Como conseguir o que queremos das outras pessoas, ao mesmo tempo que beneficiamos todos os envolvidos? Aqui estão as minhas respostas! 😁⬇️
ATENÇÃO: Texto ainda em Construção! 👷
Adicionar sempre exemplos!
O maior mito: separação entre “eu” e “outras pessoas”
Mito 1: O que eu faço só me afeta a mim (e às poucas pessoas à minha volta?) – NÃO! Estamos todos ligados
Mito 2: As regras que se aplicam a mim são diferentes das que se aplicam a outros seres humanos — NÃO! Somos todos seres humanos
➤O facto mais importante: Tudo liga com tudo (estamos todos ligados)
O grande facto
Eis o facto fundamental:
- Beneficiar um beneficia todos.
- E prejudicar um prejudica todos.
Não acreditas? Vamos a um exemplo.
Estes efeitos podem ser mais diretos ou indiretos, mas acontecem (na maioria das vezes, nós é que não os conseguimos ver).
Consequências Imediatas
Por isso:
- Beneficiar-te a ti beneficia todos.
- Prejudicar-te a ti prejudica todos.
E também por isso:
- Beneficiar outra pessoa beneficia todos (e por isso, beneficia-te também a ti).
- Prejudicar outra pessoa prejudica todos (e por isso, prejudica-te também a ti).
Nunca fiques feliz com o mal dos outros (porque esse é o teu mal também). E fica sempre feliz com o bem dos outros (porque esse também é o teu bem)
Conclusão: a tua ação importa muito!!!
Conclusão? Se te queres beneficiar
No fundo, os teus problemas não são só teus. E o teu crescimento não é só teu. Mas são de todos, porque todos sofrem as consequências.
Solução: age sempre da forma que beneficia todos (é possível)
Ainda vivemos muito na ilusão de que para beneficiar um, temos de prejudicar outro, que para alguém ganhar, alguém tem de perder.
Prejudicar alguém nunca te dará vantagem nenhuma, especialmente a longo prazo. Nunca sabes se precisarás dessa pessoa no futuro.
- Para te benficiar a ti, por exemplo, ganhando estatuto, não precisas de rebaixar outros (de tornar outros nos teus “inimigos”)
A minha estratégia de vida é de reciprocidade. Quanto mais eu beneficiar outras pessoas agora, mais elas irão beneficiar-me a mim agora e no futuro.
Não há nada mais valioso do que ter a confiança de outros seres humanos. Tendo a confiança de outros seres humanos, terás tudo o que queres.
E não: não caias na tentação de “trair” a confiança desses seres humanos, e esperar que “ninguém repare”, por um resultado imediato. Porque nada custa mais do que
Desde cedo decidi que não iria enganar ninguém. Isto porque quando prejudicas alguém, crias na outra pessoa a vontade de te prejudicar de volta. E qualquer ação suspeita poderá ser usada contra ti mais cedo ou mais tarde.
Minha definição de “beneficiar”
- Beneficiar alguém é ajudar essa pessoa a aprender ela própria como agir em quaisquer circunstâncias (este é o maior tipo de benefício que podes dar a alguém)
Exemplo:
- Benefício ideal: ensinar uma pessoa a ganhar dinheiro (tornas essa pessoa mais capaz)
- Benefício menor: dar dinheiro uma pessoa (pode ser uma boa medida temporária e excecional, mas não deve ser )
➤Fundamental: lidar contigo e lidar com os outros segue a mesma estratégia em muitos sentidos
➤O grande objetivo para todos os seres humanos: agir em quaisquer circunstâncias
“Cada um de nós sabermos agir eficazmente (estar calmos e fazer o nosso melhor) em quaisquer circunstâncias”.
Porquê este objetivo? Porque o futuro é sempre incerto, por isso nunca sabemos como serão as nossas circunstâncias. Sendo assim, o único objetivo que nos podemos dar é sabermos agir eficazmente em quaisquer circunstâncias. Porque não controlamos as nossas circunstâncias, mas controlamos sempre a nossa ação.
Todo o nosso esforço como humanidade deve tender para este sentido: o de ajudar cada ser humano a aprender a agir eficazmente em cada vez mais circunstâncias (no fundo, ajudar cada ser humano a “crescer”).
Este é o indicador mais importante para a humanidade: “crescimento humano”, ou seja, o número de circunstâncias diferentes em que cada ser humano é capaz de agir eficazmente (e quanto mais prováveis forem certas circunstâncias de acontecer, mais importância devemos dar a saber agir eficazmente nessas circunstâncias).
É muito importante sublinhar o foco na independência de cada indivíduo.
➤Controlar e não controlar aplicado a pessoas
- Tu não controlas as ações das outras pessoas, mas só controlas a tua ação
- Por isso, todas as estratégias gerais que eu criei relacionado com pessoas apenas se baseiam naquilo que nós próprios podemos controlar.
➤Os 3 Factos Fundamentais de lidar com pessoas
Para sermos capazes de manter a calma e fazer o nosso melhor em quaisquer circunstâncias, a estratégia que eu implemento para mim é:
- Sabes que não precisas de ninguém (por experiência própria, sabes que estás confortável em estar sozinho e que lidas bem sozinho com qualquer situação. Tu és o teu próprio refúgio e não precisas de mais nada. Ou seja, não há nada que precisas de temer perder, porque tu és suficiente)
- A vida que queres ter está sempre em primeiro lugar (se alguém na tua vida não te ajuda a lá chegar, deixa essa pessoa) – mais tarde ou mais cedo irias perder essa pessoa, por isso mais vale ser agora. Ninguém se interessa por ti/ninguém está a ver (todos estão preocupados só com a sua aparência)
- Trata pessoas como tratas a ti: não as tentes mudar para serem como tu queres, mas apenas faz o que é melhor para elas, ajudando-as a definir e criar a vida que querem ter (e tem só o mínimo de exigências necessárias para garantires que tu próprio também avanças em direção à vida que queres ter).
Outras ideias:
- Dá só porque queres dar (não esperes nenhuma ação dos outros – faz com que o dar seja o que te dá satisfação, e não os resultados que podem ou não vir depois) – tu controlas a tua ação, mas não controlas os resultados. Baseia a tua satisfação/Avalia-te só com base na tua ação (e não nos resultados).
- Para de tentar controlar as pessoas à tua volta! Gasta-te a energia toda e não melhoras a vida de ninguém!
- Erro: fazeres o que não queres e depois culpar a outra pessoa por fazeres o que não queres (ou então podias apenas fazer o que queres desde o início LOL – não precisas da autorização de ninguém!!!)
- “Ser mandão e obrigar os outros” pode resultar agora, mas não resultará para sempre. E estás a tornar-te dependente dessas pessoas. Cuidado! Porque as podes perder e não estás preparado! E não trates mal, porque nunca se sabe quando serás tu a precisar delas.
➤Tudo o que precisas/és dependente controla-te (Na verdade, não precisas de nada nem ninguém)
- Para perceberes que realmente não precisas que nada em particular aconteça, precisas de te mostrar que és capaz de agir em quaisquer circunstâncias (isto é algo que só te convencerás mesmo quando sentires na pele essa realidade e tiveres na memória exemplos que o comprovem)
- Vais chegando a este ponto ao desenvolveres ferramentas (e, acima de tudo, vais estando a atento a todo o processo).
- Também pode ser útil escrever as tuas expectativas antes, e a realidade depois (para tornar a diferença ainda mais óbvia e memorável)
- Começas com desafios mais fáceis e depois vais evoluindo até aos desafios que mais temes.
- Dá-te a ti próprio as garantias de que tu tentarás sempre compreender-te a ti próprio (e valorizar-te e )
- Para te poderes sentir bem, precisas de te comparar com alguém “inferior” a ti ou alguém “superior” a ti? Então és dependente dessas pessoas.
- Porque é inútil?
Por isso é que queremos não criar dependências nos outros.
Bebé – à força costuma funcionar
- Em bebé, chorar/força resulta (se tivermos sorte, os nossos pais dão-nos atenção suficiente, nem que seja pelo simples desejo egoísta de não nos quererem ouvir mais, normalmente porque esse choro deixa os próprios muito desconfortáveis).
A dada altura começa a não resultar (há que atualizar a nossa estratégia)
Forçar os teus desejos/crenças atuais não funciona? Compreender é a única solução (Como lidas com o novo/estranho/desconhecido/diferente?)
Forçar os outros não funciona. Precisas de melhores estratégias.
Este é o segredo para qualquer relação de qualidade.
- Sem have compreensão, a relação será de má qualidade
- Faz perguntas, apenas para compreender
➤ Como tratar os outros? Ajudá-los a identificar melhor os seus padrões (“sê o seu mecanismo de feedback/atenção”) e ajudar sua independência/criar vida que querem
- Por alguima razão, nós temos tendência a ser melhores a identificar os padrões dos outros do que os nossos próprios padrões (provavelmente, porque nao estamos a tentar esconder-nos de ver os padrões dos outros). Depois, é só acrescentarmos a linguagem certa e estamos muito bem!
- Quando essa pessoa fizer um certo padrão de ação, possivelmente indesejável, chama à atenção dessa pessoa de uma forma calma ou brincalhona (ou seja, fala como normalmente falarias). Da próxima vez que acontecer, alerta outra vez. Apenas dizes o que aconteceu e não fazes mais nada.
- Exemplo: Na família, há uma pessoa que interrompe sempre quando perguntas algo a outra pessoa. Quando isso acontece, chama sempre essa pessoa à atenção: “Eu perguntei algo à pessoa X e nem lhe dás tempo para responder – interrompes logo.” Se voltar a acontecer, podes dizer: “Reparaste? Fizeste exatamente o mesmo que da última vez! Eu perguntei algo à pessoa X e nem lhe dás tempo para responder – interrompes logo.”
Ter uma relação com outra pessoa tem apenas a ver com o quanto queres dar a essa pessoa.
O que distingue relações que duram e não duram?
- Esta relação está a preencher um vazio ou é um extra? É uma necessidade ou um querer?
Se precisas, terás medo de perder. Se tiveres medo de perder, irás tentar a controlar a outra pessoa. Ao tentares controlar a outra pessoa, crias as circunstâncias que farão a outra pessoa se ir embora.
Ajuda a sua independência e competência (não os tornes incapazes e dependentes)
Mito: Estás ajudá-los ao fazer por eles e protegê-los das consequências das suas ações
Não faças por eles nada que eles consigam fazer sozinhos
Não os protejas das consequências (eles têm de aprender) – no momento em que fizeres mais, eles começarão a fazer menos
É verdade com filhos e também com colegas de casa.
Exemplo: Quem Paga mais dinheiro, está mais investido, por isso é mais responsável
Truque: se eles mostram vontade, não mostres mais vontade (que lhes reduzirá a vontade), mas mostra alguma dúvida (que lhes aumentará a vontade) – “sê sempre o oposto”. (quanto há conflito interno, nunca vão atrás daquilo que também concordas). A decisão tem de se sentir totalmente deles (porque, se tiver alguma intervenção tua, já não é a decisão deles).
Comunicação Eficaz (como ser um bom mecanismo de feedback?)
- Nunca partas do princípio que o que dizes é óbvio (explica claro e completo, sem possibilidade de interpretações erradas)
- Qualquer informação ou emoção desnecessários podem distrair o ouvinte da mensagem principal (e assim não tens o que queres).
- Sê consistente na tua ação (em circunstâncias iguais faz ações iguais e faz sempre o que dizes)
- Quantos mais consistente/previsível fores, mais os outros podem definir a sua ação de forma previsível também (saberão como aproveitar da melhor forma para seu próprio interesse)
Aprende a ouvir atentamente a outra pessoa
Mito/Erro: Dar à espera de receber
- Problema: tu dás, à espera de receber (nem que seja um agradecimento ou uma boa reação)
- Dá porque queres dar. E retira o prazer do ato de dar (que tu controlas), e não da reação da outra pessoa (que tu não controlas)
Mito: Podes controlar outros seres humanos
O limite é o que eles estão a dispostos a fazer neste momento (não podes obrigar nada)
- Não há que forçar, mas há que tentar coisas diferentes e ver quais são as coisas às quais a pessoa é mais recetiva (as coisas que naturalmente são mais familiares para a sua memória)
Somos todos seres humanos
Todos temos as mesmas inseguranças.
(Todos temos problemas, todos agimos de forma lógica de acordo com as nossas circunstâncias. Se a ação de certa pessoa parece estranha, procura as circunstâncias dessa pessoa que não estás a ver e que justificam essa ação).
Objetivo:
- Perdoares toda a gente
- Perdoares-te a ti
- Perceberes que somos todos iguais, todos estamos ao mesmo nível (“amor incondicional”)
Nós vivemos em piloto automático
- Normalmente, as nossas ações são reações imediatas ao nosso estado interno (pensamentos e sensações).
- Reagir a pensamentos: aparece-te o pensamento “esta pessoa é antipática”, por isso, a partir daí tratas essa pessoa como tratarias uma pessoa que achas antipática (mesmo que não seja verdade)
- Reagir a sensações: sentes-te zangado quando uma pessoa não faz o que tu queres e, por isso, gritas com essa pessoa a tentar convencê-la (quando, provavelmente, gritar não te levará ao que queres. Pelo menos, não levará a uma boa relação a longo prazo.)
No fundo, aceitamos cegamente os dados dos nossos pensamentos e sensações, sem questionar se fazem sentido na situação atual.
Raramente somos consistentes no que dizemos e fazemos
- Outras pessoas não serem consistentes: Muitas vezes, essa pessoa é consistente, mas com uma regra mais complicada que podes não estar a ver. Se não compreenderes a regra, toma tu a decisão que melhor cobre todas as possibilidades (e se a pessoa mudar de ideias, tambénm não há problema)
- Exemplo: A minha mãe, uns dias diz para não deixar a loiça em cima da mesa e noutros dias, diz para deixar a loiça em cima da mesa que ela depois trata de tudo. Assim, parece confuso. Mas, na verdade, a regra real que ela tem em mente é “não deixes a loiça em cima da mesa, a não ser que a bancada esteja ocupada ou me apeteça colocá-la eu na bancada”.
