil é escolher as categorias que juntas criem uma história memorável (categorias que tornem tudo fácil de lembrar)

Se a tua explicação requer imensas categorias, então de certeza que há outras categorias que permitem organizar tudo mais simples.

Truques de Simplificação

  • “Como posso fazer estas coisas parecerem a mesma?” (usar a mesma estratégia para as duas, talvez com a escolha certa de palavras?)
  • Eliminar categorias “iguais” (para que só sobrem as categorias realmente diferentes). Ao eliminares o máximo de categorias iguais, mais próximo estás das categorias fundamentais.

➤Aprender com Aulas: Como tirar apontamentos com Mapas Mentais

Erros

Aulas são péssimas para aprender pela primeira vez

  • No geral, demasiada informação nova a entrar para seres capaz de memorizar tudo (sobrecarga cognitiva)
  • Ainda por cima, talvez ainda nem criaste as prateleiras mentais no teu cérebro onde guardar a informação

Copiar tudo durante a aula é péssimo

  • Toda a tua atenção está em copiar e não em processar o que é dito (não estás a aprender, apenas a copiar)

Melhor Alternativa

  1. Antes da aula (mapa mental inicial):
    • A partir dos slides, livros, exercícios, etc.
    • Perceber palavras chave e significados
    • Pesquisa todas as dúvidas e lista as que não conseguiste esclarecer
    • Ideia é apenas perceber o grande plano, a “big picture”, ou seja, como todos os conceitos encaixam, sem entrar em grandes pormenores
    • Pergunta também: “poque é que isto é importante?” (ou seja, como se relaciona com outras coisas?) – essencial motivares-rte a ti próprio – não esperar que o professor o faça (ou porque é que algiém estaria interessado?)
  2. Durante a aula (mapa mental com notas extra)
    • Adiciona só informação nova e útil (não no livro – que vem do professor, dúvidas e exercícios)
    • Pergunta as dúvidas que tinhas durante a aula
  3. Depois da aula (mapa mental final)
    • Se alguma dúvida ficou por esclarecer, pergunta agora
    • Limpa e simplifica o teu mapa mental (reescreve)

Pode dar jeito fazer um mapa mental semanal

  • Pode dar jeito fazer mapa mental com mais matéria (de 1 ou 2 semanas), porque assim é mais fácil ver as conexões.

Active Recall permite reorganizar automático pelo cérebro?

  • Assim a pessoa já não tem de saber simplificar tão bem! O tentar fazer o recall vai automaticamente criar essas relações e grupos.

Novo Mapa Mental?

  • Queres ter 1 mapa mental por tema.
  • Enquanto estiveres no mesmo tema, vais continuando o mapa mental anterior.

Depois?

  • Enquanto fazes exercícios ou aumentas o teu conhecimento, vai atualizando o teu mapa mental.
  • Para te testares. tenta recriar o teu mapa mental do zero, de memória.

➤ Aprender com Projetos (a melhor maneira de aprender) – pouco mais que dizer?

Motivação

Qual é a melhor maneira de aprenderes qualquer coisa sozinho?

Imagina que queres aprender uma nova língua, uma nova linguagem de programação, ou qualquer outra coisa.

Qual é a melhor maneira de aprenderes qualquer coisa sozinho?

Aprender através de aulas é pouco natural

Quando aprendemos através de aulas, muitas vezes surgem-nos as mesmas perguntas:

“Mas para que é que estamos a aprender isto? Porque é que é importante saber isto? Onde é que isto vai ser útil na minha vida?”

Esta acaba por ser a maior desvantagem de aprender através de aulas: na maioria delas, não é nada óbvio porque é que estamos a aprender o que estamos a aprender.

E quando não é óbvio porque é que estamos a aprender o que estamos a aprender, então surgem 2 grandes problemas, baseados na nossa natureza humana:

  • como seres humanos, a nossa energia é extremamente valiosa, e por isso só gastamos a nossa energia em algo que nos vá ser útil agora ou no futuro (por isso, se não estivemos convencidos da importância do que estamos a aprender, então não iremos gastar a nossa energia a aprender isso)
  • 🔴a nossa atenção tenta sempre identificar a informação mais importante para o objetivo que queremos alcançar (por isso, se não tivermos nenhum objetivo onde iremos usar essa informação, então não sabemos identificar a informação mais importante)

Conclusão? Aulas são uma maneira pouco natural de aprender, que não se alinha com a natureza humana.

Poderíamos dizer que o objetivo é o teste. Mas mesmo assim, muitas vezes o que é avaliado no teste nunca volta a ser útil na vida dessa pessoa – isso é um problema (problema de escolha de conteúdos).

