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We are done, once I finish Mapa Vida and some other key texts I define later. Some others may be left as draft potentially for later videos at a more opportune time.

➤Início de Tudo

Tudo começa com compreensão (saber exatamente como as coisas são e funcionam).

O desafio é recontares todas as histórias, mas agora da perspetiva mais literal e correta com a realidade.

➤Modelo do Cérebro Humano (como funciona?)

Antes de Leres

Este texto é fortemente influenciado pelo trabalho da psicóloga e neurocientista Lisa Feldman Barrett (cuja ideia principal é que o cérebro não reage ao que acontece, mas sim prevê o que acontecerá – e depois ajusta essas previsões).

Este texto inevitavelmente terá falhas, primeiro, porque estou a simplificar conhecimento científico, e depois, porque esse conhecimento científico ainda está incompleto. Por isso, ao leres este texto, pensa que alguns detalhes poderão estar errados (mas a visão geral provavelmente está correta)

A Biologia Básica do Cérebro

O cérebro coordena toda a informação do corpo

O sistema nervoso é o sistema de transmissão de informação do teu corpo.

E o teu cérebro é o “chefe” deste sistema, coordenando toda a transmissão.de informação.

O cérebro é um conjunto de neurónios

O cérebro é principalmente composto por células a que chamamo s neurónios (de facto, o cérebro tem biliões destes neurónios!)

Os neurónios estão conectados uns com os outros, para comunicarem entre si.

Esta comunicação entre neurónios é feita através de sinais elétricos.

Um neurónio ou está ativado ou está desativado

Um neurónio só tem 2 estados possíveis:

  • Ativado (por esse neurónio, está a passar um sinal elétrico)
  • Desativado (por esse neurónio, NÃO está a passar um sinal elétrico)

Quando um neurónio fica ativado, ele irá “comunicar” com os seus neurónios vizinhos (e depois, esses neurónios vizinhos poderão ativar-se também ou não).

Como esta Biologia Básica “cria” Informação e Memória

Informação é neurónios ativados em conjunto

Os sinais elétricos no cérebro são apenas sinais elétricos. Ou seja, não há nenhuma informação escondida dentro destes sinais elétricos.

Por isso, o desafio do cérebro é: “como é que o cérebro representa informação mais complicada quando a única coisa que tem são sinais elétricos?”

Para resolver este desafio, imagina que o neurónio A, B e C se ativam em conjunto (ou seja, passa por cada um deles um sinal elétrico quase ao mesmo tempo, um a seguir ao outro). É o ativar em conjunto destes 3 neurónios que representa uma certa informação.

Pela mesma lógicas, o neurónio A, B e D ativarem-se em conjunto representa outra informação. E os neurónios A, B, C, D e E ativarem-se em conjunto representa ainda outra informação.

No fundo, cada informação no cérebro é representada pela ativação em conjunto de certos neurónios.

Ou seja, a informação não é um objeto que existe dentro do cérebro. É apenas a ativação em conjunto de certos neurónios (que acontece num certo instante e que imeditamente desaparece).

Nota: Os 3 neurónios A, B, C ativados em conjunto e os 3 neurónios A, B, D ativados em conjunto (ou seja, conjuntos diferentes de neurónios ativados em conjunto) podem representar a mesma informação. Mas o que interessa é que cada ativação conjunta de neurónios representa uma informação (se a informação é igual ou diferente a outra, pouco interessa)

A única memória que existe é a tendência dos neurónios “darem ouvidos ou não” aos seus vizinhos

Do mesmo modo que a informação não é um objeto dentro do cérebro, também o cérebro não “guarda” informação em lado nenhum.

Mas como é que então parece que o cérebro se “lembra” de informação?

A grande regra dos neurónios
  • A única regra dos neurónios é: “se eu agora dei ouvidos ao meu vizinho, então mais provavelmente darei ouvidos ao meu vizinho na próxima vez”
    • Ou seja, “se eu agora me ativei quando o meu vizinho se ativou, então, na próxima vez que o meu vizinho se ativar, mais provavelmente eu ativar-me-ei também.
  • Pelo contrário, “se eu agora NÃO dei ouvidos ao meu vizinho, então mais provavelmente NÃO darei ouvidos ao meu vizinho na próxima vez.”
    • Ou seja, “se eu agora NÃO me ativei quando o meu vizinho se ativou, então, na próxima vez que o meu vizinho se ativar, mais provavelmente eu NÃO me ativarei.

No fundo, neurónios que se ativam em conjunto agora mais provavelmente-se ativarão em conjunto na próxima vez.

Como esta regra cria “memória”

E é esta regra que faz parecer que os neurónios se “lembram” de informação.

Porque se, no passado, os neurónios A, B e D se ativaram em conjunto (para representar uma certa informação), então mais provavelmente se ativarão em conjunto na próxima vez (para representar, ou seja, “lembrar” a mesma informação).

No fundo, “lembrar” informação apenas significa que um certo conjunto de neurónios representa outra vez essa informação (ou seja, ativam-se em conjunto, como já fizeram antes).

Por isso: quando te “lembras de uma memória passada”, os teus neurónios estão a recriar essa memória do zero nesse momento (e a única coisa que os “ajuda” a recriar essa memória é a tendência de cada neurónio para se ativar ou não quando os seus vizinhos se ativam).

Como o cérebro aprende, decide e cria a tua experiência

O cérebro aprende resumindo, resumindo e resumindo

  1. Ao longo do corpo, temos células que detetam estímulos exteriores (luz, temperatura, químicos, pressão, etc.). Estas células, quando detetam estímulos exteriores, criam o primeiro sinal elétrico, que depois transmitem ao neurónio vizinho, que depois transmite ao seu neurónio vizinho, e assim sucessivamente, até chegar ao cérebro.
  2. No cérebro, os primeiros neurónios que recebem essa informação sensorial ativam-se para representar informações muito simples (por exemplo, linhas).
  3. Depois, outros conjuntos de neurónios “resumem” essa informação, ativando-se para representar informações mais complexas (por exemplo, conjuntos de linhas)
  4. Depois, outros conjuntos de neurónios “resumem” essa informação, ativando-se para representar informações AINDA mais complexas (por exemplo, objetos)
  5. Depois, outros conjuntos de neurónios “resumem” essa informação, que depois é resumida ainda mais por outros conjuntos de neurónios, e assim sucessivamente, ativando-se para representar informações cada vez mais complexas (por exemplo, edifícios)
  6. No fim, os últimos conjuntos de neurónios resumem todos os resumos dos penúltimos conjuntos de neurónios, ativando-se para representar uma informação muito mais complexa, que resume todas as informações sensoriais que ocorreram naquele instante (luz, temperatura, químicos, pressão, etc).
  7. É deste resumo de todas as informaçõe sensoriais que os neurónios se irão “lembrar” no futuro. Ou seja, é este resumo de todas as informações sensoriais.que os neurónios irão representar novamente no futuro.

No fundo, a informação sensorial representada pelos primeiros conjuntos de neurónios (que talvez envolvem milhões de neurónios, ou seja, imensa informação) é resumida e resumida e resumida ao longo do cérebro, até restar um só resumo de toda a informação sensorial (que envolve muitos menos neurónios, ou seja, muito menos informação). E é este resumo com muito menos informação que o cérebro irá “lembrar-se” mais tarde (porque menos informação é mais fácil e rápida de “lembrar”).

O cérebro decide o resumo passado que é mais próximo da situação atual

Lembra-te que ao resumir e resumir e resumir, certos neurónios estão a ativar-se em conjunto, e, por isso, esses neurónios mais provavelmente se ativarão em conjunto no futuro (ou seja, mais provavelmente representarão, ou seja, “lembrarão” esse resumo no futuro). Desta forma, ao longo do tempo, é como se o cérebro fosse “guardando” esses resumos.

Agora, a toda a hora, o cérebro tem de decidir o que experiencias a seguir (quais sensações sentes e quais movimentos fazes). Mas como é que o cérebro decide?

Para decidir:

  1. o cérebro ativa vários desses “resumos de todas as sensações e movimentos” que já tinha ativado no passado e que estejam relacionados com a situação atual.
  2. Depois, o cérebro compara esses resumos passados com o resumo da situação atual
  3. Por fim, o cérebro escolhe o resumo (ou a combinação de resumos) que for mais parecido com o resumo da situação atual. É esse resumo ou combinação de resumos que depois se tornará aquilo que tu experiencias (quais sensações sentes e quais movimentos fazes).

O cérebro decide antes de acontecer (e não depois)

O cérebro não reage

Baseado na nossa experiência pessoal, nós pensaríamos que o cérebro primeiro recebe e resume a informação e só depois é que decide como “agir” (porque, de facto, parece que nós primeiro recebemos a informação e só depoie decidimos como agir).

Mas se isto fosse verdade, haveria 2 grandes problemas:

  1. Não conseguiríamos fazer os movimentos hiper rápidos que fazemos (fugir de um predador ou de outro perigo, defender um penálti num jogo de futebol, etc.)
  2. Gastaríamos imensa energia (porque o cérebro teria de criar resumos de todas as sensações que sentíssemos em todos os segundos)
O cérebro prevê (e ajusta)

Mas qual é a genialidade do cérebro? O cérebro percebeu que a maioria das sensações se repetem, variando pouco ou nada.

Por isso, em vez de esperar que a informação das sensações chegue, o cérebro, com antecedência, representa logo as sensações que já representou antes. E depois, quando a informação das sensações chega, o cérebro só precisa de ajustar essas representações (em vez de as criar do início).

Ou seja, os neurónios não esperam que as informações sensoriais venham para estar prontos. Os neurónios já estão prontos antes de receberem as informações sensoriais (e depois só fazem ajustes mediante essas informações sensoriais).

Como o cérebro prevê e ajusta (em detalhe)

Da primeira vez:

  • Imagina que ontem foi a primeira vez que levantaste um peso (por exemplo, daqueles que há nos ginásios). Enquanto levantavas o peso, os teus neurónios ativaram-se de forma a representar todas as sensações e movimentos associados, que depois foram cada vez mais resumidos por ativações de outros conjuntos de neurónios até que a ativação do último conjunto de neurónios representou um resumo de todas as sensações e movimentos que tiveste ao levantar o peso.

Nas próximas vezes que fores levantar um peso, os neurónios não vão repetir o que eles fizeram da primeira vez.

  1. Aquilo que vão fazer, sim é, segundos antes de levantares o peso, vão-se ativar para representar o resumo de todas as sensações e movimentos de quando levantaste um peso no passado (no fundo, é como se o cérebro, com base no passado, “prevesse” como vais levantar o peso, mesmo antes de o levantares).
  2. Depois, outros conjuntos de neurónios “desdobram” esse resumo, ativando-se para representar resumos de informações mais simples (por exemplo, movimentos do braço todo)
  3. Depois, outros conjuntos de neurónios “desdobram” esse resumo, ativando-se para representar resumos de informações AINDA mais simples (por exemplo, movimentos de cada músculo do braço)
  4. E estes resumos vão sendo “desdobrados” e “desdobrados” em resumos de informações cada vez mais simples, até chegarmos aos “primeiros” conjuntos de neurónios do cérebro, que se ativam para representar as informações mais simples de todas (por exemplo, o movimento de cada unidade de fibras musculares)-
  5. No fundo, mesmo antes de levantares o peso, os neurónios já estão ativados tal se já estivesses a levantar o peso. É como se os neurónios “prevessem” que vais levantar o peso e já estão prontos para criar as sensações e movimentos associados a levantar o peso (“para levantar o peso, vais mexer-te exatamente desta maneira e vais sentir exatamente estas sensações”). Mas atenção: esta previsão ainda só está dentro do cérebro, através de ativações de neurónios (tu ainda não a experienciaste)-
  6. Agora, quando começas a levantar o peso, o cérebro já preveu exatamente o que vai acontecer, por isso executa essa previsão (tu experiencias a previsão, ou seja, mexes-te e sentes as sensações previstas). Mas agora, à medida que levantas o peso, o cérebro irá receber informações sensoriais e, mediante essas informações, irá ajustar instantaneamente as suas previsões. Por exemplo, se o peso era mais pesado do que o cérebro previu inicialmente, então o cérebro instantaneamente ajusta as suas previsões de sensações e movimentos para seres capaz de levantar um peso mais pesado do que o previsto inicialmente (e, na prática, aquilo que tu experiencias é tu a ajustares instantaneamente o movimento do teu músculo para seres capaz de levantar um peso mais pesado do que inicialmente previas).

Nota: Este “desdobrar” do “resumo de todas as sensações e movimentos” passado acontece pelo menos com o resumo escolhido pelo cérebro (que é o resumo passado mais próximo da situação atual). Porém, é possível que o cérebro “desdobre” também outros “resumos de todas as sensações e movimentos” passados, antes de decidir qual é o mais parecido com a situação atual.

O cérebro ajusta da mesma forma que aprende

Atrás, quando expliquei como o cérebro aprendia, realmente estava a explicar como o cérebro ajustava as suas previsões (porque, no fundo, aprender e ajustar é o mesmo).

O que acontece é que os primeiros neurónios que recebem as informações sensoriais ajustam a sua ativação ou desativação mediante essas informações sensoriais, que depois fará os conjuntos de neurónios seguintes ajustarem também a sua ativação ou desativação, e por aí fora, até o último conjunto de neurónios ajustar também a sua ativação ou desativação.

Com isto, as informações sensoriais fazem atualizar todos os resumos da previsão (a começar pelos resumos mais simples até terminar no resumo mais complexo que é aquele que resume todas as sensações e movimentos desse instante).

Prever é melhor que reagir: mais rápido e menos energia!
  1. Permite-nos fazer os movimentos hiper rápidos que fazemos (fugir de um predador ou de outro perigo, defender um penálti num jogo de futebol, etc.)
  2. Gastamos menos energia (porque o cérebro apenas processa a informação das sensações que é diferente das suas previsões e ignora toda a informação que é igual às suas previsões. Ou seja, com isto, o cérebro processa muito menos informação, e, por isso, gasta muito menos energia).
Prever é mau quando não ajusta!

O problema só acontece quando o cérebro não ajusta as suas previsões mediante informações das sensações e, por isso, tu vês ou sentes algo sem uma causa física (sensações) que a justifique.

Isto acontece:

  • Quando tu pensas que viste uma pessoa amiga, mas depois afinal é um estranho (o cérebro previu uma pessoa amiga, e por isso criou a visão de veres uma pessoa amiga, e só mais tarde é que ajustou as suas previsões para veres o que verdadeiramente lá estava: um estranho).
  • Dor crónica (o cérebro continua a prever dor, porque ainda não se ajustou ao facto de já não há causa física dessa dor)
  • Síndrome do Membro Fantasma (o cérebro continua a prever sensações no membro amputado, porque ainda não se ajustou ao facto de que o membro amputado já não existe)

As Duas Grandes Conclusões

Toda a tua experiência é criada pelo cérebro

  • O que tu vês não vem dos olhos.
  • O que tu cheiras não vem do nariz.
  • O que tu sentes não vem da pele.

Toda a tua experiência vem do cérebro.

Porque é o cérebro que traduz os sinais elétricos que vêm dos olhos, nariz, pele, etc, em ativações de conjuntos de neurónios, que depois se tornam a tua experiência (aquilo que vês, cheiras, sentes, etc.)

Ou seja, toda a tua vida acontece dentro do teu cérebro. E o mundo exterior é só uma ferramenta para o cérebro ajustar as suas previsões.

O cérebro só faz três coisas: decidir, prever e ajustar

  • Para decidir a próxima previsão, o cérebro recria vários “resumos de todas as sensações e movimentos” de instantes passados (e escolhe o resumo ou combinação de resumos mais parecido com a situação atual para ser a sua previsão)
  • Para prever as próximas sensações e movimentos, o cérebro “desdobra” esse “resumo de todas as sensações e movimentos” de instantes passados em resumos de informações cada vez mais simples (e são os resumos de informações mais simples que se tornam na tua experiência)
  • E para ajustar a sua previsão, o cérebro, mediante as informações sensoriais que recebe, ajusta desde os resumos de informações mais simples até ao resumo de informações mais complexas (que é o resumo de todas as sensações e movimentos desse instante). Ao ajustar os mais simples, está a ajustar o que experiencias agora. E ao ajustar o mais complexo, está a ajustar o resumo que será uma das suas opções em decisões futuras.

E é assim que o cérebro funciona! (Mais ou menos. Talvez 😜)

Rascunho (Notas Extra)

Analogias

Analogia: casas e estradas (e porta?)

  • O cérebro é uma grande empresa em que ninguém é o chefe.
  • Todos só podem falar com os vizinhos do lado.
  • O único trabalho dos neuróniso é ativarem-se na altura certa, mediante a informação que os cizinhos lhes transmitem.
  • Informação é quando certos trabalhadores se ativam em conjunto
  • Vizinhos que se ajudam agora mais provavelmente se ajudarão no futuro.

Biologicamente e vocabulário

Nota: Biologicamente, depois de dois neurónios ativarem-se em conjunto, ocorrem certas mudanças químicas e estruturais nesses dois neurónios, que fazem um neurónio “dar mais ouvidos” ao outro neurónio na próxima vez.

Vocabulário

  • Quando um neurónio começa a “dar MAIS ouvidos” a outro neurónio, dizemos que a sua conexão ficou mais FORTE.
  • Quando um neurónio começa a “dar MENOS ouvidos” a outro neurónio, dizemos que a sua conexão ficou mais FRACA.
  • O “cérebro” não é ele próprio um ser. É apenas o nome que se dá ao conjunto dos neurónios (e outras células) “Cérebro” é apenas o nome da “empresa”. Mas quem trabalha são os neurónios.

Notas para mim

  • O teu decidir, prever e ajustar é basicamente a “prediction loop” da Lisa Feldman Barrett, mas com linguagem ligeiramente diferente. Teu Decidir = Prever dela, Teu Prever = Simular dela, comparar omites, ajustar é igual. Investigar mais?
  • No fundo, o cérebro funciona através de hierarquias (como)

➤Modelo do ser humano (como funciona?) (Porque tu fazes o que tu fazes – porque és memória (e corpo)!)

Esta é uma descrição técnica de como um ser humano funciona e que variáveis afetam a sua ação. Pelo menos numa fase inicial, vamos esquecer exemplos e consequências e focar só na melhor explicação técnica.

Um ser humano tem 2 componentes essenciais:

  • Corpo (regulação, gastos de energia)
  • Pensamentos (explicar realidade para informar ação)

Como inventar um ser humano? (Perspetiva Evolutiva)

Primeiro, vamos imaginar que estamos a inventar um ser humano. Que características é que precisamos de dar ao nosso ser humano?

Só há duas certezas sobre um ser humano

Ora, sobre seres humanos, só há duas certezas:

  • o principal objetivo de um ser humano é sobreviver
  • e não sabemos as circunstâncias que esse ser humano terá de enfrentar

Conclusão? Temos de dar ao nosso ser humano a capacidade de sobreviver em quaisquer circunstâncias! (quer sobreviver numa idade da pedra há milhares ou milhões de anos, quer sobreviver um mundo cheio de tecnologia como o atual, quer sobreviver num mundo futuro que ainda está para vir).

Porque lembra-te: os tempos mudam, mas o ser humano é o mesmo!

Só há duas características essenciais de um ser humano

Por isso, se queremos que o nosso ser humano sobreviva em quaisquer circunstâncias, precisamos de lhe dar duas características:

  • a tendência para gastar o mínimo de energia (porque não sabemos se a energia disponível será escassa, por isso, quanto menos energia gastar, melhor)
  • a capacidade de aprender (porque só assim é que se adaptará a quaisquer circunstâncias)

E só com estas duas características inicias de aprender e gastar o mínimo de energia, conseguimos criar um ser humano! Bom trabalho! 😁🔥

Perspetiva do Cérebro: O teu cérebro cria toda a tua experiência

2 grandes missões do cérebro

O cérebro tem a missão de coordenar tudo isto, como o criador manda!

  • Regular o Corpo (energia, etc.)
  • Agir para sobreviver (perceber o que se passa, decidir e agir)

Perspetiva do Agente/Ser Humano

A experiência que o cérebro cria para ti

  • Pensamentos (imagens e palavras mentais)
  • Sensações (Internas: respiração, batimento cardíaco, outros órgãos, etc, e Externas: visão, tato, cheiro)
  • Ações (internas: alterações de respiração, batimento cardíaco, etc. e externas: mexer músculos)

O que são pensamentos e sensações

  • Pensamentos (resumo da melhor explicação da memória para o que se passa e o que fazer)
  • Sensações (resumo do estado interno do corpo)
  • Ações (resumo do movimento de cada músculo)

Modelo da Ação

  1. Algo acontece
  2. Aparecem pensamentos e sensações
  3. Executas ação

Grande Conclusão: tu és memória

É assim que publicidade funciona

A ideia é expor-te tanto àquela informação que o cérebro naturalmente absorve-a (que é para que, da próxima vez que fores à compras, pensares naquele produto e, com sorte, levar-te a comprar, mesmo sem teres razão para o comprar, mas apenas porque essa sugestão/pensamento te apareceu no momento certo, pensas que é uma ordem).

Isto é especialmente eficaz com crianças. Imagino que elas ainda sejam mais suscetíveis de interpretar qualquer pensamento que têm como uma ordem ou um desejo, em vez de como uma sugestão.

Aqui, o principal problema é confundir o aparecer do pensamento disso com o desejo de ter isso (o “queremos” ter isso).

Toda a gente faz a ação mais lógica para quem tem essa memória (nas circunstâncias em que se encontra)

  • Memória
  • Circunstâncias
  • Impulsos Naturais? (mínimo energia?)

Queres mudar-te a ti? Muda o conteúdo da tua memória!

Qualquer ação altera o teu cérebro, que altera a tua ação futura.

Perspetiva do Cérebro e tua: Como o cérebro aprende, cria a tua experiência, faz tudo

  1. Prever (o cérebro, mediante os dados que tem na memória, escolhe a situação mais parecida com a situação atual, e faz com que essa seja a tua experiência)
  2. Ajustar (quando o cérebro recebe os dados sensoriais, ele ajusta a sua previsão inicial para concordar com os dados sensoriais)

Exemplo: antes de levantares um objeto, o cérebro prevê a força que terás de fazer para levantar o objeto (ou seja, antes de levantares o objeto, o cérebro já decidiu quanta força vais utilizar). Depois, logo que começas a levantar o objeto, o cérebro ajusta a sua previsão mediante os dados sensoriais que recebe (se a força prevista for adequada, o cérebro não faz mais nada. Mas se a força prevista for muito maior ou muito menor do que a força necessária para levantar o objeto, então o cérebro irá ajustar a sua previsão, fazendo-te ajustar a força com que levantas o objeto).

Previsibilidade = Menos Energia Necessária

Para lançar previsões, nem precisas da situação real

Até um palavra, ou um pensamento, ou uma imagem, podem ser suficientes para desencadear essas previsões.

Grande Relação Corpo-Memória (Previsibilidade)

  1. Novos Conceitos
  2. Melhores Previsões (mais proporcionais à situação)
  3. Corpo mais regulado (menos energia gasta desnecessariamente)
  4. Sentes-te melhor e mais capaz de aprender

Ciclo negativo

  1. Más previsões que não são ajustadas
  2. Corpo com gastos de energia desnecessários cronicamente
  3. Inflamação, incluindo no cérebro
  4. Piores previsões internas

Conclusão

  • Melhora o estado do corpo, para facilitar atenção e novas aprendizagens
  • Aprende novos conceitos, para tornar corpo mais eficiente

Grande Objetivo do Corpo: Equilíbrio (Homeostasia)

Tendência natural do corpo é total calma.

O cérebro vai fazer de tudo para ter esta homeostasia (se fazes alguma coisa, é porque é bom para ti de alguma forma).

Tudo o que acontece é para o teu melhor (corpo, pensamentos, etc.)

Corpo, etc, tudo ajuda e tudo tem a sua utilidade. Porque se não tivesse alguma utilidade, então já não existiria.

Dicas Práticas

Como ensinar o teu cérebro

  • Cabe-te a ti dares ao teu cérebro os dados que ele precisa

Via atenção, etc.

— Mais Rascunho —

Inspiração

Isto é fortemente inspirado no trabalho Lisa Feldman Barrett, que junta toda a investigação mais recente de psicologia e neurociência.

Ciclo de Aprendizagem (Método Científico)

  1. Prever
  2. Simular
  3. Ajustar

Decidir: Previsão mais provável (hábitos)

Depois, é um processo estatístico de escolha da previsão mais provável.

Cada exemplo é um padrão de neurónios que se ativam. O cérebro escolhe o padrão mais semelhante com o padrão atual

Recria padrões anteriores como previsão e escolhe o padrão mais próximo do atual.

Cérebro oficialmente não cria conceitos, apenas guarda padrões anteriores, que recria na hora.

Precisão (Previsibilidade) = Eficiência

Quanto mais semelhante for um padrão das tuas previsões ào padrão atual, menos energia gastas (mais automatizado). Também é por isto que quanto mais específicos (ou seja, menos gerais) forem os teus conceitos, mais provável é teres um padrão igualzinho à situação atual

Metáfora: Usar um martelo para tudo ou usar várias ferramentas para cada ocasião.

Quanto mais incerteza, mais energia é preciso gastar

  • Rotina: Melhores previsões -> Menos energia gasta
  • Linguagem e Conceitos específicos: Melhores previsões -> Menos energia gasta

Escolher previsão seguinte é escolher o exemplo mais relacionado (exemplo conversa Matemática)

  • O exemplo mais clássico é numa conversa, o cérebro de uma pessoa sugere dizer uma coisa, e depois o cérebro da outra pessoa sugere a melhor frase relacionada, e por aí fora. Ou seja, na conversa, a frase seguinte é sempre a frase que essa pessoa tem na memória e que está mais relacionada com o que foi dito anteriormente na conversa.

Por exemplo, quando eu tenho uma conversa com alguém:

  • “O que é que estudaste na universidade?” (no contexto onde estamos, o cérebro acha apropriada esta pergunta)
  • “Matemática” (o meu cérebro acha apropriado responder com a verdade)
  • Logo que a pessoa ouve a palavra Matemática, o cérebro dessa pessoa vai buscar aquilo que tem na memória mais relacionado com Matemática (normalmente qualquer coisa como: “Nunca fui bom a Matemática na escola” ou “Detestava Matemática” ou “Eu tenho um amigo que também estudou Matemática”).

Componentes: Pensamentos e Sensações

Experiência Humana

  • Pensamentos (palavras ou imagens mentais)
  • Sensações (o que sentes no corpo: mais ou menos comforto, mais ou menos energia, frio ou calor na pele, coração a bater mais ou menos rápido, doer mais ou menos, etc.)

O cérebro cria toda a tua experiência

  • Pensamentos: o cérebro cria
  • Sensações: o cérebro cria

No fundo, imagina que és o cérebro. No fundo, tu és o chefe da empresa, que tem de ser capaz de coordenar todas as partes do corpo para garantir que os objetivos de sobrevivência são cumpridos.

O cérebro é o gestor do corpo.

LIÇÃO CHAVE: Corpo e Pensamentos não estão separados!!! Está tudo relacionado!

Sensações e Pensamentos: para quê?

  • Sensações: resumo do estado interno do corpo (simuladas pelo cérebro)
  • Pensamentos: resumo da melhor explicação do cérebro para as mudanças do estado interno do corpo

É o cérebro que cria todas as nossas experiências. É ele que cria os nossos pensamentos. É ele que cria as nossas sensações.

No fundo, sensações e pensamentos é a maneira do cérebro comunicar contigo. Sem sensações e pensamentos, dificilmente conseguirias interpretar a realidade à tua volta e agir de forma eficaz.

Todas as tuas sensações são representações/simulações criadas pelo cérebro (como cérebro comunica contigo)

Tu não sentes diretamente os dados dos teus sensores (olhos, etc.)

  • O cérebro traduz os dados sensoriais em linguagem que tu (ateção) consegue perceber.
    • Representa mudanças internas como sensações
    • Representa mudanças na pressão do ar como sons
    • Representa a luz refletida pelos objetos como cores.

No fundo, o cérebro cria toda a tua experiência (que são resumos das suas previsões), de uma forma que parece que és tu que estás a fazer tudo.

Tudo o que sentes são previsões do cérebro, baseados no seu conhecimento e experiência passada.

Exemplo: cancro

Exemplo: Helen S. Mayberg coloca elétrodos numa área chave do cérebro responsável pelas previsões do estado interno do corpo. Pacientes com depressão grave imediatamente sentem o seu enorme desconforto a melhorar ou piorar, dependendo se liga ou desliga os elétrodos.

Aparte Evolutivo: Como construir um ser humano

Um ser humano está feito para sobreviver

Ora, a única coisa que sabes é que o principal objetivo de um ser humano é sobreviver.

Tem de aprender como agir em cada situação

Como não sabemos o mundo que o nosso ser humano vai encontrar, precisamos que ele sobreviva em quaisquer circunstâncias. E como fazê-lo ser capaz de sobreviver em quaisquer circunstâncias? É dar-lhe a capacidade de aprender.

Assim, com base na sua experiência passada, ele vai aprendendo como agir em situações futuras que sejam parecidas.

Tem de gastar o mínimo de energia

Agora, a energia poderá ser escassa, por isso, para dar ao nosso ser humano as melhores chances de sobrevivência, tudo o que ele faz deve gastar o mínimo de energia.

Previsões incluem info corpo

Todas as previsões incluem informações do corpo como metabolismo (energia), sistema imunitário, respiração, batimento cardíaco,

  • Memória
  • Circustâncias Atuais (Estado do Corpo e outros)

Todos estes afetam a tua perceção e ação no momento.

  1. Qual é o estado do teu corpo?
  2. Qual é a tua situação atual?
  3. Como é que a tua memória afeta a tua interpretação da situação atual?

Simular: O cérebro age por previsão (antecedência)

O mais importante a perceber é que o cérebro está sempre a fazer previsões daquiko que terá de fazer a seguir e das alterações do corpo que terá de fazer.

Sempre a prever: porquê?