- Solução: A regra que eu criei para mim próprio? “Colocar sempre a loiça na bancada, a não ser que nessa altura a minha mãe diga o contrário”. Assim, eu tenho sempre a intenção de colocar a loiça na bancado, e, se a minha mãe mudar de ideias, também não me interessa (melhor para mim!)
- Exemplo: A minha mãe, uns dias diz para não deixar a loiça em cima da mesa e noutros dias, diz para deixar a loiça em cima da mesa que ela depois trata de tudo. Assim, parece confuso. Mas, na verdade, a regra real que ela tem em mente é “não deixes a loiça em cima da mesa, a não ser que a bancada esteja ocupada ou me apeteça colocá-la eu na bancada”.
- Tu não ser consistente: sê consistente, porque esta é a maneira mais provável de outras pessoas realmente te darem ouvidos.
- Por exemplo, quando me perguntavam se bebia álcool, eu dizia sempre que não (consistente). Por isso, passado um tempo, já ninguém perguntava, porque a resposta era sempre a mesma. Assim, através da minha ação, ensinei a todos a minha regra clara e óbvio: “Eu não bebo álcool.”
Somos a nossa memória
Todos fazem a ação mais lógica de acordo com a sua memória e circunstâncias atuais
Todos fazemos o melhor que sabemos.
Se fazemos algo, é porque tem certos benefícios.
Quem magoa está magoado. Por exemplo, bullying. É apenas um dos mecanismos de gestão emocional (sentir superioridade para tentar equilibrar o sentido de inferioridade quem de estar magoado).
- Eles não sabem, porque ainda não têm compreensão suficiente sobre como um ser humano funciona. Mas a verdade é que eles estão à procura de gestão emocional. E um amigo é a soluºãp perfeita. Porque não ser esse amigo?
Facto: alguém que está totalmente satisfeito com a sua vida não magoa ninguém (porque não precisa, porque não sente que lhe falta nada, por isso não há nada a fazer acerca disso).
Tu és nem mais nem menos que ninguém (mitos de comparação)
- Tudo tem vantagens e desvantagens (só que quando fazes comparação, tu não vês!)
- (ao admirarmos ou invejarmos outro, normalmente só olhamos para as desvantagens das nossas circunstâncias, sem olhar para as vantagens. E, nos outros, olhamos só para as vantagens, sem olhar para as devantagens)
- Ao criticarmos outro, olhamos para as nossas vantagens, ignorando as nossas desvantagens e comporamo-las com as desvantagens da outra pessoa, sem olhar para as vantagens
- Só por certa pessoa ter certa vantagem (ser lindo, ser rico, etc.) não significa que não possa ter problemas. Muitas vezes nem damos direito a essas pessoas de se queixarem ou partilharem genuinamente como se sentem porque respondemos com “ten esta vantagem: estás a queixar-te de quê mesmo?”
As nossas tendências naturais
- Não temos culpa de nada. A culpa é sempre de outra pessoa ou evento ou genética
- Problema: se tudo é culpa dos outros, os outros controlam a tua vida. Não há nada que possas fazer. Errado!
- Origem: não aceitarmos que errar é humano e necessário para aprender e começar a fazer bem
- Solução: procura sempre o que podias ter feito melhor, e faz assim a partir de agora.
- Medo de falhar/errar
- Origem:
- não aceitarmos que errar é humano e necessário para aprender e começar a fazer bem
- pouca experiência passada em lidar corretamente com erro ou falhanço
- Problema: não tentas nada que te desafia/novo, não aprendes (vives uma vida sem desafio).
- Solução: faz parte da aprendizagem (aprende 1 vez, e não terás de errar o resto da vida).
- Origem:
- Julgar/criticar o novo/diferente
- Admirar/Venerar algo/alguém
- Sempre a comparar com outras pessoas
Estamos sujeitos a erro
Erro é esperar que os outros ajam de forma perfeita e consistente. Só algumas pessoas funcionam assim (as que insistem particularmente emf fazer). Mas mesmo assim, essas também podem falhar, do mesmo modo que também tu podes falhar.
Os outros não pensam como tu
Cada ser humano é a sua memória. Como cada ser humano tem uma memória muito diferente, então a maneira como pensam também será muito diferente (não sabem o mesmo que tu, têm opiniões diferentes, etc.)
Tu não controlas outros seres humanos (não mudas a não ser que eles queiram mudar) – iniciativa tem de ser deles
- “Ralhar e fazer birra” quando não tens a realidade que queres pode resultar com alguns dos teus familiares e amigos. Mas essa estratégia não resulta com toda a gente, e muito menos resultará com alguém que não precisa de ti.
- O que rapidamente aprendes é que ninguém faz o que dizes só porque pedes. E mesmo que ralhes ou obrigues, pode resultar algumas (e aliás, também não faz bem à saúde, e por isso não faz bem a nada, nem ao teu desempenho). Segredo: tens de compreender o que eles querem. Esse é o primeiro passo.
- O que é que te faz pensar que sabes alguma coisa ao ponto de dizer a outros seres humanos o que devem fazer? O que é que tu sabes?
Querer controlar outros seres humanos é ser controlado por esses seres humanos.
Seres humanos são movidos principalmente pelo próprio interesse
No máximo, podes criar neles a vontade de fazerem o que queres
Facto: temos imenso poder (subtil) sobre as outras pessoas (e elas em ti): ensinamo-nos uns aos outros pela nossa ação ou reação (especialmente se for repetida)
- O que tu dizes e fazes afeta como outras pessoas se sentem, o que pensam e o que fazem (por isso, muito cuidado com o que dizes e fazes!) Porque estás a ensinar essa pessoa.
MAS: no fim de contas, essa pessoa é que controla os seus movimentos, por isso nunca é possível uma pessoa ter controlo total sobre outra pessoa (por isso não cries essa expectativa). A única coisa que realmente fazes é adicionares dados ao cérebro dessa pessoa (mas o que acontece a seguir já não está no teu controlo).
Conversa entre pessoas: as 2 perspetivas
Uma conversa, na prática, é:
- troca de informação entre memórias (sistemas de crenças): cada um partilha a informação contida na sua memória. Aqui o foco é no conteúdo das palavras.
- troca de energia entre corpos: as tuas palavras afetam como a outra pessoa se sente e as tuas palavras afetam como esse pessoa se sente. Aqui o foco é no tom de voz de quem diz as palavras (ditas com mais ou menos entusiasmo trazem mais ou menos entusiasmo à pessoa que ouve) e também no interesse e na sensibilidade pessoa que ouve essas palavras (mais interesse leva a mais entusiasmo, mais sensibilidade leva a menos entuisiasmo – por exemplo, pessoas sensíveis a críticas ou opiniões contrárias).
Sincronização Fisiológica
O que é?
Quando certos aspetos físicos internos (como batimento cardíaco, respiração, atividade cerebral, atividade hormonal, etc.) de duas ou mais pessoas tendem a ficam sincronizados.
Quando acontece?
Esta sincronização normalmente acontece quando essas pessoas interajem e colaboram.
Porque é útil?
Isto é útil para saberes que até o teu estado físico influencia o estado físico das pessoas à tua volta (só por interagires com elas).
PS: Não vais tentar fazer milagres nem mudar completamente alguém: dá apenas o feedback e deixa-os crescer ao seu rápido
Conversa/Debate
Mito: é possível convencer uma pessoa por via do debate/conversa (erro de tentar convencer outra pessoa)
Tenta convencer outra pessoa por argumentos lógicos. Por mais que te esforces, não irás conseguir. Seres humanos não são convencidos por lógica, mas por hábito.
- Solução: O real debate tem de ser interno. Da outra pessoa, só retiras o máximo de informação para complementar a tua própria perspetiva.
- Apercebe-te do bloqueio e não insistas (a dada altura, quando 1 pessoa insiste numa coisa e outra pessoa insiste na ideia oposta, acabámos de chegar a um p)
- Normalmente o que faço é: quando a pessoa insiste uma 2ª vez na mesma ideia, eu deixo de insistir e mudo de assunto, porque esse não levará a lado nenhum.
- Exemplo: a maioria dos debates (gasta-se tempo tudo 1 lado a defender o seu lado, o outro lado a defender o seu lado, e no fim da conversa os 2 lados estão ainda mais convencidos de que os própios têm razão. Ou seja, tempo deseperdiçado que não levou a lado nenhum).
- A única maneira de ter um debate decente é se pelo menos um dos lados vier para o debate com o objetivo de aprender alguma coisa e complementar a sua própria visão.
- Idealmente, os 2 lados vão para o debate com o objetivo de aprender alguma coisa e complementar a sua própria visão. Quando isto acontece, em que nenhum tenta restringir o seu pensamento de forma a lidar com o outro, então o cérebro de cada funciona efetivamente como uma extensão do cérebro do outro. Os 2 cérebros estão em comunicação totalmente livre, funcionando como um “supercérebro”, o que poderá levar às maiores conclusões e descobertas.
2 Grandes Bloqueios de 1 pessoa
Toda a gente tem certas ideias fixas que são basicamente impossíveis de mudar alguém intelectualmente.
- Bloqueio contra 1 assunto:
- Bloqueio contra 1 pessoa: se opuseres essa pessoa demasiadas vezes, ela poderá categorizar-te como um “inimigo” e a partir daí, a sua memória não absorverá nenhuma palavra que digas e interpretará tudo o que digas da forma mais negativa possível (mesmo que seja preciso inventar muito para interpretar de forma negativa).
- Exemplo: “Os teus sapatos são muito bonitos”. Se dizes isto a alguém que te classificou como “inimigo”, então o seu cérebro irá imediatamente interpretar isto como uma tentativa de insultar ou gozar com essa pessoa.
Pensar em conversa com outra pessoa funciona como um “supercérebro”
- Normalmente, num cérebro sozinho, o cérebro decide o pensamento seguinte com base no seu pensamento anterior. Como é um único cérebro, o resultado é muitas vezes previsível e repetitivo. (como o pensamento anterior provavelmente é um pensamento repetido, então provavelmente o pensamento seguinte também será um pensamento repetido)
- Pelo contrário, na conversa entre 2 ou mais cérebros, o cérebro de um decide o seu pensamento/fala seguinte com base no pensamento/fala de outra pessoa. Como as ideias vêm de cérebros diferentes, o resultado é muito mais imprevisível, levando muitas vezes a novas conclusões (como cada cérebro recebe nova informação, provavelmente também responderá de forma nova)
Também é possível tu próprio gerares pensamentos novos (para isso, normalmente precisas de conscientemente perguntar-te “quais são outras possibilidades além destas que pensas imediatamente? Qual é o outro lado? Porque é que não é bem assim?”)
Ideal: amor incondicional (deixa os outros viverem a vida que querem – ajuda, não impeças)
O ambiente mais tóxico é aquele em que não te podes expressar livremente (mesmo que o que digas seja completamente razoável)
Ser capaz de ouvir feedback dos outros é essencial para as coisas melhorarem. Há 2 obstáculos:
- Não sermos capazes de dar feedback de forma objetiva, construtiva (ao qual a outra pessoa não sinta resistência), mas, em vez diss, costumamos criticar demasiado diretamente e agressivamente
- “A crítica ideal é aquela que os outros nem reparam que é uma crítica”
- Não darmos ouvidos a feedback construtivo, mesmo que não tenha agressividade
A capacidade de cada um melhorar fica sempre limitada pela quantidade de “feedback construtivo” que essas pessoas estão dispostas a ouvir.
- Tens de conter certas emoções?
- Tens de conter certos pensamentos e palavras que queres dizer?
- (porque senão, alguém ficará demasiado ofendido ou exaltado?)
Por isso, melhora primeiro
- O primeiro passo é quebrar completamente o efeito deles no teu estado emocional (seres tu a controlar o teu estado emocional)
- Não dizer mais nada do que o necessário.
- Se essas pessoas não mostrarem sinais de melhora com o tempo, considera seriamente ir-te embora o mais depressa possível (“joga sempre o jogo deles, e vai-te embora logo que possas”).
Mesma coisa com professores: é inútil qualquer confronto. O melhor é colocá-los do teu lado jogando o jogo deles. E logo que possas, vai-te embora.
Minha decisão: Não me colocar nas “garras” de ninguém, para não ter de ser limitado pel. O teu trabalho não pode ser avaliado por um único ser humano ou um pequeno conjunto de seres humanos. Quanto mais espalhado for o teu valor, mais se aproxima do real e mais se distancia dos critérios aleatórios de qualidade de qualquer único ser humano ou pequeno conjunto de seres humanos.
Limita a possibilidade criativa
Quanto mais atenção temos de ter nas nossas palavras de forma a tentar não ofender a outra pessoa, mais esforço o cérebro t
O ideal é conversa sem filtros, porque permite maximizar a capacidade do cérebro dos envolvidos.
Como pais: É isto que faz filhos não comunicar com pais
Se pais não estão dispostos a ouvir os filhos de forma civilizada, sem tentarem imediatamente descartar ou julgar a sua opinião, então eles começam a não dizer nada. Para quê dizer alguma coisa?
Para de tentar controlar/mudar aquilo que não podes controlar/mudar
- Tentar fazer com que cada pessoa aja exatamente da forma que tu queres vai-te gastar o tempo e energia toda e mesmo assim não terás o que queres. É esforço inútil por causa de expectativas irrealistas!
Atitude Geral com Pessoas, especialmente mais próximas: “Siga em Frente: não prender nos detalhes, mas olhar só o global”
- O ideal entre especialmente familiares, amigos mas também entre quaisquer pessoas é que mesmo que num certo segundo alguém esteja mais rabugento, ou se exalte, ou diga algo que realmente não queria dizer, o mais importante é que ninguém leve nenhuma atitude ou palavras ditas muito a sério – que não guarde rancores, mas que siga em frente, porque, na maioria das vezes, foi apenas a maneira dessa pessoa se expressar na altura dadas as circunstâncias (e não representa o total da pessoa).
- Por isso, não crucifiquemos ninguém por uns segundos em que esteve menos bem, mas olhemos sempre para as suas atitudes apenas no global (porque nós também estaremos nessa posição a dada altura, e também gostaríamos não ser crucificados por uns segundos em que estivémos menos bem)
Deixa-o sentir os resultados das suas ações (senão criará dependências)
- Exemplo: Um familiar/colega de casa não lavou a sua loiça no dia anterior. Então não a laves por essa pessoa. Deixa que essa pessoa perceba que a sua loiça não está lavada porque ela não a lavou no dia anterior (deixa-a sentir os resultados de não ter lavado a loiça no dia anterior – só assim é que poderá aprender e mudar).