Soluções: Melhorar Aulas

Todos estes problemas podem ser reduzidos com aulas muito bem planeadas, mas mesmo assim:

  • Nem todas as aulas que tiveres na vida serão excelentes. A qualidade da nossa aprendizagem fica muito dependente da qualidade das auias.
  • A dada altura. terás de executar tarefas na vida real, em que tens de aprender para alcançar certo objetivo

Melhor Solução: Associa projeto específico ao que queres aprender (prático)

Escolhendo um projeto:

  • Sabes exatamente aquilo que tens de aprender
  • Aprendes apenas o absolutamente necessário para alcançares o teu objetivo (e absorves muito mais)
  • Recebes o feedback imediato

No fundo, a ideia é usar aulas como ferramenta para dúvidas, mas não como um objetivo em si mesmo.

➤ Princípio Máxima Eficácia: Faz sempre, consumir só com dúvidas

Consumir não faz aprender, fazer sim.

Quando tens dúvidas

  1. Tenta perceber palavra a palavra
  2. Depois tenta perceber bocados de palavras ou frases

Como perguntar

“Não perguntas nada a outro ser humano que tu próprio conseguirias responder se pensasses ou pesquisasses o suficiente” (habituas-te a ser independente e respeitas ao máximo o tempo da outra pessoa e aproveitas ao máximo a sua capacidade).

PS:

  • Fazes pergunta responderias facilmente se pesquisasses: mostras a essas pessoas que preferes fazer perder o seu tempo do que pesquisar (pode causar má impressão)
  • Fazes pergunta que só eles poderiam responder: eles amam-te, porque falam do que gostam (e impressionas essas pessoas, por mostrares que fizeste a tua pesquisa)
  1. Para todas as perguntas óbvias, pensa mais um pouco ou pesquisa
  2. Escreve claramente a tua dúvida e descreve a situação (muitas vezes chegas lá)
  3. Pergunta as restantes a um ser humano: colega, professor, explicador ou qualquer outra pessoa

➤ Sugestões

  • Criar site ou docs onde resumos todo o teu conhecimento (e aplicas princípios de mapas mentais, etc, para organizar)

➤Outros

Tipos de Estudo

  • Timing
    • Spaced practice (separar por tempo vazio)
    • Interleaving practice (separar com outros exercícios do mesmo tema mas não o mesmo)
    • Contextual variation (mudar o contexto em que fazes isso)
  • Treinar Recall
    • Testing
    • Active Recall

Ao ouvir alguém, apenas absorves um resumo muito pequeno

Só aprendeste mesmo quando o tornares teu (ser capaz de aplicar em tudo!!!)

Aprender compete contra toda a informação no cérebro

  • Quanto menos informação tiveres no eu cérebro, mais fãcil é que o cérebro guarde aquilo que tu queres.

Importância = nº de conexões no cérebro (o quanto essa informação contribuirá para coerência no cérebro?)

Como criar transfer?

Ver enegelmann

Vê o mesmo em vários dias diferentes (Conhecimento Adjacente afeta Atenção)

  • ILUSÃO: “vi uma vez, já sei tudo”
  • REALIDADE: “apenas extraíste um mínimo de informação, baseada na informação mais relevante na altura, ou seja, informação mais adjacente ao teu conhecimento atual”
  • SOLUÇÃO: lê ou vê várias vezes, ao longo dos dias. De cada vez, haverá certos conceitos que já estarão familiares e por isso livbertarão espaço mental e atenção para seres capaz de ver outros.
  • CONCLUSÃO: de cada vez que leres ou vires, vais aprender coisas novas
  • MINHA RECOMDENDAÇÃO: começar por projetos e aprender aprenas aquilo que resolve os teus problemas no imediato.

Prepara antes

  • “Começar a descobrir o lugar no teu cérebro para organizar essa informação”
  • Cria relevancia (artificalmente cria um porquê para investigarem)
  • Até um jogo ou video pode ajudar – quanto mais parecido com o skill alvo, melhor

Torna-o teu (free recall)

  • Torná-lo teu – quando mais relevante para ti, mais fica.

Escreve!

  • Escreve evita que te enganes a ti próprio.

Codificar Variável

  • Explicar a mesma coisa de várias perspetivas diferentes (se 2 maneiras diferentes, permite rever 2 vezes)

Relembrar é mais poderoso quando estás quase a esquecer. Porquê?

Testes antes – têm efeito de quereres saber resposta (ajuda a reorganizar cérebro)

Associar Local

  • Local único para estudo (não fazes outras coisas)

Não ter objetivos rígidos

  • Em vez disso, seguir passo imediato.