  • Há certas ações que são tão rápidas que não terias tempo de reagir, a não ser que o corpo já estivesse preparado antes (mesmo que a previsão esteja incorreta, é mais rápido prever mal e ajustar do que esperar para reagir)
  • E irá poupar muita energia (já verás como)

Exemplos

  • Quando vês um vídeo de alguém a bater palmas. Mesmo que o vídeo esteja em silêncio, parece que tu irás mesmo ouvir a baterem palmas. Isso é o teu cérebro a prever o som das palmas.
  • Quando lês “um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, treze”. Até já estavas preparado para ler “oito” (mas está lá “treze”). Isso é o teu cérebro a prever que a palavra seguinte seria “oito” (e não “treze”). De facto, sempre que estás a ler, o teu cérebro tenta prever a palavra seguinte (com base na tua experiência passada).
  • Quando vais para levantar um objeto que achas que será muito leve, mas quando tentas levantar, vês que é mais pesado do que pensavas. O teu cérebro prevê quanta força vais precisar para agarrar o objeto. Por isso, mesmo antes de agarrar o objeto, o cérebro já decidiu quanta força vai ser precisa. (Neste caso, a previsão estava errada e depois o cérebro teve de ajustar a previsão, por isso tu rapidamente ajustas a força que usas ao levantar).
  • Quando estás com sede e bebes água, a tua sede desaparece em poucos segundos. Mas o teu corpo demora alguns minutos até absorver essa água! Então como é que a sede desapareceu em poucos segundos? O cérebro preveu que engolir água significa que irá absorver água poucos minutos depois. (Agora, imagina que o cérebro não fazia essa previsão. Irias continuar a beber água até a sede parar uns minutos depois. Por essa altura, já terias bebido água a mais!)
  • Dor: o cérebro prevê a dor da agulha antes de ela sequer tocar o teu braço (e por isso sentes essa dor antes). Depois, quando a agulha é espetada, essa dor real é comparada com a dor prevista pelo cérebro e o cérebro ajusta a dor prevista para ser mais parecida com a realidade (ou seja, a dor é mesmo criada pelo cérebro).
    • Efeito Nocebo (acreditas que vai doer mais, por isso o cérebro prevê mas dor e por isso sentes mais dor)
    • Efeito Placebo (acreditas que vai doer menos, por isso o cérebro prevê menos dor e por isso sentes menos dor)
  • Mudar localização de objetos: eu tinha uma arca na minha casa que impedia parte da passagem, por isso eu tinha de ter cuidado para me desviar da arca. Depois, a arca saiu de lá, mas durante um tempo, eu agia como se a arca ainda lá estivesse – até parecia que os prórpios olhos queriam ver aquilo que já não estava lá (no fundo, até o cérebro aprender que a arca não estava lá, ele continuava a prever através da visão e do movimento dos músculos que a arca ainda estava lá)-

A tua memória controla tudo!!! (cria tua experiência)

  • O que tu vês: exemplo da abelha (antes e depois da experiência)
  • O que ouves: vídeo silencioso a bater palmas
  • O que tu saboreias e cheiras: veres um vídeo de um bolo de chocolate ou só ouvires a palavra bolo de chocolate.
  • O teu movimento: já estás a sentir a força que precisas de usar para levantar um objeto
  • Sensações: sentes a água quente ou fria antes de sequer tocar na pele, ou a dor da agulha de uma seringa antes de sequer picar na pele

(Imaginar, simular, visualizar, …). O teu cérebro simula tudo com base na tua memória do passado. As sensações só confirmam.

  • Até é assim que vês, ouves, cheiras, etc. (o cérebro recria imagens, sons, cheiros, etc, e depois verifica essas previsões com a realidade, ajustando essas previsoes se não estiverem totalmente corretas)

Tudo o que experiencias é um resumo

  • Linguagem
    • Cada palavra é um resumo de uma ideia mais complexa
  • Pensamentos e Sensações
    • Cada sensação no corpo é um resumo das alterações internas no teu corpo e da tua energia
    • Cada pensamento é um resumo da explicação mais provável que a memória dá às circunstâncias atuais
  • 5 Sentidos
    • Cada cheiro é um resumo da composição química dessa substância
    • Cada objeto que vês é um resumo das imensas linhas e cores que são ondas de luz
    • Etc-

Ajustar

O que acontece aos sinais elétricos

Para fazer as suas previsões, o cérebro está sempre a comparar os dados que está a receber no momento com a sua memória do passado.

Se a previsisão estiver correta, os sinais elétricos vindos de todo o corpo param imediatamente e não avançam mais em direção ao cérebro (isto poupa imensa energia).

Se a previsão estiver errada, os sinais elétricos vindos de todo o corpo avançam em direção ao cérebro para serem processados pelo cérebro de forma a dar novas ordens para ajustar a ação.

Possíveis Falhas

  • Muda a previsão: a tua ação é ajustada
  • Muda/Filtra as sensações: Às vezes, podes ver mesmo não estando lá (previsão errada que não se ajusta)

Ignoramos erro quando?

  • Baixa atenção ou desviada (fugir do desconforto, ou seja, ideias contrárias, e pessoas com ideias contrárias)
  • Baixa energia
  • Sem dados na memória de como fazer melhor

Compressão e Descompressão

Memorização por compressão

Eliminar diferenças sensoriais para só restar semelhanças relevantes. Isto acontece para todos os sentidos.

EX: Mesmos olhos vistos de posição diferente. Identificar um objeto (por exemplo, um livro).

Resumos dos resumos dos resumos, até teres um conceito que ocupa o mínimo de espaço para ser fácil de usar.

Como comida desisdratada, á qual tens de adicionar a água. Aqui, o cérebro tem de reconstituir a idea com mais detalhe (ocupa menos espaç0o guardar só o resumo Resumo multisensorial/conceito).

Descompressão

Mostra de volta todos os detalhes.

Conceito/Categoria

É apenas um conjunto de padrões semelhantes

É uma previsão que explica as tuas sensações e te diz como agir.

Categoria Certa

– O segredo é escolher a caregoria certa em cada situação (aquela que te traz os resultados que queres).

Evolução do ser humano

  • Bebé não tem experiência passada sobre nada, por isso não sabe como agir a nenhuma situação (absorve tudo, atenção não é seletiva)

Atenção: O que é e não é importante? (onde prestar atenção?) – Nicho afetivo – sinal vs barulho

Onde colocas a tua atenção é imensamente determinada por onde outra pessoa colocam a sua atenção (ou suas palarvras)

Para aprender/agir não automático, é necessário atenção

  • Este provavelmente é o principal propósito de sentires mudanças internas na forma de sensações: alertar-te para situações que requerem atenção (e assim ação e/ou aprendizagem)

Sensações afetam atenção

Tudo o que cria sensações no teu corpo (ou seja, tudo o que causa alterações internas no teu corpo) é algo que desperta a tua atenção.

O teu cérebro usa experiência passada para constantemente prever que situações necessitam de alterações internas.

O resto é barulho, que o teu cérebro ignora e sobre o qual não faz quaisquer previsões (porque não há nenhuma ação, e assim, nenhuma alteração interna necessárias).

Agir mais perante isso desvia a tua atenção mais para isso no futuro – “hábito”

  • Prestar atenção aos aspetos positivos (especialmente escrevendo). Depois, cérebro fará mais previsões sobre isso.
  • Prestar atenção aos aspetos negativos, depois, cérebro fará mais previsões sobre isso (o que te tira energia).

Aplicações e Consequências

Principal: conceito de ameaça ou não ameaça

Chorar

Chorar significa que conceção velha do mundo tem de morrer. Provavelmente é o que permite neuroplasticidade, ou seja, a aprendizagem de novos conceitos.

A melhor coisa que podes fazer por ti é aprender

Aprende ao máximo de forma a ter uma visão o mais completa e equilibrada da realidade. Automaticamente terá impacto no corpo.

Muito cuidado com o que fazes!

  • Estás a cuidar do estado do teu corpo? (de forma a que o teu corpo não tenha de ser um obstáculo e influenciar a tua perceção e ação)
  • Que crenças tens na tua memória sobre o que é e não é uma ameaça? (que determinam aquilo que desregula o teu corpo)
  • Que informação estás a deixar entrar na tua memória? E afetar a regulação do teu corpo? (afetará as tuas ações futuras)

O cérebro ajuda-te em tudo (tu és só o passageiro, que decide onde vai, e que o cérebro torna possível. Cabe-te a ti porém criar as condições ideias para o cérebro – atenção, etc.)

O cérebro ajuda-te em tudo: está sempre a prever as alterações que serão precisas no teu corpo e dá-te as explicações mais prováveis para a situação atual com base na sua memória passada. E faz tudo isto, fazendo-te pensar que és tu que estás a fazer tudo isso.

Consequência: Nós estamos limitados pela nossa memória

Cérebro não consegue ir para além da informação da memória

O cérebro só será capaz de resolver certos problemas e entender certos conceitos se tiver informação suficiente na memória. (Por isso, não te punas por isso).

O melhor que o cérebro consegue fazer é combinar os conceitos que sabe, mas de uma forma nova. Agora, não é possível ganhar conceitos completamente novos, que em nada estão relacionados com o cérebro.

  • Saber tudo bem desde o início sem experimentar é biologicamente impossível. E a rapidez com que aprenderás dependerá do estado do teu cérebro nessa altura (especialmente da quantidade de experiências parecidas que tiveste antes)

É impossível veres ou fazeres aquilo que nunca experiencisaste, viste ou fizeste antes (ou algo suficientemente parecido)

Sem experiência, não aprendes (Experiential Blindness)

Muitas vezes nós não experimentamos porque não queremos errar.

Porém, temos de perceber que errar é o ingrediente essencial para ajustarmos a nossa memória e garantir que a nossa memória prevê a realidade com cada vez mais eficácia.

  • Quando não tens nenhuma experiência passada a que referir, o cérebro começa-se a sentir totalmente perdido sem saber o que fazer. Isto acontece imenso na nossa vida por isso é importante saber como lidar com isto.
  • Normalmente o nosso cérebro tenta absorver demasiada informação de uma vez, e acaba por se sentir sem saber o que fazer porque nunca o fez antes.
  • Ainda não seo ao certo o algoritmo, mas é essencial focar no próximo passo (aquilo que sabes que podes fazer agora). e no “queremos”

O objetivo é teres nova experiência o mais deperessa possível. Porque se tiveres novas experiências, abrirás um mundo de possibilidade. (Por exemplo, eu experienciar, no dia 24/11/2023 a realidade de terminar um texto e de o conseguir fazer rapidamente. Esse conceito, embora óbvio logicamente, ainda não tinha sido experienciado por mim, e por isso ainda não era real). Por isso é que a experiência é tão importante: porque altera o nosso comportamente de uma forma que apenas usar lógica não chega lá.

  • Trata-se de Expansão de Competências
  • Ms também de ver provas reais de que podes alterar a direção da tua vida
É inevitável imitarmos as pessoas à nossa volta!
  • Quase toda a informação da nossa memória obtemos das pessoas à nossa volta. E como a nossa memória é muito parecida com a das pessoas à nossa volta, então as suas ações também serão muito parecidas com a das pessoas à sua volta. (porque lembra-te: mesma memória, mesmas ações).
  • Que informação consomes diariamente? Consomes quase só os pensamentos de outras pessoas. Então o que é que está no cérebro? Imensas opiniões de outras pessoas! Por isso é que não sabes o que queres! Porque essa informação não está no cérebro dneste momento, porque ele só tem opiniões dos outros.
  • Solução pessoal: ficar sozinho durante longo período de tempo (estudar em Inglaterra). Quando o cérebro deixa de consumir imensas opiniões e informações externas, tem mais espaço para gerar os seus próprios pensamentos. Foi aí que comecei a conseguir prestar mais atenção e ouvir os meus pensamentos. Esta é das melhores coisas para a saúde mental, porque eliminas as principais causas de problemas (depois é sí arranjares alguma tarefa onde te entreteres – no meu caso, era o curso de Matemática e fazer as tarefas domésticas)
    • É importante teres algo que te dê feedback sobre a realidade (Matemática é um bom exemplo, porque não avanças se não fizeres o que é preciso) e te deixe humilde, senão podes começar a viver numa bolha e a alimentar todo o género de falsas crenças sobre a realidade.
Todos interpretamos e agimos da forma mais lógica, de acordo com a nossa memória e circunstâncias atuais
  • A outra pessoa está a ser ilógica para um pessoa com a tua memória. Mas está a ser perfeitamente lógica para uma pessoa com a sua memória (crenças, experiência passadas, etc.)

“Todos fazem o melhor que sabem. Incluindo tu.”

Quando uma pessoa faz algo que não concordas, pensas logo: essa pessoa é má, fez de propósito. Mas, na verdade, há que colocar sempre essa ação em contexto: qual era o estado do seu corpo nesse momento? (dormiu mal, etc.) Que outras circunstâncias atuais a preocupam? (problemas no trabalho, em casa, com pessoas, etc.) Que experiências passadas e crenças essa pessoa tem na memória que a fazem responder exageradamente a esta situação.

Isto tem outra consequência curiosa: se eu soubesse o conteúdo da tua memória, eu conseguiria prever como agirias.

O mais importante para o teu sucesso é o conteúdo que tens na memória

As tuas ações determinan se tens sucesso ou falhanço. E quem determina as tuas ações é a tua memória. Por isso, a tua memória determina se tens sucesso e falhanço.

Por isso, é que não interessa se falhas agora ou não (porque essa informação pouco impacto terá na memória).

O que interessa é como desenvolves a tua memória ao longo do tempo. O mais importante é ir construindo uma memória (um cérebro) preparado para os desafios que lhe queres dar. Porque desde que tenhas construído a memória (o cérebro) adequados, então o sucesso será inevitável.

Para qualquer desafio, só me foco em construir uma memória (um cérebro) que esteja preparado para ele. E depois, quando o desafio chega, o que acontecer, acontece. (Estou a pensar mais em exames da escola, se bem que na maioria das áreas da vida não funciona assim, porque não há um exame que determina tudo, mas apenas um conjunto de ações que vão incrementando)

Estás sempre a tempo de mudar

  • Nós somos uma consequência inevitável da nossa memória.
  • E por isso, se queremos mudar, há que mudar a nossa memória. E para mudar a nossa memória, há que ter experiências diferentes, para que a memória absorva informações diferentes e comece a prever de forma diferente.

Consequência: A informação que absorves afeta tudo o que fazes! Cuidado com a informação que absorves!!!

  • Tu prestas atenção ao que os outros prestarem atenção: ao conversarem, os assuntos que a outra pessoa fala vão ser assuntos aos quais vais prestar mais atenção daí para a frente (mas ninguém repara que isto acontece!!!)
    • Se a pessoa falar de futebol, vais começar a estar mais atento a futebol. Ou se falar da tua roupa ou do teu cabelo, vais começar a estar mais atento à tua roupa e ao teu cabelo. (Normalmente, se despertou um sensação mais intensa na altura, então isso certamente irá acontecer).
  • Tu prestas atenção àquilo que desregula o teu corpo: se o que uma pessoa diz ou faz leva a uma alteração interna no teu corpo, que se manifesta como sensações no corpo (talvez de desconforto), então tu prestarás atenção imediata a isso. A mesma coisa para sensação de dor. E a mesma coisa para outras alteraçõe internas que levem a desregulação. Estas sensações farão-te imediatamente procurar as causas dessas sensações.
    • O que determina aquilo que desregula o teu corpo é a tua memória, ou seja, aquilo que o teu corpo categorizou como uma ameaça a dada altura. O bom é que estás sempre a tempo de recategorizar o que é ou não é uma ameaça. De facto, grande parte do crescimento de uma pessoa é passar a ver tudo o que não é uma ameaça como não ameaça. Qualquer coisa que não aproves ou concordes muitas vezes é uma ameaça, até tu te contares uma história diferente sobre o assunto.

2. O cérebro interessa-se principalmente com a regulação do corpo

A principal razão de tu fazeres o que fazes é a regulação do teu corpo

Até palavras e pensamentos e corpo de outras pessoas regulam o teu corpo

  • Ameaça (pensamento, realidade, etc.): Qualquer coisa que a memória categoriza como ameaça irá levar à desregulação do corpo (quer seja algo à tua frente, quer um pensamento ou sensação)
  • Corpo de outras pessoas: estando com outras pessoas, os vossos sistemas nervosos podem-se sincronizar (ficam iguais a vossa respiração, batimento cardíaco, etc.)

Até conteúdo que consomes regula o teu corpo

  • Notícias más vs boas, filmes, séries, livros, etc. (podem desencadear reações no teu corpo)

Muitos dos teus problemas vêm de interpretação errada das tuas sensações.

Tu observas cada resumo na escala de resolução que mais se adequa à tua vida na prática (porque vemos objetos?)

Por exemplo, se pensares bem, quando tu vês, aquilo que vês é apenas uma imagem cheia de linhas e cores.

Mas, normalmente, quando vês, não parece que tu vês linhas e cores: aquilo que parece é que tu vês objetos. Mas porque é que parece que tu vês objetos? Bem, é o cérebro que naturalmente cria esses recortes imaginários na imagem (e os torna mais salientes).

E porque é que o cérebro cria esses recortes imaginários na imagem? Porque, na prática, quando estás a interagir com o mundo, não te dá jeito verês uma maçã ou um martelo como um conjunto de linhas e cores. Dá-te jeito sim vê-los como um objeto.

No fundo, o que é um objeto? É algo em que tem propriedades que o distinguem do que está à sua volta. Por exemplo, uma maçã vermelha.

  • Tatilmente, tocar toda essa maçã vermelha é mais ou menos igual e é diferente de tocar no ar ou noutro objeto à sua volta.
  • Visualmente, as linhas e cores dessa maçã vermelha são mais ou menos igual em toda a maçã e é diferente das linhas e cores no ar ou noutro objeto à sua volta
  • Mesma coisa para outros sentidos: há algo em comum em toda a maçã que é diferente daquilo à sua volta
  • E depois, aquilo que podes fazer com ela: podes agarrá-la, atirá-la, etc. (em que quando interages com ela, ela funciona como um “todo”)

Conclusão? Ver apenas linhas e cores é uma resolução demasiado grande (pormenorizada demais) que não nos dá jeito na prática. E ver a imagem como um todo é uma resolução demasiado pequena (pormenorizada de menos) que também não nos dá jeito na prática. Por isso, a escala certa de resolução é recortar a imagem na nossa imaginação, vendo objetos (porque ver objetos é o que nos ajuda a usar esses objetos).

Curiosidade: se não me engano, uma técnica comum em desenho e pintura é ver esse objeto, recortando-o imaginariamente nas várias linhas que o compõem (porque assim é mais fácil desenhar ou pintar). Ora aí estã: no caso do desenho ou pintura, ver o “objeto” já não é a resolução mais útil; ver as “linhas” é que é a resolução mais útil. Isto leva-me a crer que a maioria dos artistas que desenham ou pintam treinaram o seu cérebro para conseguir mudar a sua atenção entre “ver objetos” e “ver linhas” (enquanto que a maioria das pessoas, só treinaram a “ver objetos”).

Grande Conclusão

Conclusão: muda a informação no teu cérebro (mentalidade, conhecimento, crenças, etc.) e mudarás os teus resultados.

Realidade má agora

  • Estado do Corpo: todos os hábitos modernos destroem o corpo (desrespeito do sono, comida de plástico, nenhum movimento, respiração pela boca movendo ombros, informação cheia de incerteza e negativismo, mais isolamento social). Ou seja, corpo está sempre a trabalhar a uma fração minúscula da sua capacidade máxima.
  • Memória: únicas soluções apresentadas são medicamentos ou outras soluções externas, que muitas vezes apenas tratam sintomas temporariamente, mas nuncaa resolvem nada a longo prazo.
    • Desconhcimento sobre corpo, etc, leva a muitos erros de interpretação.
    • Total foco em seguir as autoridades e as modas, nenhum foco no espírito crítico do próprio, de uma forma suficientemente explcíta e fácil de seguir, bem como viés de confirmação levam a que uma pessoa não procure novas soluções mas que se resigne às soluções que as pessoas à sua volta conhecem.

Com isto, somos pessoas totalmente controladas pelos nossos corpos, numa cultura que não promove cuidar do corpo nem em soluções para tomar controlo do rumo da sua vida.

Ou seja, qualquer pessoa num sistema destes normalmente não sai deste ciclo. As únicas saídas possíveis acontecem quando alguém começa a procurar respostas por si próprio (normalmente, por uma de 2 razões: ou após algo terrível ter acontecido na sua vida, ou por curiosidade). Novas respostas é nova informação, ou seja, nova memória, que depois levam a novas ações e, assim, a uma nova vida.

➤Como um ser humano funciona (o que a ciência mais recente diz!)

Definições da Lisa

  • Prediction
    • (Que sensações irás receber) “Vais sentir isto, ver isto, etc, (estado do corpo e exterior) e fazer isto (ação)”
    • These neural conversations try to anticipate every fragment of sight, sound, smell, taste, and touch that you will experience, and every action that you will take. These predictions are your brain’s best guesses of what’s going on in the world around you, and how to deal with it to keep you alive and well
    • At the level of brain cells, prediction means that the neurons over here, in this part of your brain, tweak the neurons over there, in that part of your brain, without any need for a stimulus from the outside world.
  • Simulation:
    • representação/imagem mental de sensações e movimenton associados ao conceito
    • dreams, daydreams, imagination, mind wandering, and reveries
    • sensory neurons fire in absense of sensory input (fire from memory)
  • Instrinsic Brain acitvity
    • ultimately produces every sensation you experience

Perspetivas (“mundos”) que iremos adotar

  • Perspetiva biológica (órgãos que um visualizador externo veria)
  • Perspetiva do cérebro (imaginamos que somos o cérebro)
  • Perspetiva da atenção (a perspetiva da própria pessoa)
  • Perspetiva do criador (imaginamos que estamos a criar um ser humano do zero)

Resumo de 1 frase

O ser humano é uma máquina de previsão com base no passado. É uma máquina de indução.

Biologia

  • Control Network. regula categorização (responsável por determinar características relevantes e irrelevantes às quais prestar atenção)-
  • Interoceptive Network: Construir conceitos mentais e representar/simular sensações do corpo (regula estado interno do corpo)
    • Visceromotor Limbic regions: previsões que controlam interior do corpo (batimento cardíaco, respiração, libertação de cortisol, metabolização de glucose, etc.)
    • Posterior Insula: representa sensações dentro do teu corpo
    • Salience Network: determina o prediction error que é relevante estar atento
    • Default Mode Network: é onde são construídos os resumos multisensoriais (mais conexão)

Nociceção: pelo nome, “perceção” do que é “nocivo”. É o conjunto de processos que ocorrem perante ameaças mecâncias, térmicas e químicas (e dos quais o cérebro cria dor).

Ciclos de Previsão “Método Científico”

  1. Prever (pelas regiões límbicas – alteram internamente e prevêm sensações externas)
  2. Simular (pela insula – recebe previsões das regiões límbicas e simula-as)
  3. Comparar (pela insula – recebe dados sensoriais e compara-os com suas simulações)
  4. Ajustar (pela insula – corrige erros e cria as sensações que sentes)

Todas as partes do cérebro que normalmente se diz que são responsáveis por emoções são de facto regiões de previsão de alterações internas.

Estes circuitos de previsão (das necessidades internas) não ajustam rapidamente às informações do corpo. Exemplos:

  • Acalmar depois de possível ameaça: após uma possível ameaça (por exemplo, folhas a mexer, que indicam uma possível cobra), mesmo depois de veres que não há cobra nenhuma, o corpo demora algum tempo a acalmar por si só e a atualizar (por isso, ajuda saberes acalmar manualmente).
  • Sentir cheio após refeição: Por exemplo, demora mais ou menos 20 minutos desde que comes a comida até te sentires cheio (demora algum tempo a justar)

Previsões mais importantes são as necessidade do corpo

Realismo afetivo

As tuas crenças afetam o que vês (mais facilmente aceitas cegamente ideias que se alinham com essas crenças, e rejeitas cegamente ideias que se opõem a essas crenças).

Melhor solução é curiosidade.

Fisicamente, stress, dor e emoções são iguais

  • Stress, dor,e emoções são os diferentes significados que damos às mesmas sensações
  • Única diferença é as categorias que atribuímos a cada uma delas (mediante análise das circunstâncias em que ocorrem) Ou seja, são fronteiras artificiais que tornam o nosso pensamento e ação mais rápido e adequado à situação e gastando menos energia.

Reinterpretar o Corpo: Tudo no corpo está criado para te ajudar (por isso não resistas, mas compreende – procura a interpretação mais adequada)

  • Stress: o cérebro prevê um grande gasto de energia
    • Cortisol (e adrenalina?): hormona que é libertada quando precisas de uma dose grande de energia (lança glicose do fígado no sangue, que depois é usada por músculos para se mexerem)
  • Serotonina: permite ao corpo gastar energia, mesmo quando não há certeza de que irá ser recompensado
  • nsulina: traz glicose no sangue de volta para as células, para uso ou armazenamento
  • Inflamação: É o conjunto de processos biológicos que ocorrem em resposta a uma ameaça (lesão, infeção, etc.), com o objetivo de eliminar a ameação e começar a reparar os tecidos. Aqui, citoquinas proinflamatórias que desviam sangue para a zona afetada, aumenta temperatura, causa inchaço.
  • Opioides: aumentam durante efeito placebo, reduzindo a atividade nocicetiva (sentes menos dor, etc.), e diminuem durante efeito nocebo, aumentando a atividade nocicetiva (sentes mais dor, etc.). (drogas opioides funcionam de forma parecida: morfina, heroína, etc.)
  • Desconforto: é apenas um (grande) gasto de energia (nem sempre é algo de errado: por exemplo, pode ser ao exercitar, ou ao aprender algo novo. Há que saber distniguir)
  • Recompensa e Ameaça: conceitos que não existem. É apenas gasto ou ganho de energia, que sentes como conforto ou desconforto.

O estado interno do teu corpo é o mais importante (a voz que fala mais alto)

O teu estado interno afeta mais as tuas ações do que o exterior à tua volta. De facto, o teu estado interno muda o que tu vês, ouves, sentes, etc.

Afeta todas as tuas decisões (e é o principal motivador das tuas ações)

SKill Essencial: distinguir realidade real, física, da realidade criada/social, mental, das categorias (“realismo afetivo” – tomar decisões com base em sensações, dando-lhe interpretações erradas) – chave para identificar causas certas – problema das interpretação, intepretações

Mas sempre percebendo que os dois estão sempre conectados (atividades mentais têm consequências físicas e atividades físicas têm consequências mentais). Exemplos:

  • Comer: principalmente para gahar energia, mas também cria categorias de prazer
  • Perigo: categorizares que estás numa situação de perigo causa alterações no teu corpo que te preparam para isso
Erro: usar sensações como informação da realidade externa – Não! (Sensações apenas informam sobre o estado do teu corpo – MAIS NADA!!!)

Confundir propriedades da tua realidade externa com a tua interpretação da realidade (muitas vezes influenciada por fatores internos, especialmente sensações).

Acreditamos erradamente que bom ou mau é propriedade do objeto (qiuando, de facto, é apenas o que estamos a sentir, é apenas a nossa interpretação)

Distinções Chave
  • Desconforto: quando é um bom gasto de energia e quando não é
  • Físico ou mental: é um problema de causas puramente físicas ou tem alguma causa mental?
Exemplos
  • Juízes: Nas decisões de deixarem pessoas sair mais cedo da prisão – deixam muito mais pessoa sair se for depois do almoço, do que se for antes do almoço.
    • Possível explicação: confundem sensações associadas à fome com sensação de que pessoa não deve sair mais cedo da prisão.
  • Comer: Comer quando de facto tens sede ou estás cansado.
  • Médicos: Vais ao médico com um problema físico de cansaço, mas o médico insiste na interpretação que tens depressão
    • Possível explicação: confunde sensações associadas ao cansaço com sensações associada à depressão.
    • Possíveis consequências: então podes começar a acreditar mesmo nisso ( o cérebro começará a prever certos sintomas de depressão, que ainda te dará acreditar mais nisso). Mas tudo começou com uma interpretação errada desse cansaço.Podias começar a investigar todos os teus “traumas” de infância e criar uma história à volta disso. Porque lembra-te: quando procuras, irás sempre encontrar alguma coisa.
  • Outra pessoa zangada: Até pode não ter nada a ver contigo e ser simplesmente essa pessoa que dormiu mal de noite (ou um problem com outra pessoa). Ou seja, não vale a pena tirar conclusões precipitadas.

Fonte: no fim de contas, tem tudo como base gastos errados de energia

A nossa realidade atual não ajuda nada

Aprende todas as técnicas manualmente

Ao usares manualmente todas as técnicas que o corpo e cérebro usam naturalmente, o cérebro consegue aprender muito mais rapidamente e ajustar todas as previsões (incluindo as previsões do corpo, que costumam ter ajuste mais lento)

Conceitos Base

  • Interoceção
  • Equilíbrio do Corpo (previsões interocetivas do corpo têm de ser o mais alinhadas com as necessidades reais do próprio corpo)
  • Categorização

São estes que levam à mudança de uma pessoa.

Fatores que afetam nossa energia (equilíbrio)

  • Abuso
  • Casualidade do drama/negativismo (em todo o conteúdo de televisão, outras pessoas, etc.)
  • Refeição social (redes sociais, consumismo, etc.)
  • Falta de sono, alimentação, exercício, etc.
  • Incerteza e falta de controlo (redes sociais, notícias, etc.)
  • Não relaxar a sério (tecnologia, etc.)
  • Ruminar

No fundo, as nossas circunstâncias culturais afetam imenso como os nosso corpos funcionam.

Usamos todo o género de soluções alternativas para fazer o nosso corpo voltar ao equilíbrio

  • Opioides (reduzem dor/sensações) – opioides naturais produzidos pelo cérebro não fazem o trabalho deles, porque demasiado desequilíbrio
  • Açúcar (aumenta a produção de opioides, ou seja, sentes-te melhor no imediato). Açucar acaba por ser apenas uma maneira de lidar com um corpo em desequilíbrio.

Como ganhar energia

  • Ganhar energia (dormir, comer, etc.)
  • Diminuir gasto (relaxar, etc.)