- Exemplo: Um filho adulto que não trabalha, mas que vive do dinheiro que os pais lhe dão. Errado! Pais, não lhe dêem o dinheiro (deixem-no sentir os resultados de não trabalhar – só assim é que poderá aprender e mudar)
Se não os deixares sentir o resultado das suas próprias ações, estás a fazer com que essa pessoa nunca aprenda e dependa de ti para sempre (o que não é bom para ti, porque é trabalho extra desnecessário, e é mau para a outra pessoa, porque assim é mais incapaz de lidar com os desafios à sua frente, especialmente, quando não estiveres presente).
Nunca recompenses comportamento que não queres
Alguém discute contigo sem razão. Depois não lhe dês um presente para acalmar. Senão, o que é que acabaste de ensinar a essa pessoa? Que se ela quiser receber mais presentes, é só discutir mais contigo.
Reagir Mal nunca é boa solução
O difícil é só criar o hábito inicial (substituir ação indesejada por ação desejada). Depois de o hábito inicial estar criado, tudo fica mais fácil
Alguém não faz o que tu queres.
Por exemplo, imagina que tu és um professor e que um aluno não faz o que tu queres. Claro, supomos que tu, professor, queres é algo razoável (por exemplo, que o aluno não te interrompa enquanto está a ler um texto em voz alta).
Antes de tentares mudar o que quer que seja, garante que o problema não é as tuas próprias expectativas
- Muitas vezes as tuas expectativas sobre a outra pessoa não são razoáveis, ou possíveis, ou simplesmente não valem a pena o teu esforço de tentar mudar a situação.
- Por isso, antes de avançares para tentar mudar o comportamento de outra pessoa, garante que isto é mesmo o que tu queres e que é algo que é razoável para todas as partes e possível.
Processo
- Da primeira vez que isto acontecer, cria um sistema de feebdack imediato com base nas palavras: (sempre que o aluno repete a ação, dizes certas palavras)
- Passos
- Reage calmamente
- Diz-lhe ação que não deve executar: “não deves interromper-me enquanto estou a ler um texto em voz alta”
- Diz-lhe o porquê de não dever executar: “porque prejudica a aprendizagem dos outros alunos e dificulta também o meu trabalho como professor.”
- Pergunta-lhe porque é que fez essa ação: “Porque é que fizeste isso? Que resultados querias ao fazer isso?” (Resposta do aluno: “Tinha uma dúvida sobre o texto”)
- Diz a ação que deve executar em vez disso para obter os mesmos resultados: “Da próxima vez que tenhas uma dúvida sobre o texto, escreve uma nota no teu caderno e depois pergunta-me quando acabar de ler o texto”
- Se a pessoa repetir a mesma ação uma 2.ª e 3.ª vez:
- reage calmamente
- Diz-lhe que já não é a primeira vez que faz isso: “Reparaste? Fizeste a mesma coisa – interromper-me enquanto estou a ler!“
- Repetir toda a conversa anterior
- Passos
- Se a pessoa continuar a repetir a mesma ação, cria um sistema de feebdack imediato, mas agora com base na ação (sempre que o aluno repete a ação, fazes certa ação):
- Passos
- reage calmamente
- Opções:
- Opção 1: Impede a ação e cria uma situação ainda mais indesejável se não cumprir: aplica uma medida que impeça a ação indesejada, e, de preferência, que retire algo a essa pessoa que ela não queira mesmo perder (de forma que ela prefira respeitar a regra inicial, do que perder essa outra coisa):
- “Como tens interrompido a minha leitura nos últimos tempos, então, a partir de agora, sempre que formos fazer a leitura, tu irás à rua ter o teu intervalo. E quando os outros alunos tiverem o seu intervalo, tu ficas cá dentro da sala. Hoje fazemos assim.” (isto só resulta se o aluno valorizar mais o intervalo do que interromper a leitura)
- Sistema de feedback imediato: “A partir de agora, sempre que respeitares, continuas normalmente. Sempre que desrespeitares, ficas o dia seguinte sozinho no intervalo durante a leitura como hoje”. (tu, o professor, tens de seguir sempre esta regra que prometeste – só se fizeres sempre o que dizes que vais fazer é que o aluno acreditará na tua palavra)
- Opção 2: Impede a ação e cria uma situação ainda mais desejável se cumprir: aplica uma medida que impeça a ação indesejada, e, de preferência, que dê algo a essa pessoa que ela queira mesmo ganhar (de forma que ela prefira ganhar essa coisa, respeitando a regra inicial, do que desrespeitar a regra inicial e não ganhar nada). Uma técnica fácil é fazer todos os da turma ganhar, menos quem não cumpre:
- Sistema de feedback imediato: “A partir de agora, quem não interromper a leitura, pode ir para o intervalo 10 minutos mais cedo. E quem interromper a leitura, fica com o intervalo normal”.
- (mais uma vez, tu, o professor, tens de seguir sempre esta regra que prometeste – só se fizeres sempre o que dizes que vais fazer é que o aluno acreditará na tua palavra)
- Isto só resulta se o aluno valorizar mais os 10 minutos extra de intervalo do que interromper a leitura (mas se vir outros alunos a beneficiar, então provavelmente ficará convencido)
- Sistema de feedback imediato: “A partir de agora, quem não interromper a leitura, pode ir para o intervalo 10 minutos mais cedo. E quem interromper a leitura, fica com o intervalo normal”.
- Opção 1: Impede a ação e cria uma situação ainda mais indesejável se não cumprir: aplica uma medida que impeça a ação indesejada, e, de preferência, que retire algo a essa pessoa que ela não queira mesmo perder (de forma que ela prefira respeitar a regra inicial, do que perder essa outra coisa):
- Passos
Solução Complementar: Melhora as circunstâncias dessa pessoa
- Muitas vezes, o comportamento das pessoas vêm das circunstâncias onde estão (comportamento de familiares, amigos, colegas, etc.)
- Muitas vezes estes problemas “menores” de comportamento resolvem-se automaticamente se conseguires ajudar essa pessoa a melhorar as suas circunstâncias ou a lidar com elas de outra forma.
- Ou seja, além das dicas acima, tenta também ajudar essa pessoa desta forma (provavelmente obterás os resultados mais eficazes).
- Em particular, é importante que essa pessoa confie em ti (normalmente, porque és consistente no teu comportamento e nunca colocas essa pessoa numa posição desconfortável, porque nunca te exaltas ou criticas).
Dicas bónus
Considera muito bem as circunstâncias da pessoa
- Para decidires as melhores medidas, é sempre importante teres em conta as 2 perspetivas: as cirscunstâncias da pessoa que vês da tua perspetiva exterior e a resposta que essa pessoa te dá da sua perspetiva pessoal.
- Isto porque muitas vezes as próprias pessoas não querem dizer ou não sabem a verdadeira razão de fazerem o que fizeram (por exemplo, se for motivado por mau ambiente em casa entre familiares, etc.) – ou seja, a perspetiva que essa pessoa te dá está incompleta.
- Mas também, muitas vezes aquilo que tu pensas que é (a tua perspetiva exterior) é completamente diferente da perspetiva pessoal dessa pessoa – por isso a tua perspetiva também está incompleta. Combinar as 2 perspetivas ainda está incompleto, mas é o melhor que se consegue (acho eu?)
Em relações “não obrigatórias”, considera abandonar a relação
A relação de aluno-professor é uma relação “obrigatória” porque o professor não consegue facilmente terminar a relação com o aluno. Mas numa relação “não obrigatória”, ou seja, numa relação em que é “fácil” abandonar a relação, então abandonar a relação ou reduzir a frequência de contacto são ótimas ferramentas a considerar.
Lembra-te que o teu trabalho não é controlar ninguém (regra fundamental de lidar com pessoas)
Quando te pedem favores por preguiça e conveniência (Padrão da Dependência)
LATER: é possível que haja outros pedidos de favores que não são por preguiça e conveniência, mas que queres dizer não (isso é “dizer não a convites, etc, tudo igual?”)
O problema
Muitas vezes, as pessoas começam a pedir-te favores só por preguiça e conveniência (porque não querem ter o trabalho de fazer isso – é muito melhor se fores tu a fazer).
Mas isto traz 2 grandes problemas:
- É mau para ti: quanto mais favores fizeres a essa pessoa, mais favores essa pessoa te pedirá no futuro (ou seja, mais trabalho para ti)
- É mau para a pessoa que pede os favores: quanto mais ela depender dos teus favores, menos essa pessoa aprenderá a resolver os próprios problemas (ou seja, estás a tirar a autonomia dessa pessoa e torná-la dependente de ti).
É melhor mudares esta situação o mais depressa possível, porque senão chegará uma altura em que essa pessoa depende totalmente de ti para tudo (o que rouba todo o teu tempo e liberdade). É isto que acontece, por exemplo, com mães que fazem tudo aos filhos, mesmo quando os filhos já têm 30 ou 40 anos. Estas mães não têm vida própria, e acabam por criar filhos totalmente dependentes, muitas vezes incapazes de interagir ou contribuir para a sociedade.
Porque fazemos isto?
Quando chega a altura de decidir o que fazer, aparecem-nos 2 pensamentos que nos convencem a seguir este caminho que não ajuda ninguém:
- a curto prazo, é mais rápido “resolver o problema imediatamente, para essa pessoa não te chatear mais”. (o problema, é que, ao fazeres issso, estás a ensinar essa pessoa a chatear-te mais e mais)
- não queres dizer “não” – talvez porque nunca te treinaste a dizer “não” ou porque achas que serás “má pessoa” se disseres “não” ou porque achas que dizer “não” não é uma boa solução, mas, na altura, nunca te lembras de uma solução melhor.
- queres mesmo fazer o favor (podes-te beneficiar a ti, mas lembra-te: ao fazeres esse favor, essa pessoa pedir-te-á mais e mais favores no futuro e também estás a roubar a autonomia dessa pessoa!!!)
Porém, quando pensas bem, há uma solução melhor, que resolve o problema de uma vez por todas, e que beneficia todos.
A Solução Definitiva
A regra fundamental, quer seja a lidar com crianças, adultos, ou idosos, é sempre: “não faças nada por eles que eles não consigam fazer sozinhos” (não lhes roubes a sua autonomia!)
A melhor solução é o clássico “não lhe dês o peixe, mas ensina-o a pescar”. Ou seja, quando essa pessoa pedir-te um favor por preguiça e conveniência, tu vais responder a essa pessoa de uma maneira especial: de uma maneira que ensina essa pessoa como resolver o seu problema (mas gastando o mínimo de tempo para ti).
Basta lembrares-te 2 frases:
- Pedido inicial “Faz uma pesquisa Google, YouTube ou ChatGPT (tutoriais, etc.) e tenta outra vez. Quando não conseguires avançar mais só pesquisando e experimentando, então pergunta-me” (muitas vezes basta esta frase!)
- Conversas Futuras (essa pessoa diz-te o que já experimentou): “Tenta fazer isto, ou pesquisar aquilo. Quando não conseguires avançar mais só pesquisando e experimentando, então pergunta-me.”
Benefícios desta Solução
Com isto, ao longo do tempo, essa pessoa aprenderá a resolver os seus próprios problemas (ou aprenderá a pedir esses favores a outras pessoas). De qualquer das formas, uma coisa é certa: essa pessoa deixará de te pedir favores por mera preguiça e conveniência e apenas te pedirá o mínimo que precisa para continuar a resolver o problema sozinhos.
E só ao dizeres estas poucas palavras, estás a fazer 2 coisas fantásticas:
- Poupas o teu tempo e energia (ficas com mais tempo e energia para fazeres o que quiseres!)
- Ensinas essa pessoa como ser independente e resolver os seus próprios problemas (estás a ajudar essa pessoa a ser autónoma e a tornar-se assim um membro útil da sociedade).
Começa Já!
Não há dúvidas: sempre que alguém te pedir um favor por preguiça e conveniência, diz-lhe para pesquisar, experimentar e só perguntar quando não conseguir avançar!
Bónus: É algo que não é tua responsabilidade e terá tendência a repetir-se no futuro
Explicas mesmo isso:
- “Isto não é minha responsabilidade e não é viável nem para ti nem para mim estares sempre dependente de mim quando esta situação aparecer (porque tu podes muito bem resolver isto sozinho). Por isso, por agora, eu ajudo-te a procurar alternativas, mas quero ver boa vontade da tua parte em aprender e quereres resolver isto sozinho.”
➤Pessoas Zangadas/Alteradas – ajuda-os apenas a pensar (identificar o problema e criar solução e sugerir outras perspetivas que nao estejam a pensar)
Padrão: quando uma pessoa se descontrola (e, por exemplo, começa a listar todos os problemas do último mês)
Certas pessoas, muitas vezes, especialmente em contexto de marido-mulher ou família, quando aparece um novo problema e sentem que não aguentam, depois começam a mencionar todos os problemas que têm acontecido nos últimos dias, semanas ou meses (e dos quais até então não têm falado).
No fundo, o que está a acontecer é que a pessoa está a tentar identificar o problema mais importante e, para fazer isso, está a listar todos os possíveis problemas (provavelmente alguns problemas serão falsos positivos, por isso o teu trabalho é ouvir e a ajudar a pessoa a pensar, ignorar os falsos positivos e clarificar o que realmente quer).
Se és a pessoa a ouvir essa pessoa, o que eu recomendo (e faço pessoalmente) é:
- Identifica quando este fenómeno está a acontecer (normalmente é fácil identificar, porque essa pessoa estará emocionalmente alterada e irá mencionar todos os problemas dos últimos tempos, mesmo que não tenham nada a ver com o problema atual que desencadeou isso)
- Apenas ouve, sem responder (Nesse momento, a outra pessoa está emocionalmente alterada, e, por isso, tentar ter qualquer conversa racional ou discordar não funcionará e na maioria das vezes só piorará a situação).
- Por isso, a melhor opção é ouvires, sem responder.