Deliberate Practice

  1. Procurar Desconforto
  2. Avaliar-te, Feedback, Como melhorar

Feedback Imediato

  • Imitar Mundo Real
  • IDealmente diz-te o que deves fazer diferente para ter resultado diferente

Decidir o Porquê?

  • Gostar dos resultados
  • Gostar do processo
  • É um passo necessário para um objetivo que quero

➤Chave da Simplificação ao Longo dos Anos

  • “Reduzir a conhecimento certo” (A dada altura, “resolver equação” é conhecimento certo, por isso ideia é reduzir todos os problemas a “resolver equação”).
  • Com o tempo, certos processos tornam-se automáticos, dando espaço para novos processos (automatizar processo significa que o teu nível de análise do “mapa mental” sobe – os pormenores e passos em categorias mais baixas não precisas de lembrar, mas basta lembrares a categoria mais alta: “resolver equação”)

Em grupo

  • Saber fazer é diferente de ver os outros a fazerem
  • Grupos 2-4
  • Primeiro trabalho individual

➤ Como Ensinar (para mais tarde) (ou então começar por apenas fazer específico para Matemática)

Saber Ensinar= Saber Aprender + Saber Comunicar

PROBLEMA: Como influenciar o aluno a ter os comportamentos que precisa para aprender?

A dada altura, é importante passar o nosso conhecimento a outros, para que outros possam usá-lo e não ter de redescobrir tudo do zero (como fizeste).

O objetivo de ensinar e partilhar é criar as condições mais ideais para que o ser humano naturalmente aprenda.

Ensinar é a arte de comunicação objetiva, concreta, sem possibilidade de interpretação errada.

  • Aprender única lição (curto):
    • Criar sequência de exemplos do qual a lição é a lição desejada (quanto mais seguidos os exemplos, mais fácil é aprender a lição)
    • Uma única diferença entre as duas situações causam um resultado diferente (e quando se testa imensas outras diferenças, não faz diferença nenhuma – mesmo resuiltado)
  • Aprender objetivo de aprendizagem (longo):
    • parte nos seus componentes e cria uma sequência gradual de aprendizagem (mais tarde intercalada com exercícios de aplicação)

Só alguém em piloto manual é que se consegue explicar bem

  • Só alguém que está atento ao que faz e pensa é que consegue descrever exatamente o que faz e pensa para chegar ao objetivo que quer ensinar.

Mais importante de tudo: exemplo primeiro, explicação depois

  • Na vida real, normalmente começamos pelo exemplo e só depois extraímos a conclusão. Por isso, ensinar deve ser feito do mesmo modo.
  • Exceção: Às vezes, a teoria pode informar os exemplos seguintes a investigar, que talvez não seriam tão naturais sem criar a teoria. (mas isto só acontece3 em situalções mais avançadas, depois de uma pessoa criar a teoria – ou seja, não é relevante para uma primeira aprendizagem)

Nunca partir do princípio que algo é óbvio – explicar TUDO

  • Isto se estiveres a ensinar a um grupo muito variado de alunos. Se for individual, claro que podes ajustar

Grande Questão: como ensinar qualquer disciplina assim?

Truque: usar exemplos representativos

  • Representar cada categoria com um exemplo representativo

Ideia Fundamental: Demonstração de Fronteira Conceptual

  • Pequena diferença, categoria/resposta/nome/etiqueta diferente = característica é responsável pela diferente etiqueta (identificar o local exato da fronteira entre “sim” e “não”)
  • Pequena diferença, categoria/resposta/nome/etiqueta igual = característica não é relevante pela diferente etiqueta (explorar o interior do “sim” e o interior do “não”)

Raciocínio Indutivo

Aprendendo por experiência, estamos limitados aos dados que obtemos do passado. Ideia é que sequência de exemplos ajuda com isto.

  • Da primeira vez, estranhamos. Muitas vezes, tem de ser regra. Claro raciocínio indutivo. E quanto menos distração houver entre exemplos melhor. Idealmente, sequências não têm distrações e apenas têm mudanças na caracteriística relevante.

Comunicação sem Ambiguidades

  • Ensinar é comunicação sem ambiguidades

Atenção

Desvia a sua atenlão para os pormenores relevantes.

História certa

Criar uma história que use a linguagem que permita o máximo de conexões possíveis, com o mínimo de elementos diferentes.

Exemplo Pessoal

É assim que eu crio os meus livros e especialmente os meus vídeos de 9º ano.

➤Comunicação Eficaz

➤Como usar cor, forma, posição eficazmente?