Aplicações (melhores práticas)

Soluções

  1. Mexer: permite-te gastar a glicose em excesso e voltar rapidamente ao equilíbrio.
  2. Mudar de contexto: novo local, novas pervisões
  3. Recategorizar (interpretação): por exenplo, reduzir às sensações físicas. Depois, interpretá-las da forma que mais te ajuda: coração acelerado é ansiedade ou entusiasmo?
    • Às vezes, é importante ignorar sensações e continuar. Por exemplo, ao correr, o cérebro começa com pensamentos de que estás cansado muito antes de chegares à exaustão. Por isso, podes ir para além dessa sugestão (e acabar com um corpo masi preparado)
    • Categorizar dor como algo físico (e nada mais)
  4. Categorizar como “Não é sobre mim” (remover da atenção): Tanto quando te sentes bem, como quando te sentes mal, por razões meramente mentais/sociais (e não por algo real: corpo ou mudança no mundo). Quem está a ser atacado és tu ou o teu conceito de “eu”? (é uma ameaça real ao corpo ou algo puramente mental?)
    • Alternativamente, mudar a escala de pensamento (sentir-te parte de algo maior): imaginar-te como um pó de areia num oceano gigante de planetas, em que no fundo nada desses aparentes problemas interessam. Ver o extraordinário em coisas aparentemente simples, como uma refeição, o som dos grilos, o cheiro de uma flor, etc.
  5. Meditação: fortalece conexões do cérebro relacionadas com estes sistemas de previsão, simulação e categorização.

Às vezes o problema é puramente físico (sem mais qualquer significado).

Interpretar outras pessoas

Tudo são apenas interpretações, que podem estar erradas.

  • Curiosidade na interpretação da outra pessoa
  • Cada um tem a sua interpretação (até as mesmas palavras têm significados diferentes para diferentes pessoas)
  • O mais importante é que estejam os dois a pensar/intepretar as coisas de forma suficientemente parecida para não haver confusões.
  • Palavras que usas interessam imenso, porque afetam suas previsões (e assim a sua regulação corporal)
    • (“estás chateado?” é muito diferente de “como te sentes?” O primeiro é mais restrito e acusatório. O segundo é mais aberto e interessado.)

O sucesso da transmissão cabe às 2 pessoas: quem ouve, tem de saber interpretar. Mas quem diz, também tem de ter cuidado para ser o mais claro possível.

Qualquer pessoa com a mesma experiência de vida teria feito o mesmo (tu és memória) – imagina todos como máquinas, incluindo tu

  • Mais compaixão quando mal
  • Mais gratidão quando bem

Alguém mal está com problemas de sono ou de relações ou de trabalho. E quem sabe o se passado. Tudo acumula.

Quando alguém comete um crime, não é o falhanço de uma pessoa, é o falhanço de nós todos como sociedade (e não criar as condições propícias para que essa pessoa escolhesse outro caminho).

Sinto-me na mesma ao receber elogios quer não (porque sei que elogios são também apenas a interpretação de uma pessoa).

Lembra-te: todos nós estamos interligados. O bem de uma pessoa é o bem de todos. O mal de uma pessoa é o mal de todos. Todos sãem beneficiados quando alguém está melhor e todos saem prejudicados quando alguém está pior. (Não é imediato, mas é inevitável). Ser bom para ti é seres bom para os outros. Seres bom para os outros é ser bom para ti. Mas nunca sacrifiques o que queres para ti, porque isso é o principal.

Nós agimos de acordo com a nossa identidade no momento

  • O nosso “eu” como pai é diferente do nosso “eu” como professor que é diferente do nosso “eu” como corpo.-Realmente,o nosso “eu” é sempre diferente dependendo das circunstâncias.

Depois, há que saber quando usar cada coonceito – decidir o mais apropriado

Com categorias mais específicas (e mais), és capaz de interpretar o mundo com mais precisão (e menos erros e exageros).

Controlar as tuas emoções realmente significa controlares os teus gastos internos de energia

  • O qur te acalma é aquilo que faz o corpo gastar menos energia ou ganhar mais enrgia
  • O que te preocupa é aquilo que faz o corpo gastar mais energia

Aproveita a experiência!

Tens o privilégio de vir cá, com o apoio de um corpo e de um cérebro que te ajudam em tudo.

Designer da vida: Como comunicar não verbalmente com o cérebro

  • Criar Associações. Por exemplo, mesmas atividades à mesa hora todos os dias (cérebro já sabe o que prever). Também pode ser mesma música, cheiro, etc.
    • Exemplo: Quando tinha exames logo a seguir à hora de almoço. Normalmente hora má para estudo. Mas fazer exames a essa altura fazia com que nos dias seguintes, o cérebro prevê-se o mesmo esforço, e por isso dava-me a energia e concentrações necessárias à tarefa.
  • Absorver novos conceitos: Novos conceitos permitem-te ter modelos mais específicos da realidade, que facilitarão e melhorarão as tuas decisões (tanto decisões conscientes, como decisões subconscientes). Dizendo de outra maneira, atualiza a tua imagem mental de cada conceito e de como funciona.
  • Usa as tuas melhores horas de energia: Normalmente manhã ou noite para a maioria das pessoas.Consegues fazer o triplo em 1 hora.

Compressão e Descompressão na Memorização (Mapas Mentais)

Focar sempre nas semelhanças relevantes com outras coisas, para comprimir essas memórias. Cérebro adora isto.

Dor: sente!

Normalmente prevês imensa dor (o cérebro acaba por escolher a dor prevista em vez da dor real).

Pais recém nascidos

Associar ritiais diferentes (música, histórias, etc.) a alturas diferentes do dia

Ajustar previsões manualmente (quando não funcionam muito bem)

Nós controlamos a energia, imunidade, etc. uns dos outros

Pela nossa presença

Sincronizamos respiração, batimento do coração e outros sinais físicos.

Pelas nossas palavras
  • Palavras mais simpáticas ou antipáticas
  • Ao falarmos, também estamos a ensinar cocneitos que o cérebro dessa pessoa poderá usar nas suas previsões futuras (isto literalmente afeta como vêm/interpretam a realidade)
  • Problema: televisão, e muito do conteúdo baseado em suposições erradas sobre a realidade, que depois são transmitidas para todos
  • Nós damos feedback constante uns aos outros sobre suas opiniões, aparência, decisões, interesses, etc.
Perder relações pode-te desregular o corpo

Quando perdemos uma relação e te sentes fisicamente mal e desregulado por isso,pode ser muito bem porque perdeste uma parte importante da tua regulação corporal.

Às vezes é necessario sentir

Por exemplo, sentir o desconforto/dor a reduzir com o curar de alguma lesão. Sem isso, pode ocorrer dor crónica (o cérebro continua a prever dor quando não há nenhuma, porque não atualizou os seus dados).

VER PHANTOM LIMB STNDROME ETC.

Mitos

  • Emoções não são universais
    • Variam de cultura para cultura
    • Não há nenhum padrão nem no cérebro, nem no corpo que seja exclusivamente associado a uma emoção (várias emoções diferentes ativam as mesmas zonas do cérebro e do corpo, e até na mesma pessoa, a mesma emoção pode ativar zonas diferentes em circunstâncias diferentes)
  • Pensamentos não regulam emoções

Grandes perguntas (para mim e Lisa)

  • Qual é a relação entre o nosso cérebro e os resumos que a nossa atenção experiencia: sensações internas, cores, sons, etc?
    • É apenas para criar uma experiência para nós?
    • Ou o cérebro precisa da nossa atenção para passar ao passo seguinte? (ou seja, precisa de que nos sentimos as sensações, para depois o fazer gerar pensamentos explicativos da situação)
  • Quais são os fatores que influenciam se o cérebro ajusta ou não ajusta as suas previsões?
    • Falta de Energia?

➤Resumo Lisa

  • Com base na memória (padrões neuronais anteriores), o cérebro simula sensações externas e internas e depois categoriza-as (para explicar essas sensações e guiar ação)
  • Qual é a combinação de padrões que mais se assemelha à situação atual?

➤O Mapa da Vida – Bueno (versão vídeo e escrita talvez será ensino à base de exemplos)

Todas as minhas ideias mais revolucionárias (e simples!) num só artigo (bem curtinho!)

PUBLICO-ALVO: Alguém sem pre-requisitos nenhuns (ou seja, qualquer pessoa)

COMO PUBLICITAR: O vídeo para veres mensalmente (ires vendo o teu progresso)

“Mais informação nos meus artigos em ricardo-ferreira.pt”

AGORA: aceitas cergamente a primeira solução do cérebro para tudo (atenção, pensamentos e sensações, ação)

Ter objetivo principal de vida?

E como isso deve informar todos os teus outros “queremos”? E que dá a motivação de fazeres mesmo aquilo que não gostas, mas que é preciso esse objetivo principal?

Equilíbrio como facto fundamental?

Experimentar e Ajustar?

  • O que é que deves experimentar e saber tudo primeiero? Atenção, Corpo, Pensamentos, Ação.

Atenção = Master Skill???

  • Prestar atenção à coisa certa
  • Prestar ateção a cada vez mais informação de uma vez
  • Bloquear possíveis distrações que desviem da coisa certa

Copia os Dados

Corpo (equilibrar?)

Faz bem ao teu corpo (porque afeta tudo).

Importante também sentires-te seguro (e confortável) no teu corpo. E capaz de controlá-lo bem: movimentos, respiração, acalmar, etc. (Início de tudo)

Aqui, vais usar o corpo como indicador (onde colocar tua atenção)

Acalmar o Corpo (e Recuperar)

Da primeira vez que eu descobri isto, fiquei: mas existe uma maneira correta de respirar? Pois é! E faz toda a diferença, especialmente sensação de calma (e sono, concentração, digestão, TUDO – todas as funções corporais!)

  • Técnica mais importante: respirar com expiração longa
    • Idealmente fazer também:
      • respirar sempre pelo nariz (inspirar e expirar pelo nariz)
      • respirar mexendo o diafragma (quando respiras, só a tua barriga/adbdomén/diafragma é que mexem automaticamente. O teu peito e ombros não mexem. .
  • Outras técnicas:
    • Meditação
    • Mexer-te com total atenção no corpo (tai chi, qigong, yoga, etc.)
    • Massagem ou “tapping” (tapping é tu bateres repetida e calmamente em qualquer parte do teu corpo só com as pontas dos dedos, exceto o polegar, como se estivesses a beter num tambor)
    • Depois de um banho de água fria
    • Depois de exercitar
    • Rir
    • Estimular músculos da garganta (fazer som “mmmm” ou outros, cantar, gagarejar)
Sentir

Nós normalmente não sabemos como lidar com sensações do corpo.

  • Treino Básico: para lidar com sensações (dor, nervosismo, etc.), sente-as totalmente até desaparecerem
  • Treino mais eficaz: Meditação “Quais são as sensações?” (Vipassana/Mindfulness/Atenção Plena): Senta-te num sítio sem distrações, fecha os olhos e presta atenção à tua respiração, mas sem tentar controlar a respiração. Se aparecer outra sensação no corpo, presta atenção a essa sensação (sente-a totalmente) até ela desaparecer (e depois volta à respiração). E se aparecer algum pensamento, presta atenção às sensações por detrás desse pensamento.
    • Resumindo, quer apareçam sensações ou pensamentos, a pergunta é sempre “quais são as sensações?” (ou seja, queres prestar sempre atenção às sensações do corpo, sentindo-as totalmente até desaparecem. E enquanto não tiveres outras sensações, vais prestando atenção à respiração, porque essa está lá sempre!)
  • Treino constante: ao longo do teu dia, presta sempre atenção as tuas sensações do corpo (e pensamentos e ações? “Dashboard Log”?). Viste o que acabastede fazer ou não?

Agir apesar das sensações treino? (correr mais apesar de aviso mental de cansaço, comer comida apesar de saber demasiado salgada, banho de água fria apesar de sentir frio, etc.)

  • Outras Experiências, em que vês sensações como elas são:
    • Dor: Sentir a dor e não pensar
    • Comichão: sentir a comichão e não coçar
    • Jejum: sentir a fome e não comer
    • Exercício: sentir o cansaço e não parar
    • Movimentos Novos: sentir o desconforto e não parar
Energia e Saúde sempre (3 grandes hábitos)
  1. Sono (todos os dias à mesma hora, incluindo fim de semana, e sem alarme) Mau sono é como estar bêbedo
  2. Alimentação (só comida real e água, veio da terra e não da fábrica, máxima variedade)
  3. Movimento (posições variadas e mudar de 1h em 1h, alongar especialmente coluna e tudo – depois ginásio, desporto, taiji, o que mais gostes!)

Pensamentos (equilibrar?)

Aqui, vais usar os pensamentos como indicador (onde colocar tua atenção)

Vâ sempre os dois lados (equilibra a tua visão da realidade)

Tudo na vida tem um lado bom e um lado mau. Mas normalmente a nossa atenção só vê um lado, dando-nos uma visão incompleta da realidade. Por isso, vê o outro lado também.

  1. Quando pensas numa ideia, na frase seguinte, defende a ideia oposta (Se na primeira frase, dizes que é bom, de que forma é mau? Ou se dizes que é mau, de que forma é bom? Qual é o outro lado dessa história?)
    • N0o fundo, ser cético com tudo, tanto para o bom, como para o mau. (interessa é que sejas proporcional à realidade)
  2. Sente as sensações associadas (muitas vezes estes conceitos de bom e mau vêm com sensações associadas. Se for esse o caso, sente também essas sensações totalmente – em que parte do corpo se localizam e qual é a sensação exata. Qualquer situação habitual não pode desencadear respostas de stress – porque senão é stress crónico garantido. Respostas de stress devem ser exclusivamente para situações novas, não recurrentes).
  • Mentalidade: “Como transformo o que acabou de acontecer numa vantagem, numa oportunidade? Como transformo esta característica numa vantagem?”
  • Fazer lista de vantagens e desvantagens (bom e mau) para tudo
  • Aprende as duas ferramentas. A chave é saber quando utilizar cada ferramenta a cada momento (mão esquerda e direita, WordPress e OneNote, talheres e mão, etc.). Nunca sê esquisito com ferramentas ou meios.
Nunca acredites. Experimenta sempre! (e ajusta)
  • Melhor fonte de informação: experimenta tu próprio e vê os resultados (Resulta? Continua. Não resulta? Experimenta outro).
  • Outras fontes de informação (outras pessoas, internet, livros, estudos científicos, teus próprios pensamentos, etc.) são só sugestões do que experimentar a seguir (porque podem estar errados).

PS: E também não tentes convencer ninguém (porque só consegues convencer quem quer ser convencido). O que interessa é tu que estás a ter os resultados que queres.

Exemplo: behavioural experiments

  • Ou seja, convém saberes o mínimo sobre cada tema (para não aceitares cegamente a opinião de um especialista, que é especialista no que sabe. Mas e o que não sabe? Pode haver melhores soluções que esse especialista desconheça – faz sempre a tua pesquisa)
Copia só a carne
  • Consome só conteúdo relevante (que te ajuda a atingir os resultados que queres)
  • Ignora pensamentos irrelevantes (que não resolvem nada)
  • Vê só dados reais causas (circunstâncias e ações) e resultados
  • Foca nas certezas?
  • Foca em 1 coisa de cada vez?
  • Nada de “open loops”? (exceto para inspiração, em que escreves questão em aberto no final? – isto é demsiado teoria, poucos resultados na prática até agora)

Isto talvez até se juntaria tudo em 1.

Guarda tudo num segundo cérebro (3 ferramentas)
  1. Futuro: Calendário/Agenda (faz sempre só o que está no calendário. Elimina todas as decisões que não precisas de fazer)
    • Resolver Definitivamente
    • Mecanismo Trabalho-Pausa
      • (e saber quando deixar o cérebro trabalhar e quando interferir – por exemplo, ao treinar movimentos, focar só no movimento que queres fazer e deixar o cérebro fazer o resto, em vez de tentar deconstruir a ação nas suas partes, como talvez um treinador faria ou então noutras áreas de conhecimento)
      • Pausa só a mexer o corpo talvez é o melhor (tira-te imediatamente da mentalidade de consumir informação e de estar preocupado. E dá-te melhores ideias do que fazer a seguir. Andar para trás e para a frente é o que gosto mais.)
  2. Passado: Documento para Registar (todo o teu conhecimento e dados das experiências)
    • Pensamento Cima-Baixo e Baixo-Cima?
  3. Presente: Documento para Pensar (pensa mais facilmente, copiando todo o teu pensamento para o papel – melhor do que falar ou pensar) – útil na fase de trabalho do “trabalho-pausa”

(Não deixar assuntos em aberto?)

Resolve

Aqui, vais usar pensamentos ação, resultados, o que tu queres OU O QUÊ como indicador??? (onde colocar tua atenção) – QPT diz-te onde colocar a tua atenção!

  • Linguagem específica em tudo? Se não sabes, dá um palpite em tudo?
  • Esta é a estratégia mais poderosa para direcionar a tua atenção para o sítio certo.

Queremos?

  • “O que queres que aconteça?” (sê extremamente específico – tãp específico que tens de ser capaz de imaginar e qualquer pessoa que lê-se isso perceberia o mesmo se lhe desses essas instruções)
  • PS: Se outra pessoas ou dinheiro não fosse uma influência, quererias o mesmo?
  • Idealmente, deves sempre querer aquilo que beneficia todos (porque será também o que te beneficia mais)equ
Por onde começar?
  • Objetivos fáceis (que podes alcançar já e sabes como alcançar)
  • Objetivos que afetem muitos outros objetivos (ou seja, que afetam muito outros aspetos da tua vida, e por isso facilitarão alcançares qualquer objetivo futuro)
  • Só objetivos que afetem o teu objetivo principal (por exemplo, tudo é que faço é para aumentar a quantidade e qualidade de trabalho que faço. Por isso, pergunto-me sempre: “pensar nisto vai-me poupar mais tempo do que gasta?”)

Precisamos?

  • O que precisas para chegar onde queres?
  • Se não fazes ideia, faz primeiro alguma pesquisa ou lê o teu “Documento para Registar”.

Temos?

  • “Com os recursos que tens agora, o que podes fazer já?”
  • Logo que tenhas alguma ideia do que fazer, não penses mais e faz isso imediatamente (espírito: “só mais isto, só 5 minutos”).
  • Não esperes que a motivação venha. Porque a motivação só vem depois de começares. (ou motivação é falso conceito?)
  • Há sempre alguma ação que consegues fazer já (escolhe uma ação suficientemente pequena). “Qual é a ação pequena que consigo fazer já? (se não vês, pensa mais pequeno ainda)”. Começa pelas certezas: “do que tens a certeza?” (se não vês, pensa mais pequeno ainda)

Se tens várias opções de ação e não for uma grande decisão, então escollhe uma e experimenta. Se for uma grande decisão, então:

  1. Escreve todas as opções que te vierem à cabeça (não elimines nenhuma opção, mas escreve-a sempre)
  2. Para cada opção, faz uma lista de vantagens e desvantagens (para te lembrares da impermanência, coloca a duração de cada benefício e desvantagem)
  3. Prevê possíveis resultados, especialmente melhor e pior hipótese (exemplo: relembrar. Na pior hipótese, lembrete desnecessário. Melhor hipótese: evita esquecimento. Baixo custo. Alta potencial recompensa)
  4. Alguma opção que te estás a esquecer? (às vezes essa é a melhor)
  5. Escolhe a opção que te dá o melhor conjunto de vantagens, desvantagens e possíveis resultados (garante apenas que não dás demasiado peso a certas vantagens ou desvantagens devido a suposições erradas – por exemplo, para desvantagens, costuma haver sempre uma solução).

FACTO DA EVOLUÇÃO: grande evolução faz-se dando pequeno passo atrás de pequeno passo, de prefereência no limite entre o conhecido e desconhecido, fácil e difícil (evolução adjacente)

Ação
  1. Remover os estímulos que levam à ação indesejada e substituir por outros estímulos que levam à ação desejada (a nova ação deve satisfazer as mesmas necessidades da velha ação)
  2. Fazer ação desejada mínima (focar só em fazer o passo seguinte, sendo ele o mais pequeno possível)
  3. Executar a ação várias vezes (ao longo de vários dias) até o corpo executar a ação sem hesitação

Verifica

Atenção no Indicador

  1. Define o indicador que “mede” o progresso do teu objetivo (número de palavras escritas, qualidade de pensamentos, etc.)
  2. Enquanto fazes o que é preciso, está sempre atento ao indicador (assim, garantes que estás focado só em fazer progresso no teu objetivo principal , e que aprendes que fatores afetam esse progresso).
    • A primeira coisa mais importante a ter atenção (e treinar) é o teu nível de atenção (treinar a atenção, estando atento ao teu nível de atenção) – “estás a ver o que sentes, pensas e fazes?”
    • Outra coisa importante é estares atento a quando estás a inventar ou a supor
    • Fazer a pergunta certa é a melhor técnica para desviar a tua atenção para o que quiseres.
    • Verifica (por escrito ajuda) cada ação que queres fazer
    • Quanto melhor a qualidade da tua atenção, mais tempo consegues estar atento ao que queres (sem te distraíres com outras coisas ou com nada)
    • Porque por exemplo, em conversas, é fácil distraíres-te do assunto que queres falar se a outra pessoa mudar rapodamente de assunto
  3. Regista os dados e conclusões (copia tudo para o teu “documento para registar”)
  4. Ajusta (decide como é que irás fazer de diferente para a próxima, especialmente se não obtiveste os resultados que querias, e o que vais experimentar a seguir)
  • Certos problemas só sabes que não resolveu se voltar a aparecer o mesmo problema (senão está resolvido)
  • Também podes colocar no calendário um nota para verificar resultado nessa altura
  • Cada atividade do calendário é imediatamente ajustada quando é feita (como calendário evolui)
  • Ajusta ações futuras ao colocar essa nova ação no calendário.

Conclusão

Poderás aprender mais no meu site e canal. E volta a este vídeo várias vezes para ir avaliando o teu progresso.

O que é importante e não é?

Isto são todas as tuas lições de vida mais importantes que te levaram onde estás hoje e quie acreditas que também levará muitos outros.

Todos os básicos que precisas de saber para começar a criar a vida que queres (factos básicos da realidade e ferramentas mais úteis para mim)

Problemas

  • Observa o teu dia-a-dia e percebe onde é que aplicas esse conceito?
  • Teoria do Contrato. Exemplo: Chocolate = “menos dinheiro, menos saúde, mais açúcar, mais acidez na boca, mais prazer temporário, etc.”
  • Queres reduzir todas as emoções? É possível e é o que fiz! (meditação?) Lá está: por isso é que é táo importante definir o teu queremos. A minha relação com pessoas é de genuína preocupação com o seu bem estar (e não sentir emoções é uma vantagem tremenda). Reversível? Sim, provavelmente. Mas também não é algo que acontece sem querer, por isso podes sempre decidir mais tarde se queres continuar mais ou menos.
  • Acima de tudo, ouve o teu corpo e o que tu queres. Tudo o resto é secundário (só ferramentas)
  • Dois Pontos: ver tudo como é (equilíbrio da vida , tudo tem 2 lados )limites do ser humano (tempo, atenção, etc.)

Possível História

  • VER TUDO COMO É – HISTÓRIA BOA (dar ao cérebro todas as experiências e informação que precisa para ter uma visão completa e equilibrada da realidade)
  • ESTA VISÃO: este é o facto da vida mais importante de todos? (o queão completa e equilibrada é a tua visão da realidade? Correto. Melhorar o teu cérebro/memória, para ter todas as previsões mais adequadas)
  • Sensações
    • A sensação de dor ou comichão não é assim tão má ou impossível de lidar. A sensação de prazer sexual ou de comida não é assim tão boa. Tenta sentir a asensação totalmente, exatamente como ela é, sem expectativas, e verás que isto é verdade.
    • E depois pensas: todas estas sensações são temporárias, desaparecem imediatamente, e depois eu esqueço-me. De que é que vale eu ser um escravo das minhas sensações? Não! Sensações são apenas sugestões, é apenas informação. Podes fazer com que sejam mais do que isso, mas lembra-te que são os teus pensamentos que estão a criar essa ilusão.
    • (foi assim que eu perdi a ilusão da maioria dos prazeres, etc.) Porque todos rapidamente desaparecem, (incluindo da minha memória) como se nunca tivessem existido.
  • Pensamentos
    • Depois, passamos para os pensamentos. De que modo é que não vemos como eles são? Solução: ter a visão mais completa da realidade, para perceberes exatamente o que estás a escolher a cada momento (porque há muito daquilo que estás a escolher que não vês!!! E é isso que leva a todo o mal e azar!!!) A cada momento, nós estamos a trocar causas por resultados.
    • O problema quase sempre é expectativas erradas, que vêm de modelos do mundo muito incompletos e desequilibrados.
    • (Se quiseres, consegues arranjar sempre argumentos corretos para qualquer opinião que queiras “demonstrar”)
    • Se tu quiseres provas para qualquer opinião, tu irás encontrar.O que interessa é se isso te ajuda para o que quer que seja.
  • Ainda não percebes o suficiente se:
    • A não ser que tu consigas explicar o que está a acontecer à tua volta em termos de causas e resultados, então é porque ainda não percebes suficientemente o assunto.
    • Se tudo o que acontece não te parece óbvio, se algo te supreende, é porque ainda não percebes suficientemente
  • Tudo isto faz parte do conceito de ver tudo como é (modelo o mais próximo possível da realidade)
    • Sentir sensações
    • Ver dois lados
    • Ver só Causas e Resultados
    • Nunca Acreditar-Experimentar Sempre.
  • No fim, o resultado é sentires calma em tudo e teres uma visão equilibrada e mais completa da realidade (tudo é explicável, nada é surpreendente).
  • Outro conceiro é do tempo limitado, atenção limitada, pensamentos limitados
    • Só consumir conteúdo qualidade (e pessoas, etc – equilibrem a tua visão)
    • Ignorar Pensamentos Irrelevantes (ou explorá-lo completamente se necessário)
    • Sistemas de registo
    • Hábitos maximizantes
    • (Resolver sistemas definitivamentes)
    • (Fazer 1 de cada vez?)
  • No fundo, estes dois conceitos de tempo limitado e de ver realidade como ela é explicam todos os aspetos dos “dados”.
  • Depois, os conceitos da ação: QPT, etc, o que faz? É o facto de que precisamos de ter objetivos para “apimentar” a vida, e criarmos a vida que queremos. Nos “dados”, saímos do piloto automático e das ilusões da maioria da sociedade atual, e criamos calma e energia no nosso corpo (este é trabalho interno). É aqui que percebemos que a vida, por si própria, não tem um particular sentido. E na “ação”, criamos a realidade que queremos (trabalho externo), como nos apetece (ou seja, criamos o sentido de vida que queremos para nós, sabendo que, no fim de contas, nada interessa e tudo interessa).
  • É o teu “queremos”, ou seja, os teus valores e prioridades e circunstâncias atuais que determinam o que é “bom” e o que é “mau” para este caso em particular.
  • Sensações em vez de pensamento. Pensamento de dois lados em vez de um lado. Dados reais e experimentar em vez de interpretações.

➤O Mapa da Vida – Curto

Facto Fundamental: Se fizeres o que é preciso, então podes ter o que quiseres. Ou seja, se ainda não o que queres, é porque ainda não fizeste o que era preciso.

Como personalizar a tua experiência humana para ser a melhor possível (quais stats e como). Bom para perceberes o que podes fazer agora para estar melhor. Tudo isto eu faço diariamente.

Este corpo e cérebro não vem com manual de instruções. Por isso eu dou-te o manual de instruções! (o melhor que consegui neste momento).

O cérebro fica satisfeito com a primeira solução que encontra para qualquer problema, independentemente das desvantagens. Isso justifica a maioria do nosso estado. Deixamos o cérebro fazer tudo sozinho: prestar atenção e agir/resolver prioblemas. Vivemos sempre no automático por isso isto acontece.

Para resolver problemas e alcançares os teus objetivos, é inútil olhar com emoção para a informação (inútil distorcer, queixar, evitar – não resolve nada. Há sim que obter o máximo de informação, com o maior detalhe possível). E depois, há que focar só na informação que informa as tuas ações futuras (toda a outra informação é irrelevante – é para ignorar completamente).

A. Atenção

OBJETIVO: Ver realidade exatamente como é, sem qualquer distorção.

Atenção (a nós próprios) é aquilo que distingue o ser humano de todos os outros seres.

Questões são super importantes porque te desviam a tua atenção para o que não estavas a ver antes.

Para resolver qualquer problema de açao, precisas de saber exatamente o que é que desencadeou a ação: certa sensação, ou certo pensamento, por isso precisas de treinar a ter total atenção a estes dois: sensações e pensamentos.

Percebes quanta atenção precisas para garantir que te lembras disso mais tarde (e criar muitas outras associações).

Tudo isto são técnicas acessíveis a crianças muito muito novas (talvez acima de 3 ou 4 anos?)

1. Corpo (Problema: desconhecimento e mau uso do corpo)

Facto: O corpo fala sempre mais alto (primeiro, vemos e decidimos com o corpo).

Muitos dos maus hábitos e problemas de saúde que temos acontecem apenas porque em vez de darmos ao corpo exatamente o que ele precisa, damos-lhe apenas algo que causa alívio temporário, mas que não resolve nada. Ou seja, resolvendo estes aspetos, perdes a necessidade de muitos maus hábitos e também garantes que o teu corpo está na melhor forma para lidar com qualquer problema de saúde.

Acalmar (recuperar corpo)

Facto: Normalmente, o corpo demora muito tempo a acalmar naturalmente (mesmo após a ameaça já se ter ido embora). Isto é para transmitires ao teu corpo que estás seguro.

Segundo, aprende a acalmar o teu corpo (para que se resgule rapidamente):

  • Técnica mais importante: respirar com expiração longa
    • respirar sempre pelo nariz (inspirar e expirar pelo nariz)
    • respirar mexendo o diafragma (quando respiras, só a tua barriga/adbdomén/diafragma é que mexem automaticamente. O teu peito e ombros não mexem. .
  • Outras técnicas:
    • Meditação
    • Mexer-te com total atenção no corpo (tai chi, qigong, yoga, etc.)
    • Massagem ou “tapping” (tapping é tu bateres repetida e calmamente em qualquer parte do teu corpo só com as pontas dos dedos, exceto o polegar, como se estivesses a beter num tambor)
    • Depois de um banho de água fria
    • Depois de exercitar
    • Rir
    • Estimular músculos da garganta (fazer som “mmmm” ou outros, cantar, gagarejar)
Sentir (ou treino de atenção?)