- Ignora qualquer emoção e qualquer frase dessa pessoa que te possa magoar (lembra-te: essa pessoa está emcionalmente alterada, por isso, neste momento, ela não é um ser racional, é apenas um ser a sofrer)
- Por fim, a partir do que essa pessoa diz, extrai a lista de problemas que essa pessoa menciona (e lembra-te dessa lista ou escreve-a depois algures)
- Além de só ouvir, outra opção é fazeres perguntas que ajudem essa pessoa a clarificar as suas ideias (ajudas esse pessoa a pensar e a perceber melhor o que realmente quer.)
- Depois, tu próprio, muda o teu comportamento de forma a resolver todos os problemas que essa pessoa mencionou e que tu podes resolver sozinho.
- E se algum problema precisar da cooperação da outra pessoa para ser resolvido, então depois tem uma conversa com essa pessoa acerca disso (conversa noutra altura, quando essa pessoa estiver mais calma e, assim, capaz de ter uma conversa produtiva).
Outras notas
- Normalmente, a melhor jogada é silêncio/só ouvir: há alturas em que as pessoas apenas precisam de soltar energia e aí a única coisa que querem é a nossa presença. Convém perceberes quando as pessoas estão descontroladas e deixá-las apenas descontrolarem-se durante um tempo. Aqui, é só esperares que a pessoa estabilize. E depois, quando estabilizar, então podem conversar e tentar criar soluções.
- NOTA: nas redes sociais, há mais disto, simplesmente porque as pessoas se sentem mais anónimas e impunes (uma pessoa na net não é o mesmo que na vida real, mas a estratégia não muda)
- Use sempre o mesmo registo (amor e curiosidade): “obrigdado pela ajuda”, “estou curioso”, “que achas de …?”
- Confusão de causas: quando estamos zangados com alguma coisa, muitas vezes começamos a chatear os outros, falando de outros assuntos que não são a causa real desse estado de espírito (aí, há que ter paciência)
- Para futuro, percebe o que fizeste que pode ter despertado essa reação. Se é algo que não interessa, então remove isso.
- EX: À vezes, algum título, que parece “bom demais para ser verdade”, pode causar essa reação. Pessoalmente, como essa não é a energia que quero transmitir nos vídeos ou as pessoas que quero atrair, então simplesmente removo esses títulos “bom demais para ser verdade”.
➤ Como criar confiança com outras pessoas (abertura para falar e reciprocidade)
Nunca julgar ou criticar o que eles te dizem
Se alguma pessoa te contar alguma coisa, e depois tu julgares ou criticares o que ela te disse, então muito provavelmente essa pessoa nunca mais irá contar-te sobre esses assuntos, mas sim irá esconder sempre de ti assuntos parecidos no futuro. No fundo, estás a ensinar essa pessoa de que há assuntos que não deve falar contigo (porque ela sabe que, se falar desses assuntos contigo, receberá críticas e julgamento).
Em vez disso, apenas ouve essa pessoa. E se abrires a boca, que seja apenas para tentares compreender melhor essa pessoa e ajudá-la a pensar. Se fizeres isto, ensinas essa pessoa de que ela pode falar contigo sobre qualquer assunto, mesmo que o assunto lhe deixe “desconfortável” (porque ela sabe que, se falar desses assuntos contigo, verá esses assuntos com mais clareza e tranquilidade, porque não haverá críticas ou julgamentos, mas apenas compreensão e ajuda a pensar).
Resultado? Ninguém esconde nada de ti, mas dizem logo o que têm a dizer!
Se eles dizem que querem assim, não os tentes convencer do contrário
Se outra pessoa te diz que quer ou não quer certa coisa, nunca os tentes convencer do contrário, mas faz exatamente como eles dizem que querem.
Com o tempo, essas pessoas percebem que tu farás exatamente como eles dizem que querem, e por isso eles irão começar a dizer-te claramente o que querem (em vez de estarem com os jogos que muitas vezes jogamos do “vou dizer que não, mas realmente quero dizer que sim” ou “vou dizer que sim, mas realmente quero dizer que não”).
No fundo, estás a ensinar a outra pessoa que se ela quer algo, deve-te dizer exatamente o que quer.
Resultado? Comunicação mais clara, sem rodeios!
Não cries inimigos desnecessários: Nunca, nunca, nunca digas algo negativo sobre alguém para te sentires melhor ou seres mais popular num certo grupo
Nunca sabes quando precisarás dessa pessoa. Por isso, não piores desnecessariamente nenhuma relação (que é para se alguma vez precisares dessa pessoa, ela mais provavelmente estar lá para o que precisares).
E depois claro: quanto mais te habituas a dizer mal de alguém, mais fácil é dizer mal de outras pessoas (incluindo pessoas próximas sobre as quais não queres dizer mal nem prejudicar essa relação).
E depois, também estás a ensinar/incentivar outras pessoas a fazer o mesmo.
Ilusão do medo do que é diferente (e a nossa tendência natural para excluir, discriminar, julgar, criticar o que é diferente, sem compreender) — também é padrão de habituação
Toda a gente pode parecer-te igual e seca. Ou podes ver o fantástico em cada pessoa. Tudo depende de onde estás a olhar/à procura.
➤ Como tratar-te a ti perante os outros? Como fazer como tu queres (e quando fazer como os outros querem?)
O teu objetivo principal é aprender a ser independente (e pensar por ti próprio). Cria a tua independência (mesmo que não seja o mais confortável agora).
Não deixes que as tuas expectativas ou dos outros afetem o que fazes, mas segue apenas a vida que queres, sem te limitares por rótulos (“não sou nada, só faço coisas”)
Lei da Simetria: Tudo liga com tudo. O bem/mal de um é o bem/mal de todos. Proteger os teus interesses é essencial para o bem de todos
- Trata-te a ti como tratas outros seres humanos. Trata outros seres humanos como te tratas a ti-
Como definir claramente os teus limites sem que pareças demasiado frontal para os outros?
Por exemplo, imagina que é habitual ter a luz apagada à noite ou ter a televisão desligada. E outra pessoa vem e muda as circunstâncias para aquelas que não queres.
- Antes de tudo acontecer, decide primeiro se é algo tão importante que não se não o tiveres, preferes ir-te embora
- Indica claramente a tua preferência, (se for caso disso, explica-te que é algo que valorizas tanto que preferias de ir embora) e pergunta à outra pessoa se ela se importa
- Mediante a ação da outra pessoa, age como tinhas planeado e comunicado. E depois, pede que, para a próxima, se quiser mudar para essas circunstâncias que não queres, então que te avise antes de o fazer (para que tu te possas ir embora antes disso)
Por exemplo, televisão desligada provavelmente não é razão para ir embora. Porém, luzes à noite é razão para ir embora.
Porque não vingança e aplicar mesma estratégia que eles de “fazerem tudo como eu quero”?
- Enquanto ir embora resolver o problema, acho que é a solução preferível
- Acho que real confronto deve ser reservado apenas para algo que valorizes tanto que justifique isso, e em que ir embora não resolve o problema
O problema do confronto é que dá mais trabalho e preocupação para ti, e tem o risco de gerar vonta de vingança na outra pessoa (incentivando-a possivelmente a fazer algo pior ainda).
Outra pessoa dizer ou não dizer não muda a realidade (a realidade antes e depois era a mesma)
Aprende a agir de forma subtil (consegues tudo o que quiseres sem a outra pessoa te ver como um inimigo e sem enganar a outra pessoa)
- Tom de voz certo (calma ou rir)
- Conteúdo certo (focar em ação e mínimo de palavras)
- Palavras certas (que fazem sentir que isto é uma pura transmissão de informação)
Cada um inventa a história que quiser e acreditará nela, e que o outro está errado. Se algum comportamento é estranho, lembra-te que é lógico para essa pessoa. Mas porque é que acontece? Em vez de chamar o outro lado de “bom” ou “mau”, o melhor é sempre compreender o outro lado. (nunca paramos para tentar compreender-nos uns aos outros) – ouve! Não para avaliar, mas para compreender!
Esse é o início de mudar o mundo!!!
Só assim é que podes ganhar a confiança dessa pessoa, e depois ela estará mais recetiva a melhorar a sua atitude.
Quais foram as circunstâncias que criaram essa pessoa? Esta é a chave!!!
Padrão de Dependência (não caias nele!)
- Nós adoramos que pensem por nós e que façam por nós
Relacionado
- Pedem favores
- Precisamos (pesquisar)
- Esclarecer Dúvidas Escolares ou Projeto
Como Aprender entre Pessoas – bem e mal (Dependências)
- O problema de depender de outros:
- Torna-te completamente incapaz quando perderes essas pessoas
- Colocas responsabilidades extra (trabalho extra) desnecessários sobre outras pessoas:
- podes levar essas pessoas a cansaço, exaustão ou problemas de saúde (pelo excesso de trabalho ou por não fazerem o que realmente querem fazer para lidar com tuas responsabilidades)
- tornas mais difícil essas pessoas experimentarem mais elas próprias e seguirem os projetos pessoais mais ambiciosos que querem mesmo fazer (ocupas-lhe o seu tempo com trabalho que deveria ser teu)
- Solução
- A longo prazo, tu tens de te responsabilizar pelo que é teu (aprender e garantir a manutenção necessária, ou simplesmente não ter/fazer).
- Antes de sequer pedir ajuda:
- Descreve muito bem tudo o que sabes sobre o problema, o que já experimentaste e algumas ideias do que poderias fazer a seguir (escreve tudo num documento)
- Agora, tenta primeiro resolver o teu problema só experimentando – experimentas algumas das ideias que tinhas e vais registando os resultados todos num documento (10-15 minutos)
- se só experimentar não resulta, então pesquisa e experimenta. (10-15 minutos)
- se pesquisar e experimentar também não resulta, então pede ajuda e experimenta. (essa pessoa mostra-te como fazer e depois tu tentas fazer sozinho, seguindo as suas indicações)
- “Não lhe dês o peixe, ensina-o a pescar” (no início dá mais trabalho, mas depois nunca mais é preciso ajuda)
- Ao pedir ajuda:
- Não peças que façam por ti, mas pede que te ensinem
- A outra pessoa não precisa de saber ensinar – basta que faça o que já iria fazer, mas mais lentamente.
- O teu trabalho é estares extremamente atento ao que essa pessoa faz (porque o objetivo é imitá-los logo a seguir)
- Não peças que façam por ti, mas pede que te ensinem
- Se te pedem favores, mesma coisa:
- Não faças por eles, mas ensina-os.
- Se eles não tiverem vontade de aprender, e pedem sempre o mesmo favor 2 ou 3 vezes seguidas, dizes mesmo: “esta é a última vez que faço isto por ti, por isso está atento ou depois pede a outra pessoa, porque eu não farei mais.” e a partir daí não fazes mais nada, a não ser que essa pessoa mostre algum progresso feito por iniciativa próprio e já não peça exatamente o mesmo favor que das últimas vezes. Só assim é que a pessoa aprenderá que a única solução a longo prazo é aprender (e que tu estás lá para ajudar essa pessoa a aprender, se ela quiser).
- Ao pedir ajuda:
A possibilidade de sair é a tua maior proteção (quem não precisa do outro tem todo o poder de negociação)
Enquanto precisares de algo, esse algo irá controlar-te.
- Enquanto tu precisares da outra pessoa, ela terá controlo
- Quando tu não precisares da outra pessoa, aé
Facto: a tua ação não é livre enquanto precisares de outra pessoa
A tua melhor proteção pessoal é a capacidade/possibilidade de te ires embora (é especialmente importante quando lidas com alguém que tem mais poder de decisão do que tu, como pais, professores, patrões, etc. – essa pessoa pode mandar o que quiser dentro do seu espaço, mas não te pode obrigar a ficar – só se cometer um crime e amarrar-te, mas isso seria um risco grande para eles também)
Qual é o problema? És controlado pela outra pessoa e precisas de autorização para tudo
- Qualquer empresa (incluindo o Governo) tem interesse é em fazeres o teu trabalho e receberes o mínimo de dinheiro por ele. Se não fizeres nada, é exatamente isso que irá acontecer.
- Relação Pessoal: enquanto acreditares que precisas da outra pessoa, então continuarás na mesma relação, mesmo que ela te prejudique
Solução 1: Coloca-te sempre numa posição em que não precises da outra pessoa
Meu exemplo
- “Não preciso de ninguém em particular: se não tiver um cliente, tenho outro cliente.”
- Não preciso da minha família para ter dinheiro (ganho o suficiente)
Esta é a tua grande proteção contra relações que não funcionam. Desde que não precises da relação, então poderás sempre sair desta situação.
Solução 2: Faz com que os outros precisem de ti (sê tão bom/insubstituível que eles são obrigados a valorizar-te, ou sairás)
Não recomendo esta estratégia para relações pessoais, porque relações pessoais não resultam a longo prazo com base em controlar a outra pessoa e mudá-la “ao teu gosto”. Muita gente usa esta estratégia para controlar a outra pessoa (mas isso não beneficia essa pessoa, por isso não é o melhor para todos, por isso também não é o melhor para ti). Usa esta estratégia apenas para o benefício da outra pessoa (por exemplo, incentivar a fazer mudanças positivas?)
Esta estratégia é apenas para relações profissionais, ou com patrões ou com clientes, especialmente no que toca a dinheiro ou outros benefícios.
- Com patrões: “quero aumento, senão posso sair do empresa” (muitas outras empresas à espera)
- Com clientes: “vou aumentar os preços. Pode desistir se quiser” (tenho o horário mais preenchido, por isso clientes estão à espera)
Ideal: ninguém precisar do outro
Quando ninguém precisa do outro, a relação é baseada em mútua compreensão.
Responder a convites
“Não tens de fazer nada.” (eu fui lentamente saindo cada vez menos, porque preferia o meu trabalho. É importante que seja porque valorizas mais outra atividade, mas não deve ser apenas porque queres evitar essas circunstâncias. Se é algo que estás a tentar evitar, essa é uma ótimo razão para ires e dares-te a possibilidade de atualizar a tua perspetiva sobre isso, aumentando assim a tua competência)
Fazer como tu queres ou como eles querem?
- Na maioria das vezes, faz como tu queres.
- De vez em quando, sugere uma alternativa que respeita aquilo que eles querem, mas que respeita também aquilo que tu queres (Se eles aceitarem a tua alternativa, ótimo – fica combinado. E se não aceitarem, ótimo também – fica sem efeito).
