ATENÇÃO: Texto ainda em Construção! 👷
Adicionar sempre exemplos!
Leis Naturais do Comportamento Humano
- Lei Espelho: As pessoas refletem o teu estado de espírito: desde que estejas atento e mantenhas o teu estado de espírito intacto, então a outra pessoa terá o mesmo estado de espírito.
- Negatividade cria sente mais negatividade, positividade, cria sempre mais positividade. Ou seja, com intencionalidade, consegues controlar o estado de espírito de qualquer conversa.
- Lei do Menor Esforço (escolherás sempre o caminho que requer menos esforço e energia)
- Lei da Maior Recompensa Imediata (escolherás sempre o que te der a maior recompensa imediata)
- Perceção por Categorias (o ser humano não vê a realidade, vê sim o conjunto das categorias/etiquetas que atribui a cada objeto. Por exemplo, um ser humano não vê outro ser humano, mas vê sim as categorias “homem”, “professor”, “solteiro”, etc. Isto existe porque é uma simplificação mental, mas leva a erros de julgamento, porque nenhum é objeto é totalmente descrito pelas suas categorias, especialmente seres humanos)
- Determinismo Humano: Seres Humanos são super previsíveis (apenas segues as leis da natureza humana e o seu próprio manual de instruções/crenças). Observa-os o suficiente, entendendo bem as leis da natureza humana, e a partir daí consegues prever as suas ações com imensa exatidão.
- O tom com que dizes interessa mais que as palavras (Se falares com raiva ou rancor, qualquer frase que digas soa a insulto. Se falares a rir-te e com humor, podes dizer qualquer frase – especialmente aquelas que essa pessoa precisa de ouvir)
- Decidimos primeiro, arranjamos a justificação depois: primeiro decidimos a nossa posição, e depois manipulamos as palavras da forma que vemos necessária para alcançar esse resultado. Dica: não te distraias com as palavras, olha para o resultado – esse é o real significado daquelas palavras.
Princípios Gerais da Melhor Estratégia para Pessoas
- Objetivo: conversa que dá resultados (por causa de mim, obrigo-me a que eu diga só a verdade. Por causa da outra pessoa, tenho cuidado para não dizer nada que a ponha contra mim, mas sim dar-lhe um prazer de conversa). Quero trazer o maior benefício para todos.
- “Que lição queres ensinar a essa pessoa?“: sempre que interages com uma pessoa, estás a ensinar-lhe como tu funcionas, não só pelo que dizes, mas principalmente pelo que fazes. Por isso, pensa sempre “que lição estás a ensinar a essa pessoa” ao dizeres ou fazeres o que vais dizer ou fazer.
- Usar só discurso não desafiante: não dizer nada que possa desafiar crenças bem fixas da própria pessoa, em que ela se sentirá atacada pessoalmente e ver-te-á como um inimigo (deitando a perder qualquer possibilidade de evolução). Nunca afirmar nem dizer nada que diga que a pessoa pode estar errada nem que a faça sentir inferior. No máximo, fazer perguntas para a ajudar a chegar à conclusões ela própria (mas que, mais uma vez, não possam ser interpretadas como um ataque pessoal, mas como mera curiosidade)
- O teu único desejo sobre outros seres humanos é deixá-los e ajudá-los a descobrir e criaren a vida que querem ter: aceita todos os seres humanos incondicionalmente, e nunca os tentes moldar àquilo que tu queres que eles sejam. Deixa-os ser e fazer como querem.
- Maior parte da comunicação é inútil: o mais útil é ajudar essa pessoa a pensar e refletir (que é raro fazer normalmente)
- Atitude fundamental: curiosidade: não critiques, discordes, etc. Apenas ouve, pergunta e tenta descobrir os porquês dessa pessoa.
- Emoções: Humor, Amor, Gratidão, Curiosidade
- Não vejas as palavras, vê a mensagem por detrás: regra geral, nós não nos expressamos muito bem – e o significado das nossas palavras vai sempre um pouco ao lado do que realmente queremos dizer. O ideal é tentarmos procurar o que a pessoa realmente quer dizer com aquela frase.