Primeiro, aprende a sentir as tuas sensações do corpo exatamente como elas são (e a estar confortável na presença de qualquer sensação):

  • Treino mais eficaz: Meditação “Quais são as sensações?” (Vipassana/Mindfulness/Atenção Plena): Senta-te num sítio sem distrações, fecha os olhos e presta atenção à tua respiração, mas sem tentar controlar a respiração. Se aparecer outra sensação no corpo, presta atenção a essa sensação (sente-a totalmente) até ela desaparecer (e depois volta à respiração). E se aparecer algum pensamento, presta atenção às sensações por detrás desse pensamento.
    • Resumindo, quer apareçam sensações ou pensamentos, a pergunta é sempre “quais são as sensações?” (ou seja, queres prestar sempre atenção às sensações do corpo, sentindo-as totalmente até desaparecem. E enquanto não tiveres outras sensações, vais prestando atenção à respiração, porque essa está lá sempre!)
  • Treino constante: ao longo do teu dia, presta sempre atenção as tuas sensações do corpo (e pensamentos e ações? “Dashboard Log”?). Viste o que acabastede fazer ou não?
  • Fazer uma coisa de cada vez?
  • Viste o que acabaste de fazer? Lembras-te de alguma coisa que fizeste hoje? Etc.

PS: Quando reparas atentamente, percebes que aquilo a que nós normalmente chamamos emoções (felicidade, tristeza, raiva, medo, ansiedade, etc.), são na realidade apenas sensações do corpo. E nós apenas damos nomes diferentes a essas sensações dependendo do contexto em que aparecem (por exemplo, às sensações que te aparecem antes de fazeres um apresentação oral, podes chamar ansiedade, ou às sensações que te aparecem quando alguém elogia a tua apresentação oral, podes chamar felicidade). No fundo, emoções são apenas nomes que damos às sensações do corpo dependendo do contexto em que aparecem.

Com treino de atenção, também dás ao cérebro a oportunidade de identificar padrões que nem sabes bem como os consegues identificar (por exemplo, eu sei exatamente quando o meu corpo conseguirá defecar, comc base em sensações muito subtis que aparecem na zona do intestino – isto foi algo que aprendi por causa de obstipação prolongada, que me fez estar mais atento até aprender estes pequenos sinais sem saber bem como – o único segredo é colocar a atenção no sítio certo, e o cérebro fará o resto)

Estás a adicionar ao teu cérebro imensa informação sobre as tuas sensações, que será útil mais tarde, para identificares rapidamente qualquer sensação que apareça e reagires calmamente. Exemplos:

  • Eu não me lembro da sensação do sabor da comida: bolos, etc. (o cérebro não regista isso na memória).
  • Do mesmo modo, tu, se nunca prestaste atenção a certas sensações do corpo, então o cérebro não tem qualquer registo disso

Há imensos músculos que nem conheces (nem sabes que estão lá). Por exemplom, eu músculos dos abdominais, mão esquerda, pes. Agora, músculos das costas. Dá sempre para conheceres melhor (para teres mais controlo sobre isso tudo) – COPIAR PARA CORPO e tirar daqui?

Ter Saúde e Energia sempre! (7 hábitos)

Facto: O corpo naturalmente regula-se a si próprio, dando-te máxima saúde e energia, desde que lhe dês os ingredientes que ele precisa!

Terceiro, aprende os hábitos mais importantes para o corpo, para que o corpo tenha sempre o máximo de energia.

  1. Sono (todos os dias à mesma hora, incluindo fim de semana, e sem alarme) Mau sono é como estar bêbedo
  2. Alimentação (só comida real e água, veio da terra e não da fábrica, máxima variedade)
  3. Movimento (posições variadas e mudar de 1h em 1h – depois ginásio, desporto, taiji, o que mais gostes!)
  4. Respiração (sempre pelo nariz, usando diafragma. Língua ajuda)
  5. Sol (especialmente de manhã e se possível pôr do Sol)
  6. CO2 interior (ter janela um pouco aberta sempre)
  7. Socialização? E ser bondoso? (outras pessoas ajudam a regular-te)
  8. Rotina? (reduzir gastos desnecessários)

2. Pensamentos (Problema: crenças escondidas)

Os pensamentos dão-nos a explicação do que se está a passar, de acordo com a nossa memória, para depois sabermos como agir. O problema é que para a maioria das situações, há imensas possíveis interpretações. E como o cérebro só tem por base a sua memória, então é muito provável que a sua interpretação esteja errada (seja exagerada, distorcida ou irracional).

Por esta altura, graças à meditação e estar atento a tudo, a tua atenção já estará num nível suficiente tal que consegues prestar atenção ao que pensas, dizes e escreves enquanto o pensas, dizes e escreves, bem como deixar os pensamentos passar.

Este é acessível a crianças um pouco mais velhas.

Escrever

Escrever é a maneira mais fácil de te obrigar a pensar, mesmo quando parece que não tens ideias. Tu de facto tens todas as ideias, só que estás a resistir um pouco. Escrever ajuda a libertar essas ideias.

Homeostasia de Pensamentos

Vê sempre as coisas como são, considerando e aceitando e amando sempre os dois lados.

Nível 1: Controlo ou não controlo?

Como as 2 únicas coisas que controlas na vida é a tia atenção e ação, então, a única informação que interessa é aquela que possas informar a tua atenção e ação futuras. Tudo o resto não podes controlar, por isso é tempo perdido preocupares-te com isso.

No fundo, pergunta-te sempre “controlo ou não controlo?” E se não controlas, pensa naquilo que podes controlar que possa influenciar isso.

Exemplos:

  • Não quero chuva.
    • Controlo? Não.
    • Então o que controlo? A roupa que visto quando há chuva, o trabalho de tenho (no exterior ou interior), etc.
  • Não quero cozinhar.
    • Controlo? Sim. Posso comer fora ou arranjar outra solução.

No fundo, há sempre algo que tu podes controlar – procura isso, faz isso e ignora o resto.

Nível 2: Ama tudo! Não julgar. Etc. (consequência natural de mais competência? Ou consequência de eliminar todos os conceitos de “ameaça” e “prazer” das respostas corporais?)
  • Meditação ajuda a treinar isto.
  • Também aparece no “queremos”, ao considerares prós e contras da decisão (em que te preparas para todos os possíveis resultados).

Preparar para os possíveis resultados pode ser um lembrete “pode acontecer” ou imaginar isso a acontecer e como agirias ou fazer certas ações para estrategicamente estares mais preparado.

Consequência natural de mais competência?

Quando começas a ser mais cozmpetente tanto a recolher dados calmamente como a alcançar os teus objetivos, começas a perceber que, aconteça o que acontecer, não há problema (tu consegues acalmar). E depois, há sempre solução (tu consegues resolver qualquer problema, ou seja, alcançar qualquer objetivo).

  • *As vezes a situação é inevitável. E quando acontece, ama!

Porque é que a chuva haveria de ser problema? A chuva é o que é. Água. Se quiser vir,. venha, Se não quiser, não venha. Estou preparado para tudo.

Percebes que apenas há aquilo que queres e aquilo que não queres. Mas a nenhum deles precisas de associar sensações positivas ou negativas.

TÉCNICA 1: Parar de dizer o que não é útil. Analisar todas as tuas palavras (dizes, pensas, escreves) – editar próprio discurso (e assim editar atenção e pensamentos)

Escreve, diz e pensa apenas aquilo que te leva aos resultados que queres.

  1. Fica atento ao que tu dizes, pensas e escreves e identifica certos pensamentos problemáticos.
  2. Se percebes que o comentário é mentira, basta identificá-los sempre que aparecerem e deixá-los desaparecer. Se o comentário afeta as tuas ações e não tens a certeza se é mentira, então para e numa folha escreve e questiona esse pensamento, até perceberes claramente a realidade.
  • Eu tenho de, eu devo, sou obrigado
  • Não Gosto, Detesto, Odeio, Seca, Tortura, Pesadelo, Mata-me
  • Preciso de … para …
  • Não consigo, vou falhar, vai correr mal, estou feito, espero que, gostava que, vou tentar, …
  • Os meus nervos, a minha preguiça, a minha doença
  • Eu sou burro, sou idiota, sou mau a …, sou péssimo a …,

Meu caso:

  • não beneficia ninguém, não digo
  • é mentira, não digo
  • não posso controlar, não digo
  • não sei o significado
  • são conceitos não reais
  • CONTINUA-ME
Traduzir tudo para linguagem de atenção e ação e resultados?
Linguagem específica? Provas (see below “versão longa” do mapa da vida e OneNote)
TÉCNICA 2: Questionar Verdade e que fontes de informação usar? (Verdade Factual por Experimentação)
Que fontes de informação usar? (Verdade Factual por Experimentação)

O que resulta para os outros pode não resultar para ti. E o que não resulta para os outros pode resultar para ti. Por isso:

  • Melhor fonte de informação: experimentar tu próprio e ver os resultados (resulta, continua. Não resulta, tenta outro.)
  • Outras fontes (são só sugestões do que experimentar a seguir): outras pessoas, internet, estudos científicos, etc. (fontes em que elas próprias fizeram ou ajudaram outros a fazer e tiveram resultados são mais de confiança, mas necessita sempre que tu próprio experimentes).

O que é verdade é algo baseado em experiência concreta.

A maneira mais fácil de distinguir é experimentares, continuares o que correu bem e terminares o que correu mal.

Encontras sempre alguém a favor e alguém contra (pessoas à tua volta, na internet, em estudos científicos, etc). Como desempatas? Não aceites ou rejeites nada cegamente. Nem tentes aplicar lógica. Experimenta!

Questionar e Substituir

É o melhor começo de análise de pensamentos, porque não envolve sensações. Apenas precisas de ter curiosidade e uma mente aberta para explorares estas perguntas.

  • Definições (sei o significado do que estou a dizer?)
  • É verdade? Porque é que acredito nisto? Provas? (de onde veio a ideia? Baseada em acontecimentos reais ou só por boca?)
  • Outras possíveis interpretações alternativas dessas mesmas provas?
  • Que suposições estou a fazer ao dizer isto?
  • Quais são os resultados desta crença? Quero esses resultados?
  • Qual é o bom disto? Quais necessidades satisfaz?
  • Qual é um bom substituto (que te leva aos resultados que queres)? (da próxima vez que fores para dizer o velho, dizes o novo).

Começa pela escrita, depois passa também ao que dizes. (Com isto, vais naturalmente mudando a tua atenção e pensamentos).

TÉCNICA 3: Parar falsos “ameaça” e “desejo”. Analisar sensações de “prazer” e “desconforto” (“ter opinião em tudo”)(ou pensamentos/intuições/ações de prazer/desconforto?) Pensamento Incondicional: Eliminar todos os conceitos de “ameaça” e “desejo” (ter o que queres é bom, não teres o que queres também é bom!) – editar quando prazer e ameaça aparecem
  1. Fica atento ao que tu dizes, pensas e escreves e identifica certos pensamentos problemáticos.
  2. Se percebes que o comentário é mentira, basta identificá-los sempre que aparecerem e deixá-los desaparecer. Se o comentário afeta as tuas ações e não tens a certeza se é mentira, então para e numa folha escreve e questiona esse pensamento, até perceberes claramente a realidade.

Como estas misturam não pensamentos mas também sensações, estas são mais difíceis de resolver, mas também mais importantes de resolver (especialmente para a tua saúde, energia, etc.)

Por isso é que treinámos sensações primeiro (porque normalmente aparecem en “falsas ameaças” e “falsos desejos”.)

  • Falsas Ameaças (falso “não quero”) (rejeitar cegamente): evitares coisas que não justificam evitar
    • Verdade: é pouco provável que aconteça. E mesmo que aconteça, tu consegues lidar (ou consegues aprender a lidar)
    • Exemplo: Contração do Coração antes de ler emails, realmente é pelo medo de receber um comentário negativo. Mas a verdade é que é pouco provável, e mesmo que aconteça, eu sei como lidar.
  • Falsos Desejos (falso “quero”) (aceitar cegamente): ir atrás de coisas que não justificam ir atrás
    • Verdade: mesmo que não aconteça, tu consegues lidar (ou consegues aprender a lidar). E não te esqueças das desvantagens de escolher isso!

Controlam-te e roubam-te a racionalidade.

  • “Ameaça” engana, “Desejo” engana. São apenas sensações que indicam mudanças internas do corpo. Mas todas essas mudanças são reguladas pela memória. Tens de investigar sempre as crenças que estão por detrás, para ver se o que parece, é mesmo. Tudo merce análise mais aprofundada

Evolução: identificar todas as vezes que acontece, escrever sobre isso, esperar que resposta desapareça e seja subsituída por calma.

Ver certas palavras como positivas ou negativas (em vez de neutras)
  • Percebe também a sensação de “prazer” ou ameaça que tens a cada palavra
  • Torna-essa sensação neutra
Crenças chave (VER MAIS NOS PROBS E SOLS ABAIXO)
  • Não precisas de nada em particular para estares bem – estás bem com o que quer que aconteças (vive todas essas possibilidades antes e aceita-as) – é muito mais fácil pensares assim quando o teu corpo já está calmo e regulado. Até lá, é ir indo passo a passo.
  • “Tudo é bom, porque tudo é aprender”
  • Pessoas, incluindo tu, agem sempre da forma mais lógica de acordo com a sua memória (crenças, etc.) e as suas circunstâncias atuais (estado interno do corpo, etc.). Percebe o a sua memória e circunstâncias atuais e as suas ações terão toda a lógica.
Meus exemplos:
  • Não sinto prazer no trabalho (desnecessário) – é algo que quero fazer, mas não há sensação de prazer
  • Nada que me é familiar e usual, por exemplos, em qualquer conversa com pais e assim, por mais agressiva que pareça, o corpo já não entra em desregulação, ou seja, modo entrar ameaça (de facto, em quase nenhuma situação há alterações), exceto talvez antes de lives, quando já não faço live há muito tempo – sensações no estômago e intestino principalmente.
  • Ainda ativa em situações novas e desconhecidas: som estranho e alto à noite (afinal era caneta), desencadeou resposta. Mas isso não me alarma porque já estou bastante habituado às sensações, por isso nenhuma deles me surpreende.
  • Talvez seja possível cultivar sensações (ao ativar memórias relacionadas)
Hábitos do Cérebro: Limpar o cérebro de ideias (captura, ação)

FACTO: Tudo é bom e mau de alguma forma, por isso nada a temer! O grande segredo é seres capaz de aceitar ao mesmo tempo os dois lados, as duas realidades (em querer definitivamente escolher uma – porque tudo depende das circunstâncias).

  1. Escrifa livre (para despejar preocupações, resolver o que for preciso resolver e esquecer)
  2. Escrifa para pensar (a melhor maneira de pensar logicamente sobre algo quanfdo a resposta não é imediata. Ou para criatividade. Uma coisa é certa: descobres que afinal sabes muito mais do que sabias).
  3. Visualizar e linguagem específica (quanto mais real for a tua experiência, mais provável é o cérebro interiorizar a lição de vez)
  4. Captura para ver mais tarde ou ação imediata (tira esse pensamento imediatamente da tua cabeça!)
  5. Boa alimentação de informação (que é importante para os teus objetivos e mostra os dois lados, como ChatGPT. Nada de desastre, negativismo, coisas que não podes controlar, comparar, conteúdo que só mostra uma perspetiva)
  6. Equilíbrio Trabalho-Pausa (sequências de trabalho concentrado, seguidas de pausas sem consumir informação. Durante estas pausas, virão imensas ideias para o que acabaste de fazer. Sítios novos ajuda a concentrar – melhor para trabalho, sítios familiares ajuda a ter ideias – melhor para pausas. Pode ser Pomodoro, ou seja, ciclos de 25 minutos de trabalho, 5 de pausa, ou outro número que te parecer melhor. Ou pode ser até como parte do trabalho, trabalhar enquanto tens ideias, e depois andar (“pausa”) até voltares a ter ideias. Tudo depende de tu e do tipo de trabalho).
Equilibrar Cérebro

Facto: tudo que não equilibrares internamente, irá ser equilibrado externamente através de resultados que não queres.

  • Nível 1: Analisar utilidade (vantagens/desvantagens)
    • Remover polaridade (bom/mau) (Qual é o outro lado?)
    • Sensações de bom e mau (Bom – qual é o mau? Mau – qual é o bom?)
    • Resultados que queres?
  • Nível 2: Analisar Verdade (interpretação segue logicamente dos dados experimentais?)
    • (Definições, Provas/Fontes, Experimentar)
    • Outras interpretações possíveis?
    • Dá um passo atrás (Suposições erradas? Pergunta errada?)
  • Nível 3: Interessa?
    • Podes fazer algo? Queres fazer?)
    • Ignora ideias não úteis (Resolve definitivamente, refletindo)
    • Pergunta sequer interessa para o principal objetivo que tenho?
  • Distinguir história de realidade
    • Escalas de resolução diferentes
    • Perspetivas diferentes
      • Por exemplo, este conceito de equilíbrio em tudo é uma história, é um conceito abstrato (não é assim que doenças, etc, funcionam ao nível do órgãos, etc, mas é um padrão que ajuda a perceber tudo)
      • Na comida, perspetiva do sabor, das calorias, dos macro nutrientes, de como sentes depois de comer, etc.
    • Versão sem história (só ações)
  • Fim sempre: Substituír (o que satisfaz mesma necessidade/vantagens mas sem tantas desvantagens?)

Ninguém está a prestar atenção

Especialosta: por um lado, é um especialista, tem experiência. Por outro, é um ser humano, que pode nunca ter experimentado o contrário ou todas as suas experiências não permitiram as condições ou interpretações que pudessem mostrar o contrário.

Pensamentos: os que não me interessam, deixo passar (como treino na meditação). Os que me interessam, registo-os num dos meus sistemas (ou calendário ou centro de conhecimento)

Conclusão

És tão racional a recolher dados quanto um ser humano pode ser.

No início, é lento. Com o tempo, o cérebro vai automatizando tudo.

B. Ação

3. Decidir (problema: “não sei o que fazer”)

Por quais objetivos devo começar?
  • Objetivos fáceis (que podes alcançar já e sabes como alcançar)
  • Objetivos que afetem muitos outros objetivos (por exemplo, todos os hábitos que te estou a dar aqui afetam muito outros aspetos da tua vida, e facilitarão alcançares qualquer objetivo futuro)

Ideal: nem demasiado fácil (seca) nem demasiado difícil (frustrante), mas no meio (desafiante)

Começa com as tuas certezas e aprende a partir daí com experiência (de certeza que há alguns “quero” em que já tens a certeza. Começa por esses)

É problema?

A maioria dos problemas de

É assim que treinas o teu cérebro a não dar importância ao assunto.

Queremos? Precisamos? Temos? (“Verdade” de Opinião via Queremos)
  1. Queremos? O que queres que aconteça?
  2. Precisamos? O que precisas para lá chegar?
  3. Temos? Com os recursos que tens agora, o que podes fazer já?

Também podemos pensar:

  1. Queremos? (futuro): Como queres que seja o futuro?
  2. Precisamos? (passado): Baseado no teu conhecimento passado, o que precisas para lá chegar?
  3. Temos? (presente) Com os recursos que tens no presente, o que podes fazer já?

Com isto:

  1. Queremos? Garante que fazes tudo intencionalmente, com um objetivo claro.
  2. Precisamos? Garante que as tuas ações são baseadas no teu melhor conhecimento (e pesquisa)
  3. Temos? Garante que não pensas demasiado, mas apenas o suficiente para saberes o que experimentar já.
Queremos?

Perdemos muito tempo a fazer atividade sem sentido, porque não sabemos o que estamos à procura.

  • Exemplo: Eu ao escrever estes textos. Se eu definir exatamente o que preciso para conseguir avançar, então consigo avançar muito mais rápido (em vez de escrever ideias aleatórias até esperar que talvez chegue aonde eu supostamente queria)
  • O que queres praticar/treinar (ações)? O que queres aprender/experimentar (conhecimento)?
  • Cria lista de prós e contras (e garante que tem exatamente o mesmo número de prós e contras?). Isto inclui não só os prós e contras do processo (trabalho, tempo, energia, etc.) mas também todos os resultados possíveis (“bons” e “maus”). Com isto, percebes totalmente as tuas motivações.
  • Vê os dois lados, vê o bom dos dois lados, vê o mau dos dois lados (e para escolher o mais útil agora, pensa no teu “queremos”)
  • Modelo SMART, no “queremos”? Ou prioridades? Ou “é problema?” (Sê absolutamente específico sobre o que tu queres. Tão específico que consegues imaginá-ki na tua cabeça. Escreve isso de forma tão específico que qualquer pessoa que lê-se isso conseguiria imaginar também. Só a partir de especificar o objetivo é que consegues ter uma boa ideia de como lá chegar e as coisas às quais terás de dizer sim e não). É também a aprtir destes objetivos que tu começas a ter preferências e a valorizar mesmo certas coisas (por exemplo, foi assim que percebi a utilidade de alimentação, meditação, finanças, etc, tudo áreas completamente diferentes – mas que tinham significado para os meus objetivos. Eram úteis para o que eu queria, e por isso era fácil justificar aprender isso)
  • Define claramente o que tu queres. Se não vais acabar por estar a fazer o que os outros querem de ti. Ninguém pensa: “como que vou ajudar a satisfazer o sonho daquela outra pessoa (tu)”. Ou seja, não estás tu a fazê-lo, ninguém está!
  • Descobrir o que queres com base nas evidências da tua própria vida (e não das opiniões de outras pessoas ou sociedade em geral)
  • “É óbvio que isto é bom e que aquilo é mau” – não, não é nada óbvio. Tudo depende daquilo que tu queres.

Primeiro, garante que é o mesmo o que queres, criando uma lista dos possíveis resultados dessa decisão e se estás bem com todos eles.

Temos?

Logo que saibas qual é o teu próximo passo, então não penses mais e fá-lo imediatamente. Porque depois de fazeres o próximo passo, então terás nova informação que facilitará decidires o passo a seguir a esse. E é assim também que evitas procrastinat e começas a agir muito mais! (não precisas de saber tudo já – há é que dar o primeiro passo, primeira experiência, primeira versão)

Ao que não souberes responder, apenas dá o teu melhor palpite (talvez com a ajuda de alguma pesquisa) e experimenta esse melhor palpite. Depois, usa os resultados dessa experiência para ajustares o que farás na tua próxima experiência. A isto se chama o método científico.

A maioria das coisas só perceberás o benefício depois de experimentares e veres os resultados. Antes disso, nem acreditas que é possível (só quando vês os resultados). E quando viste os restultados, é mais fácil dizeres: eu quero estes resultados em vez dos anteriores. É como eu digo sempre “É só uma experiência. Posso sempre voltar atrás.”

Nada mais apaixonante do que experimentar

Isto é um gosto pessoal, mas acho que não há nada melhor do que a sensação de experimentares tu próprio e perceberes aquilo que funciona e não funciona para ti. No fundo, estás a descobrir algo que só tu podes descobrir. E depois, podes partilhar esse conhecimento (muita vezes único) com toda a gente.

Muito mais entusiasmante e relevante para ti, do que consumindo conteúdo que muitas vezes é demasiado geral e vago para ser útil no teu caso particular. Claro, o conteúdo, tal como tudo, continua a ser útil, mas apenas como sugestão de experiência.

4. Ação (Problema: apenas não faço e não é corpo, nem crenças nem não saber o que fazer)

Muito mais raros. Quase sempre há problema no corpo ou alguma crença por detrás ou não saberes bem o que fazer. É importante não tentares usar estas técnicas sem investigar as outras causas.

Quando não há problema no corpo ou crença por detrás, e sabes exatamente o que fazer, então simplesmente usa técnicas aplicadas à ação:

  1. Remover os estímulos que levam à ação indesejada e substituir por outros estímulos que levam à ação desejada (a nova ação deve satisfazer as mesmas necessidades da velha ação)
  2. Fazer ação desejada mínima (focar só em fazer o passo seguinte, sendo ele o mais pequeno possível)
  3. Executar a ação várias vezes (ao longo de vários dias) até o corpo executar a ação sem hesitação

Por exemplo, bloquear o YouTube durante 7 dias e substituí-lo por outra tarefa (por exemplo, andar) que também satisfaça a mesma necessidade (neste caso, relaxar). Naturalmente, com o tempo, o cérebro deixa de sugerir ir ao YouTube e começa a sugerir que é hora para ir andar.

Meu exemplo:

  • É assim que controlo YouTube
  • É assim que poderia não “fugir” quando os vizinho me veem (ou quando está uma abelha próxima)
Faz uma coisa de cada vez?

C. Automação/Sistematização

Tudo o que não escrevres algures terás de guardar na tua cabeça (menos espaço e energia para resolver os problemas que queres resolver)

Ajusta imediatamente mediante resultados (única boa altura)

5. Sistematizar (Problema: tempo, atenção e pensamentos são limitados)

Cria sistemas que automatizem as tuas decisões e conhecimento, para que libertes o teu tempo, atenção e pensamento apenas para resolver novos problemas (ou seja, tomar novas decisões)

Sistematizar Decisões e Ações

Age sempre a partir de um calendário ou agenda (onde colocas todas as tuas ações diárias, especialmente ações que se repetem e ações para fazer mais tarde).

Não há nada mais divertido do que cumprir todas as missões do calendário – como num jogo, mas melhor ainda, porque estás a criar a vida que queres (basta saber usá-lo bem, como sugiro no meu outro artigo).

Tudo o que vejas que requer uma decisão tua, coloca essa decisão no calendário (por exemplo, eu a decidir quando trabalho em pé e quanto trabalho sentado).

Sistematizar Memória
  • Escreve todo o teu conhecimento num documento ou website, para consultares mais tarde (por exemplo, tudo o que aprendes, os sistemas que crias, as decisões que tomaste no passado e porquê, alguns registos sobre o o que fazes a cada dia – por exemplo, sono, alimentação, etc.)
Comparar Objetivos e Ações atuais
  • Esta é a única comparação que interessa fazeres. Comparares com outras pessoas é completamente irrelevante – foca-te no que tu queres e se estás a fazer agora o que é preciso para la chegar.

Aprendizagens/Objetivos mais importantes

Mais ou menos por ordem de prioridade:

  1. Aprender: Aprender como aprender qualquer coisa
  2. Pessoas: Lidar com pessoas
  3. Missão: Descobrir o que queres da vida
  4. Finanças: Monetizar o que queres fazer da vida (liberdade financeira)
  5. Delegar
  6. ACHO QUE FALTA ALGUM!
  • Corpo Humano para quem tem problema de saúde

Ainda não tenho o que quero. Porquê?

Ou ainda não sabes/definiste o que queres, ou ainda não sabes o que precisas para lá chegar, ou ainda não fizeste o que que era preciso para lá chegar.

  • Queremos? Queres a coisa certa?
  • Precisamos? Sabes o que precisas para lá chegar?
  • Temos? Com os recursos que tens, estás a fazer já o que é preciso para lá chegar?

Conclusão

Comçea pela ferramenta que te atrai mais. (e depois volta a este vídeo e vai adicionando). Usa este vídeo para avaliar o que já estás a fazer bem e o que podes fazer para ser ainda melhor.

Eu comecei por hábitos e questionar pensamentos. Depois meditar e acalmar foi mais tarde, meio por acaso, e sem eu saber o que estava a fazer.

Todos os dias vivo a vida que quero. E quero que também tu vivas todos os dias a vida que tu queres. E quanto mais cedo começares esse caminho, melhor! (por ti e por todos)

FIM DO VÍDEO: “ver todos os links na descrição”

➤O Mapa da Vida – Longo

Definições

  1. Atenção: os dados a que prestas atenção e os que ignoras
  2. Sensações: resumo do estado interno do corpo
  3. Pensamentos: resumo da explicação mais provável da memória para o que está a acontecer
  4. Ação: o que fazes, após receberes os dados

Resumo: reduzir a QPT

  • Qualquer problema da vida pode ser reduzido a queremos, precisamos, temos
  • MAS Facto: tempo, atenção e pensamentos limitados
    • Escolher muito bem os problemas que queremos resolver
    • Resolver definitivamente (sistematizar, tratar das bases, etc-)
  • MAS: Não sabes o que queres
  • MAS: Não sabes como a realidade funciona
  • MAS: Não ages ou ages mal, não avalias bem circunstâncias atuais/teus dados

Resumo: atenção e ação

  1. Atenção: Ver realidade como ela é (recolher bem os dados)
    1. Regular o corpo (saber trabalhar com o corpo: ouvi-lo, acalmá-lo, dar-lhe o que ele precisa)
    2. Alterar memória, para evitar erros de interpretação (recategorizar sensações e pensamentos, ingerir certas informações específicas a problemas comuns)
  2. Ação: Fazer a ação/tomar as decisões certas. iver a tua vida, experimentando, e recolhendo dados sobre como as coisas funcionam e ações futuras (método científico repetido). Leva a mais alterações de memória.

Como ser humano, realmente só há 2 coisas que podes controlar: atenção e ação.

Como é que então, usando só atenção e ação, poderemos mudar completamente? Vamos ver!

Decisões de estilo

Linguagem de alcançar objetivos vs linguagem de resolver problemas? (alncançar objetivo é mais positivo, resolver problemas talvez mais fácil de imaginar como se fosse num teste). Cada episódio da vida é um mini teste/missão? ! “Problema”no fundo é “não ter o que queres” ou a pergunta “como ter o que quero?”

Possível Introdução

Vida humana, no fundo, é alcançar objetivos. Estes são todos os fatores mais importantes para os alcançares

Introdução: Padrão de evolução/aprendizagem (método científico) – saber o que queres

A vida é um constante agir de acordo com que está na memória. E depois, ajustar a memória com base nos resultados.

Se evoluir, basta ultrapassares os obstácuios comuns (medo de errar, medo do desconhecido, etc.)

Para saberes o que queres (ou saberes a resposta para qualquer pregunta em geral), usa método científico.

Vredade: Provavelmente ainda não sabes os grandes “quero” da tua vida, mas certamente já sabes alguns pequenos “quero” – só precisas desses para começar!

Introdução: Reduzir à resolução racional de problemas, eliminando tudo o que é irracional

O objetivo é reduzir toda a vida a um exercício racional de resolver problemas (copiar bem os dados, definir bem a pergunta e fazer o que é preciso para lá chegar.)

Introdução: Causa de todos os problemas

  • Atenção: não estar atento ou estar atento ao sítio errado
  • Ação: não agir ou agir de forma a não ter os resultados que queres

Introdução: Atenção

O ser humano é o único que é capaz de prestar atenção a si própio (e teorizar sobre isso) É exatamente isso que vais fazer.

Introdução: Faz e acredita no que te leva aos resultados que queres

Introdução: Tudo é um resumo

  • Sensações
  • Pensamentos
  • Palavras

Introdução: Destrói tudo o que não é real (é imaginário, opiniões) – interessa é “o que tu queres” – a coisa mais próxima da verdade que existe

Qualquer ser humano precisa de um “queremos”. Porque é a partir daquilo que tu queres, que tu defines o que é bom ou mau, vantagem ou desvantagem, gostas ou não gostas. No fundo:

  • Bom, vantagem, gostas: tudo significa “o que queres” (ou “o que te aproxima do que queres”)
  • Mau, desvantagem, não gostas: tudo significa “o que não queres” (ou “o que te aproxima do que queres”)

Outros exemplos: melhor ou pior, etc.