Exemplo:
- Eu quero adormecer todos os dias às 20/21 horas sem exceção.
- Normalmente, rejeito qualquer convite para a noite.
- De vez em quando, sugiro uma alternativa que respeita as minhas regras de sono: por exemplo, em vez de visitar-te à noite, sugiro visitar-te durante a tarde. (Se aceitas, ótimo – fica combinado. E se não aceitas, ótimo também – fica sem efeito).
Este é um truque para teres sempre o que queres!
Quando te pressionam por uma resposta imediata
Nunca digas um “sim” imediato (a não ser que seja algo sem risco, e que tu queres mesmo).
- O melhor é sempre (que eu também faço):
- “Vou pensar (e depois digo-te alguma coisa)”
- (Pensar nem que seja 5 minutos faz toda a diferença para evitar tomares decisões que não queres)
- Se insistirem imenso por uma resposta imediata:
- “Se a resposta tem de ser já, a resposta é não. Se me der algum tempo para pensar, posso mudar de ideias. Como prefere?”
- (provavelmente são pessoas que não têm os teus melhores interesses em mente – ou são burlões, ou são pessoas que não são bons parceiros de trabalho):
Como dizer não (a oportunidades)
O mais importante é que seja verdade.
- Melhor Maneira: “com o tempo que tenho, não seria capaz de dar tudo de mim para este projeto (não seria justo para ti), por isso vou rejeitar (e dar lugar a alguém que possa fazer um trabalho de qualidade)”
- Outra Maneira: “agora não estou a aceitar nenhuma proposta deste tipo/mais nenhum compromisso até ter este outro meu projeto importante feito.”
- Qualquer outra curta justificação que seja verdade: não se alinha com o que quero, não estou disponível, etc.
Mesmo que digas não, mantém em aberto aceitar oportunidades futuras, explicando qual seria o género de oportunidades em que mais provavelmente dirias sim.
PS: É mais facil dizer não quando tens o horário cheio (de preferência, cheio de atividades importantes para ti.
- Mensagem (Ensanduicha o não): Espero que esteja tudo bem. Não vou. Muito obrigado pelo convite e boa semana!
- Regras
- Não dês justificações (porque incentivas a outra pessoa a tentar resolver o teu problema, que muitas vezes é ó uma desculpa)
- Podes dar alternativas (“eu não posso mas se pesquisares isto ou contactares esta pessoa, terás o que procurar”)
Dar opções (para chegar a consenso)
No geral, dar opções às outras pessoas, em que todas as opções são boas para ti, é a melhor maneira de chegar a um consenso que resulta para os dois.
Basicamente, tu listas todas as opções que funcionariam para ti, e depois a outra pessoa escolhe a que prefere.
Exemplo: Isto funciona para marcar as horas de uma reunião (ou com qualquer outra decisão que precise de consenso)
➤Como Habituar os outros (Padrão da Expectativa ou Previsibilidade)
Relacionado com:
- Cérebro funciona por Previsibilidade
Factos Fundamentais do Cérebro
Todas as pessoas têm o seu gráfico de conhecido/desconhecido.
O cérebro é como um algoritmo do YouTube. São as tuas ações que determinam as suas próximas sugestões (previsões).
Linguagem Fundamental: pensamentos, sensações, atenção, ação, sugestões, circunstâncias, resultados
- O único trabalho do cérebro é decidir a sua próxima ação (mediante as circunstâncias atuais)
- O cérebro guarda as tuas ações passadas com essa pessoa, para que assim possa determinar as tuas ações atuais com essa pessoa.
- Tudo o que se mantiver constante, o cérebro não presta atenção (é algo esperado, que está dentro das previsões atuais do cérebro)
- O cérebro apenas presta atenção ao que fica diferente (às mudanças) (é algo inesperado, que está fora das previsões atuais do cérebro)
- Normalmente, as pessoas resistem a estas mudanças. E, regra geral, quanto maior for a mudança na vida das outras pessoas, maior será a resistência.
- Exemplo: Normalmente, há 2 tipos de comentário:
- Primeiro, no geral, tens o “Mudaste”, “Já não és o que eras”, “Estás bem?”, “Passa-se alguma coisa?”, etc. (o melhor é interpretares estes comentários apenas pelo significado das suas palavras – é verdade “Mudaste”, “Já não és o que eras” e não há problema nenhum, porque isso é o que tu queres).
- Ou, por exemplo, se a tua mudança é nunca comer sobremesa, podem dizer: “Não queres sobremesa?”, “Olha, eu gosto de comer sobremesa”, “Tens a certeza que não queres um pouco de sobremesa?”, “Porque é que não comes sobremesa?”, “A minha tia come sempre sobremesa e está ótima!”, etc.
- Exemplo: Se for alguém mais próximo de ti ou uma mudança maior, a pessoa poderá mesmo ficar alterada (gritar, criticar, etc.)
- Como reagir?
- Se estás demasiado inseguro da tua mudança, vais hesitar nesta parte (e muitas vezes voltas para a ação velha).
- Mas o que tens de perceber é que esta é uma reação normal do cérebro, porque, no fundo, a tua mudança obriga o cérebro dos outros a atualizar-se. Quanto maior for a atualização, maior será a resistência (é demasiada incerteza demasiado rápido).
- Conclusão? Sempre que puderes, faz mudanças pouco a pouco. Normalmente será mais fácil para ti (porque pequenas mudanças criam menos resistência no teu cérebro) e também para os outros (porque pequenas mudanças criam menos resistência no cérebro deles), o que por sua vez resultará em reações mais moderadas deles, que serão mais fácil tu lidares.
- Por exemplo, em vez de dizeres logo não a todos os jantares, começa primeiro a aceitar jantar só 1 vez por semana, depois só 1 vez por duas semanas, depois 1 vez por mês, e por aí fora.
- Exemplo: Normalmente, há 2 tipos de comentário:
- Normalmente, as pessoas resistem a estas mudanças. E, regra geral, quanto maior for a mudança na vida das outras pessoas, maior será a resistência.
- O que o cérebro presta mais atenção é a algo que fica diferente só de vez em quando (incerteza, inconsistência, dúvida, intermitência, etc.)
- Nada é mais assustador do que algo que é mau de vez em quando
- Nada é mais entusiasmante do que algo que é bom de vez em quando (por exemplo, jogar jogos de sorte, )
Tudo
Nós temos expectativas quando nos habituamos a que essa seja a nossa realidade, porque sempre foi assim nos últimos tempos (ter expectativas = habituar)
- O que fizeres agora é o que as pessoas esperarão de ti no futuro.
- As pessoas inicialmente resistirão a qualquer mudança tua. Mas se continuares a agir sempre dessa nova forma, então mais tarde ou mais cedo habituam-se e é exatamente isso que esperarão de ti.
- Lá no fundo, o cérebro das pessoas não se importa o que é que fazes. Apenas se importa que tu sejas consistente (previsível) no que fazes. Isto porque sempre que fazes uma mudança, indicas ao cérebro das outras pessoas que a informação que eles têm de ti está desatualizada e por isso obrigas o seu cérebro a atualizar essa informação (o que gasta energia preciosa). É esta diferença entre expectativas e realidade que causa todas as reações subtis de outras pessoas. Não são as próprias pessoas a falar intencionalmente a dizer que não toleram isso, mas é apenas a maneira como exteriorizam essa reação interna de as expectativas não corresponderem à realidade (é quase como se essa reação fosse ). A tendência, por exemplo, para as pessoas insistirem a continuares as velhas ações, suspeito que seja uma tentativa de fazer para verificar se de facto têm de atualizar as informações sobre ti ou se esta situação atual foi apenas uma exceção à regra. Porque, para o seu corpo, poupa mais energia se o seu cérebro não tiver de atualizar as informações sobre ti.
- Por isso, faz agora o que queres fazer!
- Exemplo:
- Quanto menos eu participo em almoços e jantares, menos as pessoas insistem que eu participe (o seu cérebro já se habituou a esta realidade e por isso já não resiste).
- Conclusão? Faz o que queres fazer! No início haverá alguma resistência (até que os cérebros se habituem à nova realidade). Mas depois de se habituarem, é exatamente isso que esperarão de ti! (até te ajudarão a manter essa expectativa, fazendo comentários como: “Mas se não puderes, também não há problema.”)
- Quanto menos eu participo em almoços e jantares, menos as pessoas insistem que eu participe (o seu cérebro já se habituou a esta realidade e por isso já não resiste).
Quanto mais fazes alguma coisa de forma consistente, menos as outras pessoas reparam nisso.
Quanto mais consistente és a fazer alguma coisa, menos as outras pessoas reparam nisso.
- Com amigos, bebes álcool sempre? Nenhum amigo repara!
- Com amigos, bebes álcool nunca? Nenhum amigo repara!
- Com amigos, bebes álcool às vezes? Pelo menos alguns amigos reparam!
Mudança? O que é diferente é que merece atenção.
Consistente? Não há espaço para melhorar. Não precisa de ação. Logo não precisa de atenção.
Isto tem apenas a ver com o funcionamento do cérebro. Como essa ação é uma constante na sua vida (ou seja, como é uma semelhança de todos os seus dias), então o cérebro não precisa de colocar a sua atenção nesse aspeto (porque não há nada que o cérebro tenha de fazer acerca disso, porque é algo acontecerá sempre, faças o que fizeres). Se o cérebro não precisa de fazer nada acerca disso, então não coloca a sua atenção nisso (mas noutro lado que precise de ação). E por isso a pessoa nem repara nisso!
Inconsistente? Há espaço para melhorar. Precisa de ação. Logo precisa de atenção.
É também por isto que os jogos de sorte, redes sociais, etc, atraem tanto a nossa atenção: porque nos recompensam, mas de forma inconsistente (ou seja, só ganhamos, moedas virtuais, gostos, conteúdo que gostamos, etc, às vezes!)
O cérebro pensa que, se fiveres mais ação com estes jogos, etc, então serás capaz de melhorar nisso (ou seja, reduzir a inconsistência e assim aumentar a recompensa). No fundo, inconsistência dá-te um sítio onde melhorar. Se podes melhorar, então precisa de ação. E se precisa de ação, então precisa de atenção. Só assim é que o cérebro poderá absorver os dados e tentar melhorar as suas previsões sobre como o tal jogo, etc, funciona. O problema, claro, é que, nestes jogos aleatórios, realmente não há nada para descobrir ou melhorar.
Conclusão? Faz o que queres, consistentemente
- Tudo o que fazes (incluindo ajudar os outros), faz apenas porque queres fazer.
- Tudo o que fazes, faz consistentemente (para não criares falsas expectativas nas outras pessoas)
➤Tornar pessoas mais tolerantes (aceitarem-te como és)
Técnica Base: Exposição Gradual
Queres que as pessoas à tua volta te aceitem mais como tu és?
No fundo, o que queres fazer é treinar a tolerância dessas pessoas. Por isso, basta seguir os princíprios gerais do treino (ensino, aprendizagem, etc)..
No fundo, é terapia de exposição, ou seja, vais expondo essa pessoa a coisas sobre ti que a deixem desconfortável, começando nas coisas menos desconfortáveis até às mais desconfortáveis.
Processo Passo a Passo
- Assim, começa com alguma pequena coisa que essa pessoa não aceita em ti e faz isso à frente dela (especialmente quando estiver de bom humor).
- É possível que ela mostre o seu desconforto, insultando-te, gritando, etc. Lembra-te que isto é apenas a resposta natural dessa pessoa a algo que ela ainda não aceita, por isso não deixes que isso te pare (relembra-te que estás a fazer isso porque é o melhor para essa pessoa e para ti).
- Repete isto vezes suficientes até que a pessoa já esteja habituada e por isso já não sinta esse desconforto.
Depois de a pessoa já reagir pouco ou nada a esta situação, então escolhe uma nova situação que queiras que essa pessoa aceite e faz o mesmo processo.
Vantagens e Desvantagens
A grande vantagem desta técnica é que não precisa da cooperação da outra pessoa. Apenas estás a usar a natureza humana a teu favor.
A desvantagem é que os resultados não são imediatos (é um processo gradual). Mas com o tempo, as mudanças serão inevitáveis.
Técnica Extra: Conversar
Se possível, quando a pessoa estiver mais calma, então tenta ter uma conversa com ela, em que tentas primeiro ver o lado dela e mostrar que percebes que para ela não é fácil, e depois mostrares tabém o teu lado, na esperança que ela veja o teu lado. Esta compreensão mútua pode ter efeitos muito mais imediatos e definitivos do que a té
Quando usar e não usar
- Este método é ideal quando queres a tolerância da tua família (porque são as pessoas que não escolhes).
- Mas se não for família, é muito mais fácil encontrar novos amigos que te aceitem como és do que tentar mudar os velhos amigos que não te aceitam cono és.
➤Delegar e Escolhe em quem confiar/investir o teu tempo
- Delega só a pessoas que amam fazer esse trabalho
- Porquê?
- São os que sabem mais sobre esse trabalho
- São os que trabalham sempre com a máxima qualidade
- Não precisas de supervisionar ou te preocupar com a qualidade do trabalho (porque eles fazem isso por ti)
- O problema de quem não ama fazer esse trabalho.
- Quem não ama fazer esse trabalho apenas tentará fazer o mínimo e verá se não reparas na falta de qualidade do seu trabalho
- Assim, em vez de teres um trabalho bem feito à primeira que nunca mais te dá problemas, tens um trabalho mal feito que tem de estar sempre a ser corrigido imensas vezesm para, no fim de contas, nada ficar resolvido.
- Exemplos:
- Construção Civil (casa sempre a precisar de reparações porque não ficou bem feito à primeira)
- Mecânico (carro sempre a precisar de reparações porque não ficou bem feito à primeira)
- Saúde (corpo sempre a precisar de “reparações” porque não ficou bem feito à primeira)
- Contratar alguém no teu negócio (pessoa sempre a precisar de supervisão tua porque senão ela não faz um bom trabalho)
- Conclusão?
- O sucesso de delegar não é garantir que a pessoa a quem delegaste faz um bom trabalho (porque, muitas vezes, essa pessoa está a fazer o melhor que sabe e apenas não sabe mais).