- EX: Um “deixas sempre a roupa por todo o lado” realmente significa “quero que comeces a colocar a roupa aqui”
- Não tentes mudar quem não quer mudar. (dá apenas indicações mas não tentes forçar a pessoa quando ela demonstra resistência – o objetivo é ele nunca te ver como o inimigo, porque aí é que nunca te ouvirá)
- Se souberes tratar bem de ti, sabes tratar as outra pessoas (é exatamente igual) E vice-versa: todos os princípios e técnicas para tratar outras pessoas também explicam como te tratar a ti próprio.
- Silêncio é uma arma poderosíssima (e na maioria das vezes, é mesmo a melhor coisa a fazer)
- Lidar com pessoas é saber quando falar e quando fazer silêncio e ouvir (há que observar a outra pessoa e ver se elas estão prontas para ouvir ou não)
- Não procures as vossas diferenças, procura o que têm em comum (pelo menos, sao os dois seres humanos)
- Quando mostras a tua vulnerabilidade primeiro, encorajas a outra pessoa a fazer-te o mesmo
- Dá/transmite o teu amor/carinho primeiro, e será muito mais fácil a outra pessoa ouvir-te
- O que outros dizem não é facto (é apenas a sua experiência subjetiva) – “facto” acaba por ser quando todos têm a mesma experiência subjetiva??? Não penses que é automaticamente verdade se gostas de ouvir ou automaticamente mentira se não gostas – o facto é que houve algo na experiência dessa pessoa que a fez ter essa opinião.
- Cria sempre expectativas claras desde o início, verbalmente e com respetivas ações (isto fará a mente das pessoas acalmar-se e não mencionar tanto o assunto). Por exemplo, reparei que começaram a falar menos sobre quando vou cortar o meu cabelo grande quando disse claramente que não o iria cortar (comparativamente com dizer que o ia cortar a dada altura, era uma questão de ver o dia)
- Muitas vezes, a outra pessoa nem te está a ouvir: mesmo que pareça atenta, muito provavelmente está perdida nos seus próprios pensamentos, por isso provavelmente irá registar muito pouco do que dizes. Ou seja, se tiveres algo mesmo importante a dizer a essa pessoa, arranja uma maneira de garantir que ela registou o que disseste – por exemplo, perguntando-lhe para resumir aquilo que acabaste de dizer.
Palavras é o menos importante
- Tom é mais importante
- O mais importante é demonstrares que a outra pessoa importa (por exemplo, muitas perguntas e usar as mesma palavras que a outra pessoa transmite que te interessas e estás a ouvir essa pessoa). As palavras concretas não interessam.
- O teu à vontade depende principalmente da tua mentalidade e relação contigo. Isso inevitavelmente determinará a facildade ou dificuldade em lidar com pessoas.
Reciprocidade
Faz bem aos outros porque isso te faz bem a ti psicologicamente (e não porque esperas sempre algum agradecimento, reconhecimento ou favor em troca – aí vais-te dececionar sempre que não os receberes).
Pessoas Zangadas/Alteradas
- NOTA: nas redes sociais, há mais disto, simplesmente porque as pessoas se sentem mais anónimas e impunes (uma pessoa na net não é o mesmo que na vida real, mas a estratégia não muda)
- Use sempre o mesmo registo (amor e curiosidade): “obrigdado pela ajuda”, “estou curioso”, “que achas de …?”
- Confusão de causas: quando estamos zangados com alguma coisa, muitas vezes começamos a chatear os outros, falando de outros assuntos que não são a causa real desse estado de espírito (aí, há que ter paciência)
- Às vezes a melhor jogada é silêncio/só ouvir: há alturas em que as pessoas apenas precisam de soltar energia e aí a única coisa que querem é a nossa presença.
- Para futuro, percebe o que fizeste que pode ter despertado essa reação. Se é algo que não interessa, então remove isso.
- EX: À vezes, algum título, que parece “bom demais para ser verdade”, pode causar essa reação. Pessoalmente, como essa não é a energia que quero transmitir nos vídeos ou as pessoas que quero atrair, então simplesmente removo esses títulos “bom demais para ser verdade”.