  • Conclusão: “Bom e mau” não é verdade universal, é só uma opinião (depende da pessoa, porque o que é bom e o que é mau para cada pessoa depende do que essa pessoa quer).

Não te rejas pelos indicadores/métricas dos outros (a única coisa que interessa é qie etu estás a fazer o que queres – esse é o único indicador que interessa).

É por isto que a dor dói mais. É por isso que não te sabes acalmar.

Deixa de pensar como outras pessoas deviam ser

Isso é pensamento que não estás a gastar em algo mais útil.

Introdução: Tempo e Atenção e Espaço Mental Limitados

Onde é que vale a pena gastar estes recursos limitados?

Introdução: Define sempre o jogo (o queremos)

Qual é o jogo que estás a jogar a cada momento? Define-o sempre!

E depois, verifica constantemente através da atenção se estás a fazer o que é preciso para chegar ao que queres para este momento.

Introdução: Ser Humano Funciona (tudo memória, ninguém sabe nada)

Ser humano é “memória andante”.

Porque é que fazes o que fazes? Porque o teu cérebro funciona com base no que já fez antes.

O cérebro compara a situação atual com todas as situações que tem na memória, e faz aquilo que é mais parecido.

  • É assim que regula o teu corpo (e as sensações que tu sentes são resumos dessa regulação)
  • É assim que expica o que está a acontecer (os pensamentos que tu pensas são resumos dessas explicações)
  • É assim que decide o que vais fazer e como mexer o corpo

EXEMPLO: Usa o exemplo do “acorda”. em aprender como interagir com um novo animal cokm base em experiências passadas, ou seja, memória.

Filosofia de “não ameaça/não julgar/ver tudo como é” (mente aberta)

  • Aplicar a sensações (meditação, etc.)
  • Aplicar a pensamentos (questionar, etc.)

Introdução: QPT

Para isso, basta teres 2 coisas:

  • Seres capaz de ver a realidade como ela é (perceberes como a realidade realmente funciona)
  • Fazer o que é preciso para alcançar esse objetivo.

(Incluir aqui o Queremos? Precisamos? Temos? faria mais sentido)

Alcançar qualquer objetivo requer 3 passos: “Queremos? Precisamos? Temos?”

  1. Queremos? O que queres que aconteça?
  2. Precisamos? O que precisas para lá chegar?
  3. Temos? Com os recursos que tens agora, o que podes fazer já?

Ideia: reduzir tudo a uma resolução racional de problemas (baeado naquilo que tu queres alcançar)

1. Atenção

Corpo

Pensamentos

Objetivo final: Para qualquer fenómeno, deves ter uma explicação minimamente clara para o que está a acontecer (e mais tarde escrever isso nalgum lado).

Primeiro passo: percebe que os pensamentos não sabem nada

Pensamentos são apenas a melhor explicação da tua memória.

E se não estiveste atento ao conteúdo da tua memória, então não estiveste a controlar o que entrou lá (normalmente é quase só opiniões de outras pessoas, da internet ou outros meios de informação), então provavelmente tens muitas crenças erradas na tua memória, que depois levam a sensações exageradas, pensamentos (ibterpretações) errados e ações que não te levam à realidade que queres.

O cérebro, quando não sabe, preenche o resto dos detalhes.

O grande problema: conceito de ameaça (muitos não evoluem desde criança)

“Tenho medo do escuro”. Desaparece quando compreende: “o escuro não é uma ameaça”. Com isto, deixas de ter atenção assum e deixas de sentir sensações em relação ao escuro. Faz parte natural do crescimento.

Agora, muita gente não continua este processo, e continuam-se a sentir ameaçadas não pelo escuro, mas por algo igualmente não mercedor de ameaças. Ameaçados por opiniões contrárias, ou por outra pessoa dizer “não”, ou pela possibilidade de falhar ou errar, etc, etc.

O objetivo final é recategorizar estas ameaças como não ameaças, ao copreender a verdade por detrás de cada um desses mitos (fazer esta recategorização até o cérebro ter absorvido).

Não mentir

Mentir é outro sintoma.

Eu nunca minto. Mentir acontece sempre porque há algo que queres esconder. Aqui há 2 possibilidades:

  • Tu queres esconder algo que realmente não tem mal nenhum (questiona-te porque é que achas que tem algum mal até perceberes que realmente não tem mal nenhum)
  • Tu queres esconder algo que não querias fazer (então admite o que fizeste, aceita as consequências, e aproveita-as como motivação para não o voltares a fazer da próxima vez)
Decide o que te interessa e não te interessa
  • Quais são os pensamentos que queres e não queres?

Pessoalmente, eu escolhi tudo o que eram conceitos inexistentes.

Elimina todos os conceitos inexistentes
Interpretações erradas tramam-nos constantemente

Por exemplo, eu a tentar escrever isto. Pensamentos a dizer:

  • “Ficaste sem ideias”. Se eu acreditasse nisto, teria terminado de escrever por aqui. Mas decidi apenas acalmar e tentar perceber as informações ao meu dispor, especialmente sensações.
  • “Estás cansado, queres ir dormir.” Deixa-me verificar se o corpo concorda mesmo. Não, parece que o corpo está tranquilo. Continuemos a escrever.
Lidar com Pessoas é tramado
  • Muito fácil de não fazermos certas coisas só para não ofender essa pessoa (quando, muitas vezes, a pessoa raramente é assim, mas o cérebro foca-se no negativo).
Factos fundamentais de reinterpretar
  • Emoções não existem: Emoções é o nome que dás às sensações do corpo que sentes em certos contextos. Ou seja, dizeres que estás com “medo”, “raiva”, etc, não descreve como tu te sentes, mas descreve sim a situação (a “causa” das alterações internas corporais, e correspondentes sensações no corpo).
  • Conforto e desconforto só significam ganho ou gasto de energia.
  • O cérebro está sempre a prever com base na memória (situações iguais gastam pouca energia a prever, situações novas ou incertas gastam mais energia a prever)
  • Amanhã, não te lembrarás do esforço nem do descanso. Só te lembrarás dos resultados que ficam. Por isso, avança!

2. Ação

Nota importante: fazer o que é preciso não te dá certezas de que terás o que queres, apenas aumenta as probabilidades (se não tiveres prazos, pouco interessa, porque aumentar probabilidades torna as coisas quase certas a longo prazo – se não for hoje será amanhã)

➤Porque nós não sabemos nada (e porque não há problema)

  • Toda a informação em que acreditas tem sérios problemas.
  • Em que informação acreditar? Outros são sugestão, experimenta sempre!

A minha solução

  • Melhor fonte de informação: experimentar tu próprio e ver os resultados (resulta, continua. Não resulta, tenta outro.)
  • Outras fontes (são só sugestões do que experimentar a seguir): outras pessoas, internet, estudos científicos, etc. (fontes em que elas próprias fizeram ou ajudaram outros a fazer e tiveram resultados são mais de confiança, mas necessita sempre que tu próprio experimentes).

Mas como é que eu cheguei a estas conclusões? É isso que vamos ver!

Café é bom? Ou café é mau?

Café é bom? Ou café é mau?

  • De facto, encontras pessoas a dizer que é bom e outras a dizer que é mau. Até estudos científicos, alguns dizem que é bom, outros dizem que é mau.
  • Mas se ninguém concorda, então o que é que eu faço? Bebo café ou não bebo café?
  • Mais tarde, reparei que este problema estava em todo o lado: em qualquer assunto, há pessoas que dizem uma coisa, e pessoas que dizem o contrário (incluindo estudos científicos).
  • Mas então, no meio de tanta dúvida, o que é que TU fazes?

Era isso que queria descobrir.

A nossa solução do costume

  • Não deicidimos. Apenas tentamos proteger a ideia que já temos.
  • Ouvir cegamente autoridades, superiores, etc.
  • E de onde veio essa ideia que já temos? Provavelmente do que outra pessoa disse ou fez numa dada altura.

O ideal

Ignora Interpretações e Conclusões

Problema: Muitas vezes, face a dados reais corretos, as pessoas (e investigadores) retiram interpretações e conclusões erradas (porque interpretam os dados de acordo com aquilo em que já acreditam).

Solução: Ao retirares informação de outras fontes (pessoas, estudos científicos, livros, internet, etc.), ignora todas as interpretações e conclusões que essa pessoa retirou.

Foca-te só nas Circunstâncias, Ação e Resultados

Problema: Muitas vezes, olhamos só para os resultados (e ignoramos completamente as circunstâncias e ações que levaram a esses resultados). Isto leva-nos a uma visão incompleta da realidade (que não no diz as circunstâncias e ações que nos podem ajudar a também alcançar esses resultados)

Solução: Foca-te nos 3 dados reais importantes (circunstâncias, ações, resultados):

  • Circunstâncias: quem, onde, quando, pessoas à volta, o que viu, o que sentiu, estado físico, estado psicológico, conhecimento, experiências passadas, etc.
  • Ação: o que essa pessoa fez?
  • Resultados: quais foram os resultados dessa ação?

Resumidamente, “A pessoa X (com circunstâncias X), quando fez Y, aconteceu Z.”

E já agora, para os melhores resultados, escreve isto numa folha ou computador.

Mesmo este método ideal tem 3 grandes falhas

  1. É impossível listar todos os fatores que levaram a certo resultado, especialmente todas as circunstâncias presentes e passadas dessa pessoa.
  2. Estamos a supor que tudo o que foi dito é verdade. Mas a pessoa ou investigadores podem estar a mentir ou omitir factos importantes (que alterariam os resultados)
  3. Só porque algo resultou (ou não resultou) para uma pessoa em certas circunstâncias, isso não significa que também resultará (ou não resultará) para ti nas tuas circunstâncias.

Estudos Científicos não são a solução

  • Estatísticas e resultados gerais dizem pouco sobre o que acontecerá no teu caso em particular.
  • É impossível ter certezas a não se que experimentes

A melhor solução

Com isto, temos de parar um momento e pensar: “O que é que queremos mesmo?” Apenas queremos saber.

Bom e mau é demasiado vago

Um dos principais problemas é que bom e mau depende sempre do que cada pessoa quer.

No fundo, “bom” e “mau” são apenas abreviatura para dizer “traz resultados que quero” e “traz resultados que não quero”.

Os 5 grandes problemas

  1. Muitas vezes, face a dados reais corretos, nós (e investigadores) retiramos interpretações e conclusões erradas (porque interpretamos os dados de acordo com aquilo em que já acreditamos).
  2. Muitas vezes, olhamos só para os resultados (e ignoramos completamente as circunstâncias e ações que levaram a esses resultados). Isto leva-nos a uma visão incompleta da realidade (que não no diz as circunstâncias e ações que nos podem ajudar a também alcançar esses resultados)
  3. É impossível listar todos os fatores que levaram a certo resultado, especialmente todas as circunstâncias presentes e passadas dessa pessoa.
  4. Estamos a supor que tudo o que foi dito é verdade. Mas a pessoa ou investigadores podem estar a mentir ou omitir factos importantes (que alterariam os resultados)
  5. Só porque algo resultou (ou não resultou) para uma pessoa em certas circunstâncias, isso não significa que também resultará (ou não resultará) para ti nas tuas circunstâncias.

Problema 1: é impossível listar todos os fatores

Este problema é uma limitação natural do ser humano – nunca dá para resolver totalmente. O melhor que podemos fazer é focar nos fatores que pensamos serem mais importantes e ignorar os restantes (lembrando sempre que podem haver fatores que estamos a ignorar).

O importante que é preciso lembrar é que para muitas situações práticas, não precisamos de informação perfeita – muitas vezes, uma boa aproximação é o suficiente.

Mentalidade de Indefesa

Ouvir cegamente figuras de autoridade, em vez de os usar apenas como sugestões informadas (com médicos, informáticos, etc.)

Problema dos Estudos Estatísticos

  • Estudos científicos e estatísticas – muito fácil ter interpretações erradas ou aceitar cegamente interpretações erradas dos autores, políticos, etc. (ouvimos “científico” e aceitamos cegamente, como se não fossem apenas teorias). Há estudos para tudo e cada pessoa escolherá o estudo que lhe der jeito, por isso não chegamos a grande conclusão.

Solução? Escolher sempre a interpretação mais provável

Se quiseres usar a tua intepretação, percebe qprimeiro que estás a tentar adivinhar e que não tens certeza de nada.

Depois, com isso, podes usar o teu conhecimento passado para dar a tua interpretação mais provável da situação.

A falácia do “faz sentido”

Muitas das histórias que parecem fazer sentido intuitivamente muitas vezes acabam por estar erradas.

  • Exemplo: Sol gira à volta da Terra. De facto, eu estou aqui parado e o Sol está em sítios diferentes ao longo do dia. Faz sentido!

➤Experimenta e Ajusta – o segredo para aprender/descobrir tudo!

Facto: Para criares a vida que queres ter, tens de ser capaz de descobnr as soluções adequadas para ti. E para isso é preciso saberes chegar às tuas próprias respostas.

“Experimenta e Ajusta” é o segredo para melhorares o que quer que seja (incluindo melhorar a tua resposta a qualquer pergunta)

  • O que queres fazer da vida? Experimenta e ajusta!
  • Aprender a andar de bicicleta? Experimenta e ajusta!

Outras fontes são meras sugestões do que experimentar a seguir.

Importância de “tracking” de indicadores.

Experimentar tentando provar que o que acreditas está errado

FACTO: É mais rápido cometer um erro e aprender do que pensar logicamente no que irá acontecer (na maioria das experiências rápidas). Pensamento só é útil para pensar em longas decisões. Caso contrário, escolher uma rapidamente e experimentar é a melhor decisão.

Importante: Equilíbrio Teoria-Prática (Prática até encalhar. Teoria quando dúvidas.)

Aplicação para tudo

Chave: Tenta criar sempre um sistema de “experimenta e ajusta” naquilo em que queres melhorar.

Início: cria teoria inicial

Motivado por um problema concreto (ou não), escolhe uma área da tua vida e cria a tua teoria inicial sobre como irás agir nessa área da tua vida (cria um documento e escreve toda a tua teoria desse assunto lá).

Vai experimentando aplicar a teoria em situações futuras e ajusta a teoria sempre que a teoria não for satisfatória (a teoria funciona se puderes seguir cegamente o que a teoria diz. Caso conctrário, tens de ajustar a teoria).

Exemplo: Eu criar um capítulo de “família e amigos” para decidir quanto tempo dedicar e o que fazer com família e amigos.

Primeiro: gerar exemplos (Experimentar)

O princípio fundamental de aprender através de exemplos (experiências)

Se da 1ª experiência para a 2ª experiência, houve só 1 alteração, que levou a um resultado diferente, então essa alteração é necessária para criar o resultado diferente.

  • houve só 1 alteração, que levou a um resultado diferente, então essa alteração é necessária para o resultado diferente
  • 2 exemplos com o mesmo resultado e só 1 característica igual em todos, então essa característica causou esse resultado
  • 2 exemplos com diferentes resultados e só 1 característica diferente em todos, então essa característica causou esse resultado
  • Normalmente, em resultados iguais, olhamos para as características iguais nos dois.
  • E em resultados diferentes, olhamos para as características diferentes nos dois.

Com sorte, só há 1 característica igual ou diferente. E essa característica será a causa da igualdade ou diferença de resultados (partindo do princípio que o resultado tem uma causa única e não um combinação de causas. Na verdade, o melhor que podemos dizer é que essa característica igual ou diferente, junto com as outras características todas da situação, são a causa do resultado igual ou diferente).

Na prática, experimenta 1 coisa diferente de cada vez (e deixa tudo o resto igual)

  • Se alterar resultado, então efeito é suficiente (junto com os outros fatores)
  • Se não alterar resultado, então efeito não é suficiente (junto com os outros fatores).

Experimenta os dois lados

Só saberás a diferença entre as duas realidades se experimentares as duas (por isso, não te prendas à tua realidade atual, mas experimenta!)

Ou seja, experimenta sempre novas realidades que ainda não experieciaste! (pode ser que prefiras)

Sempre à procura de pequenas melhorias

É isto que eu faço em cada tarefa. Sempre experimentar alguma coisa que torne o processo mais eficiente (e assim naturalmente e facilmente vais tornando todos os processos mais eficientes, pensando pouco ou nada)

Como ajustar

Todos os dias, vê o que resultou e não resultou e faz mais do que resultou e tenta melhorar o que não resultou. Pergunta sempre: como posso amanhã fazer melhor?

Faz mais do que resulta e menos do que não resulta.

Experimentar variações ao calhas e ver o que acontece

  • Gerar variações experimentando coisas ao calhas
  • É assim que eu descobri tudo o que aprendi (Matemática, saúde, explorar meditação e movimento, etc.).

Mito do Esperar pelo Externo

A tendência de nunca nos passar pela cabeça pesquisar ou experimentar mais sobre as nossas áreas de interesse (por exemplo eu com Matemática, mas por acaso fazia isto com Magic: The Gathering ou Clash Royale, por isso talvez era só a questão de que não era a minha missão principal na altura).

Ainda há muito o mito (que nós próprios não identificamos) de que as coisas só s

A importância de registar a teoria (já escrevi mais detalhado noutro sítio)

  • Solidificas as tuas intenções e ações, aos escrevê-las
  • Dá-te nova inspiração (encontras falhas ou maneiras de melhorar que não pensaste)

Que barreiras psicológicas existem para não experimentar?

  • Medo de falhar
  • Medo de opiniões dos outros

Experimenta vezes suficientes (às vezes mais é diferente)

Experimenta vezes suficientes (pasra poderes tirar conclusões corretas). Há certas coisas que só arrancam passado uma certa quantidade de tempo ou uma certa quantidade de experiências. “Às vezes, mais é diferente.”

➤2. Padrão da Evolução e Registo: Método Científico e Categorias (Algoritmo da Evolução?)

Exemplos

Horário

  • Objetivo: ter um horário que cubra todas as tarefas regulares necessárias
  • Começamos com um horário inicial
  • Anomolias? Tentamos fazer alterações para resolver essas anomalias.
  • Com o tempo, horário cada vez satisfaz mais as nossas necessidades.

Alimentação

  • Objetivo: melhor alimentação para energia e concentração
  • Indicadores principais: sono (energia ao acordar, interrupções durante a noite), fezes (regulares ou não), concentração e energia ao longo do dia, outras sensações e outra marcas no corpo
  • Começamos com alimentação inicial, que tem um certo conjunto de resultados
  • Tentamos fazer alterações para resolver certas anomaias (a começar pelas mais prioritárias)
  • Com o tempo, alimentação permite melhorar os indicadores (e assim aproximar cada vez mais do objetivo)

Exame de Matemática (Método Cíclico)

“Méetodo Cíclico é um método científico em que a resolução de anomalias (saber estratégia geral de um exercício/tema) tem o seu próprio método científico”

No fundo, é um método científico com um método científico dentro.

  • Objetivo: ter 15 no exame de Matemática
  • Indicador: ser capaz de resolver exames anteriores cronometrados e ter 15 ou mais com confiança
  • Subindicador: saber as estratégias gerais de exercícios suficientes para ter 15 no exame
  • Começamos do zero
  • Fazemos exame anterior cronometrado
  • Anomalias? Ou seja, exercício errado? Aprende esse exercício até o saberes bem. e depois faz outro exame anterior cronometrado.
  • Com o tempo, sabes fazer exercícios suficientes para ter 15 no exame.

Descobrir Estratégia Geral de Exercício de certa matéria (Método Criador)

  • Objetivo: descobrir todas as estratégias gerais de resolver exercícios de exame de certa matéria
  • Indicador: ter um resumo com todas as estratégias gerais
  • Começamos do zero
  • Fazemos exercícios e registamos estratégia geral utilizada.
  • Anomalias? Ou seja, novos exercícios aos quais a estratégia anterior não funciona? Então adiciona também esse nova estratégia geral à anterior.
  • Experimentamos os mais variados exercícios dessa matéria.
  • Com o tempo, ficas com um resumo de todas as estratégias gerais que precisas.

Descobrir o que queres na vida

  • Objetivo: viveres a vida que queres ter
  • Indicador: tudo o que fazes é porque queres fazer
  • Começamos com a tua vida atual
  • Faz imensas experiências de vida
  • Anomalias? Ou seja, experiências que não queres fazer? Retira-as ou minimizar da nossa vida
  • Com o tempo, gastas cada vez mais tempo a fazeres o que queres e menos o que não queres

Mais exemplos

  • Descobrir casa que queres ter (anomalias são condições específicas que queres na tua casa)
  • Escrever todo o teu conhecimento (anomalias são quando te lembras de uma ideia que ainda não está no texto)
  • Memória Humana (anomalias são eventos que contrariam as nossas expectativas, ou seja, eventos que contrariam as previsões da nossa memória)
  • Pensamentos na nossa cabeça (anomalias são pensamentos que não nos levam aos resultados que queremos)
  • Leis criadas pelo ser humano (anomalias são situações indesejáveis que a lei permite)
  • Evolução dos seres vivos (anomalias são os seres vivos menos aptos a sobreviver)
  • Executar certo projeto (anomalias são quando não consegues avançar, por exemplo, por falta de conhecimento)
  • Evolução de uma empresa (anomalias são número baixo de vendas)

Objetivo

O que é que todos estes exemplos têm em comum?

Fazer com que um conjunto de informação se aproxime o mais possível da realidade (mesmo que a realidade esteja em constante mudança).

Criar condições necessárias e suficiente num sistema teórico ou de ações para obter certo resultado ou descrição do mundo real.

Método de aproximação gradual de um objetivo, especialmente quando é um objetivo aberto, em que não é possível definir critérios 100% claros e alcançáveis do que pretendes alcançar e uma aproximação é o melhor que podes ter.

PROBLEMA: Como evoluir qualquer conhecimento? E como registar? Como criar sistema que atinja certo objeivo?

OBJETIVO FINAL: criar uma estratégia geral com o mínimo de requisitos necessários para obter os resultados desejados.

EXEMPLOS:

  • Criar uma teoria que descreve um fenómeno fisico
  • Criar um conjunto de ações que atinjam determinado resultado
  • Descobrir alimentação para uma boa saúde
  • Descobrir calendário que inclua todas as tarefas importantes
  • Cria estratégia geral que permita resolver todos os exercícios de um exame

Como fazer?

Passo a passo

  • Início: Cria a tua estratégia geral inicial (do zero ou copiando a estratégia geral de outra pessoa)
  • Evolução (ciclos de 2 passos):
    • Executa a tua estratégia geral com novos exemplos até encontrares uma anomalia (ou seja, um exemplo a que a estratégia geral não responda)
    • Altera a tua estratégia geral de modo a resolver todos os exemplos que já resolvia antes e também a anomalia

Para resolveres a anomalia, se a primeira alteração não resultou, então elimina essa primeira alteração e tenta outra alteração. Repete até encontrares uma alteração que resolva a anomalia.

Outra perspetiva: Estratégia Geral evolui por passos adjacentes, incluindo sempre a estratégia anterior

Podemos imaginar todo o conhecimento como um campo, por exemplo, a 2 dimensões. A tua estratégia geral é uma porção desse campo.

A cada nova anomalia (ou seja, a cada situação que esteja fora da tua estratégia geral, fora dessa porção de campo), tu alteras a tua estratégia geral para também resolver essa anomalia. Ou seja, à porção inicial de campo que tinhas, acrescentas mais um pouco de campo para que esse campo inclua também a nova porção de campo da anomalia.

E é assim que a nossa estratégia geral vai evoluindo. Começamos com uma porção de campo. E à medida que vamos encotrando anomalias, situações que estejam fora dessa porção de campo, então vamos alargar a nossa porção de campo para incluir também essa anomalia.

Conclusão? A estratégia geral evolui por passos adjacentes, incluindo sempre a estratégia geral anterior.

Antes de Começar

1. Definir o Objetivo

  • Quando é que saberás que atingiste o teu objetivo? Qual é o conjunto de resultados que queres?

EXEMPLOS:

  • Ter boa nota no exame
  • Ter boa saúde e energia
  • Saber sempre o que fazer semanalmente

2. Definir o Indicador (ou indicadores)

O indicador é algo que dá para medir e que é o mais próximo possível do teu objetivo base.

  • Determina uma série de indicadores que te ajudarão a perceber o teu progresso (se as coisas estão “melhores” ou “piores”)
  • É aquilo a que tens de prestar atenção
  • Sem oportunidade para te enganares a ti próprio

Métricas permitem-nos reduzir conceitos complexos a um conjunto de categorias. Nunca é perfeito mas é o melhor que se pode.

Como é que sabes que estás a ter os resultados desejados? Usa medidas!

  • Medidas é a maneira de tentar medir objetivamente esse conceito invisível – quando naturalmente não recebes nenhum feedback externo (medidas é como as sensações, mas para conceitos invisíveis)

Em casos excecionais, pode-se usar lógica (por exemplo, a avaliar o efeito, positivo ou negativo, das tuas palavras)

  • Detetar padrões: cérebro tem de ser muito bom a detetar padrões (meta analisar problemas – identificar padrões, ou seja, “categorizar”)
  • Métricas: métricas é o que te permite recolher feedback (atenção é o skill fundamental – ótimo a perceber os próprios estados internos – sensações e pensamentos)

EXEMPLOS:

  • Sensações: tudo o que dê para sentir (ncessita de mais atenção)

NOTA: Muitas vezes escolhemos as métricas erradas, normalmente as que estão mais à mão.

Traduz o Objetivo num indicador
  • Tem de ser óbvio.

EXEMPLO:

  • Só percebo certo assunto quando consigo escrever um mapa mental super simples do assunto
Escrita é o melhor – escreve os indicadores
  • Escrita determina onde colocar a atenção.
  • Escrita é mais fiável do que memória.
  • Escrita permite ver sequência de exemplos, facilitando a criação de uma lição
Indicadores externos

Indicadores externos como sensores de humidade, de qualidade do sono, etc, etc, são também bons para tu, com o tempo, associares sensações do corpo à variação desses números.

Por exemplo, agora consigo ter uma ideia se o ar está mais ou menos húmido pela sensação desse ar quando o inspiro pelo nariz.

3. Definir Estratégia Geral Inicial (se necessário)

  • Inspira-te na estratégia geral de outras pessoas ou começa com um palpite teu.

Como resolver anomalias?

A maneira como resolves anomalias depende imenso do sistema que estás a criar.

Para as resolveres, tens várias hipóteses .

Primeiro, pensa

Para poupar tempo e aprenderes mais, primeiro, tenta resolver a anomalia tu próprio, sem qualquer ajuda. Muitas vezes basta pensares um pouco para teres uma ideia como resolver a anomalia.

Se difícil, pesquisa

Se mesmo depois de tentares, não consegues resolver a anomalia tu próprio, então faz uma pesquisa (por exemplo, no Google ou ChatGPT), percebendo o que outras pessoas já fizeram e experimentaram.

Pode ser que, pela tua pesquisa, encontres uma solução que possas imitar ou adaptar.

Em útimo caso, pergunta

Se pensar e pesquisar ainda não for suficiente, então pergunta a alguém com experiência. Provavelmente serão capazes de te dar uma resposta mais personalizada ao teu caso em particular

PS: De qualquer modo, lembra-te: não rejeites ideias sem as experimentar. Experimenta e depois então decide!

1. Experiência: fatores importantes

Muitas vezes, experiência é simplesmente viver

Muitas vezes, experiência apenas é apenas experiência de vida.

Acima de tudo, o que interessa é manteres a tua atenção de forma a registares os indicadores.

EXEMPLOS:

  • Descobrir a vida que queres ter
  • Resolver exercícios do livro

Se tiveres de decidir ou criar experiências, como fazer?

  • Acima de tudo, fazer uma experiência de cada vez
  • Sugestões de experiências são super importantes quando não fazes ideia quais podem ser as variações relevantes.

EXEMPLOS:

  • Alimentação: comidas ou hábitos a experimentar
  • Criar exercícios: uma mudança sobre outros exercícios

2. Teoria: Regista os Dados (categorias)

Arranja algum local onde registar todas as tuas conclusões. Pode ser um caderno, um ficheiro do Google Docs como este ou uma aplicação como o Notion.

Escolhe o meio de escrita

Escolhe o local onde faz mais sentido guardar os dados. Podes guardar num mapa mental, num calendário ou o que for mais apropriado para guardar todos os dados e conclusões.

Dá-te tempo de reflexão

Só assim interiorizas alguma coisa

Simplificar/Condensar? (técnica de mapas mentais?)

E tu? Onde é que vais usar método científico?

  • Lembra-te: sempre que quiseres fazer evoluir qualquer conjunto de informação de forma a aproximar-se de um objetivo, da realidade, usa método científico.

Lembra-te: “Erro” é o que faz tudo evoluir. Erro é uma anomalia que te quer avisar para mudares a tua estratégia geral (senão reotirás os mesmos erros

Outros

Encontra a fronteira entre o sim e o não

Encontra a fronteira entre o sim e o não, porque no momento em que encontras a fronteira, o resto da classificalção é automática.

EX: Se 9 min não coze um ovo, e 10 minutos coze um ovo, então a fronteira é 9-10 minutos. Por isso, sabemos automaticamente que 0-9 minutos não coze um ovo e que 10 ou mais de 10 minutos coze um ovo (para saber tudo isto, só foi preciso descobrir a fronteira entre cozer e não cozer).

Para quê usar aparelhos de medição? 2 Benefícios

Aparelhos de medição é como ter sentidos extra: permite-te sentir para além daquilo que conseguirias naturalmente sentir (e mais tarde, até podes começar a associar os números às sensações do teu corpo, de modo que só pelas sensações sabes logo o número).

  • Exemplo: quando começas a usar um aparelho que avalia o sono, podes comparar esse número com como te sentes de manhã. Assim, com o tempo, só percebendo como te sentes de manhã consegues logo saber mais ou menos qual será o número da qualidade de sono.
  • Exemplo: quando começas a medir o pH (acidez) da tua saliva, podes comparar esse número com o sabor na tua boca. Assim, com o tempo, só pelo sabor da tua boca, consegues logo saber mais ou menos o número de pH.

Evoluir Texto Escrito

Registar os dados facilita a descoberta de padrões e assim a criação de categorias de ação.