- De facto, a maioria do sucesso a delegar acontece antes de tudo isso, ao escolheres as pessoas certas. Escolhe as pessoas certas e o resto tratará de si mesmo.
- Porquê?
- Deixas as pessoas fazer como elas próprias pensam – especialmente para trabalho criativo, a própria pessoa naturalmente fará aquilo em que é melhor (em vez tu dizeres-lhe o que fazer, que provavelmente não sabes o que essa pessoa te pode dar)
➤Dinâmica de Grupo (como estar em grupo nos muda completamente)
Mentalidade de grupo: a pressão (imaginária) para agradar os outros
Dinâmica de grupo
Deixamos de ser nós próprios
“Uma pessoa deixa de ser ela própria no momento em que outra pessoa entra na sala”
No contexto de um grupo, a pessoa passa a agir não de acordo com o que acha correto, mas sim de acordo com aquilo que “imagina” que o grupo irá achar correto (quando, muitos vezes, essa “expectativa de grupo” é um conceito que não corresponde à realidade – afinal de contas, um grupo, acima de tudo, é um conjunto de seres humanos).
As 3 atitudes deste problema
Este problema caracteriza-se por três atitudes a nível individual
- Ninguém quer dar a sua opinião ou ser o primeiro a agir (não dizer nada é “seguro”, mas dizer o que achas pode ser “perigoso”)
- Todos primeiro esperam para ver o que os outros fazer (para ver se é “seguro” darem a sua opinião)
- Muitos só darão a sua opinião ou farão alguma coisa se outra pessoa o fizer primeiro (e mostrar que é “seguro”)
Consequências a nível de grupo
- Muito difícil tomar decisões em grupo
- Muito difícil resolver até problemas simples
Exemplos
- Pergunta numa palestra: Durante uma palestra, um orador pergunta “Quem aqui tem um gato?” e é suposto o público colocar a mão no ar para responder “sim”. Uma pessoa no público, mesmo sabendo a sua resposta, normalmente olha primeiro para a ação das pessoas à sua volta, para ver se é “seguro” (correto ou popular) colocar a mão no ar.
- Ajudar pessoa no chão: é mais provável que um indíviduo ajude rapidamente uma pessoa caída no chão do que um grupo (o indivíduo ajuda imediatamente, enquanto que no grupo todos ficam a olhar uns para os outros à espera que um faça alguma coisa)
- Trabalhos de grupo: esperar que as outras pessoas no grupo façam o trabalho todo (e não lhes perguntar nada sobre o progresso do trabalho)
Conclusão e Solução
- Regra geral, pessoas em grupo farão menos do que se cada uma estiver sozinha.
- Para que a dinâmica de grupo resulte, é essencial que qualquer pessoa do grupo seja capaz de ser o primeiro partilhar a sua opinião ou a agir.
Como os nosssos pensamentos sobre os outros influenciam o que fazemos e não fazemos
Há certas coisas que nós fazemos simplesmente porque imaginamos que temos pressão externa (de outra pessoa) para o fazer . Ou seja, as expectativas que nós imaginamos nas outras pessoas levam-nos a fazer aquilo que normalmente não faríamos (e vice-versa: levam-nos a não fazer aquilo que normalmente faríamos).
No fundo, ou ultrapassamos os nossos próprios limites (para o bom e para o mau), ou criamos limites que ainda não existiam (para o bom e para o mau)
Exemplos
- Ultrapassar Limites
- Bom: Conseguiste terminar um trabalho muito mais rapidamente do que pensavas que serias capaz (porque outra pessoa te deu esse prazo para terminar)
- Mau: Bebes ou trabalhas demasiado (porque imaginas as opiniões de amigos e colegas)
- Criar Limites
- Bom: Tu chegas sempre a horas e nunca falhas nenhum compromisso (porque pensas na outra pessoa)
- Mau: Tu desistes da tua carreira de sonho (porque outros te dizem que não vai funcionar)
Solução a esta tendência natural
- Percebe que tu é que estás a criar essa pressão em ti
- Percebe que estás a criar essa pressão em ti, com base nas opiniões que imaginas que as outras pessoas terão de ti (não podes ter totalmente certeza que é isso que elas pensam – muito provavelmente esse pensamento nem lhes passa pela cabeça, porque, na maioria das vezes, os outros não estão a pensar em ti, mas, tal como tu, estão a pensar em si próprios e a imaginar qual será a opinião dos outros se fizerem isso. Ou seja, quando pensamos bem, não interessa).
- Percebe que esta pressão é boa, porque te leva a ter os outros em consideração. Mas, ao mesmo tempo, é má, se só tiveres os outros em consideração (e te esqueceres do que TU queres)-
No fim:
- Faz o que queres, diz o que queres, tem a vida que queres ter (porque haverá sempre quem apoie e quem critique, mas, normalmente, ninguém se interessa – e tu é que sofrerás as consequências das tuas decisões)
- Usa essa pressão só como um lembrete para considerares também os outros.
- No fundo, tem a vida que queres ter e que beneficia também os outros.
Ausência de Responsabilidade
- Quanto mais pessoas, menos cada um faz.
- COPIA TAL FENÓMENO DO TEXTO SER HUMANO
➤Quanto mais pessoas forem embora quando outras pessoas não lhes dão boas condições, mais a humanidade se aproxima de feedback da realidade realístico
- Resultado: más chefias, más relações desaparecem rapidamente (porque todos rapidamente abandonam condições que não os valorizam).
- Muito menos abusadores, etc, porque são abandonados antes da (e obrigados a aprender por si próprios a lição)
—OUTROS—
Há pessoas para todos os gostos, personalidades, etc. – até para ti
- Ou seja, não te “prendas” aos teus velhos amigos e outras pessoas se isso te impede de teres a vida que queres. Porque conseguirás sempre encontrar melhor.
Relações Amorosas:
- Mito em imensas séries e desenhos animados: a maneira que despertarás o interesse da outra pessoa é tendo algo “impressionante” sobre ti. Errado! É tratando a outra pessoa como um ser humano e ouvindo-a.
- A única coisa que interessa é não seres invisível. De resto, tudo funciona.
- Sobrevalorizamos mais aspeto físico do que depois é verdade na prática, especialmente a longo prazo
Convences-te de causas completamente erradas que supostamente justificam o porquê das tuas circunstâncias atuais (quando há imensas causas mais prováveis do que essas para as tuas circunstâncias atuais)
Nunca leves o que os outros dizem demasiado a sério – às vezes é só um comentário no momento que não reflete a opinião dessa pessoa no geral
Criar Personagens de Sucesso: têm de descrever seres humanos de forma realista
Quando toda a gente te trata como se estivesses num certo papel, tu próprio começas a agir de acordo com esse papel
- Eu a ser “esquisito” com comida (porque comer sempre carne e batatas fritas funcionava)
- Exemplo: pessoas a agirem como o “vilão” porque todos os tratam como tal
Mito de Relações como “Peformance”, do Mostrar – agir como se tudo fosse um ato para impressionar, dizer as palavras certas que os outros querem ouvir – a maior traição de ti próprio (talvez assim alguém repare em ti e queira ser teu amigo). Desejo de pertencer, ser aceite – tentares alterar-te para agradar
- Impossível, porque cada pessoas tem seus gostos diferentes
Respeito dos outros não é algo que podes forçar, mas que só querias com compreensão da outra pessoa
Relações: acima de tudo, qualquer ser humano apenas quer alguém que o compreenda, que o ouça, que esteja presente, que o valorize
Relações: importante ter problemas, para saberem como resolvem problemas juntos
Diz a verdade – é o que mais protegerá a tua reputação
- Absolutamente ninguém gosta de saber que tu lhes mentiste (qualquer mentira no teu passado é uma desvantagem no teu histórico)
- Qualquer verdade, por mais que a queiras esconder, o melhor é admiti-la (admitir a verdade por mais dura que seja é algo que muita gente admira, e que poderás sempre aproveitar a teu favor, especialmente quando fizeste o teu melhor e aquilo que queres esconder estava na sua maioria fora do teu controlo – basta admitires o que aconteceu e depois dar destaque à tua transparência)
- Isto aplica-se principalmente quando tens exposição e reação pública, mas também se aplica a reações de pessoas individuais.
- Lembra-te: vida e relações é um jogo a longo prazo. O teu histórico/reputação importa, por isso há que usá-lo para tua vantagem.
Leis Naturais do Comportamento Humano (Factos)
- Lei Espelho 1: As pessoas refletem o teu estado de espírito: desde que estejas atento e mantenhas o teu estado de espírito intacto, então a outra pessoa terá o mesmo estado de espírito.
- Negatividade cria sempre mais negatividade, positividade, cria sempre mais positividade. Ou seja, com intencionalidade, consegues controlar o estado de espírito de qualquer conversa.
- Lei Espelho 2: Todas as nossas atitudes para com os outros não tem a ver tanto com esses outros, mas mais connosco próprios: nós damos aos outros porque dar nos faz sentir bem. Nós gostamos de bebés ou animais porque eles nos fazem sentir importantes e necessários. Nós admiramos alguém porque têm as caracterísitcas que nós próprios gostaríamos de ter. Nós criticamos certos aspetos de uma pessoa porque não toleramos esses aspetos em nós próprios.
- Lei Espelho 3: Sempre que fazes qualquer coisa:
- Treinas-te mais a fazer essa coisa (teu eu futuro espelho do teu eu passado)
- Incentivas as outras pessoas a imitarem-te, muitas vezes imitando inconscientemente (outras pessoas espelho de ti)
- Lei do Menor Esforço (escolherás sempre o caminho que requer menos esforço e energia)
- Lei da Maior Recompensa Imediata (escolherás sempre o que te der a maior recompensa imediata)
- Perceção por Categorias (o ser humano não vê a realidade, vê sim o conjunto das categorias/etiquetas que atribui a cada objeto. Por exemplo, um ser humano não vê outro ser humano, mas vê sim as categorias “homem”, “professor”, “solteiro”, etc. Isto existe porque é uma simplificação mental, mas leva a erros de julgamento, porque nenhum é objeto é totalmente descrito pelas suas categorias, especialmente seres humanos)
- Determinismo Humano: Seres Humanos são super previsíveis (apenas segues as leis da natureza humana e o seu próprio manual de instruções/crenças). Observa-os o suficiente, entendendo bem as leis da natureza humana, e a partir daí consegues prever as suas ações com imensa exatidão.
- Por isso é que eu tento sempre observar essa pessoa e as suas palavras, daí supor as suas crenças, e ajusto as minhas palavras para ser mais fácil perceber por alguém que tenha esse conjunto de crenças.
- O tom com que dizes interessa mais que as palavras (Se falares com raiva ou rancor, qualquer frase que digas soa a insulto. Se falares a rir-te e com humor, podes dizer qualquer frase – especialmente aquelas que essa pessoa precisa de ouvir)
- Decidimos primeiro, arranjamos a justificação depois: primeiro decidimos a nossa posição, e depois manipulamos as palavras da forma que vemos necessária para alcançar esse resultado. Dica: não te distraias com as palavras, olha para o resultado – esse é o real significado daquelas palavras.
- O principal objetivo de seres humanos conversarem é resolverem problemas e equilibrarem e completarem as suas visões sobre a realidade: idealmente, saindo todos com visões mais completas e equilibradas da realidade. E tudo o que é falar sobre problemas é um exercício de tentar clarificar o problema em questão (para depois talvez sugerir possíveis soluções)
- Nós perdemo-nos a nós próprios nos cargos que desempenhamos: muitos de nós em certos cargos (especialmente de chefia), não agimos de acordo com a nossa identidade própria, mas agimos apenas de acordo com a identidade do cargo que desempenhamos. Por isso, em certos cargos, mesmo que a pessoa seja diferente, as ações são exatamente as mesmas (porque o que determina as ações não é a pessoa, mas sim o cargo, com todas as pressões reais e imaginadas que vêm com esse cargo).
- A personalidade que tu mostras é a personalidade que as outras pessoas quererão de ti: Tem uma personalidade genuína e atrairás pessoas que gostam da tua personalidade genuína. Tem uma personalidade falsa e atrairás pessoas que gostam dessa personalidade falsa. No fundo, aquilo que mostras é aquilo que atrais.
- “Obrigar alguém“ não existe. Só existe “fazer esse alguém sentir-se obrigado“. No fim de contas, a decisão de fazer ou de não fazer algo é sempre e apenas da própria pessoa. Ou seja, se a própria pessoa não quiser mesmo fazer algo, ela poderá não fazê-lo (e não há nada que possas fazer acerca disso). Tudo o que podes fazer é dar a essa pessoa todos os argumentos que ela precisa para ela própria decidir fazer como tu queres.
- Nós estamos sempre a testar os limites uns dos outros (especialmente com pessoas novas): por exemplo, quando começas um emprego novo, os teus colegas de trabalho irão naturalmente experimentar muitas ações diferentes para ver as tuas reações e assim descobrir o limite (a fronteira) entre as ações que toleras e as ações que não toleras
- Este experimentar de ações será, por exemplo, pedir-te vários favores (menores e maiores), fazer-te vários convites (menores e maiores), fazer-te várias críticas (menores e maiores), etc, de modo a descobrir qual é o limite (a fronteira) entre o que toleras e não toleras em cada uma destas situações.
- Este experimentar de ações para “testar os teus limites” normalmente acontece sem os próprios perceberem que estão a fazer isso.
Princípios Gerais da Melhor Estratégia para Pessoas (dados os factos)
- Objetivo: conversa que dá resultados (por causa de mim, obrigo-me a que eu diga só a verdade. Por causa da outra pessoa, tenho cuidado para não dizer nada que a ponha contra mim, mas sim dar-lhe um prazer de conversa). Quero trazer o maior benefício para todos.
- Ninguém adivinha o que te vai na cabeça (por isso diz o que tens a dizer claramente, em voz alta)
- O teu único desejo sobre outros seres humanos deve ser deixá-los e ajudá-los a descobrirem e criarem a vida que querem ter: aceita todos os seres humanos incondicionalmente, e nunca os tentes moldar àquilo que tu queres que eles sejam. Pergunta-lhes o que eles querem, deixa-os serem e fazerem como querem (e ajuda-os nesse caminho).