  • Nada por acaso. Tudo ajuda a comunicação Tudo deve ajudar a indicar hierarquia.
  • Linguagem totalmente concreta
  • Perguntas e Recapitular
  • QUe possíveis interpretações alternativas?
  • Comunicar através dos exemplos – nem precisas de palavras

Regras de Linguagem

  • Frases sempre na afirmativa (negativa pode levar a focar só nas palavras negadas – “fazer bem” em vez de “não fazer mal”)
  • Nada de adjetivos
  • Poucos Nomes (apenas usar nomes para conceitos mais importantes e sempre definidos claramente o seu significado)
  • Copiar mesma estrutura (fazer paralelismo) o mais possível e apenas variar nos vocábulos relevantes (especialmente em listas e em todas as alturas que dêm para fazer isto)

Teoria da Complexidade

Mínimos conceitos necessários – Não introduzas nenhum conceito desnecessário. Quanto menos conceitos e linguagem inventada (e nova), melhor. De preferência, linguagem de 3º ano ou menos.

Como ser específico

  • Erro comum: teres o objeto em mente, e tentares descrevê-lo à outra pessoa (tua estás a ver o objeto, por isso a descrição parece-te boa, mas está muito incompleta)
  • Verificar: pensa ao contrário, como a outra pessoa pensaria – partindo da tua descrição, consegues imaginar o objeto? (reconstruí-lo na tua imaginação?)

No fundo, o segredo vai ser descreveres todas as categorias mais relevantes e usares descrições específicas (especialmente com números e medidas)

➤Guia do Aprendiz Independente

Experimenta sempre novas soluções (porque podem ser melhores). Por exemplo, experimenta aprender coisas do zero por cursos pagos em vez de YouTube.

➤Simplificação Mental e Ação

  • Tens de fazer antes de x hora ou dia? Faz esse primeiro. E depois faz os outros que não tens de fazer antes de x hora ou dia.
  • “Próximo Passo” (Evolução adjacente):
  • Esquecimento por subsituição – como evitar? Tens 1 intenção inicial, mas depois absorves nova informação (por exemplo, ligas o computador) e já te esqueceste da intenção inicial. Como fazer?
  • Atividade de 2 minutos? Faz imediatamente
  • Adiar atividades mais de 2 minutos? Coloca num calendário (ou semelhante)
  • Reduzir pensamentos:
    • Treinar não reação (física e mental) ao que acontece
    • Escrever esses pensamentos (para lidar e resolver mais tarde)
    • Resolver probelma (que é a causa desses pensamentos)
  • Regra: não consumir até ter refletido/agido tudo relativo à informação anterior
  • Numa conversa, verificar se a pessoa de facto respondeu à tua pergunta (super fácil distraíres-te com outra coisa)

Princípios vs Conteúdo

  • GRANDE OBJETIVO: criar todas as simulações mentais mais úteis baseadas nos princípios certos e saber quando nem sequer tentar criar simulações.

➤Princípios Criatividade

  • Descrever (em vez de inventar): descrever é bem mais fácil do que inventar.
  • Espaço livre (mental e tempo): quando se cria espaço, o cérebro dá as ideias
  • O meu processo para escrever
    • “Próximo Passo”: Esperar que o próximo pensamento apareça e explorá-lo ao máximo quando aparece.
  • Meditar hiper eficaz

➤Skills Chave

  1. Atenção (distingue entre piloto automático ou consciente)

➤Educação/Escola do Futuro

Haverá sequer conceito de “escola”?

  • Até aos 15 anos (9º ano): toda a gente “acordada” (de resto, só disciplinas Essenciais e Agnósticas:)
    • Só sei que nada sei
    • Escrita, etc
    • Inglês, Matemática, Computadores, ?
  • Depois: aí sim, disciplinas mais concretas

➤Teoria dos Sistemas

Como funciona um Elemento

  1. Entrada (Controlamos)
  2. Processamento (Regras, muitas vezes desconhecidas)
  3. Saída (Controlamos)

➤ O que Ensinar a Crianças

  • Ensinar Inglês
    • Falar e Ouvir – a partir dos 0 anos, Ler e Escrever – a partir dos 4 anos (idealmente sempre antes dos 7 anos)
    • Manter distinção entre línguas óbvia associando cada uma a diferentes contextos – pessoas ou tempo ou local (usa especialmente em contextos reais em que o inglês seja mesmo preciso)
    • Usar conteúdos criados para falantes nativos de cada língua (livros, etc.)
  • Ensinar a escrever para pensar
    • Escrever ou desenhar para pensar, descrever o seu dia, etc. (até em línbguas diferentes)

➤Principais Influências

  • Experimentar, observar-me e tirar as minhas conclusões
  • Justin Sung (YouTube)
  • Benjamin Keep, PhD, JD (YouTube)
  • Siegfried Engelmann (“Theory of Instruction”: Principles and Applications)

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