  • Primeiro, pela escrita, surgem todas as perguntas necessárias para tornar essa teoria lógica
  • Depois, mais tarde, vês se a teoria sobrevive contra todo o género de perguntas aleatórias que o pessoal faça.

Escrita é a melhor maneira de cimentar ideias e gerar novas ideias.

Consumir Conteúdo

  • Deteta linguagem equivalente: Muita gente usa linguagem diferente para descrever a mesma coisa. Cria a tua própria linguagem e tenta encontrar equivalências com o que os outros dizem.
  • 99.999% do conteúdo é irrelevante para o teu problema atual

Experimentar

“Torna-o teu” – Experimentação permite-te descobrir princípios mais gerais, que te ajudarão no futuro. Percebes realmente porque é que resulta, que é para poderes aplicar também noutras situações. Princípios é categorias, categorização.

Evolução via meta pensamento – categorias

Evoluis quando começas a ver a tua realidae 1 categoria acima (“ver de cima”)

  • Escolhe categorias que merecem tratamento ou seja estratégia geral deiferente. Tudo o que tiver mesmo estratégia geral, arranja nome igual para elas.

Sequência de Exemplos dessa “Ilusão”

Quantas vezes terás de repetir o mesmo “erro” para aprenderes a lição?

Quanto mais repetição, mais rápido é interiorizar. Até podes tentar interiroizar artificialmente.

Se tiveres registado grande sequência de exemplos, mais fácil mudares de atitude (normalmente não tomamos porque o tempo entre ocorrências é demasiado longo e nós nem reparamos). Ao registar as coisas desta forma, tornamos muito mais visível o problema, o que é mais provável arranjarmos solução (porque ocupa maior percentagem da nossa vivência, porque estamos sempre atentos a ele).

Toda a ação tem suposições inerentes (mesmo que não vejas)

Resultado

  • Com isto, já serias capaz de reconstruir qualquer sistema de conhecimento do zero (e redescobrir todo o conhecimento humano)

Perguntas mais Importantes

Fazer as perguntas certas é aquilo que te permite avançar. Quais são as perguntas que te ajudam a perceber mais sobre qualquer conceito?

  • “Estou a fazer a pergunta errrada? Estoua a tentar resolver o problema errado?”
  • “Princípio/Estratégia Geral aplica-se também noutros contextos (por examplo, mais geral)”
  • “Em que nível de análise estamos a ver isto?”
  • “Quais são as palavras-chave/categorias? E o que significam?”
  • “Consigo imaginar tudo na minha cabeça?”
  • “Quais são as diferenças? Quais as semelhanças?” (permite identificar as categorias relevantes, talvez usando-as como base de classificação no mapa mental). Únicas categorias relevantes são aquelas responsáveis pelas semelhanças e diferenças.
  • Quais são as diferentes perspetivas? (perspetiva do próprio, de observador, etc.)
  • Esta é informação nova? Ou é a mesma informação mas por outras palavras? (diferente do que já sei ou li? ou igual?)
  • Porque é que isto é importante?
  • Como se relaciona com …?
  • Como posso aplicar isto? Como posso usar isto?
  • Como posso usar isto? Porque tenho de usar isto? Quando vou usar isto?
  • Alguma palavra que não percebes? (pequisa definição imediatamente)
  • O que me impedir de fazer isto?
  • Que outras intepretações poderiam igualmente explicar esta situação?
  • Como ver isto como uma vantagem/oportunidade?

Objetivo: Extrair Princípios

  • Quando vemos exemplos, o mais importante é extrair princípios que não só nos permitam resolver problemas iguais, mas que permitam resolver problemas estruturalmente parecidos noutras áreas de conhecimento.

Não interessa o conteúdo, interessa é a estrutura e princípios.

Lembra-te: todo o teu conhecimento está disponível para ser usado em qualquer área (não acredites que a cada área corresponde certo conhecimento, porque não – muito dele é conhecimento mais geral e aplicável em muitas outras áreas)

Evolução Adjacente?

  • Avança sempre fazendo já a mudança que sabes. Assim aproximas-te mais do objetivo.
  • Preocupa-te apenas com o próximo passo
  • Tem de ser algo cuja dificu
  • Ver também “desenvolvimento pessoal”

Tens de melhorar: senão vais sofrer até aprender a lição

  • O mundo é simples: vai-te fazer sofrer até aprenderes que ainda não aprendeste as lições certas. Todos os teus resultados ensinam-te lições: e cabe-te a ti perceber essas lições e mudar o que é preciso.

Algoritmo do Melhoramento (integrar com método científico?)

Para melhorar independentemente de conhecimento, basta dois passos:

  1. Faz uma experiência
  2. Se os resultados se mantiverem ou melhorarem, mantém essa mudança. Se piorarem, deixa essa mudança.

Exemplos:

  • Melhorar Saúde: é assim que vou melhorando a minha saúde ao longo do tempo, experimentando, por exemplo, ligeiras mudanças de alimentação e outros hábitos diários (se bem que não posso ter a certeza absoluta se é exatamente pelo que fiz, porque acredito que a tendência natural do corpo é para ficar saudável)
  • Melhorar Conveniência/Requisitos Necesários: é assim que vou tornando a minha vida mais simples, tentanto experimentar versões mais convenientes dos meus hábitos atuais e ver se consigo manter pelo menos os mesmos resultados (por exemplo, consigo dormir no chão, em que o meu sono se manteve ou melhorou)

Ler investigação

  1. Qual é a pergunta? (perceber o contexto dos investigadores e objetivo)
  2. O que aconteceu? (da perpetiva do participante e do investigador)
  3. Qual é a explicação para o que aconteceu? (alguns potenciais problemas nos seus métodos e métricas?)
  4. Mesmo com pergunta diferente, conseguimos aprender alguma coisa para a nossa pergunta?

Falar com Especialistas

  • Já experimentaste x? Quais foram os resultados? (garante que conhecimento é com base em experiência e não opinião)

Leva ao Extremo

Há certas diferenças que só reparamos quando levamos as coisas ao extremo.

  • EX: Só consigo identificar comidas que me ajudam na minha energia e comidas que não ajudam quando resolvo problemos difíceis de matemática (porque só aí é que a diferença em capacidade cognitiva é visível)

EX: Para descobrir o rato ou o teclado mais confortável, temos de utilizá-los com máxima intensidade durante algumas horas seguidas. Aí, torna-se óbvio quais são os aparelhos verdadeiramente ergonómicos.

Como rapidamente dominar tema

  1. Procurar aquele que parece o maior especialista na área com curso acessível passo a passo, aprende tudo
  2. Desnvolve o teu método, aplica e vai adicionando ideias de outras fontes e vai testando maneiras de corrigir os erros

Condições Suficientes e Necessárias

  1. Experiências diferentes até obter resultado
  2. Tentar manter o resultado, ao mesmo tempo que se remove condições anteriores (de modo a ficar com a mínima ação possível que dá aquele resultado) – isto é principalmente por eficiência

➤O problema das palavras (conceitos)

Relacionado com:

  • Comunicação eficaz
  • Pensamento específico (nada de interpretações, mas dados reais).

Introdução

Desde que nasceste, tens dito e ouvido frases como:

  • “Sou preguiçoso”.
  • “Estou nervoso”
  • “Isto é bom. Aquilo é mau.”

“Preguiçoso”, “Nervoso”, “Bom”, “Mau”. E se eu te dissesse que estas palavras não significam o que pensas que significam?

E se eu te dissesse que perceberes o real significado destas palavras mudaria completamente a tua atitude perante elas?

Muitas das palavras que dizes são conceitos que não existem!

De onde vêm os nossos conceitos? São só abreviaturas!

A dada alura, não existiam telemóveis. Por isso, a própria palavra “telemóvel” também não tinha sido inventada.

Mas no momento em que começaram a existir telemóveis, surgiu também a necessidade de termos uma única palavra que os identifique.

Afinal de contas, não queremos passar toda a nossa vida a dizer: “aquelas máquinas que cabem no bolso e que dão para fazer chamadas”.

  • “Hoje, esqueci-me da minha máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas”
  • “Tenho mesmo de comprar uma nova máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas”
  • “Vou trocar a minha velha máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas por uma nova máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas.”

Mas agora se inventarmos a palavra “telemóvel”, tudo fica mais fácil:

  • “Hoje esqueci-me do meu telemóvel”
  • “Tenho mesmo de comprar um telemóvel novo”
  • “Vou trocar o meu telemóvel velho por um telemóvel novo”

Quando substituímos “máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas” pela palavra “telemóvel”, não só nos dá menos trabalho, como também é mais fácil de compreender e de lembrar.

Conclusão? Tal como “telemóvel” é uma abreviatura para “máquina que cabe no bolso e que dá para fazer chamadas”, quase todos os conceitos que usamos são apenas abreviaturas.

Ou seja, quando queremos transmitir uma ideia, em vez de usarmos imensas palavras, usamos apenas uma palavra (que é o nosso conceito).

Usar só uma palavra dá-nos menos trabalho e permite-nos comunicar facilmente – por isso é que inventamos novas palavras.

Conceitos ajudam a criar fronteiras artificiais na realidade, de acordo com relevância

Os nomes são apenas para facilitar comunicação e categorização.

Muitas palavras para o mesmo significado são confusas e podem dar a ideia que há 2 fenómenos distintos quando na realidade só há 1

Palavras são mera convenção

Nenhuma instituição inventa as palavras

Mas agora, um pormenor importantíssimo: mas quem é que inventa as novas palavras?

Não. Não é nenhuma instituição que inventa as palavras.

Aquilo que acontece sim é que alguém inventa a palavra e começa a usá-la. Depois outros vêm essa nova palavra e começam a usá-la também. E isto continua até que toda a gente começa a usar a palavra.

Ou seja, a dada altura, alguém inventou a palavra “telemóvel” e começou a usá-la. Depois, outros viram a palavra “telemóvel” e começaram a usá-la também. E isto continuou até que toda a gente começou a usar a palavra.

Dicionários

Ou seja, ao contrário do que possas pensar, dicionários não são quem dita as palavras que usas.

Os dicionários são apenas um resumo das palavras usadas por mais pessoas.

Ou seja, um dicionário tem de estar em constante atualização, porque a própria língua está em constante evolução.

Até tu podes criar palavras

Por exemplo, eu criei a palavra “papa-vintes” para me referir ao exercício mais difícil do exame e também “método cíclico” para me referir a um método de estudo.

Falsas Propriedades (descrevem ações)

  • “Sou preguiçoso”
  • “Sou trabalhador”

A maior parte dos adjetivos que nós usamos dão-nos a sensação de que há algo nessa

Por exemplo, quando eu digo: “és preguiçoso”, dá-nos a ideia de que existe uma propriedade chamada “preguiça” e que tu tens essa propriedade.

Mas a verdade é que “preguiça” não existe. Não há nada no teu corpo ou no teu cérebro que possamos identificar e dizer: “é aqui que está a tua preguiça”.

De facto, quando eu digo “és preguiçoso”, aquilo que eu realmente quero dizer é: “baseado naquilo que eu te vi fazer nos últimos tempos, em muitas das vezes, não fizeste o trabalho que tinhas de fazer”.

Só que como eu não quero “baseado naquilo que eu te vi fazer nos últimos tempos, em muitas das vezes, não fizeste o trabalho que tinhas de fazer”., eu apenas digo “és preguiçoso”.

Personalidade não existe

Aquilo a que chamas personalidade é apenas um resumo criado pelo teu cérebro do conjunto de todas as ações dessa pessoa que observaste

Crianças “Mal comportadas”

Mau comportamento não existe. O comportamento é da pessoa, mas o “mau” está só na tua cabeça. Ou seja, o comportamento é real, mas o “mau” é apenas a tua interpretação da realidade, é apenas a tua opinião.

O problema de dizer “mal comportado” é que dá a ideia que a causa do “mau” é a outra pessoa, quando na verdade a causa do mau é os teuis próprios pensamentos e crenças.

De facto, ninguém é mal ou bem comportado (mal ou bem é a tua opinião). Toda a gente apenas age da forma mais lógica de acordo com os dados da sua memória. Memória diferente é que leva a ações e opiniões diferentes.

Falsas Propriedades (descrevem sensações)

O problema não está no mundo, mas na tua interpretação.

  • “É delicioso”
  • “É bonito”
  • “Isto é bom. Aquilo é mau”
  • “Uma foto agradável ou desagradável”. O que realmente significa é “uma foto que me faz sentir sensações que eu considero agaradáveis ou desagradáveis” (“foto que causam alterações internas no meu corpo, representadas por sensações que eu categorizo como agradáveis ou desagradáveis”).
    • A foto em si é só um bocado de papel. Não é isto nem é aquilo. Tudo o que dizes sobre a foto é apenas as sensações que aparecem.
  • Uma pessoa simpática ou antipática, boa ou má

Palavras que dependem da perspetiva

  • Categorias como “flor” ou “erva”
  • “Cores”
  • Emoções
  • etc.

Muito conceitos físicos são mentais

  • “emoções”
  • “bom, mau”
  • etc.

Propriedade Imutáveis

  • “És inteligente”

Fácil, difícil, complicado, demasiado para mim

  • Fácil difícil não existe. Apenas diz o queão habituado ou desabituado estás. E o quão longe da tua realidade conceptual está esse tema. Ou então o tempo de trabalho que demora até ser proficiente.
    • Se requer mais tempo de trabalho, dizemos que é difícil. Se requer nenhum tempo de trabalho, dizemos que é fácil.
  • Tudo parece difícil e complicado quando não o sabes. Mas quando o sabes muito profundamente, tudo parece fácil e simples Quando vês exatamente como é, cai o mito, o medo, a sobrenaturalidade, a superstição. Nada é tão complicado ou simples quanto parece. E só saberás mesmo como é quando investigares em vez deacreditares nas tuas superstições pouco informadas.

Emoções (descrevem sensações)

Quando dizes “estou nervoso”, isso .

Aquilo que realmente queres dizer é: “o meu coração está a bater mais rápido, as minhas mãos estão a tremer e a minha cabeça está a doer”.

  • “o meu coração está a bater mais rápido, as minhas mãos estão a tremer e a minha cabeça está a doer” é real
  • “estou nervoso” é uma interpretação

Falsas Obrigações/Não Decisões

Há imensas palavras que usamos para nos terntarmos convencer de que não temos escolha, quando, de facto, temos sempre escolha – a decisão é sempre nossa.

“Dever, Ter que, Ser obrigado a…”

  • Eu devo fazer isto
  • Tenho que fazer isto
  • Sou obrigado a fazer isto
  • Na verdade, tu não tens de fazer nada (tudo na vida é uma decisão. A única coisa que tens de te lembrar é que ao tomares uma decisão, também estás a aceitar os resultados que venham dessa decisão). Ou seja, uma melhor questão é: quais são os resultados que queres? (toma a decisão que te leve a esse resultados)

Apetece-me, não me apetece

O “apetece-me” é outro destes conceitos inexistentes, que podem significar muita coisa.

Mas uma coisa é certa: é tudo para dizer “eu estou a fazer isto porque algo fora do meu controlo está a dizer-me para fazer isto.”

  • Aparecem-me pensamentos em que eu imagino-me a fazer isso (por isso digo “apetece-me”)
  • Aparecem-me pensamentos em que eu imagino algo negativo ao fazer isso – talvez muito esforço, etc. (por isso digo “não me apetece”)
  • Sinto alguma sensação de energia no corpo quando penso nisso ou começo isso (por isso digo “apetece-me”)
  • Sinto alguma sensação de desconforto ou falta de enrgia quando penso nisso ou começo isso (por isso digo “não me apetece”)
  • O meu corpo não se sente bem
  • Eu tento pensar, mas os pensamentos não me dão a resposta
  • Apareceu-me um pensamento a dizer que “não me apetece”

Mais uma vez, “apetece-me” e “não me apetece” é apenas uma abreviatura para descrever pensamentos e sensações que te apareceram. Mas o importante a perceberes é que tudo isto são só informações, sugestões, previsões. No fim, tens sempre o poder de decisão. E se experimentares avançar, mesmo quando pensas “não me apetece”, irás ver que, na verdade, o corpo não se interessa da tua escolha – porque o corpo irá dar sempre o seu melhor qualquer seja a tua escolha.

No fundo, se deres ao teu corpo o descanso e energia que ele precisa, então o “apetece-me” e o “nao me apetece” é sempre para ignorar completamente. Porque desde que o corpo tenha a energia, então serás sempre capaz de executar qualquer tarefa, quer “apeteça” ou não.

Falsas Propriedades (preconceitos/são opinião)

  • Quando alguém diz que não deves fazer algo ou reage mal a algo, é importante perceberes que isso não é uma propriedade desse objeto ou ação, mas apenas uma vulnerabilidade/fraqueza/preconceito da parte da outra pessoa.
  • Depois, tu podes decidir se queres fazer, mesmo ativando essa fraqueza (por exemplo, se estiveres a tentar ajudar essa pessoa a ultrapassar) ou decidir não fazer isso à frente dessa pessoa.
  • Tudo isto vem da suposição evolutiva “errada” de que as pessoas à tua volta seriam o feedback mais verdadeiro. Para sobrevivência, é verdade. Agora, já não funciona (especialmente porque recebes feedback de muitas mais, mas a maioria dessas pessoas nem é relevante para a tua vida).
  • doença, praga, etc (são palavras que a maioria das pessoas vê com negatividade e por isso acreditam erradamente que a reação correta é resistir, quando a única solução é aceitar aquilo que é e não criar mais histórias ou interpretações por cima disso). Por exemplo, doenças na prática são apenas adaptações do corpo humano às circunstâncias, com vista a ajudar-te (mas a palavra doença, vista com a negatividade que é normalmente associada, esconde esta verdade).

Falsas Dependências: “Esta mudança externa mudará o teu estado interno”

  • Este champô ou relógio ou carro aumentará a tua confiança

Todas estas publicidades de produtos que te farão sentir melhor de alguma forma implicitamente incitam duas interpretações completamente erradas:

  1. Estes produtos aumentarão permanentemente a tua confiança (o aumento não é permanente – no máximo, dura uns dias)
  2. A única maneira de aumentar a tua confiança é comprando os produtos certos e se ainda não estás confiante, é porque ainda não compraste o produto certo (na verdade, apenas estás a procurar a solução no sítio errado – problemas internos resolvem-se com mudanças internas – mudanças externas não resolvem problemas internos).

Doenças (descrevem sensações e corpo)

Muitas doenças não têm uma única causa óbvia.

Depressão, Ansiedade, etc, são palavras para descrever um conjunto de sintomas. Não é como um vírus que se apanha e que causa aqueles sintomas.

Algo “não devia ser como é”

  • “Quero curar isto, melhorar isto, mudar isto, quero sentir-me bem, quero ser feliz”. (muitas vezes dizemos estas palavras com ódio e rejeição da realidade como ela é agora. Isto é um erro, porque o caminho para mudar o que quer que seja começa sempre com aceitação da realidade como ela é agora).

Há mais do que uma interpretação

  • Tudo o que tu ou outras pessoas dizem está sujeito a erros de interpretação.

Tendência Natural: interpretar da maneira mais conveniente

Se uma pessoa não gostar do que outra pessoa diz, normalmente irá distorcer o que essa pessoa diz de forma a parecer uma ideia tão ridícula que nem vale a pena considerar (e o maior problema de todos é que distorcem sem reparar que estão a fazer isso)

Esta é uma proteção natural do ser humano contra ideias contrárias, que o impedem dee ver a realidade como realmente é.

Problema: linguagem não específica – porquê?

Aquilo que eu pessoalmente faço (e que recomendo a toda a gente) é parares de dizeres estas frases: “sou preguiçoso”, “estou chateado”

  • É muito fácil não compreenderes o que outra pessoa diz. Porque, muitas vezes, o significado que tu atribuis a uma palavra é diferente do significado que outra pessoa atribui a uma palavra. Ou seja, a outra pessoa usou a palavra para transmitir uma ideia mas tu percebes outra.
  • Só por a pessoa ter transmitido essa conclusão. não significa que os dados em que ela se baseou levem logicamente a essa conclusão. Isto porque a pessoa está apenas a dar a sua interpretação dos dados (e é bem possível que haja muitas outras interpretações possíveis)
  • Linguagem não específica não te ajuda a resolver o problema.

Linguagem Específica

Ajuda fazer questões:

  • “De onde veio essa ideia? Porque é que diz isso?” (Se puderes, pergunta até a própria pessoa que disse isso)
  • “Depende ou não do Observador? É Subjetivo ou Objetivo?”

A minha sugestão é avaliar todas as situações com base apenas em linguagem específica, sem interpretações ou opiniões, mas apenas baseada na realidade objetiva.

O que é objetivo é principalmente ações e sensações teus e de outras pessoas e seres (e, se quiseres, tudo o que existe independetemente do observador, mas que ou que não consegues observar ou só com instrumentos especiais – microscópios, telescópios, ressonância magnética, etc.). Ações inclui o que se fala.

Talvez também fenómenos naturais.

Acima de tudo, o importante é aquilo que tu controlas (tua atenção e ação).

Não uses palavras que não sabes o significado: pesquisa a definição!

Ouves outras pessoas dizer a certas palavras Começas a comunicar e pensar usando conceitos que nós realmente não sabemos o significado (pensamos que sabemos mas não), o que leva a imensos erros de lógica.

O problema é que mais gente vai dizer as mesmas palavras que tu não sabendo eles o significado. E com isto, todos ficam com ideia errada da palavra e da realidade.

Exemplo: Inflamação é apenas o nome que se dá ao conjunto de processos biológicos que ocorrem em resposta a uma ameaça (lesão, infeção, etc.), com o objetivo de eliminar a ameação e começar a reparar os tecidos.

Como sempre, é importante reconectar esses conceitos com a realidade.

Melhor Hábito: pesquisar definições das palavras (para perceberes exatamente o que significam).

Palavras que os outros nos pedem para usar

Nós iremos usar qualquer medida que nos dão para medir como nos sentimos: se nos sentirmos mal, e tivermos um questionário que pergunta o quão depressivos estamos, nós dizemos que estamos bastante depressivos. Mas se perguntar se o quão ansiosos estamos, nós dizemos que estamos bastante ansiosos. Ou seja, nós iremos usar a palavra mais parecida que nos derem para descrever essas sensações. Mas isto não significa que estamos a usar essas palavras com o mesmo significado/interpretação do que a pessoa que criou o questionário.

Fenómeno contrário: Palavras sem significado, ao qual humanos dão significado

  • Dizer “Com licença” quando arrotas
  • Dizer “Santinho” ou “Saúde” a alguém que espirrou
  • Dizer “Parabéns” a alguém que faz anos
  • Dizer “Desculpa”
  • Dizer “Obrigado”

Este é um caso muito especial, porque funciona exatamente ao contrário: o significado literal das palavras não significa nada, mas é importante para nós, porque todos nós normalmente interpretamos estas palavras como significando “eu preocupo-me contigo” ou “tu importas para mim” (por isso é que alguma pessoas ficam ofendidas quando não ouvem estas palavras).

Exemplo: “Com licença”? Mas ninguém te deu licença!!! (ora aí está: estas palavras nunca são interpretadas por nós no seu significado literal)

Nunca uso estas palavras

  • Palavras que não beneficiam ninguém
  • Palavras que não sei o significado
  • Palavras que são conceitos não reais

➤Teoria do Equilíbrio (Ver o outro lado, Equilíbrio, como é)

Lei Fundamental: equilíbrio/homeostasia

Tudo tem dois lados (cada coisa tem sempre o seu oposto). E aprendes isto a bem, ou terás maus resultados até perceberes isso e veres a realidade como ela é, nos seus dois lados. Este é o padrão mais geral do mundo.

A realidade a todos os níveis é um sistema a tentar manter o equilíbrio. Para isso, é essencial ouvir o feedback que nos dá.

Sempre que na vida tens resultados que não queres, esse é o equilíbrio a trabalhar.

Tudo o que te acontece é uma consequência do quão equilibrada é ou não a tua visão da realidade.

Facto: se estás a fazer o que é preciso, então terás os resultados que queres.

Tudo tem o seu ponto de equilíbrio (que é muitas vezes uma decisão pessoal). Mas quase nunca o equilíbrio é todo para um lado, e nada para o outro.

Algoritmo Natural de Equilíbrio (crescimento de máxima eficiência) – detetar a fronteira de trabalho necessário para teres e não teres o que queres

Estes ciclos são algoritmos naturais para atingir o teu objetivo usando o mínimo de nergia possível.

  • Descobrir condições suficientes (alcançar objetivo): Quando tens o que não queres, perguntas-te o que está mal em ti e o que precisas de fazer para teres o que queres e fazes isso (queres um resultado, por isso ficas disposto a aprender e fazer o que é preciso para atingir esse resultado. Faz sentido!)
  • Reduzir a condições necessárias (mínimo de energia): Quando tens o que queres, perguntas-te se poderá continuara tê-lo, mas fazendo menos (se posso ter os mesmos resultados fazendo menos, para quê fazer mais? Faz sentido!)

O segredo é ajudares este processo (“ir na onda”), em vez de ignorares os dados

Pormenor chave: tudo isto é definido em termos daquilo que queres ou não queres. Ou seja, este algoritmo maximiza qualquer objetivo. Por isso, garante que estás a maximizar os objetivos que queres mesmo!!!

  • Quando quebrar ciclo? (ignorar informação) Não insistir, ou seja, não alimentar os ciclos de melhoramento de assuntos que não te interessam (às vezes é também correto, especialmente se a informação vier de outras pessoas, que podem ter visões de só de um lado, em vez da realidade, que não engana).
  • quando quebras o ciclo da maneira errada: habituas-te aos maus resultados, sem tentar melhorar a situação (isto acontece, especialmente com problemas mais discretos e menos incapacitantes, mais fáceis de ignorar e adiar) – esta é a maior “doença” que uma pessoa pode ter (desistir de ir atrás do que quer e resignar-se ao que não quer) – e esta doença é quase impossível de existir num mundo de constantes perigos, mas é quase inevitável num mundo sem perigos nenhuns. Age imediatamente perante maus resultados (senão o corpo rapidamente se esquece e habitua a não resolver nada).

Exemplos deste Algoritmo de Crescimento Eficiente

  • Ciclo de Sucesso e Falhanço:
    • Fazes mais, tens sucesso. Depois, achas-te muito bom, por isso fazes menos. (“será que consigo manter o sucesso, mas fazendo menos?” Vamos experimentar.)
    • Fazes menos, tens falhanço. Depois, achas-te muito mau, por isso fazes mais. (“Sou tão mau. Tenho de ser melhor.”)
    • (e o ciclo repete, até perceberes a lição – se queres ter sucesso, há que fazer o que é preciso)
  • Ciclo de Sucesso e Falhanço:
    • Recebes elogios, por isso depois comportas-te como uma pessoa arrogante e, por isso, recebes críticas. (“será que consigo continuar a receber os elogios, mas sendo mais arrogante?” Vamos experimentar.)
    • Recebes críticas. por isso depois comportas-te como uma pessoa humilde e. por isso, recebes elogios. (“Sou tão mau. Tenho de ser mais humilde.”)
    • (e o ciclo repete, até te veres exatamente como és – nem és arrogante, nem humilde, mas és os dois – e há que saber quando usar cada um).

Toda a tua vida estás nestes ciclos.

Como reages à informação

Se recebes críticas e elogios de outras pessoas, como lidas? Eles podem estar errados. É apenas uma opinião. Não é óbvio que queiras evitar todas as críticas e todos os elogios.

Esse é o segredo do “queremos”. O “queremos”, primeiro de tudo, tem de ser possível. Por exemplo, eu “quero evitar todas as críticas” só é possível se não fizeres nada lul. Mas sim, é um objetivo que podes experimentar. Se bem que é estranho ter isso como grande objetivo lul. Pronto, este não é bom exemplo.

O que recomendas? Deixar que os resultados que queres (objetivo principal) te guiem completamente. E depois o resto é fazer o que for preciso (aceitando aquilo que consideras desvantagem).

A chave é perceber que és tu que escolhes?

O que eu quero? Quero criar uma ponte óbvia entre os resultados e o equilíbrio. Quero um modelo que englobe todos os exemplos.

Como lidar com impermanência?

  • Impermanência
    • Dor por perderes algo que queres ou ganhares algo que não queres.
    • Segredo é perceberes que esta é propriedade de todos os objetos físicos (tudo o que for físico, é impermanente).
  • Aceitas cegamente, medo de perder, fazes tudo, sacrificas-te a ti: continuas sem recompensa (até perceberes que esse jogo vai-se repetir sempre). E quando perdes, dor imensa.
    • Férias, Características, ações ou inações que não gostamos noutras pessoas, etc.
  • Rejeitas cegamente, medo de ganhar, julgas, criticas: E quando ganhas, dor imensa. (Lembra-te: poderás ser tu um dia!)
    • Trabalho, Chuva, Dor, Frio, Características, ações ou inações que não gostamos noutras pessoas, etc.

FACTO: O cérebro age como acha que deve agir nessa situação (se é algo que tens mesmo medo de perder, faz todo o sentido).

É tudo expectativas erradas. Que vêm de não identificar e perceber os padrões clássicos da realidade.

Expectativas erradas? Então há algo que tens de aprender.

Todos funcionam no pressuposto de “só um lado é bom”

  • Mito de que é possível só um lado está presente em toda a parte
    • Política, religião, e qualquer ideologia
    • Toda a gente diz “isto é bom, isto é mau,. Faz isto, não faças aquilo” Porém, ninguém faz só o que é “bom”.
      • O exemplo mais importante é entre pais e filhos, em que pais punem filhos por certas coisas, e recompensam filhos por outras coisas (reforçando esta ideia de amor condicional, ou seja, de que só um lado é que é bom – e por isso, tu tens de seguir os lados bons e rejeitar os lados maus).
  • Usar Rótulos: usar rótulos perpetua esta visão de só um lado, impedindo de ver o outro lado da história. Ao chamares uma pessoa de “má”, impedes-te de ver o que há de bom nessa pessoa (distorces a tua atenção – é óbvio que essa pessoa às vezes é de uma maneira, outras vezes é de outra). Toda a gente imediatamente diz logo que é um desastre, é um trauma. Não! É apenas algo que aconteceu. O resto é histórias que estás a pôr por cima disso.
  • Falta de Informação (ou errada): julgamos e admiramos quando temos falta de informação (modelo imperfeito, não vemos o outro lado). Ou então, ainda pior: saber demasiado que não é verdade (o mito de que um só lado é possível, etc.)

Tudo à tua volta funciona de acordo com o pressuposto de que “só um lado é bom”, por isso é normal que tu também penses desta maneira.