- Sê o equilíbrio da outra pessoa: sempre que a outra pessoa afirma uma coisa, diz outra frase que lhe dá a perspetiva oposta sobre o assunto (isto é o que é suposto fazeres contigo própr). Por exemplo: “Lá tenho eu de ir cozinhar!” “Mas tu não tens de cozinhar. Há outra alternativas.” ou
- Cria sempre situações que beneficiam os dois: se há algo que queres de outra pessoa, faz com que isso seja bom para essa pessoa também. Seres humanos querem sempre um acordo justo para os dois.
- O mais importante é a energia que transmites. Quanto mais autêntico e relaxado fores, mais fácil é a outra pessoa conectar-se contigo (bem mais importante que as palavras que dizes).
- “Que lição queres ensinar a essa pessoa?“: sempre que interages com uma pessoa, estás a ensinar-lhe como tu funcionas, não só pelo que dizes, mas principalmente pelo que fazes. Por isso, pensa sempre “que lição estás a ensinar a essa pessoa” ao dizeres ou fazeres o que vais dizer ou fazer.
- Usa só discurso não desafiante: não dizer nada que possa desafiar crenças bem fixas da própria pessoa, em que ela se sentirá atacada pessoalmente e ver-te-á como um inimigo (deitando a perder qualquer possibilidade de evolução). Nunca afirmar nem dizer nada que diga que a pessoa pode estar errada nem que a faça sentir inferior. No máximo, fazer perguntas para a ajudar a chegar à conclusões ela própria (mas que, mais uma vez, não possam ser interpretadas como um ataque pessoal, mas como mera curiosidade). Com isto, a pessoa ficará totalmente confortável ao pé de ti e irá estar muito mais disposta a falar sobre qualquer assunto, mesmo os que a deixem mais vulnerável.
- Maior parte da comunicação é inútil: o mais útil é ajudar essa pessoa a pensar e refletir (que é raro fazermos normalmente)
- Atitude fundamental: curiosidade: não critiques, discordes, etc. Apenas ouve, pergunta e tenta descobrir os porquês dessa pessoa.
- Emoções: Humor, Amor, Gratidão, Curiosidade
- Não vejas as palavras, vê a mensagem por detrás: regra geral, nós não nos expressamos muito bem – e o significado das nossas palavras vai sempre um pouco ao lado do que realmente queremos dizer. O ideal é tentarmos procurar o que a pessoa realmente quer dizer com aquela frase.
- EX: Um “deixas sempre a roupa por todo o lado” realmente significa “quero que comeces a colocar a roupa aqui”
- Não tentes mudar quem não quer mudar. (dá apenas indicações mas não tentes forçar a pessoa quando ela demonstra resistência – o objetivo é ele nunca te ver como o inimigo, porque aí é que nunca te ouvirá)
- Se souberes tratar bem de ti, sabes tratar as outra pessoas (é exatamente igual) E vice-versa: todos os princípios e técnicas para tratar outras pessoas também explicam como te tratar a ti próprio.
- Silêncio é uma arma poderosíssima (e na maioria das vezes, é mesmo a melhor coisa a fazer)
- Lidar com pessoas é saber quando falar e quando fazer silêncio e ouvir (há que observar a outra pessoa e ver se elas estão prontas para ouvir ou não)
- Não procures as vossas diferenças, procura o que têm em comum (pelo menos, sao os dois seres humanos)
- Quando mostras a tua vulnerabilidade primeiro, encorajas a outra pessoa a fazer-te o mesmo
- Dá/transmite o teu amor/carinho primeiro, e será muito mais fácil a outra pessoa ouvir-te
- O que outros dizem não é facto (é apenas a sua experiência subjetiva) – “facto” acaba por ser quando todos têm a mesma experiência subjetiva??? Não penses que é automaticamente verdade se gostas de ouvir ou automaticamente mentira se não gostas – o facto é que houve algo na experiência dessa pessoa que a fez ter essa opinião.
- Cria sempre expectativas claras desde o início, verbalmente e com respetivas ações (isto fará a mente das pessoas acalmar-se e não mencionar tanto o assunto). Por exemplo, reparei que começaram a falar menos sobre quando vou cortar o meu cabelo grande quando disse claramente que não o iria cortar (comparativamente com dizer que o ia cortar a dada altura, era uma questão de ver o dia)
- Muitas vezes, a outra pessoa nem te está a ouvir (ou absorve pouco): mesmo que pareça atenta, muito provavelmente está perdida nos seus próprios pensamentos, por isso provavelmente irá registar muito pouco do que dizes. Ou seja, se tiveres algo mesmo importante a dizer a essa pessoa, arranja uma maneira de garantir que ela registou o que disseste – por exemplo, perguntando-lhe para resumir aquilo que acabaste de dizer.
- As melhores relações acontecem quando os 2 são autênticos consigo próprios e não irão sacrificar toda a sua autenticidade para agradar à outra pessoa (ou seja, 2 pessoas autênticas e independentes que sentem que não precisam um do outro, mas que gostam da companhia – é isto que resulta em cooperações justas).
- Cria novas relações porque gostas da outra pessoa, não porque te sentes sozinho (porque queres dar, não porque queres receber). Se a outra pessoa é apenas uma ferramenta para não te sentires sozinho ou incompleto, irás ficar muito agarrado a essa pessoa, terás medo de a perder, por isso irás tentar controlá-la demasiado (mudá-la a ela) ou agradá-la demasiado (mudando-te a ti), o que estragará a relação para todos, até a relação acabar de vez. Entra numa relação
- Nunca afirmes sem saberes – pergunta primeiro se é assim: Em de começares com “Mentiste!” ou “Porque é que mentiste?” ou “Seu mentiroso!” quando nem tens 100% certeza que a outra pessoa mentiu, pergunta-lhe primeiro “Foi mesmo isto que acontecer?”. Começar logo a conversa a atacar a outra pessoa é o pior começo, especialmente se estiveres a acusar essa pessoa quando não tem culpa de nada.
- As pessoas adoram falar só porque sim (mas não leves cada comentário muito a sério, porque, muitas vezes, as próprias pessoas estão a dizer esse comentário casualmente, sem grande intenção de nada, mas apenas pela vontade de falar ou pelo desconforto de estar calado)
- Muitas pessoas falam para pensar (porque nunca se dão a si próprias tempo para pensar sozinhas – pensando ou escrevendo)
- Normalmente, é melhor deixá-lhos falhar e aprender por si próprios: em vez de intervires (assim não ficam dependentes de ti, mas ficam mais capazes, e menos trabalho para ti a longo prazo – ou seja, é o melhor para todos)
➤Palavras é o menos importante
- Tom é mais importante
- O mais importante é demonstrares que a outra pessoa importa (por exemplo, muitas perguntas e usar as mesma palavras que a outra pessoa transmite que te interessas e estás a ouvir essa pessoa). As palavras concretas não interessam.
- O teu à vontade depende principalmente da tua mentalidade e relação contigo. Isso inevitavelmente determinará a facildade ou dificuldade em lidar com pessoas.
Reciprocidade
Faz bem aos outros porque isso te faz bem a ti psicologicamente (e não porque esperas sempre algum agradecimento, reconhecimento ou favor em troca – aí vais-te dececionar sempre que não os receberes).
➤Aprender de outras pessoas
- Outras pessoas estão quase sempre certas se algo funciona ou não funciona.
- Essas pessoas raramente estão certas no porquê de isso funcionar.
Dizendo de outra maneira, pessoas normalmente acertam na visão geral, mas erram nos detalhes.
Conclusão? Não ignores a mensagem toda, mas Ignora sóo seu porquê e investiga tu próprio o porquê.
Truque: Recapitular
Quando tentas aprender de outra pessoa, responde sempre dizendo, nas tuas palavras, o que achas que essa pessoa acabou de dizer (ou seja, recapirula o que essa pessoa acabou de dizer nas tuas palavras). Com isto:
- A pessoa vai-te dizer se percebeste bem ou não o que ela acabou de dizer (ou seja, garante que tu estás mesmo a entender o que a outra pessoa quer dizer)
- A pessoa vai adicionar ainda mais detalhes ao que disseste (ou seja, garante que a conversa continua e que aprendes ainda mais do que já recapitulaste)
- Tu colocas a informação numa forma fácil de o teu cérebro absorver (tornando muito mais fácil lembrares-te dessa informação mais tarde).
➤Relembrar alguém para fazer uma tarefa
Lembrete Indireto
Se queres relembrar uma pessoa para fazer uma certa tarefa, mas não queres dizer o lembrete diretamente, então faz outra pergunta relacionada com essa tarefa – (normalmente, a pessoa perceberá logo a mensagem real).
Exemplos
- Em vez de dizer “Vai às compras!”, pergunta “Qual era aquela coisa que precisavas mesmo de comprar esta semana?”
- Em de dizer “Lava essa mancha no chão”, pergunta “Essa mancha no chão precisa de líxivia?”
Porquê tão bom?
Idealmente, a pergunta é sobre o processo que essa pessoa usará para fazer essa tarefa. Este género de perguntas é o melhor para as pessoas que vão fazer a tarefa, porque:
- transmite a ideia “vai fazer essa tarefa”
- mas também incentiva essa pessoa a pensar no processo que usará para fazer essa tarefa
Convencer por repetição
- É possível convencer uma pessoa quase do que quer que seja desde que digas isso imensas vezes até a pessoa absorver insconscientemente a lição. Isto só resulta se for algo suficientemente inofensivo tal que a outra pessoa não se oponha conscientemente à ideia (isto resulta especialmente com pedidos inofensivos mas repetivos a familiares).
Exemplo: Sempre que o meu pai arrotava, a minha irmã dizia “Com licença!” (num tom ligeiramente incomodado, como que a relembrar-lhe de dizer “Com licença”). Isto aconteceu tantas vezes que agora o meu diz “Com licença” sempre que arrota, mesmo que esteja sozinho (imagino que já seja uma ação totalmente automática).
➤Como responder contra crítica ao teu aspeto visual
- “Corta o cabelo?” Qual é a melhor resposta para todos?
➤Queixar
➤Criticar outras pessoas
Porque nós criticamos?
Normalmente nós não criticamos porque queremos ajudar a outra pessoa. Normalmente, nós criticamos porque há algo que vemos na outra pessoa que nós próprios não conseguimos aceitar.
Treinámos o nosso cérebro de tal forma que só aceitamos a realidade quando ela respeita os nossos padrões do que é aceitável. E quando algo na realidade não respetia esses padrões, então nós agimos automaticamente com críticas (porque nos sentimes desconfortáveis, e, por isso, queremos “eliminar esse demónio” o quanto antes).
No fundo, tal como na maioria de outros casos da vida, criticar é apenas a ação que costumamos usar quando sentimos desconforto (neste caso, porque algo na realidade não está dentro dos nosso padrões do que consideramos aceitável).
Porque padrões de aceitável e inaceitável é má ideia?
O grande problema de criticar é que tu estás a ser controlado pelos teus padrões de aceitável e inaceitável (só te sentes bem quando está tudo dentro dos teus padrões de aceitável, e sentes-te mal quando algo não está dentro desses padrões de aceitável).
A solução a longo prazo, claro, é eliminar todos os teus padrões de aceitável ou inaceitável. Porque, uma coisa é certa: enquanto tiveres padrões de aceitável ou inaceitável, haverá sempre alturas em que a realidade não está dentro dos teus padrões de aceitável e, por isso, haverá sempre alturas em que sofrerás (sentirás desconforto) desnecessariamente.
Normalmente, deixamos que os nossos padrões de aceitável controlem as nossas sensações e pensamentos, que depois controlam a nossa ação. No fundo, esses padrões de aceitável controlam tudo o que fazemos (e levam a ações que, na maioria das vezes, não alcançam os resultados que verdadeiramente queremos, mas apenas pioram tudo à nossa volta).
A solução então é mudar o nosso significado de aceitável e inaceitável. Algo que é inaceitável é apenas algo sobre o qual é preciso fazer alguma coisa para mudar (é algo que requer ação para tentar mudar). Algo aceitável é algo que está bom como está – não precisa de qualquer ação para mudar.
Grande parte do nosso trabalho é recategorizar o que é aceitável ou inaceitável (ou seja, o que precisa da nossa ação e não). Com o tempo, categorizas quase toda a informação à tua frente como aceitável (não é preciso mudar nada) e apenas uma pequena parte é “inaceitável” (é preciso mudar alguma coisa).
Para o que é aceitável, basta aprenderes a deixar as tuas sensações passarem, e usar uma análise de pensamentos para rapidamente perceberes que não há nada que é preciso fazer.
Mas mesmo aquilo em que há algo a mudar, a palavra “inaceitável” dá a ideia errada, Porque ao dizer que o nosso estado atual é “inaceitável”, criamos dentro de nós uma certa energia repulsiva, de querer fugir de algo. Por experiência própria, fugir nunca é um bom padrão para treinar. A boa alternativa é uma energia atrativa, de querer aproximar de algo, de querer compreender totalmente.
No fundo, é ter um amor incondicional pela realidade como ela é. Porque qualquer conceito de repulsão vai-te impedir de investigar e compreender a realidade exatamente como ela é. E é esta compreensão que é absolutamente necessária para escolher sempre a ação mais eficaz.
Enquanto tentarmos tomar partidos, em vez de perceber que tudo está correto em circunstâncias particulares, então não conseguiremos ver a realidade como ela é (porque só a vemos por uma lente, po um ângulo, que inevitavelmente é sempre incompleto e distorce a realidade).
No fundo, é não ser “esquisito” com os dados e ferramentas da realidade, mas aproveitar tudo ao teu dispor. É a capacidade de ver ideias contrárias, que não acreditas ou concordas, com a mesma calma com que vês as tuas ideias. Não há “minhas ideias” ou “tuas ideias”. Ideias não é parte de mim, são apenas ferramentas, sugestões, e estou ciente que irão constatemente mudar (impermanência).
É uma questão de ver sensações e pensamentos apenas como dados produzidos pelo cérebro a partir da memória e circuns tâncias atuais (do corpo, exterior, etc.) – e nada mais do que dados/informação.
O que é preciso treinar é a separar os dados (sensações e pensamentos) da ação.
Não é mão esquerda ou mão direita (é usar cada uma quando é melhor) – aplica-se a todas as ideias.