Delegar
- Deixas as pessoas fazer como elas próprias pensam – especialmente para trabalho criativo, a própria pessoa naturalmente fará aquilo em que é melhor (em vez tu dizeres-lhe o que fazer, que provavelmente não sabes o que essa pessoa te pode dar)
Criticar pontos irrelevantes
- Não critiques pontos irrelevantes (que em nada afetem o objetivo da conversa): apenas vos distrais aos dois do principal objetivo- Isto também acontece em debates para fugir à discussão principal.
- EXEMPLO: “Queres este pêssego amarelo?”. “Esse não é um pêssego amarelo” (objetivo é saber se queres esse pêssego – se é amarelo ou não não interessa paera saberes se queres ou não queres)
Discordar com Pessoas
Todos os maiores problemas vêm quando não queremos olhar a verdade. Normalmente, a maioria das pessoas já decidiu a verdade em que quer acreditar e vai defendê-la por mais provas que tenha do contrário. “Nós decidimos primeiro e arranjamos a justificação depois”. Só a possibilidade de que a sua decisão inicial possa estar errada é demasiado assustadora, por isso irá arranjar qualquer deculpa para se convencer a si próprio.
Realmente a pessoa não está a tentar convencer a outra pessoa, mas está sim a tentar convencer-se a si próprio, tentando que mais outra pessoa concorde com a sua visão atual.
Quando duas pessoas estão convencidas em defender a sua popsição, não há conversa, porque não chegará a lado nenhum -sairão exatamente como entraram.
Argumentos Lógicos não resultam a não ser que a outra pessoa tenha a abertura para os ouvir e considerar alternativas à sua perspetiva. Caso contrário, RIP.
Nunca recompenses comportamento que não queres
Alguém discute contigo sem razão. Depois não lhe dês um presente para acalmar. Senão, o que é que acabaste de ensinar a essa pessoa? Que se ela quiser receber mais presentes, é só discutir mais contigo.
Convites
- Na dúvida: vou pensar
- Podes dizer: a resposta é “não”. Se mudar de ideias, depois digo algo.
Dizer Não
- Mensagem (Ensanduicha o não): Espero que esteja tudo bem. Não vou. Muito obrigado pelo convite e boa semana!
- Regras
- Não dês justificações (porque incentivas a outra pessoa a tentar resolver o teu problema, que muitas vezes é ó uma desculpa)
- Podes dar alternativas (“eu não posso mas se pesquisares isto ou contactares esta pessoa, terás o que procurar”)
Cometes um erro
- Não há “desculpa”. Há apenas: “isto não volta a acontecer. Obrigado por compreenderes.”
Como conversar e ter sempre assunto? (perguntas, curiosidade)
Ser Pai/Mãe
- Aquilo que faz uma excelente pessoa também é o que faz um excelente pai ou mãe.
- É uma decisão a ser bem pensada: porque a tua vida mudará imenso e começará a funcionar em função dessa criança
- Cada ação tua é importantíssima
- Regra Chave: estar sempre calmo (treina muito bem)
- Na dúvida: como é que eu gostaria e que me tratassem? (e que resultaria mesmo?)
- Ralhar e tentar resolver à força não resulta (porque também não resulta contigo e só quebra a confiança entre vocês). Assim, a criança terá mais tendência a esconder tudo de ti, em vez de partilhar contigo.
- Choro e Birra (Compaixão)
- Chorar é a única maneira que têm de comunicar (não sabem palavras)
- Razões para chorar
- Algum problema real (fome, sono, etc.)
- Situação Nova à qual ainda não saber como reagir (ainda está a aprender quais são as emoções apropriadas para lidar com cada coisa)
- No geral, esperar e responder de forma calma. Se não resolver, é porque querem mesmo alguma coisa.
- “Nada é pessoal, nada é feito só para te irritar, é apenas a biologia a funcionar”
- Tu estás a ensinar tudo (sê o exemplo e cultura certa – ações e palavras)
- A criança não sabe nada, por isso vai-te usar como ponto de referência para tudo (especialmente as tuas reações)
- Acima de tudo, sê o exemplo.