Somos todos seres humanos

Como é que vês um ser humano?

  • É um ser que tens de avaliar?
  • É um ser a que tens de agradar? (porque sentes que estás a ser avaliado?)
  • Há seres humanos bons e seres humanos maus?
  • Todos afetamo-nos a todos: Todo o mal que fizeres é piorar o mundo e piorar o mundo também é pior para ti (a tua atitude pode ser aquilo que leva essa pessoa a uma vida de vícios e crime, que te poderá prejudicar a ti diretamente no futuro, ou aquilo que leva essa pessoa a uma vida de ajudar os outros, que te poderá beneficiar a ti diretamente no futuro. E mesmo que não te beneficie diretamente, beneficiará as pessoas à tua volta ou as pessoas à volta delas, que, no fim de contas, também te beneficiarão a ti).
    • O mal de uma pessoa é o mal do mundo que é mal para ti
    • O bem de uma pessoa é o bem do mundo que é bem para ti
    • CONCLUSÃO: Óbvio é fazer bem aos dois
      • Pergunta mais difícil de todas: qual é a melhor coisa que podemos fazer agora por todos?
      • Pergunta mais fácil e importante: há algo melhor que podias fazer agora por todos do que estás a fazer agora?
      • Não critiques ou trates mal. Poderás ser tu um dia (ou até podes já ser tu). Ou poderás precisar tu dessa pessoa um dia.
  • Cada pessoa faz a ação mais lógica com base nas suas circunstâncias atuais e nos dados que tem na memória. Porque é que fazes o que fazes? É a combinação da tua memória com as circunstânciais atuais que determinam tudo o que fazes. Por isso, se tu souberes tudo o que já passaste e tudo o que estás a passar agora, então a tua ação é óbvia. E, do mesmo modo, se tu soubesses tudo o que outra pessoa já passou e tudo o que ela está a passar agora, então a ação dela também seria óbvia (se a ação dela não é óbvia para ti, então é porque tu não sabes certas coisas pelas quais essa pessoa passou ou está a passar agora e que levaram a essa ação).
    • Tu nunca sabes a história toda: tu admiras ou julgas o outro porque só vês o que está à tua frente. Alguém te magoou? Não sabes a vida toda. Mesma coisa com alguém que invejas. Não sabes a vida toda. E mesma coisa com alguém que admiras e acreditas cegamente. Não sabes a vida toda.
      • Todos temos os mesmos problemas: Não penses que as outras pessoas não têm os mesmos problemas que tu. A única diferença é que tu só sentes os teus problemas (e não sentes os problemas das outras pessoas). Porque todas as outras pessoas, tal como tu, tentam sempre fingir que sabem tudo, que está tudo bem e que não têm problema nenhum.
    • Coloca-te no lugar do outro: se estivesses na mesma situação, farias o mesmo: Não caias na ilusão de pensar: se fosse eu que lá estivesse, seria diferente. Se tivesses a oportunidade de fazer algo corrupto que te beneficiasse imenso, tu também farias. Se estivesses num trabalho com tanta burocracia que te tirava todo o prazer de trabalhar, tu também passarias os dias de mau humor. E se estivesses nos anos 1200, tu também acreditarias que o Sol gira à volta da Terra.
      • Quando criticas, lembra-te que esse poderias ser tu a receber. E quando admiras, lembra-te que esse poderias ser tu a receber.
    • Vida não é uma performance, outros seres humanos não são avaliadores (não é uma avaliação constante em que perdes pontos por “errares”.). O teu objetivo não é fazer com que as pessoas gostem de ti. O teu objetivo é agires da forma que queres agir e deixar que quem goste do teu eu autêntico, goste, e quem não gosta, sem problema. Não estás a tentar que ninguém te aceite. Porque tu já te aceitaste a ti próprio como és. No fundo, o momento em que deixares de tentar agradar é o momento em que te tornarás mais agradável. Seres humanos gostam de pessoas autênticas porque são pessoas seguras e previsíveis (têm a certeza de que não as irás julgar, por isso eles próprios ficam mais confortáveis em tentar ser eles próprios). No momento em que te deixares de julgar a ti, também deixarás de julgar os outros. E imediatamente ativarás o lado mais autêntico de toda a gente.
    • CONCLUSÃO: Somos todos seres humanos, vê todos como tal – seres iguais a ti
  • Não sabemos nada.
    • Tu és o resultado de toda a informação que absorveste (e a maioria dessa informação veio das pessoas à tua volta e tu não verificaste se estava correta!)
  • A culpa não está nos outros (e ainda bem para ti): A culpa não é de ninguém. Somos todos seres humanos. Mas ao culpares outras pessoas, tiras-te todo o poder que tens para mudar a tua situação. Se a culpa for de outras pessoas, então não há nada que podias fazer. Estavas condenado. Então é melhor que não culpes os outros, nem te culpes a ti, mas te foques apenas naquilo que podes fazer de diferente agora para mudar a tua situação. Porque há sempre algo, por mais pequeno que seja, que podes fazer de diferente agora para mudar a tua situação.
  • O botão de saída é o mais poderoso em qualquer relação. Desde que tu não tenhas problema em usar o botão de saída, então não terás problema em nenhuma relação (porque quando qualquer relação não te beneficiar, então saírás imediatamente). Isto garante também que ninguém te dá como garantido.

Conclusão: Olha para todas as pessoas à tua volta apenas como seres humanos, tal como tu. E faz o melhor para ti e para o outro, porque será o melhor para todos.

Quando eu olho para um ser humano, eu vejo:

  • Um ser que é o resultado de toda a sua experiência passada e presente (se ele faz algo, é porque essa é a ação óbvia para alguém com a sua experiência)
  • Um ser que só quero compreender e ajudá-lo a fazer o que realmente quer (não vou criticar, não vou opinar, não vou tentar que ele seja como eu quero, mas vou ajudá-lo a ser como ele quer)
  • Um ser que estou disposto a perder, especialmente se me tentar impedir de ser como eu quero (qualquer ser humano desaparecerá da minha vida mais cedo ou mais tarde)

Duas opções:

  • Rejeitar factos da realidade e agir como se não existissem
  • Aceitar factos da realidade e agir com base neles (impermanência, ver todos os lados)

Escritos do “Mapa da Vida”

Tudo na vida tem um lado bom e um lado mau. Mas normalmente a nossa atenção só vê um lado, dando-nos uma visão incompleta da realidade. Por isso, vê o outro lado também.

  1. Quando pensas numa ideia, na frase seguinte, defende a ideia oposta (Se na primeira frase, dizes que é bom, de que forma é mau? Ou se dizes que é mau, de que forma é bom? Qual é o outro lado dessa história?)
    • N0o fundo, ser cético com tudo, tanto para o bom, como para o mau. (interessa é que sejas proporcional à realidade)
  2. Sente as sensações associadas (muitas vezes estes conceitos de bom e mau vêm com sensações associadas. Se for esse o caso, sente também essas sensações totalmente – em que parte do corpo se localizam e qual é a sensação exata. Qualquer situação habitual não pode desencadear respostas de stress – porque senão é stress crónico garantido. Respostas de stress devem ser exclusivamente para situações novas, não recurrentes).
  • Mentalidade: “Como transformo o que acabou de acontecer numa vantagem, numa oportunidade? Como transformo esta característica numa vantagem?”
  • Fazer lista de vantagens e desvantagens (bom e mau) para tudo
  • Aprende as duas ferramentas. A chave é saber quando utilizar cada ferramenta a cada momento (mão esquerda e direita, WordPress e OneNote, talheres e mão, etc.). Nunca sê esquisito com ferramentas ou meios.
  • Começa o mais cedo possível a dessenssitivizar-te da maioria das coisas (perceber que, na verdade, não há problema). Preconceitos com corpo, etc. Isso não é opiniões tuas. É do conteúdo do teu cérebro!!!
  • Sê como um melhor amigo para ti (sê a pessoa que precisas de ter na tua vida – não precisas de ninguém e é melhor que não precises). Ser a primeira pessoa a criticar-te e a primeira pessoa a dar-te os parabéns. Ser a primeira pessoa a duvidar de ti e a primeira pessoa a acreditar em ti. Tens de ser capaz de ser os dois lados, sempre (e usar cada um na altura conveniente)
  • Nós odiamos/rejeitamos nos outros aquilo que odiamos(rejeitamos em nós próprios (mesma coisa para o que admiramos)
  • “Defeitos e qualidades? Não! Tudo é defeito e tudo é qualidade – so depende de quando o usas e se alcança os resultados que queres” Teimosia? Não é defeito – é importante saber ser teimoso nos assuntos que valorizas, e não ser teimoso em nenhum dos assuntos que não valorizas. Bondade não é qualidade – é importante saber ser bondoso naquilo que queres dar e não ser bondoso naquilo que queres guardar (nem dar tudo, nem guardar tudo)
  • “Vai ser tão bom! Não, não vai – vai demorar segundos e imediatamente te esqueces. Vai ser tão mau! Não, não vai – vais experimentar e não haverá problema algum”
  • “Ser feio é mau. Ou então não. Ser feio é bom. Ou então não. Não gosto de vacas. Ou então sim.” (“Ou então não. Ou então sim.”)
  • “Ser feio é mau porque . Ser feio é bom porque sei que as pessoas gostam de mim não pela minha aparência”
  • Ninguém sabe nada.
  • Sexo, comida, etc, são só substitutos para outras necessidades que não estão a ser satisfeitas. Trocar mau hábito por outro que satisfaça mesmas necessidades (tu ao longo do tempo foste naturalmente escolhendo atividades que satisfaziam as tuas necessidades/queremos. Agora é escolhê-las intencionalmente. Antes: jogos, redes sociais, amigas, etc. – necessidade é de maestria ou aprovação de outros ou ???).
  • 3 Equilibrios: eu-outros, bom-mau,
  • Nunca mentir: se precisas de mentir, ou jogaste mal antes colocando-te numa situação desfavorável, ou estás a esconder alguma coisa que não precisas de esconder, porque não há problema (faz com que essa nunca seja uma jogada possível, para que tu aprendas realmente a jogar o jogo como deve ser). Mentiras nunca funcionam a longo prazo. E mentira descoberta é o pior para qualquer relação com outro ser humano (confiança é difícil de reconquistar)
  • Problemas é apenas o sintoma de que a dada altura tomaste uma decisão errada (que normalmente aconteceu porque algum conceito em ti ainda não estava propriamente alinhado com a realidade)
  • Tudo é necessário. fome, ansiedade, ódio, amor, desejo, dor, etc, etc. O processo da vida é perceberes isto.
  • Às vezes tens de perceber que as outras pessoas é que estão a ser desproporcionais (e que essa coisa de facto não tem problema nenhum)
  • DICA: em tudo, mostrar uma visão equilibrada
  • Exemplo: Querer uma casa grande. Muitas vezes esquces-te da limpeza que é preciso fazer (desvantagens). E realmente, quais são as vantagens de uma casa grande mesmo? (não te imagines como a pessoa que comprou a casa agora, mas imagina-te como a pessoa que já tem essa casa há anos). Quanto mais perspetivas veres em questão de tempo (imediato, 2 anos, 10 anos, etc) e vantagens e desvantagens, melhor.
  • Compreender é ver a mesma situação no máximo de perspetivas
    • Experimentar várias coisas e ter essa experiência na primeira pessoa é a maneira mais fácil de ter diferentes perspetivas (esta é a principal utilidade das artes, como teatro, séries, televisão, filmes, etc, especialmente se fores tu o ator: a melhor maneira de te colocares na perspetiva de outro é “seres” o outro. A melhor segunda alternativa é visulizares-te a ser o outro. Só ver de fora não é tão bom, porque é fácil criares distância).
      • Exemplo: Uma mesa posta. Um empregado de mesa olha para os diferentes talheres e sua organização. Um engenheiro de materiais olha para o material de que é feito os talheres. Um artista olha para os talheres como linhas de cor, luz e sombra. Se já tiveres experiência nos 3 ramos, então és capaz de ver tudo isto só ao olhar para os talheres (enquanto que muitas outras pessoas só vêm o talher). Em especial, és capaz de apreciar mais o trabalho de cada pessoa envolvida que possibilitou tudo isso, porque tu próprio já já estiveste. – RELACIONADO COM “SOMOS TODOS HUMANOS”
        • Exemplo: ao trabalhares como empregado de mesa, automaticamente dás muito mais valor ao trabalho de um empregado de mesa (porque passas a ver muito mais a realidade desse trabalho do que a tua realidade limitada antes).
        • MAS: Não precisas de experienciar tudo para saberes. O atalho é escreveres estes factos da vida e agires sempre de acordo com eles.
          • Exemplo: “o trabalho dos outros tem muito mais que se lhe diga do que aquilo que eu sei opinar” (saber quando tens uma visão incompleta da realidade e não opinar, ou opinar deixando claro que estás a inventar)
          • Exemplo: “tudo é impermanente” (ou seja, mais cedo ou mais tarde irás perder isso)
    • Seres capaz de criar várias categorias para agrupar conceitos (por exemplo, nos mapas mentais) também é treino de ver diferentes perspetivas (é escolher perspetivas de forma que aquilo sejam semelhantes).

Tu e os outros

  • Os dois vêem o outro como inferior: por isso os dois sentem-se superiores, o que leva a conflito (os dois tentam-se dominar um ao outro)
  • Os dois vêem o outro como superior: por isso os dois sentem-se inferiores, o que leva a apatia (os dois tentam obedecer ao outro)
  • O primeiro vê o segundo como superior, e segundo vê o primeiro como inferior: por isso, o primeiro sente-se inferior e o segundo sente-se superior, o que leva o segundo a controlar o primeiro (o primeiro obedece e o segundo domina)
  • Um vê o outro como é: quem vê o outro como é controla o resultado, ou seja, nenhum resultado acontecerá sem que ele o permita (porque pode adaptar o seu comportamento para se parecer superior, inferior ou neutro)
  • Os dois vêem o outro como é: nenhum resultado acontece sem que os dois o permitam, ou seja, cooperação justa (que beneficia os dois)
  • Se vês a outra pessoa como superior, irás admirar e obedecer com medo da sua perda. (“Tenho de ser bom. Não posso desapontar”) – mentalidade de tratador
    • Precisas de outras pessoas (porque tens medo de as perder), por isso ficas dependente delas.
  • Se vês a outra pessoa como inferior, irás criticar e controlar com medo do seu ganho. (“Sou demasiado bom para ti. Serve-me ou fica bem longe!”) – mentalidade de tratado
    • Precisas de outras pessoas (para te sentir superior), por isso ficas dependente delas.
  • Se vês a outra pessoa como um ser humano: não tens medo de perder ou ganhar, por isso comportas-te como queres (“Vamos aproveitar este momento!”)
    • Não precisas da outra pessoa, por isso és independente delas.

Todos os Exemplos

Isto aplica-se a tudo.

  • Um problema: quando achamos que somos importantes (arrogância leva a falhanço que esperemos que te equilibre – mas não demasiado :P)
  • Outro problema: quando achamos que não somos importantes. (humildade leva a sucesso que esperemos que te equilibre – mas não demasiado :P)
  • Compulsão: Por exemplo, a minha compulsão por YouTube. De certo modo, não via a realidade objetivamente (não estava interiorizado no cérebro), mas sempre vivendo a ilusão de que o YouTube era melhor do que era (quando, de facto, toda a antecipação era normalmente desilusão e não havia nada lá).
  • Certeza-Dúvida: quando tens imensa certeza, duvida. Quandio só duvidas, procura a certeza.
  • Quebrar barreira eu-outros
    • Todos estamos relacionados (todos afetam todos): Prejudicar uma pessoa prejudica o mundo. Beneficiar uma pessoa beneficia um mundo. Age sempre de forma a beneficiar os dois lados e assim beneficiarás duplamente! (a ti diretamente, com resultados imeditaos e a ti indiretamente, com o melhor da realidade à tua volta e que poderá voltar para ti de formas visíveis ou não tão visíveis). Nós estamos todos relacionamos e afetamo-nos mais uns aos outros do que se possa pensar.
    • Mitos de superioridade e inferioridade

Solução: ver os dois lados (visão equilibrada e completa)

  • Sê o fator equilibrador de outras pessoas (sempre que elas dizem uma coisa, fala-lhes de da perspetiva oposta).

Verdade para teu corpo e para vida em geral

  • O cérebro procura sempre homeostasia (por isso, um lado traz sempre também o seu oposto para equilibrá-lo)
  • Do mesmo modo, a realidade vai sempre tentar equilibrar as coisas. A não ser que te saibas equilibrar a ti próprio, a realidade vai tratar de te equilibrar pelo que fazes e pelas consequências disso. Se adorares elogios, podes arriscar-te a ficar demasiado orgulhoso e depois fazeres ações que te trarão críticas, para tentar reequilibrar isso. Todas as fantasias que tenhas, em que não estás a ver a realidade como ela é, nos seus dois lados, então vais ter desilusões até aprenderes a lição. No fundo, toda a realidade está a tender para te guiar para a tua missão de vida.
  • Lei da Eficiência: tudo no mundo está a tender naturalmente para a eficiência

Mais Aplicações

  • PAZ TOTAL: Paz total provavelmente é uma expectativa surreal. Guerra é o mecanismo que equilibra a paz.
  • “Problema” ou “Milagre” é só uma questão de perspetiva – em cada experiência, há sempre os dois lados (para criar homeostasia), mas muitas vezes um dos lados é inconsciente e fica esquecido. Qual foi o bom, o útil dessa experiência?

O Problema e Consequência

  • Sempre que obcecares por uma coisa, vais detestar o oposto
  • Respostas de “procurar” e “evitar”
  • FILTROS PERCEÇÃO: a nossa crença/memória/valores determinan a nossa atenção: o que vemos e o que ignoramos. Quando “mudas” memória, atenção também “muda”.
  • Tudo o que corre mal na vida é uma consequência de não veres tudo como é, mas criares ilusões de bom e mau
  • Tudo tira-te o controlo, o teu poder (coloca-te abaixo e acima de outras pessoas – uma visão que não corresponde à realidade)
  • Interior reflete exterior. Não há julgamento exterior sem julgamento interior.
  • Todos estão a projetar as suas inseguranças e admirações para ti (mas tudo isso é informação relevante para ti).
  • Sofrer é ser incapaz de ver os dois lados (neste caso, incapacidade de ver o lado bom)

Exemplos

  • MEDO DE GANHAR E PERDER: o que adoras, temes perder. E o que detestas, temes ganhar. Tanto numa como na outra situação está a ser controlado e isto vai-te levar a ações irracionais que provavelmente farão exatamente aquilo que não querias: ou perder, ou ganhar isso. Quando amas, estás inconsciente das desvantagens. E quando detestasm estás inconsciente das vantagens. A tua atenção está a selecionar em vez de ver a perspetiva toda.
  • HERÓI E VILÃO EXTERNOS: vivemos a vida a identificar “heróis” e “vilões” em tudo o que podemos, esperando que esses “heróis” externos nos salvem desses “vilões” externos. Mas na verdade, esses “heróis” e “vilões” estão dentro de ti e apenas são duas faces da mesma moeda. É só o reconheceres.
  • EXPECTATIVAS: se esperas que algo aconteça, vais detestar se não acontecer. se esperas que algo não aconteça, vais detestar se acontecer. Só quando perceberes que o que quer que venha tem vantagens e desvantagens, e será sempre uma aprendizagem para ti, então já não haverá nada a detestar.
  • CRIAR DEPENDÊNCIAS: Quando alguém discorda com os teus valores e critica-te, tu ficas independente dessa pessoa. Quando alguém concorda com os teus valores e recompensa-te demasiado, tu ficas dependente dessa pessoa.
  • AMAR OU DETESTAR PESSOAS: não estamos a ver os dois lados da pessoas. Estamos tão apaixonados com um lado, ou tão irritados com o outro lado, que apenas vemos a pessoa como esse lado. E ficamos tristes ou contentes (“funeral”), porque easse lado foi-se. (mas é importante relembrar que sempre houve dois lados – tu é que ignoraste o outro). Por exemplo, em relações, nós apaixonamo-nos por um lado e depois rejeitamos completamente o outro lado. Não estás apaixonado com a pessoa. Estás apaixonado com a fantasia (o conjunto de característica que admiras) nessa pessoa.
    • QUEREMOS PESSOA PERFEITA: procuramos a pessoa perfeita, sem as outras partes “más”. Mas isso não existe, e essa expectativa leva a desilusão.
  • QUEREMOS LIVRAR METADE: Queremos ser nós próprios, mas tentamos eliminar metade de nós. Queremos gostar de outras pessoas, mas tentamos eliminar metade deles.
  • GUERRA INTERIOR E EXTERIOR: Quem tem guerra interior, tende a querer paz exterior. Quem tem paz interior, tende a querer “guerra” exterior. Ou seja, procuramos no exterior o que não temos no interior???
  • Lei do Contraste (o problema de comparar com outras pessoas): Se estiveres na água quente e mudares para água morna, essa água morna parece mais fria do que se estivesses nessa água morna desde o início.
    • Ou seja, se te avaliares contrastando-te com outra pessoa, terás uma visão disorcida da realidade.

Tu tens tudo

  • há o que admiras porque pensas que não tens, há o que criticas porque pensas que não tens. Mas, na verdade, tens tudo. Isso são só lembretes do passado. Nada te falta.
  • Também tu és humano – nem mais ou menos que os outros.
  • “O que quer que digas sobre mim, é verdade – sou simpático, sou cruel, sou frio, sou …” (tudo depende da pessoa que fala e como as suas crenças e valores se comparam com os teus) – reações completamente diferentes para exatamente o mesmo comportamento teu!!!

Solução: Método Demartini

  • Relembrar a situação exatamente como ela aconteceu, com os dois lados equilibrados.Se te parece mau, onde está o bom. Se te parece bom, onde está o mau? Equilibra a tua perspetiva. Ama os dois lados.
  • Fazer a pessoa sentir a gratidão do momento.
  • Sê a pessoa que equilibra a tua própria visão e mostra o outro lado daquilo a que tens tendência a acreditar.
  • Treina-te a perceber o útil em cada coisa e no seu oposto. (perceber que os dois lados são úteis e corretos) – ver tudo exatamente como é.
  • Tentar perceber como é que a situação atual nos ajuda no nosso caminho
  • ver os dois lados (pensar no oposto que não vês). E o teu “queremos” é que desempata.
  • pergunta-te as questões que te permitem ver isto
  • REDUZIR PERCEÇÃO ÀS SENSAÇÕES (remover toda a história)
  • RELEMBRA OUTRAS PESSOAS: sempre que outras pessoas se focam demasiado num lado da história, tenta dizer ou perguntar algo que lhe mostre o outro lado da história. (equilibras essas pessoas!)
  • ELIMINA TODOS OS RÓTULOS QUE DÁS AOS OUTROS (E A TI): usa linguagem específica e olha para as evidências, vistas dos dois lados
  • Mas, na verdade, é sempre uma questão de ver os dois lados. No fundo, tu és todos os lados.
  1. Qual é a caracteristica, ação ou inação que mais admiras ou detestas noutra pessoa?
  2. Quando é que fizeste o mesmo (sê específico): onde, quando, a quem e quem estava a ver-te a fazer isso? (balancear eu-outro)
  3. Quais foram as vantagens e desvantagens disso? (balancear positivo-negativo no eu e outro)
  4. Mesmo número de vantagens e desvantagens (balancear)
  5. Imagina agora essa pessoa a fazer exatamente o que querias que ela fizesse e tu admirares essa pessoa. Qual é a desvantagem dessa situação? (quebrar o “isto devia ter acontecido desta maneira” – reparar que mesmo ter aquilo que querias era insatisfatório. Esquecer expectativas e basear só em realidade)

➤Truques e Filtros de Pensamento: Continua-me!

Isto apenas são perspetivas que podes tomar e que ajudam a focar a tua atenção na informação relevante para que seja mais fácil tomares as decisões que queres tomar.

Pergunta Fundamental: o que queres?

  • Muitas vezes, fazemos o que fazemos sem razão em particular. Por isso, pergunta-te sempre: “O que queres?” ou “O que queres que aconteça?” (Isto focará imediatamente a tua atenção no que interressa)

Transforma-o numa piada (meme)

Vê um hábito de outra pessoa que te irrita. Dá-lhe um nome e começa a vê-lo como uma piada.

Finitude da Vida

“Não terás este minuto de volta”

Perspetiva Evolutiva

É sempre bom tentar justificar porque é que as coisas funcionam como funcionam com base na pergunta: “como é que isto seria útil para a sobrevivência?” (isto ajuda-nos a perceber radidamente se uma ideia faz sentido ou não).

Exemplos:

  • Do ponto de vista da sobrevivência, faz sentido o ser humano querer gastar o mínimo de energia.

Contar história relevante (atenção à características relevantes)

Focar na comida os nutrientes, porque esse é o propósito da comida. Resolver pode ser probelmas psicológicos é obtido noutro lado. (mas ajuda à mesma)

Fast Forward (imaginar resultados da situação depois de acontecer)

Perder o medo que afinal não existia

Imaginar-te como reagirias se acontecesse aquilo que não queres, e perceber que afinal não haveria problema nenhum e pensavas que estavas com medo de algo que afinal não estava com medo

“Mais vale fazer agora”. Levar até ao último resultado (fast forward).

  • Perceber que estás numa armadilha da qual não há escapatória. Nunca sabes qual será o final.
  • Percebe que mais tarde ou mais cedo terás de fazer essa ação (é inevitável). Por isso, o melhor é fazeres agora.
    • Exemplo: Se estás na cama acordado, então mais tarde ou mais cedo terás de sair da cama. Por isso, o melhor é saíres agora.

“Sentir impermanência ou insatisfatoriabilidade” Imagina que já aconteceu, que já o tens. E depois – mudou alguma coisa? (Relacionado com fast forward)

  • Objetivo: Eliminar o desejo de ter, fazer ou sentir qualquer coisa – imaginando-o. E quando imaginas, já não queres fazer na vida real. (fazendo-te perceber que depois de estar feito, estarás exatamente na mesma ou pior, como se nunca tivesse acontecido e esquecerás imediatamente, por isso mais vale nem fazer)

Depois, podes aumentar a escala de tempo em que aplicas isto.

  1. Destacar que as sensações desaparecem imediatamente. (por isso não vale a pena tomar decisões de propósito só para semtir essas sensações)
    • Exemplo: Imagina que já comeste o bolo e passou uns minutos. Mudou alguma coisa? (ou estás exatamente igual ou pior, como se nunca tivesse acontecido?)
    • Exemplo: Imagina que já fizeste aquela viagem de sonho ou comprado aquela coisa que tu sempre querias e já passaram uns dias. Mudou alguma coisa?
  2. Também podes destacar o facto de não interessar o que fazes, porque ninguém se irá lembrar disso (na próxima semana, quem é que ainda se vai lembrar disso? E no próximo ano? Ninguém, correto? Por isso, talvez não vale a pena preocupares-te tanto com opiniões de outros, porque, passados uns dias, todos já terão esquecido – passados uns dias, é como se nunca tivesse acontecido)
  3. Depois, podes destacar que certos trabalhos não são intemporais (no próximo ano, dez anos, cem, mil anos, alguém ainda se vai importar com isto? Por isso, talvez não vale a pena fazer trabalho que está na moda, mas é pouco intemporal – – passados uns anos, é como se nunca tivesse acontecido)

Tudo isto ajuda-te a focar naquilo que é mais intemporal e que te beneficiará mais a longo prazo.

  • Exemplo Pessoal: chegou a altura de pensar se queria seguir uma carreira de Matemático. Pensei então: “Imagina que conseguiste tudo o que um Matemáticao poderia desejar na sua carreira: já resolveste os problemas mais famosos da Matemática, e já ganhaste todos os prémios mais conceituados. E agora, como estás?”. Imaginando isto, pensei que mesmo tendo tudo isso, não estaria satisfeito. Por isso, decidi que esse não era o caminho, e decidi fazer outra coisa.

Qual é a ação em que aprendo mais? (melhor experiência)

Normalmente é uma ação que nunca experimentaste antes mas que, se correr como querias, pode simplificar ou beneficiar a tua vida ainda mais.

Usa experiências para tentar mostrar que as tuas crenças estão erradas (e se depois de muito tentares, não conseguires, então provavelmente é porque está certo – ou porque falsificaste as experiências)

Realidade vs Imaginário (focas apenas nos resultados, ignorar histórias ou palavras teus e dos outros)

Usar o mínimo de ferramentas (usar cada ao máximo antes de adicionar uma nova)

  • Por exemplo, não delegar a outra pessoa (“nova ferramenta”), a não ser que antes tenhas maximizado aquilo que consegues fazer sozinho (tu és a “velha ferramenta”).

Qual é o bom disto?

Mesmo “maus” hábitos beneficiam-te de algum modo. Senão, não os fazias. Ajuda-te realmente perceberes qual é o benerfício desse hábito, para poderes subsituí-lo por uma hábito que traga os mesmos benefícios e sem tantos malefícios.

“Apagar passado”

  • COMO: Observa a situação presente à tua volta como se tivesses esquecido de tudo o que aconteceu antes disso.
  • PARA QUÊ: Ajuda-te a avaliar o teu estado presente, para que tomes a decisão mais adequada a esse estado presente (sem interferência da memória).
  • QUANDO: Situações em que só o estado presente é que interessa para tomar a decisão certa e a memória é informação que distrai (por exemplo, se queres comer mais ou não só depende do teu estado presente: se já estão cheio ou não. Não interessa o quanto comeste ou não comeste ou o que comeste – essa informação só te distrai do teu estado presente, que é só o que precisas para tomar a decisão).
  • EXEMPLOS DE USOS:
    • No fim de uma refeição, ajuda-te a perceber se queres mais comida ou se estás cheio (para evitar comer por vício)
    • Numa corrida, ajuda-te a perceber se consegues correr mais ou se estás exausto (para evitar terminar a corrida demasiado cedo)

Filtros Problemáticos (que te fazem não pensar/não resolver problemas)

A verdade é que agora podes sempre fazer algum progresso. Porém, há muitas frases que te ajudam a desistir imediatamente, impedindo-te de fazer o progresso que podias fazer agora.

  • Não sei, não consigo, muito difícil (isto desliga o cérebro de tentar procurar soluções): “Todos os problemas têm solução. Basta compreenderes. E depois fazer o que é preciso” (tudo isto é apenas lembretes do cérebro para pensares mais no assunto, porque ele está feito para prever o que poderá correr mal antes de o fazeres)
  • Penso mais tarde: Quando decides pensar algo mais tarde, o mais provável é não voltares a pensar.