Muito Cuidado com o que Criticas
Lembra-te: ao criticares outras pessoas, treinas o teu cérebro a prestar mais atenção aos aspetos que criticas Por isso, vais prestar mais atenção e criticar esses aspetos não só noutras pessoas, mas também em ti.
E se esses aspetos não melhorarem a tua vida de alguma forma, então estás a desperdiçar a tua atenção no que não interessa.
E depois, claro, estás a ensinar a outra pessoa a fazer o mesmo: a prestar mais atenção e criticar esses aspetos não só noutras pessoas, mas também nela própria (possivelmente fazendo-a desperiçar a sua atenção em algo que não melhora a sua vida).
Não critiques aspetos irrelevantes para a conversa
- Não critiques aspetos irrelevantes (que em nada afetem o objetivo da conversa): apenas vos distrais aos dois do principal objetivo- Isto também acontece em debates para fugir à discussão principal.
- EXEMPLO: “Queres este pêssego amarelo?”. “Esse não é um pêssego amarelo” (objetivo é saber se queres esse pêssego – se é amarelo ou não não interessa paera saberes se queres ou não queres)
- Em vez disso, foca-te só em contibuir para o objetivo principal da conversa
Não critiques aspetos que não prejudicam ninguém
Em vez disso, pergunta apenas: “tens (este aspeto) como queres?”
- Não critiques o seu aspeto físico (porque o seu aspeto físico não prejudica ninguém!). Em vez disso, pergunta apenas: “Tens o cabela como queres? Tens as unhas como queres? Tens o corpo como queres? “
- Não critiques os seus pertences (porque os seus pertences não prejudicam ninguém!). Em vez disso, pergunta apenas: “Tens o carro como queres? Tens as sapatilhas como queres? Tens a casa como queres? “
- E muitos mais exemplos!
No fundo, tu perguntas “tens (este aspeto) como queres?”, apenas para relembrar essa pessoa sobre esse aspeto e para garantir que essa pessoa tem esse aspeto porque decidiu que quer que seja assim (e não apenas porque nunca pensou sobre o assunto).
E caso essa pessoa nunca tenha pensado sobre o assunto (ou já tenha pensado sobre o assunto e sabe que não tem o aspeto como quer, mas não fez o que é preciso para mudar), então depois
Critica só o que possa melhorar a sua vida (e critica com técnica)
Discordar com Pessoas
Todos os maiores problemas vêm quando não queremos olhar a verdade. Normalmente, a maioria das pessoas já decidiu a verdade em que quer acreditar e vai defendê-la por mais provas que tenha do contrário. “Nós decidimos primeiro e arranjamos a justificação depois”. Só a possibilidade de que a sua decisão inicial possa estar errada é demasiado assustadora, por isso irá arranjar qualquer deculpa para se convencer a si próprio.
Realmente a pessoa não está a tentar convencer a outra pessoa, mas está sim a tentar convencer-se a si própria, tentando que mais outra pessoa concorde com a sua visão atual.
Quando duas pessoas estão convencidas em defender a sua popsição, não há conversa, porque não chegará a lado nenhum -sairão exatamente como entraram.
Argumentos Lógicos não resultam a não ser que a outra pessoa tenha a abertura para os ouvir e considerar alternativas à sua perspetiva. Caso contrário, RIP.
Cometes um erro
- Não há “desculpa”. Há apenas: “isto não volta a acontecer. Obrigado por compreenderes.”
Como conversar e ter sempre assunto? (perguntas, curiosidade)
- Não temer o silêncio. Habitua-te a ele, porque é tão inevitável como conversar. E às vezes o silêncio é a melhor maneira de comunicar.
Se tiveres muito dinheiro, dar dinheiro a familiares e amigos?
Provavelmente não (porque não lhe queres roubar a oportunidade ou o prazer de ganharem o seu próprio dinheiro).
Porque senão, tornar-se-ão dependentes disso e começarão a pensar: “para quê fazer algo na vida?” (no fundo, é desacelerar o seu processo natural de crescimento como adultos).
➤Ser Pai/Mãe
Tratar um filho é como tratar qualquer outro ser humano (ser o seu mecanismo de feedback, ajudando-o a criar a vida que quer).
Como ajudar filhos que andam na escola?
- Tem de ser o próprio filho a pedir-te ajuda: obrigá-lo não funciona. A única coisa que podes fazer é:
- ajudá-lo a pensar, perguntando qual são os seus problemas/objetivos e como vai resolvê-los/alcançá-los (vai fazendo perguntas para o ajudar a definir a sua próxima ação e talvez considerar ideias em que não tenha pensado)
- mostrar-te disponível: apenas dizer ao filho que, se precisar da tua ajuda para certo problema/objetivo, pode contar contigo – é só dizer.
- Exemplo: Deixa-os que te peçam ajuda, por exemplo, para guardar o seu telemóvel enquanto estudo para ser mais fácil concentrarem-se.
- No fundo, sê uma ferramenta ao dispor do filho.
Como deixar filhos viver a sua vida?
Habituares-te gradualmente e perceber que nunca foram tua “propriedade”?
Para bebés ou crianças abaixo dos 3 anos
- Quando se magoam e choram: tocar imediatamente na área dorida/onde se magoaram talvez seja a maneira mais rápida de parar o choro (porque os incentiva/ensina a sentir a zona atingida, que é o segredo para qualquer pessoa, bebé ou adulta, acalmar rapidamente mediante dor ou outra sensação)
- Fonte: Baseado em 1 episódio comigo (bateu com cabeça e eu imediatamente toquei com o dedo na área da cabeça que bateu). Com isto, acalmou imediatamente. Também pode ter ajudado ser um toque muito ligeiro.
- No geral, quanto mais regulado o teu sistema nervoso estiver, mais regulado fica o do bebé/criança.
- Curiosidade: às vezes as pessoas à minha volta começam a bocejar bastante, especialmente se eu estiver próximo delas, e especialmente se estiver a meditar (interpreto esse bocejar como o sistema nervoso a regular-se mais).
- No geral, quanto mais capaz fores de te acalmar a ti próprio, mais serás capaz de ajudar outros a acalmarem-se.
Dicas Gerais
- Aquilo que faz uma excelente pessoa também é o que faz um excelente pai ou mãe.
- É uma decisão a ser bem pensada: porque a tua vida mudará imenso e começará a funcionar em função dessa criança
- Grande Estratégia/Viagem/Objetivo: Independente o mais cedo possível e preparado para qualquer situação (Ser o melhor simulador da realidade e apenas intervir quando necessário, de resto apenas ajudar a formular perguntas e partilhar dicas)
- A criança tem de ser independente e aprender a não depender de ninguém, especialmente pais, mas a resolver os próprios problemas por si própria.
- habituar filho gradualmente ao maximo de possíveis situações de vida (quanto mais habituado o filho estiver em quaisquer circunstâncias, mais sabe como agir, e por isso mais confortável se sente em quaisquer circunstâncias). Isto facilita imenso qualquer mudança futura (porque o filho já está habituado a todas as circunstâncias) – ele está bem sozinho, com os pais, com os amigos, em casa, na escola, numa multidão, a falar em público, e quaisquer outras circunstâncias.
- O teu filho não é teu, não é algo que controlas. Acima de tudo, é um ser humano como qualquer outro, que precisa de liberdade e autonomia, Para ajudar a relembrar isto, usa apenas a frase “o meu filho” ou “filho” quando essa é a única maneira de a outra pessoa perceber de quem estás a falar. Caso contrário, usa sempre o nome da pessoa em estão (como farias com qualquer outra pessoa).
- Truque: em vez de chamares-lhe filho, chama-o sempre pelo nome próprio (isto é mais um lembrete de que “não é teu”, mas sim um ser humano individual)
- Cria apenas as regras (o mínimo necessário), mas depois deixa-o fazer como quer e deixa-o sofrer as consequências das suas ações (boas ou más), porque só assim é que aprenderá com elas.
- Uma criança é sempre capaz de muito mais do que pensas. Por isso, não faças nada que eles possam fazer sozinhos (e tenta sempre desafiá-los mais e mais). Estás a ajudar a competência e confiança deles (e menos trabalho para ti!). Fazer as coisas por eles é roubá-los da oportunidade de experimentar e aprender. No fundo, estás a deixá-los incompetentes e dependente (e assim menos confiantes e mais ansiosos)
- Nunca tomes decisões por eles. Apenas dá-lhe a informação a considerar para tomar a decisão e deixa-o aprender pelos resultados das suas ações. (isto começa nas decisões mais pequenas, como “o que queres vestir”, ou “quanto queres comer?”, etc.)
- Ensina via consequências em vez de via ordens (e sê sempre consistente com o que prometes para essas consequências).
- ERRO: todos os dias – “Já são 22h. Vai-te deitar.”
- MELHOR: A regra é: até às 22h, deita-te. Às 22h, a porta do teu quarto fica trancada (provavelmente basta fazer uma ou duas vezes e a lição fica percebida)
- Executa sempre o que prometes (assim o teu filho nunca duvidará de ti).
- Idealmente, especialmente com o aumentar da idades, deve-se reduzir o número de regras impostas, o mais próximo possível de zero, e impor apenas as regras que o próprio necessita da ajuda dos pais para a sua própria disciplina.
- Um filho não é tua propriedade, não é para te fazer sentir bem
- Como com qualquer pessoa, o objetivo não é moldar esse ser humano a ser quem tu queres – o objetivo é ajudares esse ser humano a ser quem ele quer.
- Coloca a criança no máximo de situações diferentes para se habituar a estar em qualquer lado (diferentes comidas, diferentes situações sociais, etc.) – assim crias um criança competente e assim confiante em qualquer situação
- Cada ação tua é importantíssima
- Regra Chave: estar sempre calmo (treina muito bem)
- Na dúvida: como é que eu gostaria que me tratassem? (e que resultaria mesmo?)
- Ralhar e tentar resolver à força não resulta (porque também não resulta contigo e só quebra a confiança entre vocês). Assim, a criança terá mais tendência a esconder tudo de ti, em vez de partilhar contigo.
- Choro e Birra (Compaixão)
- Chorar é a única maneira que têm de comunicar (não sabem palavras)
- Razões para chorar
- Algum problema real (fome, sono, etc.)
- Situação Nova à qual ainda não saber como reagir (ainda está a aprender quais são as emoções apropriadas para lidar com cada coisa)
- No geral, esperar e responder de forma calma. Se não resolver, é porque querem mesmo alguma coisa.
- “Nada é pessoal, nada é feito só para te irritar, é apenas a biologia a funcionar”
- Tu estás a ensinar tudo (sê o exemplo e cultura certa – ações e palavras)
- A criança não sabe nada, por isso vai-te usar como ponto de referência para tudo (especialmente as tuas reações)
- Acima de tudo, sê o exemplo.
- EXEMPLO: Se tu não sabes controlar as tuas próprias emoções, a criança vai imitar-te. E se souberes controlar as tuas próprias emoções, a criança vai imitar-te.
- Todas as tuas palavras e reações serão imitados (não uses conceitos que não queres que eles aprendam: “ser mau”, “ser um falhado”, etc). Porque eles vão interiozar tudo e pensar que é verdade.
- Dica: Nunca elogies ou critiques a sua pessoa. Elogia e critica apenas as suas ações.
- Explica claramente o porquê de te comportares como comportas
- Lidar com quaisquer sensações: “Está tudo bem em sentires-te assim. Eu fico aqui ao teu lado enquanto o sentes” (não interferir no processo, até que eles procurem o teu apoio). Mais tarde, podem falar sobre a situação e explicar como é que pode lidar com isso em situações futuras (de modo a perceber que pode controlar a situação e que não está à mercê dessas sensações).
- Se tu interferires, especialmente estando zangado, nervoso ou preocupado, estás a obrigar a criança a ficar preocupada contigo e a suprimir as suas sensações para te tentar acalmar a ti. Ou seja, aprende a regular as tuas sensações para não interferires quando interferir é prejudicial, como neste caso (só pioras a situação)
- 3 grandes erros dos pais:
- abafar/punir (acreditará que sensações são más e irá suprimi-las, que é a maneira incorreta de lidar com sensações. Se sensações são más, mas coninua a senti-las, então há algum problema com ele próprio! Errado!)
- ignorar (acreditará que está sozinho, que não tem nenhum apoio e que não tem valor como pessoa)
- aceitar sem explicar como lidar com sensações (acreditará que não há nada a fazer para lidar melhor com sensações)
- O teu amor tem de ser incondicional (indepedentemente do que eles façam, ama-os sempre e mostra isso com todas as tuas ações)
- Quando eles mostram iniciativa em ajudar, aproveita! Quanto mais cedo eles aprenderem a ser independentes, melhor para ti e para eles!
- Interfere o mínimo possível. Deixa-os cometer erros (para que possam melhorar para as próxima).
- Os teus 2 papéis são:
- com calma e paciência, dar feedback imediato, ou seja, imediatamente dizer onde poderia melhorar (para que tente fazer cada vez melhor) e, de preferência, explicar como melhorar
- interferir se for para evitar grandes perigos (por exemplo, evitar queimaduras ou outras lesões mais graves). Alguns arranhões e outras lesões ligeiras são feedback imediato da realidade, que ensinam que deve mesmo melhorar para a próxima.
- Regra Chave: estar sempre calmo (treina muito bem)
- Não esperes pela tua morte para dares dinheiro aos teus filhos. Se lhes quiseres dar dinheiro, então dá-lhes quando eles precisam mesmo (casa, carro, negócio, etc.)
- Teoria interessante: não perguntes sobre grandes interesses espontâneos do teu filho? Ao mostrares a tua opinião, ele começará a associar essa atividade à tua opinião/aprovação e deixará de ser “a sua” atividade (e é provável que, muito lentamente, deixarão de fazer essa atividade – porque estarão mais atentos à aprovação do que fazer apenas porque quer fazer).
➤Principais Influências
- Experimentar, observar-me e tirar as minhas conclusões
- Dale Carnegie: “How to win friends and influence people”
➤O que há depois
- Mais no capítulo “Como lidar com Pessoas”, no meu Google Docs: https://docs.google.com/document/d/15c8ZxL3AlhW1mgO5YMUQfMNaHBBdsA68PHVexzuq7nU/edit?usp=sharing