- EXEMPLO: Se tu não sabes controlar as tuas próprias emoções, a criança vai imitar-te. E se souberes controlar as tuas próprias emoções, a criança vai imitar-te.
- Todas as tuas palavras e reações serão imitados (não uses conceitos que não queres que eles aprendam: “ser mau”, “ser um falhado”, etc). Porque eles vão interiozar tudo e pensar que é verdade.
- Dica: Nunca elogies ou ciritiques a sua pessoa. Elogia e critica apenas as suas ações|
- Explica claramente o porquê de te comportares como comportas
- Lidar com quaisquer sensações: “Está tudo bem em sentires-te assim. Eu fico aqui ao teu lado enquanto o sentes”
- O teu amor tem de ser incondicional (indepedentemente do que eles façam, ama-os sempre e mostra isso com todas as tuas ações)
- Regra Chave: estar sempre calmo (treina muito bem)
- Grande Estratégia/Viagem/Objetivo: Independente o mais cedo possível e preparado para qualquer situação (Ser o melhor simulador da realidade e apenas intervir quando necessário, de resto apenas ajudar a formular perguntas e partilhar dicas)
- O teu filho não é teu, não é algo que controlas. Acima de tudo, é um ser humano como qualquer outro, que precisa de liberdade e autonomia, Para ajudar a relembrar isto, usa apenas a frase “o meu filho” ou “filho” quando essa é a única maneira de a outra pessoa perceber de quem estás a falar. Caso contrário, usa sempre o nome da pessoa em estão (como farias com qualquer outra pessoa).
- Cria apenas as regras (o mínimo necessário), mas depois deixa-o fazer como quer e deixa-o sofrer as consequências das suas ações (boas ou más), porque só assim é que aprenderá com elas.
- Uma criança é sempre capaz de muito mais do que pensas. Por isso, não faças nada que eles possam fazer sozinhos (e tenta sempre desafiá-los mais e mais). Estás a ajudar a competência e confiança deles (e menos trabalho para ti!). Fazer as coisas por eles é roubá-los da oportunidade de experimentar e aprender. No fundo, estás a deixá-los incompetentes e dependente (e assim menos confiantes e mais ansiosos)
- Nunca tomes decisões por eles. Apenas dá-lhe a informação a considerar para tomar a decisão e deixa-o aprender pelos resultados das suas ações. (isto começa nas decisões mais pequenas, como “o que queres vestir”, ou “quanto queres comer?”, etc.)
- Ensina via consequências em vez de via ordens (e sê sempre consistente com o que prometes para essas consequências).
- ERRO: todos os dias – “Já são 22h. Vai-te deitar.”
- MELHOR: A regra é: até às 22h, deita-te. Às 22h, a porta do teu quarto fica trancada (provavelmente basta fazer uma ou duas vezes e a lição fica percebida)
- Executa sempre o que prometes (assim o teu filho nunca duvidará de ti).
- Idealmente, especialmente com o aumentar da idades, deve-se reduzir o número de regras impostas, o mais próximo possível de zero, e impor apenas as regras que o próprio necessita da ajuda dos pais para a sua própria disciplina.
- Um filho não é tua propriedade, não é para te fazer sentir bem
- Como com qualquer pessoa, o objetivo não é moldar esse ser humano a ser quem tu queres – o objetivo é ajudares esse ser humano a ser quem ele quer.
- Coloca a criança no máximo de situações diferentes para se habituar a estar em qualquer lado (diferentes comidas, diferentes situações sociais, etc.) – assim crias um criança competente e assim confiante em qualquer situação
➤Principais Influências
- Experimentar, observar-me e tirar as minhas conclusões
- Dale Carnegie: “How to win friends and influence people”
➤O que há depois
- Mais no capítulo “Como lidar com Pessoas”, no meu Google Docs: https://docs.google.com/document/d/15c8ZxL3AlhW1mgO5YMUQfMNaHBBdsA68PHVexzuq7nU/edit?usp=sharing