Faz 1 coisa de cada vez (alinha ação e pensamentos)

  • Em cada ação, deves fazer uma coisa de cada vez (e por isso, pensamento e ação devem estar alinhados, a contribuir para o mesmo objetivo). Para isso, em cada ação, decide qual é o objetivo em que te deves focar e usa os pensamentos para repetir internamente esse objetivo. Isto vai garantir que a tua atenção se foca em verificar se estás ou não a fazer o que é preciso para alcançar o objetivo, e assim alcanças o objetivo com máxima eficiência (em vez do que acontece muitas vezes, que é esqueceres-te ou distraíres-te do objetivo).

Cria associações mentais

Visualiza para aparecer lembrete mais tarde

  • Para te aparecer um pensamento mais tarde a relembrar para fazer certa coisa, visualiza-te exatamente nesse contexto a lembrarº-te de fazer isso e a fazer isso.
  • Ao viusalizar, estás a adicionar exemplos à tua memória, que o cérebro depois irá usar para fazer as suas previsões. Com isto, é muito mais provável que o cérebro faça esse pensamento aparecer no momento certo em que precisas de o ter para te lembrar de fazer isso.

Nota: Embora isto é possível, para a maioria dos lembretes é melhor usar ferramentas externas (alarme, calendário, etc.), para “libertar” cérebro para outras tarefas.

Sequência de Hábitos

Escrever para ajudar a pensar

Só começa hábitos depois de escreveres num papel exatamente o porquê de fazeres isso

➤Problemas clássicos e sua resolução (classificar todos as crenças e suas possíveis substituições)

DICA: Usar Uniarea para identificar estes problemas mais facilmente.

  • bom/mau
  • gosto/não gosto
  • sou (adjetivo)
  • tenho/devo, não consigo/posso
  • medo do futuro
  • ruminar passado
  • culpar outros
  • falar de outros
  • soluções externas para problemas internos
  • aceitar/rejeitar cegamente

Verdade há um número infinito de coisas a classsificar (por isso mais vale dizer no que focar)

Capacidades mais Poderosas

Estas capacidades resolvem imensos problemas automaticamente:

  • Estar sempre atento ao que estás a fazer agora: (a maioria das vezes em que te magoas, perdes objetos, cometes erros, etc. devem-se apenas a falta de atenção no agora)
  • Passado/Presente: não resistir à verdade/realidade: O que já está, já está. Resistir (queixar, ignorar, distorcer) a verdade não resolverá nada. A única coisa que podes fazer é compreender a verdade e aprender com ela: perceber o que levou à situação, para que aprendas o que é preciso fazer ou não fazer para repetir ou não repetir essa situação no futuro,
  • Futuro: Aconteça o que acontecer, tudo tem solução e tu serás capaz de o ultrapassar. Por agora, faz tudo ao teu alcance para aumentares as chances de teres o que queres e para te preparares para a possibildade de não teres o que queres.
  • Não te preocupes com o que não podes controlar: Em vez disso, foca toda a tua atenção naquilo que podes controlar (que é muita coisa)

Passado

  • Lidar com a perda. “Nada é para sempre. Por isso, desde o início, imagina que Já o perdeste (nunca foi teu)”
  • Próprio Falhanço: Falhanço não existe, o que existe é feedback. O que é que podias ter feito melhor? Para a próxima, faz isso (não repitas os mesmo erros)

Futuro

  • Querer prever o futuro: Decide de forma que qualquer um dos resultados te beneficia
  • Não sei o que quero: Método Científico (experimenta ao maximo, vê o que gostas e não gostas e faz cada vez mais do que gostas)
  • Preocupado com o futuro: Faz agora, todos os dias, o que é preciso para estar preparado para o futuro. E depois, o que acontecer, acontecerá (fizste tudo o que podias)
  • “Errar é mau, Não saber é mau” Não querer errar (quere fazer tudo certinho): Estamos todos a aprender. E para aprender, é preciso errar (e ajustar). Erra 1 vez, aprende com o erro, e nunca mais terás de cometer o mesmo erro. Aconteça o que acontecer, tudo é bom, porque tudo é uma oportunidade para aprender.

Outras Pessoas

  • Comparar com os outros. Compare-te só com quem eras ontem e se estás a fazer agora o que é preciso para alcançares os resultados que queres. Compara-te com outras pessoas, não para te sentires mal ou bem, mas para aprender com eles (imita o que admiras neles e faz o contrário do que não gostas neles)
  • Opiniões dos outros: Haverá sempre quem apoie e quem critique, mas, normalmente, ninguém se interessa (e tu é que sofrerás as consequências das tuas decisões). Por isso, faz o que quiseres (e ao fazeres o que quiseres, atrairás pessoas que gostam de ti como és)
  • Antipatia de outras pessoas: Uma pessoa antipática é um a pessoa que sofre_ tenta compreendê-la o melhor que puderes. Provavelmente nem tem nada a ver contigo, mas sim com ela: algo físico (dormiu mal, etc), com rela ções (mal com pais, maridos ou filhos) ou com trabalho (má gestão, condições, etc.)
  • Querer convencer outras pessoas: É impossível convencer alguém que não quer ser convencido. Mas para estares “certo”, não precisas que alguém concorde contigo. Basta que estejas a ter os resultados que queres (e depois, quem quiser aproveitar a dica aproveite)

Agora

  • Informações Contrárias ao que acreditas: “Ooh, ideias diferentes! Vamos ver se há alguma coisa a aprender com isto.” “

Outras Categorias?

Mitos a Eliminar

Toda a gente pensa como tu (incluindo pessoas de outras culturas ou eras)

Só é possível aprender na escola ou se alguém te ensinar

Podes pesquisar e experimentar.

O mundo não gira à tua volta (ninguém está a ver)

Não.

  • Quando alguém à tua volta se ri, não: não se está a rir de ti
  • Quando alguém à tua volta está a falar, não: não está a falar de ti
  • Quando alguém à tua volta faz algo que não gostas, não: não foi de propósito (provavelmente nem reparou que fez isso)

Verdade: ninguém está a ver! Ninguém está a pensar em ti, porque todos estão demasiado preocupados consigo próprios e com o que os outros acham deles (tal como tu).

Sentir mal ou bem não têm nada a ver com teres o que queres ou o que não queres

Quando tens o que queres, sentes-te bem. Quando não tens, sentes-te mal.

Verdade: como te sentes face a qualquer situação é apenas treino. Se sempre treinaste a sentir-te bem quando tens o que queres e a sentir-te mal quando não tens, então é isso que vais fazer sempre automaticamente. Mas com atenção, podes retreinar este hábito.

Objetivo não cumprido/Falhanço/Erros (teste correu mal, etc.)

Está tudo perdido?

Está tudo perdido? Tudo depende do que fizeres daqui para a frente: 

  • Se contiuares a fazer o mesmo que fizeste desta vez, então terás os mesmos resultados
  • só se fizeres algo diferente do que fizeste agora é que terás resultados diferentes

Conclusão? Percebe exatamente onde é que falhaste desta vez e não repitas os mesmos erros!

No fundo, cometer erros uma ou outra vez não interessa (faz parte da vida). Mas o que interessa sim é aprenderes com esses erros (porque só assim é que eles não se voltarão a repetir)

O que fazer já?

No geral, recomendo-te aprenderes como fazer bem aquilo que queres fazer bem. Aí, uma pesquisa Google, YouTube ou ChatGPT ajuda imenso.

E, depois, é só pensares um pouco no teu caso em particular: 

  • onde é que podias ter feito melhor? 
  • E como é que irás fazer melhor daqui para a frente? 

Só isso é que interessa! (para ser mais fácil pensares, recomendo escreveres tudo o que te venha à cabeça numa folha ou no computador e depois então sim dares a resposta)

——-RASCUNHOS——–

➤Tudo sobre Atenção

  • Factos
    • A atenção é o mecanismo de ver só a informação importante e ignorar tudo o resto.
      • Exemplo: a imagem que vês. A tua atenção é que faz todos os “recortes” na imagem, de forma a veres objetos, e depois só vês os objetos importantes e todos os outros ignoras.
    • A nossa atenção vai naturalmente para onde é preciso ação (e é a nossa memória/ação passada que determina onde é preciso ação)
      • Exemplo: Eu não presto atenção ao cabelo de outra pessoa, porque nunca comento sobre o cabelo de outra pessoa (ou seja, nunca faço nenhuma ação ao ver o cabelo de uma pessoa). Assim, a minha memória já sabe que o cabelo de outra pessoa não precisa de ação da minha parte, e por isso nunca coloca a minha atenção no cabelo de outra pessoa. Pelo contrário, para quem está habituado a comentar sobre o cabelo de outra pessoa, a sua atenção naturalmente irá para o cabelo (porque a sua memória sabe que o cabelo de outra pessoa precisa de ação da sua parte, por exemplo, através de um comentário seu).
    • Onde está a tua atenção é o que aprenderás (serão os exemplos que registas na memória e é o que te permitirá associar ações a resultados)
      • Atenção é o primeiro passo de qualquer mudança (aumenta o teu conhecimento sobre como isso realmente funciona – mais informação na memória, melhores previsões, reações mais proporcionais)
      • Nem que tu faças mais nada, o cérebro absorve a informação. Ou se pensares e teorizares mais sobre o assunto, pode ajudar ainda mais a absorver.
      • É muito mais fácil aprender e automatizar quando prestas atenção a isso (e sabes o que queres automatizar)
      • E nada é mais interessante do que aprender sobre ti e como o teu corpo e cérebro funcionam (experimentar!)
  • Atenção serve para verificar
    • A coisa mais importante a estar atento (verificar) é o teu próprio nível de atenção
    • Depois, qualquer outro indicador que verificares é aquilo que naturalmente aprenderás mais
    • Atenção funciona melhor com objetivos claros (quando sabes exatamente o que estás à procura).
    • O contrário de estar atento/verificar é supor/inventar.
    • Tu automaticamente mudarás imenso da tua ação simplesmente se mantiveres atenção nos indicadores certos (e talvez usando o método certo de registo desses indicadores, que seja o mais ilustrativo possível da realidade)
  • Treino de desviar atenção
    • Estar atento à tua atenção (distinguir atenção de não atenção)
    • Meditação (Atenção exclusiva a pensamentos e sensações)
    • Fazeres-te perguntas
  • Outros fatores que ajudam (menos distração)
    • Faz uma coisa de cada vez (só dá para estar atento a uma coisa de cada vez – ou, pelo menos, só conseguirás total atenção em 2 coisas se primeiro conseguires total atenção em 1 coisa)
      • Exemplo: Quando estou a falar com alguém, facilmente perco a atenção no meu objetivo e no meu corpo (se estiver a fazer outra coisa, como comer)
    • Reduzir pensamentos
      • Consumir conteúdo pouco mas bom
      • Escrever tudo em sistemas
      • Resolver todos os teus problemas e não criar novos problemas

➤O cérebro humano é uma máquina de detetar semelhanças e diferenças

  • O cérebro funciona indutivamente (com base em exemplos do passado, prevê o que está a acontecer e o que irá acontecer).
  • Natural para o cérebro: receber exemplos e determinar como agir de forma específica mediante esses exemplos (modo de aprender deve funcionar assim)
  • O cérebro, com base nos dados da memória (imensos exemplos passados relacionados), cria a melhor previsão para a situação atual. Tu, só sentes um pensamento. (é o resumo).
  • Se característica não precisa de ação diferente, então é uma característica irrelevante (não precisas de prestar lá a tua atenção). Pelo contrário, se precisa de ação diferente, então é uma característica relevante (precisas de prestar atenção).

➤Vida e Matemática é o mesmo

  1. Identificar e categorizar problemas mais comuns
  2. Saber e executar estratégias gerais que resolvem esses problemas mais comuns

(e claro, saber aprender e resolver novos problemas via experimenta e ajusta e guia do investigador)

➤Guia do Investigador do Mundo

  • Experimentas e estás sempre atento à tua volta-
  • Detetas os padrões, que são semelhanças (que se repetem em contextos específicos) – uma associação entre variáveis
  • Memória: Depois, crias categorias/mapas mentais. Inventas novos nomes para as categorias se quiseres e a partir daí tens a tua teoria.

➤Tu estás a viver uma realidade imaginada

A maioria das restrições são criadas por ti (e não são uma característica da realidade)

  • Uma realidade em que certas coisas são aceitáveis e fazem sentido e outras coisas não são aceitáveis e não fazem sentido.
    • Exemplo: calças com chinelos não faz sentido? Não há nenhuma característica da própria realidade que diga isto (percebe que tu próprio é que estás a criar este critério). Não é como “usar chinelos e sapatilhas ao mesmo tempo, que normalmente não dá mesmo fisicamente, porque o chinelo não encaixa na sapatilha ou vice-versa.”

Ridículo: querer comer mais só porque sim (quando não há nenhum argumento lógico a favor disso). Querer comer mais batatas mesmo gastando-te mais tempo e não tendo um objetivo particular de ganhar peso ou outro. Mas fazer apenas porque sim.

➤Queremos? Precisamos? Temos? – Todas as interpretações

Interpretação Original

O “Queremos? Precisamos? Temos?” é a maneira mais fácil para alcançares os teus objetivos, quaisquer sejam eles.

No fundo, é a ferramenta para traduzir objetivos em ação imediata.

  1. Queremos? O que queres que aconteça?
  2. Precisamos? O que precisas para lá chegar? (se necessário, pesquisa)
  3. Temos? Com os recursos que tens agora, o que podes fazer já? (logo que tenhas alguma ideia do que fazer, não penses mais e faz isso imediatamente)

E quando não souberes responder a algum destes, dá apenas o teu melhor palpite.

Chegarás ao teu objetivo experimentando e ajustando (“Método Científico”)

Dizendo exatamente o mesmo de 2 maneiras diferentes:

  • Tu aproximas-te do teu objetivo (“Queremos?”) através de ciclos de “experimentar” (Temos?) e “ajustar o teu conhecimento com base nos resultados” (Precisamos?).
  • Ou seja, quanto mais experimentas (“Temos?”), mais aprendes como lá chegar (“Precisamos?”), e por isso mais te aproximas do teu objetivo (“Queremos?”).

No fundo, para o mesmo objetivo (“Queremos?”), que não muda, aquilo que tu sabes (“Precisamos?”) e aquilo que fazes agora (“Temos?”) está sempre a mudar, à medida que fazes mais (“Temos?”) e experimentas mais. (“Precisamos?”)

PS: No fundo, é assim que os cientistas fazem para tentarem aproximar-se da verdade sobre a realidade (“Queremos?”). Fazem experiências (“Temos?”) e, mediante os resultados, vão ajustando as suas teorias (“Precisamos?”). E repetem estes ciclos de experimentar (“Temos?”) e ajustar (“Precisamos?”), para se aproximarem cada vez mais da verdade (“Queremos?”). Por isso, a este processo, eu (e muitos outros) chamam método científico. E como nós nos queremos aproximar da verdade sobre a nossa realidade (para sabermos como agir da melhor forma para alcançar os nossos objetivos), então usamos o mesmo método.

Faz até encalhar. E só quando encalhares, pesquisa.

Pesquisa só quando não tens nenhum palpite sobre o que fazer agora (“Temos?”) nem sobre o que precisas para lá chegar (“Precisamos?”).

Porquê? No fundo, máxima aprendizagem (verdadeira e relevante para ti) no mínimo de tempo gasto.

  • Muitas vezes, perdemos demasiado tempo a pesquisar informação (“Precisamos?”) que na verdade nem precisamos para saber o que fazer já (“Temos?”).
  • Aprender por experiência própria é melhor do que aprender por outras fontes (porque aprendes o que resulta mesmo no teu caso em particular, percebes mais porque resulta e lembras-te da informação mais facilmente).

Temos: Foca-te só no próximo passo

O “Temos?” sublinha o aspeto importante de que, para começar, não precisas de saber tudo. De facto, para começares, basta saberes o que fazer já (ou seja, basta saberes qual é o teu próximo passo).

Porque depois de fazeres o próximo passo, então já terás ganhio mais experiência e ritmo que fará o passo a seguir a esse ainda mais óbvio e fácil de executar.

Resumindo: para começar, foca-te só no próximo passo.

Queremos: Tudo começa com fazer as perguntas certas

➤De onde vieram os teus pensamentos?

  • Do conteúdo que consumiste (televisão, histórias, livros, vídeos, etc.)
  • Outras pessoas

Tudo o que fazes tem mais impacto em ti do que imaginas, porque controla o conteúdo da tua memória, que controla as ruas ações.

➤Ideia: Externalizar (designer da vida)

Tudo o que fazes é o teu cérebro

Tu apenas vês tudo a acontecer à tua frente (e é o cérebro que cria tudo). O cérebro cria as tuas ações e decisões. (Isto é demasiado difícil de concordar? Melhor focar na perspetiva da experiência própria em vez de perspetiva do real?)

Segredo: altera o teu cérebro

Faz o que é preciso para criar as circunstâncias que te levam aos resultados que queres (especialmente, alterar o teu cérebro) e depois circunstâncias à tua volta.

“Faz o que é preciso para alterares o teu cérebro.” O resultado atual não interessa, porque não o controlas. A única coisa que podes fazer é criar antes as condições que coloquem o teu cérebro na melhor forma possível.

Tem experiências que alterem o teu cérebro da maneira que queres.

Se pudesse, era só olhar para o cérebro. Se não, basta olhar para as tuas experiências passadas e ações atuais para ter uma boa previsão do que irás fazer amanhã-

Como comunicar com o cérebro?

Às vezes o cérebro tem razão, outras vezes não

Por isso, não podes dar ouvidos cegamente aos pensamentos, mesmo que eles sejam muito chatos.

Por isso, pensa e verifica sempre se o cérebro tem razão.

Ideia: Externalizar

Vê o teu corpo e pensamentos como dois seres separados de ti (porque tens pouco ou nenhum controlo sobre eles)

Por exemplo, para te disciplinar, tens de pensar como comunicar ao cérebro a informação certa (do mesmo modo que comunicas com outra pessoa).

Lidar contigo ou com outras pessoas a estratégia deve ser a mesma (a única diferença é que temos mais dificuldades em apontar as nossas próprias falhas, porque ´é difícil uma memória tentar discordar consigo própria, a não ser que queiras mesmo investigar isso).

➤Factos sobre Pensamentos

  • É possível não ter pensamentos. Ou seja, sentes tudo à mesma, só que não aparecem pensamentos (há situações que não precisam de explicação do cérebro, porque a nossa atenção já está a ver isso)

➤Lição Geral: tudo no mundo faz sentido e tem uma razão de ser

Cada pessoa age sempre da forma mais lógica na sua perspetiva

A ação de todos é a mais lógica na perspetiva dos próprios

A ideia de vilões que sao maus só porque sim é completamente falsa.

Todos os vilões na vida real têm uma razão para fazerem o que fazem. Para essa pessoa,, com essa memória, essa é a ação mais lógica.

No fundo, compreende as sua perspetiva e perceberás as suas ações.

Tudo pode ser explicado detalhadamente e sem dúvidas

Qualquer conhecimento que tens pode ser explicado detalhadamente e sem dúvidas (explicando todas as definições, como cada causa leva a cada consequência, etc.).

Se ainda não o consegues fazer, continua a ver onde ainda tens dúvidas e tenta resolver essas dúvidas. No momento em que já não consegues levantar mais dúvidas, chegaste a uma explicação clara e tens total conhecimento do assunto. No fundo, isto é “método científico”.

Se alguma explicação parece demasiado complicada ou vaga…

Algumas opções:

  • Não tens as bases de conhecimento (aprende esse conhecimento primeiro)
  • Não tens energia e concentração suficiente neste momento (espera por outra altura e até çá dá ao teu corpo o que precisa para teres essa energia)
  • A outra pessoa não sabe bem o tema, mas não quer admitir (pesquisa pelas perspetivas de outras pessoas que saibam melhor)
  • Ainda não existe uma resposta definitiva, mas a outra pessoa não sabe disso ou sabe mas não quer admitir (pesquisa outras perspetivas e tenta dar tu o mais próximo possível de uma respostaz definitiva)

➤3. Desconstruir o teu pensamento Erros/Limites do Conhecimento/Pensamento/Lógica e Criar História Certa

PROBLEMA: Como personalizar o teu “dashboard mental” para ser o mais útil possível?

CARGA COGNITIVA: o cérebro só aguenta certa quantidade de informação de cada vez

  • A tua intepretação (história) muda tudo.
    • Escolhe a história que te traz os resultados que queres.
    • EXEMPLO: Alguém não te diz bom dia. “Não me viu” vs “Ignorou-me”. 99% das ações são cauasadas por medo ou desatenção. Dã-lhes um desconto, porque até a ti te faz melhor.
  • Comportamento no Geral não diz nada sobre o Comportamento Particular que acontecerá: CONCLUSÃO: Estatísticas e estudos podem sempre não aplicar-se a ti. O melhor é experimentar (aí sabes logo se é verdade no teu caso particular)
  • Generalização Errada (particular não diz o geral):
    • Um indivíduo muitas vezes não é representativo de uma das categorias a que pertence (ou seja, mesmo dentro de uma categoria, a variação é imensa)
    • Uma pessoa não te agradece por fazer um favor.
      • Interpretação correta: “é possível que esta pessoa nao te agradeça por favores futuros” (ou apenas esqueceu-se)
      • Generalizações Erradas: “Mulheres não te vão agradecer pelos favores”, “Seres Humanos não te vão agradecer pelos favores”
  • Outras pessoas não estão a ver a mesma imagem mental que tu: descrição tem de ser o mais concreta possível (mais no capitulo “como ensinar”)
  • Resultados Passados não determinam Resultados Futuros: ação presente é que determina resultados futuros (resultados passados é apenas um mecanismo biológico que determina as tuas expectativas sobre o cenário mais provável)
  • Só por ofender uma pessoa ou essa pessoa achar muito grave, não significa que todos pensem o mesmo. E mesmo que todos pensem o mesmo, não significa que seja razoável (o problema normalmente é da própria pessoa)
  • Como lidar com falhanço?

Mitos da Mente e Conversa Inútil

  • Falar sobre coisas que não podes controlar.
  • “Querer o que os outros querem dá bom resultado” (mais competição, ninguém te valoriza assim tanto)

Mito dos falsos objetivos (insatisfatoriablidade)

Há imensos possíveis objetivos que podes ter, mas muito deles não te levarão onde queres.

  • Bens externos (objetos, pessoas, etc.) e Prazeres Imediatos: repara que todas as sensações imediatas, especialmente prazer e entusiasmo sobre estas coisas, rapidamente desaparecem (Sensações vão e vêm, mas resultados ficam para a vida.)
    • Bens externos e prazeres imediatos requerem sempre manutenção, espaço, etc, ou seja, tiram-te tempo de vida e/ou dinheiro e/ou pensamento.

Numa conversa, fala só sobre vocês próprios

  • Falar sobre terceiros:
    • ÚTIL: ver o que podes aprender com essa pessoa (virtudes a imitar, erros a evitar)
    • INÚTIL: tudo o resto (falar da sua vida, criticar, etc.)
  • Falar sobre Notícias: (não há nada que possas fazer acerca disso)

Elimina todos pensamentos limitantes

Escolha de Palavras e Pensamento

  • FACTO CHAVE: Palavras afetam imenso maneira como tu pensas.
  • Palavras que te tiram independência: “sou …”, “sou …”, “viciado”, “vítima”
  • Linguagem sempre ultra específica (só assim consegues identificar causas concretas e definitr soluções concretas) – caso contrário, cais no erro da maioria de inventar soluções abstratas para resolver problemas abstratos.

Como Pensar

  • Define primeiro muito bem o problema que estás a tentar resolver
  • EXEMPLO: Muitas das dúvidas resolvem-se automaticamente quando o aluno escreve detalhadamente a dúvida que tem a perguntar? (depois de escrever isso, a resposta torna-se óbvia)

Simplificação Mental

  • Com que frequência aparece este problema?
  • Se for importante, vais-te voltar a lembrar (terá uma sequência de pensamentos relacionados até chegar ao pensamento que querias, que está relacionado com o pensamento anterior)
  • Contar:
    • Problema: Como relembrar ideias que vêm? Solução: contar quantas são e escrever logo que possas (sempre que me vêm ideias importantes, eu estou sempre a contá-las) – “memory palace” é a versão superior desta técnica?
    • Contar também ajuda em qualquer outro contexto em que queiras memorizar um certo número de coisas para escrever mais tarde (não precisa de ser ideias que te vêm à cabeça)
      • Exemplo: O meu almoço tem 5 frutas, 6 acompanhamentos e 1 proteína. Esta é uma maneira fácil de verificar (sem ter de lembrar mais pormenores). Depois, se faltar alguma, então posso-me lembrar disso depois.
  • Regra Recursiva: uma pequena regra que se aplica a larga escala (escalável).
    • Por exemplo, a regra: trabaho sempre das XX:00 às XX:45 é uma regra fácil de lembrar, e que dá para aplicar a todas as tuas horas de trabalho, independentemente de quando elas sejam (muito mais fácil de lembrar do que muitos dos horários que nós costumamos ter na escola ou universidade)
  • Fazer coisas por que ordem quando temos vários pensamentos ao mesmo tempo sobre o que fazer a seguir?
  • Tens de fazer antes de x hora ou dia? Faz esse primeiro. E depois faz os outros que não tens de fazer antes de x hora ou dia.
  • “Próximo Passo” (Evolução adjacente):
  • Esquecimento por subsituição – como evitar? Tens 1 intenção inicial, mas depois absorves nova informação (por exemplo, ligas o computador) e já te esqueceste da intenção inicial. Como fazer?
  • Atividade de 2 minutos? Faz imediatamente
  • Adiar atividades mais de 2 minutos? Coloca num calendário (ou semelhante)
  • Reduzir pensamentos:
    • Treinar não reação (física e mental) ao que acontece
    • Escrever esses pensamentos (para lidar e resolver mais tarde)
    • Resolver probelma (que é a causa desses pensamentos)
  • Regra: não consumir até ter refletido/agido tudo relativo à informação anterior
  • Numa conversa, verificar se a pessoa de facto respondeu à tua pergunta (super fácil distraíres-te com outra coisa)

Princípios vs Conteúdo

  • GRANDE OBJETIVO: criar todas as simulações mentais mais úteis baseadas nos princípios certos e saber quando nem sequer tentar criar simulações.

➤Resumo de tudo

  • O mais importante ´veres a realidade como ela é. E não, nós não vemos a realidade como ela é. Primeiro, manda o estado interno do nosso corpo e todas as crenças que tens na tua memória. Estas crenças depois afetam a tua atenção (que se irá focar em certos aspetos, e ignorar o resto) e os teus pensamentos, que te darão uma possível explicação da situação (que é apenas uma interpretação). Ou seja, tu só vês uma parte da realidade, e depois intererpretas essa realidade de acordo com as tuas crenças.
    • Para veres a realidade como ela é, há que perceber que as tuas sensações apenas refletem o estado interno do teu corpo: nada mais. E os teu pensamentos apenas refletem os dados que tens na memória (são só uma possível interpretação, mas que pode muito bem estar errada).
    • Do mesmo modo também não podes confiar 100% em ninguém, porque eles só te estão a dar uma interpretação com base na sua memória (que não é de confiança) ou podem muito bem estar a agir apenas com base no estado interno do seu corpo. Por isso, nunca aceites nenhuma informação como ela é dada mas experimenta e questiona.
    • Uso de categorias/palavras faz com que cada frase tenha múltiplas interpretações – imagina um mapa mental relacionado com cada frase (por isso é preciso preocupar com dizer e ouvir da forma mais clara possível)
      • A ideia então é começar a fazer manualmente tudo o que o cérebro faz automaticamente, para que comecemos a programar o cérebro como realmente queremos. O cérebro é como algoritmos das redes sociais: só age mediante os dados que lhe deres. Dá-lhe dados diferentes e ele começa a agir diferente.
      • Muito importante. onde é que o teu corpo está a preparar-se para perigos inexistentes? (Idealmente, só deve haver mudanças internas no corpo quando a situação o pede). Isto acaba por ser um longo caminho de recategorizar coisas como falsas ameaças.
  • O cérebro está feito de tal forma que parece que tu estás a reagir a tudo. Mas se prestarmos mais atenção, vemos que ele realmente está a prever tudo.

➤Não prejudicar ninguém para o benefício de outros (colocar nos 7 valores?)

Para beneficiar uns, não é necessário prejudicar outros. Podemos sempre fazer as coisas de forma a todos beneficiarmos (sem prejudicar ninguém). Basta nos lembrarmos que isto é possível e insistirmos em fazer o que é preciso para garantir que isso aconteça.

  • Faz só o que beneficia ao mesmo tempo a ti e todos (sem prejudicar ninguém)
  • Faz só o que beneficia o teu “eu” agora e todos os teus “eus” futuros (sem prejudicar nenhum deles)
    • Por exemplo, hoje dormir pouco.

➤Como descobrir “zeros”, ou seja, fazer novas descobertas sem teres pistas sólidas à tua frente?

  • Tentar explicar todo o processo detalhadamente e dar a explicação mais curta possível, eliminado fatores desnecessários
    • Exemplo: Eu reparar que emoções na realidade são apenas sensações, por isso podia categorizar emoções como sensações (o conceito emoções é desnecessário)

➤Incapacidades comuns agora

Muita gente, não é capaz de:

  • Aceitar um agradecimento ou um elogio (sem desviar)
  • Fazer uma pergunta a alguém sem pedir desculpa a essa pessoa

Mais umas vez, isto é apenas hábitos.

➤Cérebro Velho para Desafios Novos

  • É importantíssimo perceber que o nosso ambiente atual não é propício a um bom funcionamento do corpo humano. Por isso, temos que ser nós próprio a garantir que isso acontece da melhor forma que podemos. Cultura cresce mais rápido do que biologia.

➤Ajuda outras pessoas (sentes-te muito melhor)

➤Prioridades

  • As tuas ações diariamente revelam a tua maior prioridade. Qual é a aquela coisa que ninguém te tem de dizer para fazeres?

➤Meta-ideias

  • Muitas ideias. embora escritas com palavras diferentes, são a mesma ideia. O importante é reduzir cada uma destas ideias a apenas um único representante (assim temos todas as ideias que de facto são diferentes)
  • CAOS: Aquilo que agora pensamos que é aleatório provavelmente tem uma lógica secreta que nós ainda não identificámos

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